“Brasil não tem partido de direita, de esquerda, de nada, tem um bando de salafrários que se reúnem pra roubar juntos.”
Diogo Mainardi, que está dando uma entrevista ótima no Roda Viva, embora depressiva, por constatar que a política brasileira não tem jeito.
Não conheço Diogo Mainardi pessoalmente. Mas conheci seu pai, Ênio Mainardi, da lendária agência de propaganda PROEME, quando editei uma revista dedicada ao ramo. Era um maluco gentil como o Filho, generoso, culto e criativo. No tempo da Ponte Aérea Rio/São Paulo, feita com os competentes Electra II, tivemos uma hora e pouco de excelente conversa, além de um encontro, mais tarde na sede da agência, uma das mais criativas do País.
A guerra que Diogo Mainardi ainda vem sofrendo, por ter contrariado e denunciado os malfeitos do PT, foi sem quartel. Mais de 300 processos na Justiça, por calúnia, infâmia e difamação, a velha e tradicional arma dos cidadãos acima de qualquer suspeita, inclusive aqueles 38 que agora tem seus atos apreciados pela Suprema Corte do País.
A verdade é aquilo que a História ensina. Os malandros, os bárbaros, os autocratas e as suas manadas acabam sempre se dando mal. E é por isso que o meu livro de cabeceira é sempre um de história. Leio, com prazer, o presente e o futuro no passado.


