É verdade este bilete: Polícia do RJ diz que médicos foram executados por engano.

Todos os jornais e sites de direita estão confirmando a versão da Polícia Civil, tão conveniente. A localização do “miliciano” teria sido identificada, a ordem de execução expedida e cumprida. Depois do crime, teriam identificado o erro e, por seu turno, executado os executores.

Que complicado, não é? No meu tempo, isso aí chamava-se queima de arquivo, como foi praticado com Bebbiano, Adriano da Nóbrega e, mais bonzinhos, com o autor da fakeada, Adriano Bispo, tornado incomunicável e com o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Sem esquecer do assassinato de Marielle e de seu assessor Anderson.

Olha o que diz a Folha:

A Delegacia de Homicídios apura se os criminosos que assassinaram a tiros três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram mortos no interior do Complexo da Penha, zona norte da cidade, na manhã desta quinta (5).

A informação foi confirmada pela reportagem com investigadores que atuam no caso. A ordem para matar os médicos no quiosque teria partido de Phillip Motta Pereira, o Lesk, responsável pela narcomilícia da Gardênia Azul, zona oeste da cidade, segundo informações de investigadores.

A motivação seria uma vingança pela morte de outro miliciano. Com o erro constatado e a repercussão, os traficantes teriam feito um “tribunal do tráfico”. Doca teria ordenado a morte de todos, inclusive do líder da narcomilícia, e avisado à polícia por intermédio de informantes, de acordo com informações de investigadores.