Fortuna achada em Goiânia ainda não tem dono

A Polícia Federal (PF) investiga a origem e a que se destinavam valores correspondentes a R$ 1,36 milhão encontrados em um carro estacionado no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, na madrugada dessa terça-feira (4). O dinheiro foi encontrado em uma bolsa azul – uma parte em reais (R$ 95 mil) e outra em dólares (US$ 507 mil) – pela Polícia Militar e repassado para investigação à PF.

Alguns pacotes de dinheiro tinham a marca da Caixa. O banco informou, por meio da assessoria, que vai apurar o caso e colaborar com a PF.

De acordo com a polícia, o carro estava registrado com documentos falsos. A PF tem várias linhas de investigação sobre o caso, como evasão de divisas ou a possibilidade de uso do dinheiro para compra de votos. A PF também está verificando se o dinheiro teve origem em assalto ou se a parte em reais foi obtida em arrombamento de caixa eletrônico.

Segundo informações não oficiais, a PF tem quatro nomes na principal linha de investigação.

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Banco Central revê medidas de restrição ao crédito

O Banco Central decidiu rever a maior parte das regras que limitavam empréstimos a pessoas físicas desde dezembro do ano passado. 
 A medida tem como objetivo evitar uma desaceleração mais forte da economia brasileira no próximo ano. Ela se junta a outra indiciativa do BC, que começou a reduzir os juros em agosto. 
No caso dos financiamentos de veículos, por exemplo, o BC decidiu retirar a restrição a empréstimos de até 60 meses sem entrada. A limitação para financiamentos acima desse prazo foi mantida. 
A instituição decidiu ainda manter o percentual mínimo de pagamento das faturas de cartão de crédito em 15%, adotado em junho deste ano. O BC desistiu de elevar esse percentual para 20% a partir de dezembro, pois o atual limite “tem se mostrado suficiente para o controle” das dívidas. 
O BC também reduziu as exigências que encareciam o crédito com desconto em folha de pagamento (consignado) com prazo entre 36 e 60 meses. Em compensação, apertou ainda mais as exigências para financiamentos desse tipo acima desse prazo. 
No crédito pessoal, o BC flexibiliza empréstimos entre 24 e 36 meses, que voltam para as regras anteriores; mantém a regra para aqueles de até 60 meses e limita ainda mais financiamentos acima desse prazo. 
Com essas medidas, o BC quer baratear o crédito de curto prazo e, ao mesmo tempo, evitar que as pessoas tomem empréstimos muito longos, que têm nível de inadimplência mais alto. 
Para restringir ou incentivar esses empréstimos, o BC usa uma ferramenta conhecida como “exigência de capital”. 
Em geral, o banco precisa de R$ 11 de capital para garantir cada R$ 100 emprestados. Em dezembro do ano passado, para segurar o crescimento do crédito, o BC aumentou a exigência para R$ 16,5 nos empréstimos mais longos. 
Agora, o BC reduziu a exigência para os R$ 11 originais nos empréstimos mais curtos. No crédito de longo prazo, ela subiu para R$ 33. Da Folha.