Rede elétrica de alta tensão impede liberação de parte da duplicação da BR 242

Os postes da rede de alta tensão retardam a liberação de trecho de mais de 5 km da duplicação.
Os postes da rede de alta tensão retardam a liberação de trecho de mais de 5 km da duplicação.

Um funcionário da Paviservice, empreiteira que realiza a duplicação da travessia urbana da BR 242 em Luís Eduardo disse ontem que o trânsito nas duas pistas centrais poderia estar liberado, até a rótula da avenida Salvador, se já tivesse acontecido a retirada dos postes que servem à rede de alta tensão. Segundo o funcionário há poucos dias foi feito o levantamento topográfico da nova rede de alta tensão, que deve passar toda para o lado norte da pista, conectando-se diretamente à central de rebaixamento, sem atravessar a rodovia.

O funcionário adiantou também que no dia 20 a empreiteira entra em férias coletivas. Quando foi lembrado que havia uma vaga promessa de entregar a obra em “meados de dezembro”, foi taxativo: “Isso é obra para um ano. Como começamos em junho, prevemos que o final será em maio”.

Há 30 dias lamentamos que a COELBA ainda não tivesse retirado os postes da rodovia (veja aqui). A notícia foi respondida por nota da Empresa alguns dias depois (veja aqui) em que confirmava o levantamento topográfico da realocação da rede, depois de licença do DNIT e de orçamento enviado à Secretaria de Infraestrutura.

Por tudo que se vê ainda vamos passar uns bons 5 meses até trafegar com tranquilidade pela rodovia duplicada, pulando involuntariamente os 16 quebra-molas da rua Enedino Alves da Paixão e da sua continuidade, rua JK.

Começou a obra da duplicação

obras 002A empresa Pavi Service começou hoje o trabalho de limpeza do terreno onde será feita a duplicação do trecho urbano da BR 242, em Luís Eduardo Magalhães, na altura da casa de espetáculos 4 Estações. Obra cantada em prosa e verso pelos políticos da região, começa com no mínimo dois anos de atraso, pois foi vítima das devassa que sofreram o DNIT e o Ministério dos Transportes. Agora teremos mais uns dois anos de bagunça no trânsito e aí finalmente teremos a tal duplicação.

Onde estará o quebra-molas que deveria estar aqui?

Oito placas de sinalização indicam um novo quebra-molas no trecho urbano da BR-242 em Luís Eduardo Magalhães. Se as cartas de Madame Almerinda não mentem jamais, as placas da BR são mentirosas. Não existe o quebra-molas, mais uma prova do desrespeito com que o famigerado DNIT trata esta cidade. 

Na verdade, no mínimo mais três quebra-molas são extremamente necessários, além deste que ainda não existe: em frente ao Posto Ursa, em frente ao Tropical Ville e no acesso ao Jardim das Oliveiras. São pontos conflitados. Somos contra a instalação de quebra-molas, até porque não deixam de ser a expressão da falta de urbanidade de um povo, que não sabe respeitar a sinalização.

No entanto, já que pelo jeito não teremos tão cedo a duplicação, nem as barreiras eletrônicas prometidas, que venham os quebra-molas, fáceis e baratos para fazer. O prejuízo é grande para motoristas, mas nada significa frente à segurança de pedestres, motociclistas e dos próprios motoristas. Os eduardenses e passantes não podem continuar sendo mutilados e sacrificados no altar da intolerância e do desmando público.

Licitação suspensa: drama dos acidentes na BR vai continuar

Está confirmada a suspensão da licitação pública para a duplicação da BR-242 no trecho urbano de Luís Eduardo Magalhães. Fontes bem informadas afirmam que esse adiamento pode prolongar-se por um período longo demais para os eduardenses. Outro afirmou: “O que é mais urgente para desafogar a BR-242: o anel viário de Barreiras ou a duplicação em Luís Eduardo?”

A verdade é que o anel viário, com o asfalto pronto, interrompido apenas pela ponte, chega a dar nos nervos. A obra de construção da ponte iniciou no século XX e pelo jeito vai prolongar-se por boa parte deste século. O pior: o dinheiro que já se gastou em fundações daria para construir duas pontes.

É necessário, agora,  que aqueles que assumiram a paternidade da duplicação, assumam também a autoria do adiamento.

DNIT faz visita técnica pela duplicação da BR-242

Funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Superintendência da Bahia) e representantes das empresas que vão participar da licitação da obra de readequação da BR 242 estiveram ontem, 25,  em Luís Eduardo Magalhães,  para realizar a primeira visita técnica para readequação da BR 242, no trecho que margeia o centro da cidade e também dá acesso a bairros do município.

A visita técnica é uma exigência prevista no edital de licitação que diz: “As empresas interessadas em participar do certame licitatório deverão obrigatoriamente proceder visita ao local em que se realizarão as obras para tomar conhecimento detalhado das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, avaliando e estudando “in loco” o grau de complexidade construtiva, as metodologias e soluções de engenharia indicadas no projeto, além da identificação das bases de apoio operacional e jazidas, nos termos do inciso III do Artigo 30 da Lei nº 8.666 de 21/06/1993”.