Alimentos incrementam a inflação

O resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ficou igeiramente abaixo do registrado no mês anterior  (0,43%), mas acima do 0,37% de agosto do ano passado. O principal impacto na inflação veio dos alimentos e bebidas, que apresentaram taxa de 0,88%.

Enquanto a inflação sobe, o Pibinho, coitado, só diminui.

COPOM reduz juros e Governo mantém redução do IPI. Para agitar economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) determinou hoje (29) a nona redução seguida da taxa básica de juros, também conhecida como taxa Selic porque remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

O colegiado de diretores do BC baixou a taxa dos atuais 8% para 7,5% ao ano, em linha com as expectativas da maioria dos analistas financeiros, como mostrou o boletim Focus divulgado na última segunda-feira (27) pela autoridade monetária.

De acordo com nota divulgada logo depois do fim da sexta reunião do Copom no ano, os diretores do BC optaram por manter a política de afrouxamento do processo monetário. A decisão foi por unanimidade, sem viés – não pode mudar nos próximos 45 dias. O Copom diz que: “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar a um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia”. Continue Lendo “COPOM reduz juros e Governo mantém redução do IPI. Para agitar economia.”

Andando com os caranguejos: política econômica e custo Brasil afundam o PIB do País.

A expectativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano caiu pela décima semana seguida. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), desta vez, passou de 2,01% para 1,9%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 2,3%.

Para 2013, houve redução de 4,2% para 4,1%. As informações constam do boletim “Focus”, pesquisa semanal do Banco Central (BC), divulgada toda segunda-feira. Publicado normalmente por volta das 8h30, hoje o boletim foi divulgado pelo BC com cerca de uma hora de atraso, devido a problemas técnicos.

A redução na estimativa de crescimento econômico ocorre em momento em que o país enfrenta efeitos da crise econômica externa. Na última quinta-feira (12), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que a economia ficou estagnada em maio. Nos cinco meses do ano, ante igual período de 2011, houve expansão de apenas 0,85%. Neste ano, o BC espera que a economia cresça 2,5%, ante a estimativa anterior de 3,5%. Em 2011, a expansão do PIB foi de 2,7%.

A expectativa dos analistas para o crescimento da produção industrial também caiu, pela sétima semana seguida, ao passar de 0,1% para 0,09%, em 2012. Para 2013, a expectativa é de recuperação, com crescimento de 4,3%, ante 4,25% previstos anteriormente.

A expectativa para a cotação do dólar ao final do ano segue em R$ 1,95, em 2012, e foi ajustada de R$ 1,94 para R$ 1,95, no fim de 2013. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 18,09 bilhões para US$ 18,04 bilhões, neste ano, e de US$ 14,78 bilhões para US$ 13,75 bilhões, em 2013.

Entre o empresariado, a cautela sobre o futuro próximo da economia é a marca principal. Segundo o International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International, 61% dos empresários brasileiros estão otimistas com relação à economia local nos próximos 12 meses, uma queda de 25 p.p em relação ao primeiro trimestre. Com a redução, o Brasil caiu da 2ª para a 8ª posição no ranking mundial de otimismo. O otimismo global foi de 23%, 4 p.p acima do trimestre anterior. O estudo é feito com 11.500 empresas em 40 economias.

Com informações da Agência Brasil e do IBR.

Andando de lado, como os caranguejos.

Matéria da Folha, publicada hoje:

“O mercado reduziu a estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) para 2,01% neste ano, de acordo com divulgação do Banco Central do boletim Focus desta segunda-feira (9). A projeção para a inflação também foi reduzida.

A previsão para o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas por um país) de 2012 foi reduzida pela nona semana seguida e passou de 2,05%, na semana passada, para 2,01% hoje. Para 2013, a estimativa ficou inalterada em 4,20% hoje.”

Abandonando a marcha de siri.

Dona Dilma está recebendo, neste momento, em palácio, os 27 governadores de Estado. Vai anunciar oficialmente os 15 bilhões de reais para investimentos e vai pedir, em contrapartida, a redução do ICMS nas contas de luz e telefone, que diga-se de passagem é um absurdo, um confisco do dinheiro do contribuinte. Tudo isso para que a economia possa largar do passo de siri, andando de lado, e tomar um norte mais definido.

Em abril, o PIB cresceu 0,22% e os otimistas estão prevendo 2,7% no ano.

Wen Jiabao: 10 mandamentos para o Brasil mudar.

O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e supreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China.

Ele vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.
Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de “Solução para os paises emergentes”, que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.
O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente?
Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem: Continue Lendo “Wen Jiabao: 10 mandamentos para o Brasil mudar.”

A indústria no Brasil cresce como rabo de vaca.

A indústria no Brasil tem 15% de participação no PIB, depois de ter mais de 25%. A China tem 35%, a Coréia 29%, a Alemanha, 25%. As taxas de câmbio flutuantes, a carga tributária feroz e a péssima gestão pública transformaram a indústria no setor que cresce como rabo de vaca no País.

É por essas e outras que já usamos guarda-chuvas importados da China. A 7ª economia do mundo vai se transformar num país de agricultores, exportador de produtos de baixo valor agregado. A posição de celeiro do mundo só nos interessará se a indústria e o mercado interno crescerem às mesmas taxas do agronegócio.

De que adianta retirar 10% do PIB da linha branca de eletrodomésticos, se a sanha dos impostos se reproduz como gatas no cio no ICMS e nos impostos indiretos?

Álcool combustível vai continuar escasso em 2012. Um fiasco!

Nem o aumento da frota de carros flex nem os incentivos do governo, por meio de empréstimos do BNDES, serão suficientes para evitar uma queda na produção de cana-de-açúcar no País neste ano.

Segundo a Unica, a associação que representa as usinas, a safra 2011/2012 deverá ser 14% menor do que o previsto, com 488,5 milhões de toneladas. O resultado é o pior desde 2008.

A culpa, desta vez, não é das chuvas nem da estiagem. A própria Unica reconhece que a retração do setor é reflexo da queda nos investimentos nas plantações e na demora em colher a cana na lavoura – adotada para evitar superoferta de etanol e queda nos preços durante a safra. Da revista Dinheiro Rural.

O culpado, por favor!

Se 55 navios esperam ao largo, no porto de Santos, para carregar açúcar e a fila para descarregar soja em Paranaguá já alcança mais de 30 kms, fica uma pergunta no ar: depois de 8 anos de Governo do PT ainda se vai colocar a culpa dos gargalos da infraestrutura do País em Fernando Henrique Cardoso? Aeroportos, estradas federais, portos, saúde, educação, navegação de cabotagem, energia, saneamento, tudo isso vai mal. FHC fez um governo contido. E a alegre gestão lulista, fez o quê?

O Brasil será a quinta economia do mundo em menos de duas décadas. À revelia de seus gestores.

Energia cara desvia investimentos do Brasil.

Reportagem de Karla Mendes, da Agência Estado, revela que o alto custo da energia elétrica, a invasão de produtos chineses e os incentivos tributários concedidos por outros países estão deixando o Brasil em segundo plano na rota de investimentos de empresas multinacionais.

Estudo feito pelo Estado, com fontes do mercado, mostra que fábricas de setores eletrointensivos – em que o custo da energia é um dos principais componentes no preço final do produto, como alumínio, siderurgia, petroquímico e papel e celulose – estão fechando unidades no País ou migrando para outros locais por causa da perda de competitividade no mercado brasileiro. A jornalista cita na matéria dois casos que aconteceram na Bahia: a siderúrgica Gerdau Usiba, na região metropolitana de Salvador (BA), esteve paralisada por causa do alto custo da energia e a Novelis fechou fábrica em Aratu e, segundo fontes, pode migrar para o Paraguai. Leia mais no portal do Estadão.