Por tudo que é lido e ouvido em relação à sucessão estadual, conclui-se, sem medo de errar, que o envelope denominado “óbvios” receberá dois carimbos até o final desta semana. Os governistas decidem pelo nome de João Leão (PP) e a oposição pelo nome de Geddel Vieira Lima (PMDB). Então, os dados estarão lançados. Ainda tem gente que aposta na candidatura do próprio ACM Neto, muito cotado nas pesquisas, mas que insiste em candidatar-se daqui a quatro anos, possivelmente reeleito como prefeito de Salvador. O que não pode se evitar são as dores da “passagem das pedras pelo rim” daqueles que não foram os ungidos, como o presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT) e Paulo Souto (DEM).
Como em política e amores surgidos em casa de má fama, as exceções éticas são maiores que a própria regra, depois de alguns dias os prejudicados estarão integrados às campanhas e louvando os candidatos oficiais.
Ainda restará aos preteridos, no caso de derrota em uma ou outra facção, o tradicional e tardio “eu não disse?”, lenimento e consolo de quem perde.
Outro lenitivo esperado pelos mesmos preteridos será a promessa de secretarias gordas, como aquelas da Casa Civil, Infraestrutura, Agricultura, Saúde e Educação, só para citar os melhores exemplos.































