Patrícia Poeta, ontem, no Fantástico, na entrevista com Dilma Rousseff: “E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?”
Dilma: “Você me dá um exemplo do “da cá” que eu te explico o “toma lá”. Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada, ela é composta de pessoas de bem. Ela não é composta, não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: “Olha, todos os políticos são pessoas ruins”. Não é possível isso no Brasil.”
“Para dar Saúde de qualidade, nós vamos precisar de dinheiro, sim. Não tem jeito, tem de tirar de algum lugar. O Brasil precisará aumentar o seu gasto com Saúde. Inexoravelmente”. Foi o que afirmou ontem a presidente Dilma Rousseff, ao afirmar que o País gasta 42% em saúde do que é gasto na Argentina, que tem 1/3 da nossa população e menos da metade do nosso PIB.
Se Dilma consertar, ao menos em parte, a saúde pública brasileira, passa para a história como a reformadora do setor, tão abandonado nos últimos 20 anos. A Presidente deixa claro que o Congresso tem a obrigação de legislar sobre a criação de uma nova origem de verbas para a saúde.
A presidente Dilma Rousseff tem duas alternativas: ou mantém José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras e incentiva a indisciplina e o trato da coisa pública como matéria privada ou o demite para demonstrar que existe uma hierarquia funcional e de valores na República. Afinal, o homem “Gabrielli” se encontra com quem quiser, sem dar satisfações a ninguém — eventualmente, à polícia se o conviva for um bandido. Já o presidente da Petrobras, em horário de expediente, tem de prestar contas de seus atos, sim. Está no cargo por vontade da presidente da República. Não é o entendimento do valentão.
Em entrevista ao site Bahia Notícias, ele afirmou que se encontra com o lobista José Dirceu quando e onde quiser, sem prestar satisfações a ninguém, nem à sua chefe: “Eu sou amigo dele [do José Dirceu] há 30 anos. Vou continuar encontrando com ele na hora que eu quiser e não tenho que dar satisfação nenhuma sobre isso.”
Gabrielli é candidato a candidato ao Governo da Bahia em 2014.
Um pequeno, mas contundente, artigo do ator Carlos Vereza:
“Como o cinismo corrompe o caráter… A faxina da Dilma não passa de mistificação em cima de um “partido” do baixo clero, sem nenhuma expressão a não ser formar números para aumentar o fisiologismo da base “aliada”, enquanto aguardam a volta do grande Capo, o palanqueiro responsável pelas inacreditáveis roubalheiras jamais vistas neste pobre país! Por que não faxinar o PMDB? Por que impedir a CPI sobre o Mercadante-dossiê, mais a inacreditável tarefeira Ideli Salvati?
E que tal averiguar a promiscuidade entre público e privado no governo de Jaques Wagner, na Bahia, com um secretário “extraordinário”, que não por coincidência é proprietário de empresas de engenharia? Para quê licitação?
Dilma não é inocente: quando de sua permanência na Casa Civil, ela já conhecia a corja toda, e Pagot, covarde, não teve a coragem de ratificar o que insinuara antes: que o superfaturamento “bafejara” a campanha eleitoral da senhora Dilma que está, como seu mentor, jogando para platéia…
E a “nova classe média”, que acreditou no palanqueiro e agora está arcando com a maior inadimplência sem poder honrar seus compromissos? Confiram na Serasa!
Quadrilha! Impossível encontrar outra denominação para esses bucaneiros que pretendem a permanência indefinida no poder!
Dona Dilma assegurou hoje, no sorteio das chaves das eliminatórias da Copa 2014, disse que o Brasil está preparado para receber os jogos, com estádios e uma boa infraestrutura. E citou: comunicação, transportes e segurança.
Dona Dilma, sempre otimista, acredita em duendes, assim como acredita que Lula não vai brigar pela candidatura em 2014.
“O Brasil inteiro já está jogando junto para realizar uma copa do mundo inesquecível”, disse a Presidente. Espera-se, sim, que seja inesquecível, por bons motivos.
Depois de dizer que votou em José Serra (PSDB) para presidente da República, a estadia de Nelson Jobim no ministério da Defesa deve ser bastante abreviada. Reportagem da Folha mostra que a presidente Dilma Rousseff tratou Jobim de forma protocolar em evento na sexta-feira, demonstrando sua irritação com ele. Aparentemente, o fato de Jobim ter exposto sua preferência não foi o maior motivo de incômodo, mas sim o fato de não ter avisado Dilma sobre o teor da declaração.
O Planalto registrou que Jobim revelou o voto em Serra na terça de manhã mas não antecipou a declaração, que seria publicada no dia seguinte, na reunião que teve com Dilma naquele dia. Ontem [sexta-feira], integrantes do alto escalão tratavam da demissão sem cerimônia. Dilma chegou a ouvir de diversos interlocutores que o melhor seria demiti-lo de imediato.
Segundo o Globo, quem tenta segurar Jobim é o ex-presidente Lula. Ele defendeu o ministro em evento no Rio:
“Está cheio de gente que votou no Serra e gosta de mim hoje. Pode ter gente que votou em mim e gosta do Serra… A gente não pode fazer política achando que quem não votou na gente é pior do que quem votou”, disse. De José Antonio Lima, da Época, para o blog O Filtro.
A presidenta Dilma Rousseff, que participaria de diversos atos em Juazeiro (BA), no próximo dia 29, adiou a sua visita à cidade. “Recebemos um comunicado oficial da Presidência afirmando que a presidente Dilma não poderá estar presente”, informou o prefeito Isaac Carvalho. Além de participar da Feira Nacional da Agricultura Irrigada, Dilma entregaria casas do programa Minha Casa, Minha Vida e a primeira parte da duplicação da Ponte Presidente Dutra, que liga Juazeiro à cidade pernambucana de Petrolina.
O fato tem a ver alguma coisa com a movimentação política em torno dos nomes de Jaques Wagner, Walter Pinheiro e Sérgio Gabrielli, tendo em vista a sucessão estadual? Os três nomes são cama e cozinha do ex-presidente e Dilma já começou sua guerra particular com Lula pela sucessão. Lula quer voltar de qualquer jeito e Dilma não está disposta a colocar azeitonas na empada dele.
Alguns pontos da Segunda Carta dos Direitos, de Roosevelt, de 1944, na qual dona Dilma se baseia e ora todas as noites:
“Nós aceitamos, por assim dizer, uma segundo Carta dos Direitos sob o qual uma nova base de segurança e prosperidade pode ser estabelecida para todos, independentemente de raça, estação, ou credo.Entre elas estão:
O direito de um trabalho útil e remunerado, em indústrias ou estabelecimentos comerciais ou fazendas ou minas da nação; O direito de ganhar o suficiente para proporcionar uma alimentação adequada, vestuário e recreação; O direito de cada agricultor para criar e vender seus produtos a um retorno que dará a ele e sua família uma vida decente; O direito de cada homem de negócios, grandes e pequenos, ao comércio de uma atmosfera de liberdade de concorrência leal e sem dominação por monopólios em casa ou no exterior; O direito de cada família para uma casa decente; O direito à assistência médica adequada e a oportunidade de alcançar e gozar de boa saúde; O direito à proteção adequada dos medos econômicos da velhice, doença, acidentes e desemprego; O direito a uma boa educação”.
Se a Presidente de fato reza todos os dias por esta cartilha, está certa. E se ela ainda, além disso, acabar com 10% da corrupção do País, Lula será apenas uma lembrança remota em 2014. Informam observadores do Planalto que apenas o fato dela desmontar a casinha do PR no Ministério dos Transportes já é fator relevante para a criação de uma onda de aceitação em todo o País.
O que segurou, ainda que momentaneamente, o ministro Alfredo Nascimento na cadeira de Ministro dos Transportes, foram os 5 votos que o PR tem no Senado (seis se o Ministro voltasse à Câmara alta) e os 40 votos do partido na Câmara. O bloco que os republicanos lideram – PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC e PSL – tem ainda mais 24 votos.
Se o PT queria o suculento ministério, vai ficar com água na boca, pois Dilma Rousseff entende um pouco de aritmética, mais do que os mortais comuns.
A figura de Valdemar da Costa Neto, presidente de honra do PR, pela segunda vez envolvida num mensalão, com recheio de propinoduto, é que paira definitivamente queimada no cenário político brasileiro.
O PMDB, o partido que sobrenada incomparavelmente na torrente pública brasileira, quer 48 novos cargos de proa no Governo do PT. Afinal, isto se poderia traduzir como a invasão da ‘Casa das 10 Mulheres’? Daqui a duas décadas, os fantasmas de Sarney e Temer ainda estarão assustando, em plena luz do dia, os passantes da Esplanada dos Ministérios. Ou mistérios, como se queira.
A presidente Dilma Rousseff falou nesta sexta-feira (17), pela primeira vez, sobre a polêmica envolvendo o sigilo dos documentos públicos brasileiros. Ela deixou claro que “era a favor” da divulgação completa de todos os documentos, mas que mudou de opinião e vai defender a proposta original enviada ainda pelo governo Lula, que abre brechas para que documentos ligados a três temas permaneçam em segredo por tempo indeterminado. É o que defendem também os ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), atualmente senadores. O G1 traz os argumentos de Dilma:
“Estão fazendo uma confusão porque eu vi recentemente que estava em sigilo a violação de direitos humanos. Em apenas três situações o governo tolera a classificação de ultrassecreto, por recomendação do Ministério da Defesa e do Itamaraty: ameaça à soberania nacional, integridade ao território e grave risco às relações internacionais do país”, disse. (…) Segundo a presidente, “não poderão ser classificados de ultrassecretos em hipótese alguma documentos relacionados à violação de direitos humanos. Isso está explícito”.
Com sua declaração, Dilma tenta deixar claro o que a ministra das Relações Internacionais falou na quinta-feira: que os papéis sobre os crimes cometidos durante o regime militar não ficarão sob sigilo. Esta é uma questão que mexe com a impressão que se tem da presidente, uma vez que ela foi uma das vítimas de tortura durante o governo militar que controlou o Brasil entre 1964 e 1985. Por José Antonio Lima, da Época.
A nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, adotou um discreto terninho um dia depois de ser fotografada, pelos jornalistas que cobrem o Planalto, com um sensual detalhe da calcinha aparecendo.
Já Ideli Salvatti (está faltando alguém ou algo em Navarone) ninguém se arriscou a fotografar a linha abaixo do Equador, sob pena de trincarem os delicados cristais de suas lentes fotográficas.
A presidente Dilma Rousseff lançou hoje o Plano Brasil sem Miséria, que articula e amplia programas já existentes, como o Bolsa Família, que passa a atender mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes, e inaugura o que o governo vem chamando de “busca ativa”, para identificar famílias que não são ainda atingidas por ações. Aos desavisados, alertamos: os dois companheiros, à direita da foto, não são mais adolescentes nem servem como exemplo de miseráveis.
O privilegiado Roberto Jefferson avisa, hoje, em blog, que o lamber de feridas entre a Presidente e o PMDB pode resultar em ganhos extraordinários para o maior e mais pragmático partido do País:
-A primeira grande crise política do governo Dilma não serviu de holofote só para Lula. Favoreceu também o vice, Michel Temer, que, na esteira da crise do PMDB com o Planalto (e do malfadado telefonema de Palocci), viu crescer seu capital político. Ele é, hoje, a chave para reaproximá-la do partido, o maior da coalizão governista. Mas o “bombeiro” Temer vai além: trabalha para fazer com que seu partido finalmente desfrute, junto com o PT, do centro das decisões de poder. Dilma que se cuide: Temer ainda poderá se tornar o seu Dr. Ulysses.”
A primeira derrota do governo na Câmara – provocada por um racha na base aliada – não foi bem recebida no Planalto. Segundo a agência Reuters, a presidente Dilma Rousseff está preparada para vetar as mudanças que não considera boas no Código Florestal, caso a base governista no Senado também falhe.
A presidente Dilma Rousseff (…) garantiu a uma fonte do governo que participou das negociações que vetará os trechos do texto que considera equivocados, caso a base não consiga promover mudanças no Senado. De acordo com essa fonte, que pediu para não ter o nome revelado, Dilma afirmou antes da votação que esperava a derrota do governo mas se disse confiante de que a base governista conseguirá fazer as mudanças na votação no Senado.
Para tomar essa decisão, Dilma deve ter levado vários fatores em conta. Internamente, é certo que ela sofrerá desgaste. Desde a era Lula, o governo petista sofre críticas por querer resolver muitos assuntos por decreto ou medida provisória, passando por cima do Legislativo. Na noite de terça, pelo menos parte da motivação de muitos deputados contra o governo vinha da indignação gerada pela tentativa de o governo regulamentar as Áreas de Proteção Ambiental por decreto. Contudo, Dilma tem outras preocupações, como conta o jornalista Ilimar Franco, do Globo, citado pelo Blog do Noblat. Informações coletas pelo blog O Filtro, de Época, redigidas por José Antonio Lima e editadas em parte por este jornal.
Presidenta Dilma Rousseff é presenteada com camisa do Grupo de Apoio às Mulheres Mastectomizadas da Amazônia - GAMMA, durante campanha de combate ao câncer de mama e colo do útero, em Manaus, em março deste ano. Foto: Roberto Stuckert Filho/Arquivo/PR
Por determinação da presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Saúde iniciou nessa semana uma força tarefa para realizar auditorias em mamógrafos de 823 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal. A ação vai mapear a situação dos aparelhos de mamografia no Brasil, começando pelas 27 capitais. A partir dos dados coletados, será possível melhorar o funcionamento e a distribuição dos aparelhos, garantindo a ampliação e o acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama.
Em março deste ano, durante lançamento do Programa de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, em Manaus (AM), a presidenta frisou o esforço do governo federal – que destinou R$ 4,5 bilhões do orçamento para a implementação do programa – em garantir a ampliação da oferta e da qualidade das ações de saúde para a detecção precoce do câncer de mama e o tratamento dos casos identificados. A auditoria dos aparelhos de mamógrafos é o primeiro passo para que “toda mulher tenha oportunidade de se cuidar, fazendo a prevenção bem feita”.
“A situação hoje é a seguinte: o Brasil tem mais de quatro mil mamógrafos, metade deles na rede pública. É uma quantidade mais que suficiente para garantir que as mulheres entre 40 e 69anos façam os seus exames no prazo certo. Tem um problema que eu tenho o compromisso de resolver: é que muitos desses equipamentos estão parados, com baixa produção ou até encaixotados. Então, a minha primeira orientação foi para que o Ministério da Saúde fizesse uma vistoria em todos os equipamentos de mamografia. O Ministério está organizando uma força-tarefa junto com os estados e os municípios para assegurar que todos os mamógrafos estejam em perfeito funcionamento. É essa a condição para que as mulheres tenham acesso ao exame. Queremos todos os mamógrafos funcionando o mais rapidamente possível”, explicou a presidente. Ao lado, a relação dos mamógrafos da Bahia. Clique nas imagens para ampliar.
A imagem mostra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) em um momento de fúria, na quarta-feira, no Senado. A oposição ao governo Dilma Rousseff estava indignada com a tentativa de aprovação da Medida Provisória 513, que trata de oito temas tão diversos que foi classificada como “árvore de natal”. Segundo o Globo, entre os temas estavam a criação do fundo garantidor da União para empresas que vão participar de obras da Copa e das Olimpíadas, a ajuda ao Haiti e mudanças no seguro habitacional.
Revoltados com o rolo compressor do governo, os senadores deixaram o plenário em protesto, e a MP acabou sendo aprovada.
O levante da oposição foi iniciado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que rasgou e jogou no chão o texto da MP, anunciando, aos gritos, que recorreria ao Supremo para restaurar as prerrogativas do Senado: “Isso é uma indignidade! É uma imoralidade! Temos de honrar nosso mandato. Estamos rasgando a Constituição. É para isso que existe o Senado? Do blog o Filtro, de Época. Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado
O Governo não abre mão de punir quem desmatou e descarta conceder anistia às multas aplicadas no passado, disse nesta quinta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao participar de um debate sobre o tema, no Fórum Econômico Mundial da América Latina, na capital fluminense.
Segundo portais de notícia de todo o País, a presidente da República, Dilma Rousseff, promete agir “democráticamente” e cobrir com decretos-lei algumas vantagens que os ruralistas consigam aprovar nas modificações ao novo Código Florestal.
Por outro lado, dona Dilma sabe que está mexendo com quase 40% do PIB brasileiro, 1/3 dos empregos e quase 50% da exportação. No momento que se altere substancialmente a regra do jogo no setor primário, se altera toda a economia brasileira.
Pois o ex-presidente Lula da Silva, numa bravata impensada, determinou que a abertura da Copa deveria ser feito no estádio do Corinthians, em Itaquera. Agora, como o estádio não sai e a presidente é Dona Dilma, colorada de cruz na testa, quem sabe vamos fazer a abertura no Estádio Beira-Rio, que existe e está com as obras de adaptação ao modelo arena bem adiantadas.
O governador Jaques Wagner foi agraciado nesta quinta-feira com a Medalha da Inconfidência, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, Minas Gerais. Recebeu das mãos da presidente Dilma Rousseff a honraria dada a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais presidiu a solenidade de entrega. Entre os agraciados, estão ministros, parlamentares, artistas, professores e profissionais liberais.
Na noite desta quinta-feira (21), a presidente Dilma e o governador Jaques Wagner seguem para o Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba, em Una, sul da Bahia, onde participam, até sábado (23), do 10º Fórum Empresarial e do 4º Fórum dos Governadores, promovido pelo LIDE – Fórum de Líderes Empresariais.
Dilma e Jaques utilizarão o aeroporto particular do Hotel Transamérica, que tem quase o dobro de pista do aeroporto estatal de Ilhéus. O quê Dona Dilma está esperando para privatizar os aeroportos do País, já que nada do que é estatal funciona nesta aldeia sertaneja?
A presidente Dilma Rousseff antes de embarcar de volta ao Brasil foi visitar os guerreiros de terracota, uma das maiores heranças culturais de todo o mundo. É preciso que os leitores não confundam o cavalheiro que aparece em segundo plano como um dos guerreiros. Trata-se apenas de um grande lobo com os cabelos pintados.
Dilma Rousseff passa em revista tropas do maior exército do mundo. Foto de Roberto Stuckert, da Presidência da República. Clique na imagem para ampliar.
É notória a crescente preocupação da imprensa dos Estados Unidos com os Brics, grupo do qual fazem parte Brasil, Rússia, Índia, China e, a partir deste ano, a África do Sul. As atenções americanas estão voltadas, em especial, para a China, vista como a grande concorrente dos EUA em várias áreas e que, como mostra reportagem do Financial Times, vem dando as cartas dentro do grupo.
O FT nota que na Declaração de Sanya divulgada nesta quinta, o grupo concordou que “o século 21 deve ser um século de paz, harmonia, cooperação e um século de desenvolvimento científico”. O texto, que pode ser acessado na íntegra no site do Itamaraty, traz pontos polêmicos.
O FT lembra ainda, como O Filtro mostrou nesta semana, que outra forma de controle do novo fórum pela China foi a inclusão da África do Sul no grupo, apenas a 12ª economia do mundo, mas que representa a África, continente onde os chineses tem ampliado muito sua influência. Para o FT, a China é a estrela ao redor da qual as outras nações, incluindo o Brasil, estão orbitando.
De um ponto de vista econômico, a única coisa que os outros membros têm em comum é a China. “Este não é um bloco econômico unificado e que está se integrando rapidamente”, diz Jonathan Anderson, chefe economista da região da Ásia-Pacífico da UBS serviços financeiros. “É um grupo de quatro países diversos geográfica e comercialmente que têm em um comum uma crescente relação bilateral com o quinto país [a China]”.
Compilação dos links e comentários do jornalista José Antonio Lima, do blog O Filtro, da revista Época, editados em parte por este blog.
É de pouca importância a liberação
da exportação da carne suína para China.
Apesar da forte repercussão sobre a notícia da abertura, pela primeira vez, do mercado suinícola da China para a carne brasileira, ainda não foi observado impacto nas negociações da carne no mercado doméstico. Por ora, enquanto alguns dos agentes do setor consultados pelo Cepea se mostram cautelosos, aguardando detalhes deste acordo comercial, outros estão entusiasmados. Em novembro do ano passado, uma missão chinesa esteve no Brasil para inspecionar frigoríficos brasileiros que negociam suínos. Segundo informações divulgadas nesta semana, inicialmente, três frigoríficos brasileiros teriam sido aprovados para exportar a carne suína à China, mas a expectativa de agentes consultados pelo Cepea é de que esse número aumente nos próximos meses.
A gasolina no Hawai está custando US$4,46 o galão, 65 centavos de dólar mais cara que a vendida no continente. Justificável, pois os petroleiros americanos precisam atravessar todo o Pacífico para entregá-la aos consumidores. Isso daria mais ou menos R$1,97 o litro para a gasolina de alta qualidade, 120 octanas, sem adição de álcool anidro como aqui no Brasil.
Como então aqui ela custa 50% a mais, apesar do País ser auto-suficiente em petróleo. Os americanos importam mais da metade do seu petróleo e têm que manter duas ou três guerras para assegurar-se do fornecimento de combustíveis. A verdade é que os mais pobres (90% da população) estão financiando a Petrobrás e o governo dos oprimidos através de passagens caras nos “navios negreiros” urbanos e no transporte de alto custo dos alimentos.
Segundo o jornal O Globo, pressionado pela Petrobras, o governo já estuda uma redução do valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para acomodar um reajuste da gasolina e evitar impacto nos preços cobrados do consumidor. A decisão, no entanto, ainda depende do efeito da medida para os cofres públicos. Isso porque, além da inflação, a equipe econômica tem em seu radar a preocupação com a área fiscal. Num ano em que o governo tem como compromisso cumprir a meta cheia de superávit primário (de 2,9% do Produto Interno Bruto), abrir mão de receitas não é algo simples. A Cide tem o valor fixado em reais e é cobrada sobre a importação e a comercialização de petróleo e derivados, gás e etanol.
– Temos que pesar uma redução da Cide na arrecadação. O desempenho fiscal da União este ano também será importante no esforço de domar a inflação – afirmou um integrante da equipe econômica.
“Desempenho fiscal, dona Dilma Vana, se obtém com redução do custeio público. Reduzir impostos e deixar o mesmo preço no varejo, para beneficiar a jurássica estatal, de nada vai adiantar, pois lá naquela curva a inflação vai lhe pegar! E se ela lhe pegar, a Senhora vai ver de perto o bicho-da-cara-preta!”
A presidente Dilma Rousseff chegou nesta madrugada de segunda-feira (horário de Brasília) a Pequim, acompanhada de vários ministros e do governador Jaques Wagner. Na pauta principal dos acordos comerciais que Dilma vai assinar estão:
Educação
– A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o China Scholarship Council vão realizar intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes em programas de treinamento profissional.
– Instalação no Brasil do Instituto Confúcio, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Energia
– Eletrobrás e State Grid desenvolverão linhas de transmissão de longa distância.
– Parceria da indústria eletroeletrônica ZTE e da prefeitura de Hortolândia (SP) na construção de um pólo de produção de telecomunicações, com investimento de US$ 200 milhões.
– Petrobrás e Sinochem pesquisarão tecnologias de prospecção de energia.
Indústria
– Governo da Bahia e chineses vão investir em empresas de processamento de soja em Barreiras (BA).
– O Brasil quer autorização para ampliar a fábrica da Embraer na China (foto) e produzir o jato executivo Embraer Legacy 600. Também está sendo negociada a venda de 50 aviões do jato de médio porte EMB-190, da Embraer, além de mais 25 do modelo ERJ-145.
Meio Ambiente
– Desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração.
– Cooperação científica no gerenciamento sustentável e proteção dos recursos hídricos.
Padrão de qualidade
– Inmetro e laboratório chinês trocarão experiências sobre produtos, pesos, medidas, garantias e certificados de qualidade. A intenção é chegar a uma padronização da qualidade que será obrigatoriamente seguida pelos dois países nos produtos exportados.
Pesquisa e Desenvolvimento
– Criação de um centro de pesquisa Brasil-China para pesquisa em nanotecnologia.
– Instalação de uma unidade do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior, a exemplo das unidades criadas nos Estados Unidos, França, Inglaterra e Coréia do Sul.
Segundo o Blog do Josias, Dilma Rousseff não resistiu e começa a desarmar uma bomba relógio que Lula acionou no último dia de sua gestão. Envolve centenas de emendas penduradas pelos congressistas no Orçamento da União entre 2007 e 2009. Antes de sair, Lula baixou decreto fixando um prazo de validade para essas emendas. As que não forem pagas até 30 de abril serão anuladas.
O Planalto estima que, somando-se os atrasados antigos às emendas que não foram pagas em 2010, o espeto vai à casa dos R$ 18 bilhões. Somando-se essa cifra às emendas passadas na lâmina em 2011 –mais R$ 18 bilhões—, o dique imposto aos parlamentares represaria R$ 36 bilhões. A perspectiva de aridez monetária instalou no condomínio governista uma atmosfera de pré-rebelião.
Choveram queixas nos gabinetes dos ministros palacianos Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Os queixumes respigaram na sala de Dilma na forma de ameaças de retaliação nas votações do Legislativo.
Hugo Studart*, jornalista e historiador, professor e pesquisador, escreve contundente artigo sobre o que será o Governo Dilma e faz previsões sombrias sobre o futuro político da Nação. Veja na íntegra:
“Conheci Dilma o suficiente para arriscar algumas previsões sobre seu
governo. Se o câncer não a pegar, vai trair Lula em menos de dois anos. Logo
logo os ministros com espinha-dorsal vão cair fora por não aguentarem
humilhações e maus-tratos; e seu governo será integrado exclusivamente por
invertebrados com interesses pessoais não-republicanos. Seu lado bom é que,
na economia, vai tentar crescer mais do que Lula ousou. Contudo, Dilma vai
aprofundar uma economia baseada nos oligopólios setoriais, no qual cerca de
30 mega-corporações vão receber todo apoio do Estado para criar o
sub-imperialismo sul-americano. Vejam por quê:Continue Lendo “O que será o Governo Dilma.”
Fotógrafos alugaram uma lancha (ou escuna) e tentaram quebrar o bloqueio da Marinha para fotografar a presidente Dilma Rousseff. É lógico que foram abordados e mandados de volta, sob advertência. Os funcionários que cuidam dos serviços gerais na base de lançamento de Barreira do Inferno, em Natal, tiveram as baterias dos seus celulares apreendidas. Ninguém pode fotografar a Presidente em trajes de banho. A pergunta que não quer calar: quem quer ver Dona Dilma de biquíni? Eu mesmo, não!
Em algumas oportunidades aluguei uma casa na praia do Cotovelo, que fica ao lado da Barreira do Inferno, para passar o verão. Na época, há uns 20 anos, era uma praia tranquila. Só imagino agora com o crescimento da cidade, do número de turistas e da movimentação em torno da Presidente.
Para poupar as obras de transposição do rio São Francisco, o ministério da Integração Nacional congelou o empenho de toda as emendas parlamentares, que somam R$ 1,63 bilhão.
A pasta planeja economizar ainda R$ 183 milhões com a administração do próprio ministério e, assim, cumprir a meta de cortes do governo.
Congressistas do PMDB foram os mais afetados com os cortes. Tiveram 122 emendas que totalizam R$ 204 milhões congeladas. O programa com maior redução orçamentária foi o de apoio a projetos de desenvolvimento sustentável.
Ainda assim, não há garantia que o ministério vai cumprir o cronograma das obras de transposição que vão custar R$ 2 bilhões a mais do orçado inicialmente, totalizando R$ 7 bilhões.
Isso porque será preciso fazer licitação, prevista para abril, para construir estações de bombeamento das águas que seguirão pelos canais do Eixo Norte, ainda em construção. Para este ano, o ministério tem preservado R$ 1,1 bilhão para a transposição.
Se os planos do governo derem certo, a obra será concluída no final de 2013 ou no início de 2014, ano de eleição. Ontem, o ministro Fernando Bezerra Coelho falou no “Bom Dia Ministro” que a presente Dilma Rousseff recomendou “atenção e toda mobilização do ministério para que a obra seja entregue dentro das datas”. Do site da Folha Poder. Foto:blogplanalto.
Se Dilma cortou fundo na carne dos aliados, imagina quanto ainda cortará nos adversários. Dilma tem uma maioria tão ampla entre seus vassalos no Congresso que pode mantê-los sob pressão apenas com as migalhas que caem do alto do Palácio do Planalto. E vai governar sozinha por 4 anos ou até a casinha cair. Se isto acontecer, os fãs de Lula vão açoitar-se e imolar-se em praça pública pela sua volta.
“Não há clima para comprar os caças”. Frase lapidar de nossa grande guia e presidente, Dilma Rousseff, que pensa de onde tirar 7 bilhões de dólares para comprar 36 aviões, quando está cortando 50 bilhões de reais do orçamento. Por outro lado, convenhamos: quem está preocupado com superioridade aérea do Brasil, se há tanto tempo temos um poder de fogo menor que a Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, por exemplo?
O corte de R$ 4 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa vai afetar o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390, principal projeto da Embraer na área, disse ontem o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Dos R$ 4 bilhões congelados, a Aeronáutica deve responder por R$ 1,2 bilhão. O orçamento inicial previsto para a área em 2011 era de R$ 4,6 bilhões (somados os gastos para o funcionamento do ministério e investimentos).
O site oficial da campanha de Dilma à presidência da República ( www.dilma13.com.br) conquistou o prêmio de Melhor Website Internacional, do Reed Awards, da revista especializada em política Campaigns & Elections. O site foi idealizado pela Blue State Digital, que também foi a responsável pela campanha de Barack Obama. Os vencedores do Reed Awards, que reconhece trabalhos de gerenciamento de campanhas, de consultoria política e de design, foram anunciados no último dia 4 de fevereiro, em Washington.
O número de mortos em consequência das fortes chuvas na região serrana do Rio de Janeiro subiu para 710, segundo o mais recente balanço parcial da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, divulgado às 21h de ontem (18). Nova Friburgo continua com o maior número de mortos: 335. Teresópolis já soma 292 óbitos. Petrópolis tem 62 mortos e Sumidouro, 21.
O agora ex-soberano do País, sr. Da Silva, saiu-se com esta pérola aos jornalistas presentes ao seu encontro com a presidente Dilma, na base aérea de Cumbica: “Acho que o povo do Rio não merecia isso, acho que um ser humano não merecia isso”.
O Nosso Guia e Grande Timoneiro não achou foi capacidade administrativa para evitar a tragédia, mesmo depois dos exemplos catastróficos de Santa Catarina, do litoral carioca no final de 2009 e do Nordeste em 2010. O povo não merecia mesmo era escolher gestores do calibre de Sérgio Cabral e Luiz Inácio.
Parece que o governo de Dilma Rousseff está enterrando o projeto de regulação da mídia elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins. Após encontro com a Presidente no Planalto, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse em tom diplomático e político que há outras prioridades para serem tocadas, como o projeto de banda larga, que pretende apresentar até o final de abril.
“A banda larga vai ter prioridade e premência porque vamos discutir também o plano geral de metas de universalização”, afirmou.
Pela tradição de Brasília, um governo “enterra” um projeto quando não estipula prazo para envio ao Congresso nem classifica a proposta como prioridade na agenda, observam assessores. Na entrevista, Paulo Bernardo disse que é preciso um “exame detalhado” do projeto para a possibilidade de abrir uma discussão ainda no âmbito do governo.
Ele relatou que recebeu nesta semana de ex-assessores de Franklin Martins a proposta. “Preciso olhar, fazer um exame detalhado da matéria”, disse. “Certamente vamos ter que olhar cada ponto. Todos sabem que tem discussões de caráter econômico, regulação entre setores, disputas”, justificou. “Tem discussões relativas aos direitos dos usuários, tem questões que dizem respeito à própria democracia. Vamos examinar tudo e ver como vamos encaminhar.”
O jornal Estadão informa que a presidente eleita, Dilma Rousseff, desistiu de criar o ministério de Portos e Aeroportos para entregar ao PSB por conta de um informe do serviço de informação do governo. O relatório diz que o País está na iminência de enfrentar uma crise “brutal” no setor aéreo, inclusive com a paralisação de vários serviços e companhias, o que desaconselha qualquer mudança. A aérea continuará sob o comando do Ministério da Defesa.
Dilma esteve nesta terça-feira, 21, com o ministro Nelson Jobim. Os relatos que chegaram à presidente eleita e também foram repassados ao PSB indicam grave risco de caos aéreo nos próximos dias e que essa situação deve prosseguir durante o ano novo e avançar até o fim das férias de verão.
Hoje o aeroviários e aeronautas confirmaram o início da greve para depois de amanhã, 23.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, informou a integrantes da equipe de transição que o futuro ministro das Relações Exteriores será Antônio Patriota, atual secretário-geral do Itamaraty. Segundo reportagem da Folha, Dilma pretendia indicar uma mulher para o ministério, mas não encontrou nenhuma em condições de assumir a pasta e optou por Patriota, que substituirá Celso Amorim.
O matriarcado tem a intenção de colocar mulheres até no selecionado brasileiro de futebol. Em breve os mictórios públicos terão três portas: Feminino, Nem Tanto e Quase Homem. São os novos tempos.
Pára-quedista alemão em Creta, 1941. Ele está armado com um fuzil Mauser Kar 98.
A primeira notícia extraída do processo aberto pela ditadura contra Dilma Rousseff na década de 70, documentos que estavam trancados num cofre do STM (Superior Tribunal Militar), revela que o arsenal da VAR-Palmares, para o qual Dilma Rousseff tinha o código de acesso, era uma brincadeira de criança.
Quem já atirou com fuzis Mauser e metralhadoras INA sabe que na época já eram armas antigas e de baixíssima confiabilidade. No golpe de 64, o Exército distribuiu para fazendeiros, comerciantes e homens de confiança as carabinas de repetição Winchester (38) e CBC, com coronha de nylon, calibre 22. O exército no entanto já recebia no final dos anos 60 o FAL – Fuzil Automático Leve, de projeto belga, uma arma até hoje respeitada pela precisão, capacidade de penetração e confiabilidade no manejo.
O arsenal de Dilma incluía: 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de “dinamite granulada” e 30 frascos com substâncias para “confecção de matérias explosivas”.
Sempre entendemos que a Oposição não deveria bater na tecla da Dilma guerrilheira, como de fato não o fez. Ela foi, nessa época, uma heroína ao seu modo, embalada nos seus sonhos de juventude e disposta a tudo, inclusive a largar a família de fartos recursos, para enfrentar a luta contra uma ditadura cruel.
Béria, com a família de Stálin: dizem que ele sequestrava mulheres bonitas na rua, trazendo-as para o Chefe estuprá-las. Em 1953, foi fuzilado e o seu nome apagado dos registros do Partido. Quem se prestará, no Governo Rousseff, a fazer o serviço sujo de perseguir a imprensa livre?
Reunião da Executiva Nacional do PT deixa às claras as metas do partido:
– erradicar a pobreza absoluta;
– reagir à crise internacional que hoje assume a feição do conflito cambial;
– fazer a reforma política;
– democratizar os meios de comunicação.
O que significa “democratizar” os meios de comunicação? Ah, deixa ver se adivinho: alguma coisa parecida com Departamento de Imprensa e Propaganda(DIP) de Getúlio Vargas; ou Departamento de Censura da Polícia Federal do Governo Garrastazu Médici; ou ainda a NKVD, chefiada pela fera Lavrenti Beria, entre 1938 e 1953, durante o governo de Joseph Stálin. A fase de democracia pura de Dilma Rousseff está por se encerrar, antes mesmo até de começar.
Se a nossa nova Presidente não tem um primeiro cavalheiro para, juntos, subir a rampa do Palácio do Planalto no histórico primeiro de janeiro do próximo ano, não seria de bom tom dar uma passada no programa “Vai dar namoro”, de Rodrigo Faro, na TV Record?
Em tempo, dona Dilma: não existe presidenta, assim como não existe gerenta, clienta, tenenta, pacienta, consulenta, agenta, parenta, regenta, serventa, suplenta, combatenta, concorrenta, confidenta, delinquenta, descendenta, indigenta, requerenta, adolescenta, sobreviventa, etc. Hai que precisar nos termos!
Ricardo Setti traça um perfil detalhado da nova Presidente da República. Na matéria “Há várias Dilmas em Dilma”, da Veja, detalhes pouco conhecidos da profissional mandona e sem papas na língua. Numa passagem, Setti reproduz palavras de um observador próximo a Dilma:
“O problema da Dilma é que ela não motiva, não há ‘dilmistas’ dentro do governo, ninguém se empolga com ela”. E acrescenta: “A inteligência emocional dela é péssima. Não vejo em Dilma condições de amarrar acordos, liderar um time, coordenar uma equipe como presidente. Falta-lhe liderança natural. Temo que ela fique na mão do PT, ou do PMDB ou então do Lula”.
Para esse observador muito bem informado, “seu estilo de gerenciamento pode funcionar para coordenar ministros, mas não é bom para um presidente”. Ele aponta também o que, em sua visão, seriam “o micro-management e o detalhismo” de Dilma, que “desgastam o que é bom nela”.
José Danon, economista, escreve uma carta para Chico Buarque, que afirmou que vota a favor de Dilma por falta de opção:
“Chico, você foi, é e será sempre nosso grande compositor. Pelo que você foi pelo que você é e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver você declarar que vai votar na Dilma por falta de opção, tomei a liberdade de lhe apresentar o que, na opinião do seu mais incondicional admirador, pode ser uma opção.
Eu também votei no Lula contra o Collor.
Tanto pelo que representava o Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no Lula. E até aprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe. Minha mãe costumava lembrar a piada do bêbado que contava como se tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: Eu vi dois touros e duas árvores, os que eram e os que não eram. Corri e subi na árvore que não era aí veio o touro que era e me pegou. Acho que nós votamos no Lula que não era aí veio o Lula que era e nos pegou. Continue Lendo “Carta para Chico Buarque.”