Dívida Pública Federal cresce 9,5% em 2019. A banca festeja o dinheiro fácil e seguro dos títulos do Tesouro Nacional.

Com a economia andando de lado, apesar dos juros baixos e redução das exportações, principalmente pela crise argentina, o financiamento do deficit orçamentário do Governo brasileiro, mantem tendência de crescimento. Resultado: a dívida pública só aumentou em 2019.

A dívida pública federal subiu 9,5% em 2019 e chegou a R$ 4,248 trilhões, o maior patamar da série histórica.

Os números, divulgados nesta terça-feira (28) pelo Tesouro Nacional, mostram que houve crescimento de 9,5% sobre 2018 na dívida mobiliária federal interna, que foi a R$ 4,083 trilhões.

Enquanto isso, a dívida externa teve uma expansão de 11,7% na mesma base de comparação, a R$ 165,68 bilhões.

A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação federal (com impostos, tributos e outros recolhimentos).

Isso não interessa nada para o brasileiro comum, onde votam e elegem seus sucessores mais de 100 milhões de semi-analfabetos.

Interessa é que o Bolsonaro botou o secretário da Casa Civil na rua, que a Damares proibiu o sexo entre adolescentes e outras bobagens que a propaganda do Governo promove.

Quer ver os bozominions publicando imagens ameaçadoras do tipo B22 ou em 2022 é 38 na cabeça? Vivemos um país dividido pela cultura, pela educação, pelos salários e pela capacidade de racionar.

Trump faz dívida pública dos EUA crescer em U$3 trilhões em 3 anos.

Durante a campanha pela eleição, Donald Trump disse que ia acabar a dívida pública norte-americana de U$19 trilhões em 8 anos. Pois bem: em três anos de Governo conseguiu aumentá-la em U$3 trilhões. Agora o buracão nos cofres públicos alcança mais de U$23 trilhões.

A dívida nacional aumentou significativamente nas administrações Bush e Obama, aumentando cerca de 101% entre o fim do governo Clinton e o fim do governo Bush. Os republicanos criticaram Obama por dobrar a dívida em quase U$ 9 trilhões.

É o que afirma a revista Newsweek.

E a dívida pública de R$5,5 trilhões, sr. Paulo Guedes. O que será feito com ela?

O Governo Federal está rufando tambores e tocando clarins para anunciar que a venda de 20 estatais, as concessões e as licitações de campos de petróleo garantirão US$ 23,5 bilhões aos cofres da União.

Segundo a pasta, a meta era atingir US$ 20 bilhões até dezembro e esse montante foi atingido entre janeiro e setembro.

Muito bem: os 23,5 bilhões de dólares significam cerca de 96 bilhões de reais, importante em relação a um deficit fiscal de R$104 bilhões, conforme expectativa do mercado.

Resta saber o que será feito frente a mais de R$1,04 trilhão do serviço da dívida, como foi pago em 2018. Vai rolar essa imensa bola de neve ou vai fazer a auditagem da dívida pública para arrepiar os cabelinhos da bunda dos coleguinhas de Paulo Guedes?

Aí tem maracutaia da grossa. Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, demonstra isso em entrevista. Veja o vídeo:

Mantega corta R$15 bilhões de custeio. É solução diante da dívida gigante?

Cortes de até R$ 15 bilhões, envolvendo principalmente despesas de custeio, serão anunciados na próxima semana, conforme antecipou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil da TV Globo.

“Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo”, acrescentou o ministro na entrevista. Segundo ele, os cortes ocorrerão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.

Hoje, pela manhã, ao chegar ao Ministério da Fazenda, Mantega não quis falar aos jornalistas sobre o assunto.

De acordo com o ministro, o governo acompanhará o impacto dos cortes ao longo do ano. Se houver necessidade, novos cortes – mas não aumento de impostos – serão feitos. Mantega disse que “o importante é cumprir a meta de 2,3% [de superávit primário], e ela será obtida a qualquer custo”.

A meta de superávit primário corresponde ao pagamento de juros da dívida pública, valor que compensa a perda de arrecadação com a redução de impostos ao longo do ano. O superávit primário é portanto a soma das receitas e despesas do governo, descontados os gastos com pagamento de juros. Da Agência Brasil.

Os cortes anunciados pelo Governo são suficientes, por exemplo, para construir a ferrovia Oeste Leste e a transposição do rio São Francisco. Na verdade, as obras estão emperradas mais por má gestão e burocracia do que por falta de verbas. No entanto, a divida pública brasileira, a maior de todos os tempos e o serviço dessa dívida, juros mais amortizações, consomem todo e qualquer superávit que o País possa conseguir nos próximos 30 anos.

Dívida Pública, um saco sem fundo

Veja a seguir os valores e o perfil da dívida pública, em matéria publicada em março deste ano, no G1, em que é previsto que o volume total poderá chegar a R$2,24 trilhões ao longo de 2013:

A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo, subiu 1,3% em fevereiro deste ano, para R$ 1,95 trilhão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em janeiro, a dívida somava R$ 1,92 trilhão. De um mês para o outro, a dívida avançou R$ 26 bilhões.

Em fevereiro, as emissões da dívida pública somaram R$ 23,39 bilhões, de acordo com o Tesouro Nacional, ao mesmo tempo em que os resgates (vencimentos) totalizaram R$ 13,4 bilhões. Com isso, houve uma emissão líquida (emissões acima dos vencimentos) de R$ 9,98 bilhões em fevereiro, elevando a dívida em igual proporção. Outro fator que também impulsionou a dívida para cima em fevereiro foi a apropriação de juros, no valor de R$ 15,9 bilhões.

Programação para 2013

Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, após atingir a marca inédita de R$ 2 trilhões no fim do ano passado, a dívida pública vai continuar crescendo neste ano, e pode chegar a R$ 2,24 trilhões – R$ 232 bilhões mais em relação a 2012. Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacional.

O documento prevê um patamar entre R$ 2,1 trilhões, o que representaria um crescimento de R$ 92 bilhões, e R$ 2,24 trilhões, para a dívida pública brasileira no fim deste ano. Deste modo, a estimativa de expansão da dívida pública, em 2013, varia de 4,58% a 11,55%.

Dívidas interna e externa

No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 1,43% em fevereiro deste ano, para R$ 1,86 trilhão. Em janeiro, a dívida interna estava em R$ 1,83 trilhão. Neste caso, o crescimento foi de R$ 27 bilhões.

Já a dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou a redução de 0,63% no mês passado, para R$ 87,5 bilhões. Em janeiro, o estoque da dívida externa estava em R$ 88 bilhões. A dívida externa recuou R$ 550 milhões em fevereiro, segundo dados do Tesouro.

Perfil da dívida

Os números do governo federal, calculados após a contabilização dos contratos de “swap cambial”, mostram que o estoque de títulos prefixados (papéis que têm a correção determinada no momento do leilão) somou R$ 711 bilhões em fevereiro, ou 38,1% do total, contra R$ 692 bilhões, ou 37,7% do total, em janeiro deste ano.

Os títulos atrelados aos juros básicos da economia (os pós-fixados), por sua vez, também tiveram sua participação elevada em fevereiro. No fim do mês passado, estes títulos públicos representavam 24,08% do estoque total da dívida interna, ou R$ 448 bilhões, contra 23,8% do total (R$ 437 bilhões) em janeiro de 2013.

A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação) somou 37,18% em fevereiro deste ano, ou R$ 693 bilhões, contra 37,7% do total em janeiro deste ano – o equivalente a R$ 692 bilhões. Os papéis indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 0,57% do total em fevereiro (R$ 10,7 bilhões), contra 14,3 bilhões, ou 0,78% do total, no primeiro mês deste ano.

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