
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com apoio da Receita Federal, deflagram hoje (26/1) a Operação Eficiência, desdobramento da Operação Calicute deflagrada no fim de 2016.
Cerca de 80 Policiais Federais cumprem 9 mandados de prisão preventiva, 4 de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 7º Vara Federal Criminal.
A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistentes na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões. Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.
Grandes empresários estão entre os investigados que tiveram a prisão preventiva decretada, entre eles Eike Batista, que já é considerado fugitivo pelas autoridades judiciárias.
Esperando a rendição
O advogado do empresário Eike Batista afirmou hoje (26) que seu cliente pretende se entregar à Justiça o mais breve possível. Fernando Martins informou que o empresário está em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa de reuniões de negócio.
“Estamos em contato com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, e a intenção dele é cooperar com esses órgãos, como sempre cooperou, e retornar o mais rápido possível”, disse o advogado.
A Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Eike e mais oito pessoas acusadas de desvio de dinheiro de obras públicas, corrupção ativa, passiva e organização criminosa. Entre as prisões, está a do ex-governador Sérgio Cabral, que já está detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio. Policiais federais também cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do empresário.
A defesa de Eike ainda não se posicionou sobre as acusações do MPF, que motivaram o pedido de prisão. O advogado também afirmou que os documentos estão sendo analisados e que um posicionamento deve ser emitido por meio de nota à imprensa, até o fim do dia.





