A Veja apresenta a sombra de Temer, o discreto Coronel Lima

A revista Veja que chegou às bancas, em São Paulo, no final da tarde, traz como tema da principal reportagem o misterioso Coronel PM Lima, a sombra das manobras financeiras do presidente Michel Temer.

O misterioso João Baptista Lima, conhecido como coronel Lima, está na mira da Operação Lava Jato. 

Ao autorizar a quebra de sigilo bancário de um presidente da República, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi assertivo em seu despacho sigiloso, obtido por VEJA: a investigação aponta que Lima pode ter servido como intermediário para o recebimento de vantagens indevidas.

Em outras palavras, o coronel pode ter sido utilizado como laranja para receber dinheiro sujo em nome de Temer.

Fotos inéditas, um bilhete escrito de próprio punho pelo presidente, planilhas de controle de doações de campanhas e uma entrevista exclusiva com Lima trazem à tona um personagem que durante muito tempo atuou na sombra de Temer.

A CPMF é criticada porque pega o Caixa 2 de empresas e dinheiro sujo em geral

Foto de Givaldo Barbosa / Agência O Globo
Foto de Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Pergunta do jornal O Globo ao Chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, em grande reportagem publicada hoje:

A CPMF tem sido muito criticada. É possível prescindir dela?

A CPMF é necessária. O problema mais delicado é que atinge o caixa dois. Qualquer empresa que tenha um caixa dois tem que dar um cheque. E aparece. Então, gera uma preocupação, mas isso não pode ser o fundamental. Lógico que ninguém gosta de imposto. Se gostasse, não chamava “imposto”. Neste momento, precisamos enfrentar as dificuldades. Quanto mais rápido ajustarmos as contas, mais rápida vai ser a queda da taxa de juros, da inflação, e mais rápido retomaremos o crescimento.

A CPMF pega até o dinheiro da droga, da corrupção, do jogo do bicho, dos mal havidos em geral. Como o traficante paga o seu correspondente no Paraguai ou na Bolívia? Vai levar uma mala de dinheiro? Não vai correr este risco. Vai distribuir dinheiro em contas laranjas e mandar o cartão de débito para o fornecedor. Todo mundo sabe que dinheiro sujo na cueca pode não dar certo. 

 

Visto cartão

 

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