Assim como Macri (Argentina), Donald Trump (nos EUA), Juan Guaidó (Venezuela) e Maria Abdo Benitez (Paraguai), apoiados entusiasmadamente por Jair Bolsonaro, Piñera, presidente do Chile está em maus lençóis. Veja a notícia da AFP da noite desta sexta-feira:
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, decretou na noite desta sexta-feira o “estado de emergência” em Santiago, após a capital ser sacudida por violentos protestos contra a elevação das tarifas do metrô, que incluíram ataques a várias estações do serviço de transporte metropolitano, saques e incêndios.
“Decretei o estado de emergência (…) e para sua aplicação designei o general de divisão Javier Iturriaga del Campo como chefe da defesa nacional, como determina a legislação”, declarou Piñera em mensagem à Nação.
Santiago foi palco de violentos protestos após a convocação de uma série “evasões em massa” no metrô contra o aumento de 800 para 830 pesos na passagem no horário de pico.
A manifestação, a princípio pacífica, degenerou em protestos violentos que prosseguiram pela noite, com ataques incendiários contra um prédio da companhia de eletricidade ENEL e outro do Banco do Chile, e a várias estações do metrô.
O incêndio no edifício da ENEL, controlado parcialmente após uma hora, começou no setor das escadas externas, e depois se propagou para os escritórios superiores.
A ENEL – questionada pela alta nas tarifas de eletricidade – informou que por volta das 22H00 “um grupo de desconhecidos atacou as dependências do prédio”, mas todo o pessoal que trabalhava no local conseguiu sair ileso.
Próximo ao prédio incendiado, um supermercado foi atacado e saqueado, revelou a TV local.