O Lago da Serra da Mesa está morrendo, na mesma medida do Lago de Sobradinho

O grande Lago da Serra da Mesa agora está bordado de grandes praias de areia branca, frequentadas apenas pelo gado.

Surge mais uma vítima da estiagem no Centro-Oeste e Nordeste no Brasil. O lago da hidrelétrica da Serra da Mesa, a 200 km de Brasília, no alto Tocantins, está com apenas 10% de sua capacidade de acumulação. É a maior crise hídrica dos últimos 15 anos, quando ainda no Governo FHC o País enfrentou sucessivos apagões de energia. O fenômeno El Niño e o aumento da retirada de água dos afluentes do Tocantins estão cobrando o seu quinhão.

A marca negativa na régua de medição só não é mais baixa que o pico de 9,35%, alcançado em 2001. A Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, instalada em Minaçu, no extremo norte goiano, é indispensável para o atendimento do mercado de energia elétrica das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O abastecimento elétrico em Goiás e no DF dependem do reservatório, com capacidade para gerar 1,12 GW em tempos normais.

O turismo forte na região, pela proximidade com Brasília e Goiânia, está reduzido a zero e até os pescadores artesanais encontram dificuldades.

Por seu turno, o lago de Sobradinho está com apenas 8,94% de sua capacidade, apesar das contínuas reduções na sua vazão. A situação é trágica quando se sabe que com 3% da capacidade o lago entra no volume morte e a vazão ficará restrita apenas a água corrente, muito pouco, apesar de Três Marias estar regulando a vazão do Alto São Francisco, ainda com 30% de sua capacidade de acumulação.

O mais grave é que as chuvas na grande bacia do São Francisco estão previstas para a segunda quinzena de novembro, o que prevê um aumento substancial de vazão para o fim de dezembro. Imagem de Minervino Junior/CB/D.A Press. Dados do Operador Nacional do Sistema e do Correio Braziliense, editados por O Expresso.

Uma previsão otimista: o fenômeno “La Niña” vem, mas com menos intensidade

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Meteorologistas do mundo todo preveem primavera, verão e outono de 2017 sob influência do fenômeno “La Niña” – esfriamento das águas do Pacífico. As previsões são de chuvas regulares para o Sul, uma entrada mais tardia da temporada chuvosa para Centro Oeste, Matopiba e Sudeste, sob a influência do “La Niña”, oscilando para a neutralidade a partir de março. A possibilidade de reentrada de “El Niño”, com aquecimento das águas do Pacífico equatorial está afastada.

“El Niño” mais feroz de todos os tempos ainda causa prejuízos

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O fenômeno “El Niño” que causa secas na faixa equatorial do planeta há 3 anos e chuvas torrenciais nas zonas temperadas, continua causando danos às cidades e campos de todo o mundo. Ele é maior ainda que o fenômeno de 1998. A mancha de águas aquecidas no Pacífico Central, nestas imagens da NASA, dão uma ideia do que está acontecendo.

A agricultura do Oeste baiano sofreu muito com a seca nos meses de outubro, novembro e dezembro. A soja de sequeiro em sua maioria está enchendo o grão e os agricultores que possuem equipamentos do tipo pivô já estão começando a irrigar, depois de 10 dias sem chuvas substanciais na região. As sojas precoce, plantadas sob irrigação, já estão sendo colhidas.

Neste domingo o reservatório de Sobradinho, que é mantido sob vazão mínima em suas turbinas, já alcançou 17% de sua capacidade. Mesmo que chova muito pouco no final de fevereiro e março, deveremos entrar no período de estio, em abril, com o rio São Francisco em melhores condições do que em 2015, quando estava com apenas 20% de sua capacidade.

Atualmente a maior barragem do sistema Chesf gera energia com apenas duas das seis máquinas porque a crise hídrica não permite maior produção da usina. O volume total do reservatório de Sobradinho é de 34 bilhões de metros cúbicos, sendo 28 bilhões metros cúbicos utilizados para a geração de energia, quando a situação hídrica é normal. A capacidade de geração é de 1.050 megawatt (MW) em condições de plena produção.

Prejuízos na colheita do Paraná

O excesso de chuva nos últimos três meses levou embora parte do lucro dos produtores de soja da região norte do Paraná. A previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado ao escritório regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), é que as perdas com o grão cheguem a 15% até o final da colheita em relação a outras safras com clima normal. Até o momento apenas 2% dos 291 mil hectares de soja foram colhidos na região.

Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Sérgio Carlos Empinotti, apesar da queda de produção e dos prejuízos, a colheita está sendo considerada boa para os produtores. “Nos anos anteriores, a safra foi excepcional, com alguns produtores colhendo até 200 sacas por alqueire (2,42 hec), bem acima da média da região que é de 135 sacas. Porém quem colheu 180 sacas na safra passada nesse ano deve colher em média 150 sacas”, completa Empinotti. 

Tornado deixa rastro de destruição com feridos em Marechal Cândido Rondon, PR

O deslocamento de uma célula de tempestade severa sobre o oeste do Paraná na tarde desta quinta-feira (19) provocou estragos no município de Marechal Cândido Rondon com o desenvolvimento de um tornado.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, construções dentre estabelecimentos comerciais, industriais, prédios públicos e residências foram destelhadas e árvores e postes caíram com o vento forte, que não atingiu todos os bairros da cidade com a mesma magnitude. Muitos, sequer tiveram estragos. Os bairros Jardim Albergue, Vila Gaúcha e Jardim Marechal foram os mais afetados.
Ainda de acordo com a autoridade, pelo menos 12 pessoas ficaram feridas por conta dos estilhaços lançados pelo vento forte. O helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi deslocado para a cidade para atender as ocorrências.

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Tá difícil. Ajuda “nóis” aí Pedrão!

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O fenômeno “El Niño”, que está afogando a gauchada, está nos deixando mais seco que língua de papagaio. Na redação de O Expresso, o acumulado de chuvas de todo o mês de outubro não passa de 12 mm, o equivalente a 12 litros por m². 

Conforme o mapa meteorológico, a previsão até 15 de novembro não passa de garoas. Chuva mesmo, decidida, só na segunda quinzena de Novembro, bem na hora de iniciar o plantio da soja. O fotoperíodo ideal para a implantação da cultura vai de 15/11 a 15/12. 

Porto Alegre continua sob pancadões de chuva. Para LEM, só no último dia do mês

Foto ZH
Foto ZH

A chuva voltou a cair de forma intensa em Porto Alegre entre a tarde e a noite desta quarta-feira, a ponto de causar alagamentos e interromper a circulação de trens em três estações da Capital por tempo indeterminado.

Segundo o Centro Integrado de Comando (CEIC), em duas horas e meia choveu 48 milímetros em Porto Alegre, o que equivale a 42% da média histórica do mês de outubro. E a tendência é de que a chuva forte, com períodos de enfraquecimento, siga até a madrugada da quinta-feira.

Especialistas dizem que o fenômeno “El Niño”, de aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico, já é o mais intenso da história, o que deve proporcionar uma estação seca na região Nordeste e Centro Oeste do País.

Para Luís Eduardo Magalhães estão previstas chuvas fracas e esparsas para este domingo. A nebulosidade aumenta. Chuva de verdade mesmo, 24 mm, só no último dia do mês, depois de 10 dias de muito calor, como o desta sexta-feira, que deve ultrapassar fácil os 40ºC, com sensação térmica acima de 45 graus.

Previsão do tempo prevê safra cheia em todo o País.

A safra brasileira do verão 2012/2013 deve ser impulsionada pela ação do fenômeno climático El Niño, em especial nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Após uma temporada em que houve queda de 3,1% na produção de grãos – passou de 162,84 milhões de toneladas para 157,81 milhões –, a expectativa é que os resultados voltem a ser positivos na próxima estação. “No Sudeste e Centro-Oeste, o clima será favorável para a safra de verão, que deve ter sol, calor e pancadas de chuva em níveis apropriados ao cultivo”, afirma Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo Meteorologia, maior empresa privada do setor no país.

De acordo com o levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), as culturas que sofreram maior queda no último verão foram a soja (decréscimo de 6,58 milhões de toneladas) e arroz (diminuição de 2,35 milhões de toneladas). O estudo afirma que o principal fator que causou estes resultados foi o clima não favorável durante a estação, principalmente entre 15 de novembro do ano passado e 15 de janeiro deste ano. “No Sul, previsão é de chuva bem acima do normal. Uma situação completamente diferente do ano passado quando a chuva caiu de forma irregular no período da safra de verão”, diz Nascimento. Fonte: Climatempo.

Se chover bem todos colhem. Se todos colherem bem, aumenta emprego e investimento no Oeste baiano. Hoje um produtor disse que tem boa parte da produção “travada” em R$55,00 a saca para abril. Mas que espera preços melhores na venda do restante da safra.