O jornalista Roberto Sena, do Mural do Oeste, relata assim a confusão que manifestantes e seguranças da prefeita Jusmari de Oliveira causaram, hoje, durante o desfile de 7 de setembro:
“O desfile da independência do Brasil teve tempo quente em Barreiras em todos os sentidos. Além do calor desta época do ano na cidade, a prefeita Jusmari Oliveira, esquentou a cabeça e se estressou muito mais com as vaias do público e com as manifestações populares de repúdio a sua administração do que com a temperatura da manhã de sol forte.
A própria prefeita teria ordenado que seguranças e funcionários de confiança tomassem na marra as faixas dos manifestantes. O que se viu em seguida foi uma saraivada de agressões, socos e pontapés contra quem estivesse carregando faixas com frases criticando a prefeita ou quem a estivesse vaiando.
O episódio provocou um corre-corre na avenida, sendo a primeira vez na história de Barreiras em que uma manifestação pública é reprimida desta forma no 7 de setembro.
“Eu nunca tinha visto algo desta natureza, no dia da independência da Pátria, a própria prefeita, tentar com métodos atrasados e violentos, impedir a liberdade de expressão” comentou a vice-prefeita Regina Figueiredo, que corajosamente enfrentou os agressores.
“Todo governante tem que saber receber as críticas, estamos em uma democracia e não em uma ditadura” disse ela.
Ainda de acordo com informações apuradas pelo Mural do Oeste, uma das faixas que mais teria irritado a prefeita foi a que tinha os seguintes dizeres “SE É PARA FELICIDADE GERAL DIGA AO POVO QUE SAI”. Fotos de Tiago Portela.
No Dia da Pátria, nada como mandar bater nos patrícios. Afinal, com quem pensam que estão falando? Povo é só para votar, não para protestar. Na hora da eleição, a gente compra uns líderes comunitários que saem distribuindo tijolo, cimento, louça do banheiro, telha de amianto e, principalmente, gasolina para carreata, não é dona Jusmari? Eu estou com a Prefeita e não abro: acha que povo é mesmo para mandar bater. Só não é garantido que o preço do seu voto não aumente na próxima campanha. Talvez o preço que o Tonho e o Zito se proponham a pagar seja menor, mas o zé povinho tem opção ao menos de escolher o curral. Certo?


