Quando a esperança ainda não tinha fenecido

Em 6/04/2013, portanto há três anos, ainda tínhamos esperança no desenvolvimento e na criação de um novo Brasil. Bem humorado, escrevi no blog:

Agora que a Daniela Mercury saiu do armário, o tomate tem preço de carne e o Marco Feliciano confessou que tira a sobrancelha e faz chapinha, quem sabe vamos tratar de assuntos sérios: quem sabe debater  ações públicas que resolvam, sem firulas e atos eleitoreiros, o problema da seca na Bahia e no resto do Nordeste.

Ou protestar pela paralisação das obras da ferrovia, de vital importância para a economia baiana. Ou ainda, a escola de segundo grau, abandonada pelo Estado. Ou, por último, os graves problemas na segurança e saúde pública.

Como se vê, o tomate agora tem a companhia da cebola e da batata entre os preços altos; a carne é guardada no cofre; a Daniela Mercury continua cantando, mas meio insossa; o Marco Feliciano sumiu no arco-íris; e a Bahia teve a ferrovia paralisada, a segurança e a saúde pública vão de mal a pior; os fichas-sujas insistem em ser candidatos e nós perdemos toda esperança.

Vamos, novamente, ter uma década perdida.