11 anos depois de assumir o poder, Dona Dilma reconhece a força das massas

Foto de Roberto Stuckert Filho, da Presidência da República.
Foto de Roberto Stuckert Filho, da Presidência da República.

Dona Dilma, hoje, em cerimônia do lançamento do marco regulatório da mineração, reconhecendo, depois de 11 anos no poder, a força das manifestações populares na rua:

“O Brasil, hoje, acordou mais forte. A grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia, a força da voz da rua, e o civismo da nossa população”.
“É bom ver tantos jovens e adultos, o neto, o pai, o avô, juntos, com a bandeira do Brasil cantando o hino nacional dizendo com orgulho “sou brasileiro’ e defendendo um país melhor. O Brasil tem orgulho deles.”

antonietasemana

Fernando Henrique diz que programas de Dilma não saem do papel

dilmaFernando Henrique Cardoso, em artigo veiculado neste final de semana, pega pesado com o Governo do PT:

Contra o risco de baixo crescimento econômico, escreveu FHC, “vão sendo anunciados a cada dia novos planos e programas” que “só saem do papel morosamente e, muitas vezes, nem isso.” Por quê? “Talvez porque acreditemos demais em grandes planos salvadores e menos no método, na rotina, na persistência e na inovação para acelerar o caminho.”

Vai mais longe, o ex-Presidente: “Falta método ao Governo, que insiste nas piruetas virtuais.”

“O Brasil reincide em equívocos voluntaristas do passado. Faz isso com uma grandiosidade que não corresponde à realidade.”

Contra o risco de baixo crescimento econômico, escreveu FHC, “vão sendo anunciados a cada dia novos planos e programas” que “só saem do papel morosamente e, muitas vezes, nem isso.” Por quê? “Talvez porque acreditemos demais em grandes planos salvadores e menos no método, na rotina, na persistência e na inovação para acelerar o caminho.” Com comentários do jornalista Josias de Souza.

Interessante foi que na manhã de ontem nos referimos “às firulas” do Governo, no artigo “Um pouco de seriedade é necessário”. FHC definiu melhor: “Piruetas virtuais”.

A realidade é que dona Dilma e o Governo do PT lembram o grande meio-campista Bráulio, do Internacional, que tinha um domínio de bola exemplar, com dribles, chapéus e firuletas, mas que dificilmente chegava ao gol.

Dona Dilma joga para a torcida, para os eleitores. Não tem um projeto sério de gestão. Tem apenas um projeto de poder.

Como Lula não foi, Dona Dilma não é uma patriota. Não quer ficar na história deste País. Quer apenas participar das deliciosas fatias do mando e da caneta na mão. 

Topvel S10 retangular

Dona Dilma diz que o ano de 2013 será ano de colher o que se plantou

“2013 vai ser o ano que nós vamos colher muitas coisas que nós plantamos. Vai ser o ano que nós vamos plantar ainda mais do que vamos colher. Mas eu asseguro para vocês, 2013 será um ano em que nós teremos aquele crescimento sério, sustentável e sistemático. Ou seja, nós queremos crescer (…) Queremos que o povo brasileiro cresça, que o emprego cresça e sobretudo a educação de qualidade”.

A declaração foi da presidenta Dilma Rousseff durante evento no município de São Julião, a 386 quilômetros da capital Teresina, onde foi dada ordem de serviço para início das obras do projeto de irrigação Marrecas-Jenipapo, a ser executado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) – um investimento de R$ R$ 46,5 milhões dentro do programa Mais Irrigação.

         A agenda da visita da presidenta ao município do semiárido piauiense incluiu o lançamento de medidas emergenciais para a população atingida pela estiagem – como a assinatura de Medida Provisória que estende e amplia o Garantia Safra e o Bolsa Estiagem –, e visita a obras de infraestrutura hídrica, como a barragem e a adutora de Piaus.

         Além da ordem de serviço para o Marrecas-Jenipapo, foram também assinadas, na presença da presidenta Dilma, ordens de serviço para construção da barragem e adutora de Milagres, a adutora Padre Lira e para a barragem Jenipapo. Juntos, todos esses projetos devem beneficiar cerca de 144 mil pessoas da região no período de estiagem, num investimento de mais de R$ 260 milhões por meio do Ministério da Integração Nacional (MI).

         O governador do Estado do Piauí, Wilson Martins, declarou que está ocorrendo uma revolução no estado com a viabilização de tantos projetos e a inclusão de pessoas em ações de parceria com o Ministério da Integração Nacional.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse  que o Brasil está com o olhar plantado para o futuro. “Temos que investir fortemente em infraestrutura hídrica e irrigação para garantir emprego e renda ao homem do interior do nordeste. Seja em conjunto com o governo do estado ou com a Codevasf, que é a nossa grande parceira aqui no Piauí, nós temos investimentos definidos a serem feitos de R$ 1,3 bi”, destacou o ministro.

Tudo certo, Presidenta. Só nos resta uma dúvida cruel: quem plantou, quem vai colher? Os mesmos?

topvel S10 novo