Eduardo Bananinha e Michelle incentivavam Jair ao golpe, diz delator.

Cid diz que Michelle e Eduardo incitaram Bolsonaro a dar golpe | MetrópolesA parte com o menor QI dentro da família queria continuar faturando grosso com as mordomias do poder. Colocaram em perigo a pela flácida do Inelegível.

 

Por Aguirre Talento, colunista do UOL, editado

O tenente-coronel Mauro Cid narrou em sua delação premiada que a ex-primeira-dama Michelle e um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que incitava o então presidente da República, Jair Bolsonaro, a dar um golpe de Estado e não aceitar a derrota nas eleições do ano passado.

De acordo com o relato de Cid, esse grupo costumava dizer que Bolsonaro tinha apoio da população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para uma tentativa de golpe.

O tenente-coronel ainda afirmou aos investigadores que Jair Bolsonaro não queria desmobilizar os manifestantes golpistas acampados em unidades militares pelo país porque acreditava que seria encontrado algum indício de fraude nas urnas, o que serviria para anular o resultado da eleição. Cid disse à PF que nunca foi encontrada nenhuma prova de fraudes.

As informações do depoimento de Cid foram confirmadas ao UOL por três fontes que acompanham o assunto. O material da delação premiada atualmente está sob análise da equipe do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, na PGR (Procuradoria-Geral da República).

Em entrevistas recentes, Carlos Frederico afirmou que Cid não apresentou provas de corroboração dos seus relatos. No depoimento sobre as tratativas golpistas, Cid cita nomes dos personagens envolvidos, locais e circunstâncias das reuniões mantidas para debater o assunto. Questionado pelo UOL sobre os caminhos para corroborar o relato, Carlos Frederico afirmou: “Estamos buscando provas de acordo com o contexto narrado”.

O plano de golpe só não foi adiante, de acordo com o tenente-coronel, porque não houve concordância dos comandantes militares. O UOL revelou em setembro que Bolsonaro chegou a discutir uma minuta golpista apresentada pelo seu assessor Filipe Martins com os chefes das três Forças Armadas, mas apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou apoio. Os chefes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contra a iniciativa golpista.

Grupo radical

O tenente-coronel Mauro Cid traçou aos investigadores um panorama sobre as articulações realizadas por Jair Bolsonaro após a derrota nas eleições.

Cid relatou que um grupo moderado composto pela ala política do governo tentava convencer Bolsonaro a se pronunciar publicamente sobre o resultado da eleição para pedir que os manifestantes golpistas deixassem as ruas e voltassem para suas casas. Um dos integrantes desse grupo era o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente.
Bolsonaro resistiu a adotar esse posicionamento porque esperava obter provas de supostas fraudes nas urnas eletrônicas ou convencer os comandantes militares a embarcar em uma tentativa golpista.

O então presidente da República escalou auxiliares para se dedicar a descobrir vulnerabilidades no processo eleitoral. De acordo com Mauro Cid, Bolsonaro também pressionou os militares a fazer um relatório apontando essas suspeitas de fraudes.

Esse relatório foi divulgado no início de novembro pelo Ministério da Defesa, mas não apontava nenhum indício concreto de irregularidades nas urnas.

Em seu depoimento, Mauro Cid também contou que um grupo radical incitava o então presidente da República a não aceitar o resultado das eleições e tentar dar um golpe. O tenente-coronel citou que a então primeira-dama Michelle e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte desse grupo, além de outros aliados.

Outro lado

Em nota, a defesa de Jair e Michelle Bolsonaro classificou as acusações de “absurdas” e disse que não são amparadas em elementos de prova.

“As afirmações feitas por supostas fontes são absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova. Causa, a um só tempo, espécie e preocupação à defesa do ex-presidente Bolsonaro que tais falas surjam nestes termos e contrariem frontalmente as recentíssimas — ditas e reditas —, declarações do subprocurador da República, dr. Carlos Frederico, indicando que as declarações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-presidente nos fatos em apuração”, afirmou o advogado Paulo Cunha Bueno.

“ACM Neto requenta, em Barreiras, promessa de Paulo Souto, 11 anos depois”, diz Fernando Machado.

Por Fernando Machado, do site ZDA

Há exatos 11 anos, o pré-candidato a governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), chegava a Barreiras, na região Oeste, para um evento político-eleitoral no Bartira Fest.

Hora antes da festa, no aeroporto da cidade, em conversa com a imprensa local, Souto prometia “trazer o governo para o Oeste, com a criação de administrações regionais ligadas diretamente ao gabinete do governador”.

Paulo havia sido derrotado, três anos antes, por Jaques Wagner, após 3 mandatos de governador. Entre 1979 e 2006, ele ocupara inúmeros cargos públicos, inclusive o de senador da República.

Mas, apesar do extenso curriculum de serviços prestados, o ex-governador parecia conhecer muito pouco da Bahia e, mais precisamente, ignorava os anseios de uma população desconhecida.

A fala de Paulo Souto, naquele momento, soou como uma obrigação retórica, um dever semiótico, uma satisfação ao eleitorado da região por não ter nada, absolutamente nada, para apresentar ou propor.

Hoje (25|nov), o pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto (DEM), desembarcou em Barreiras,  também para um evento político-eleitoral no Bartira Fest.

Hora antes da festa, no auditório da AIBA, em conversa com a imprensa local, Neto também prometeu que, caso vença as eleições, em algumas regiões terá “um braço avançado do governo. Uma presença orgânica e institucional do governo na região”.

Em 1999, na gestão do governador César Borges, ACM, o neto, assumiu um cargo estratégico na Secretaria Estadual de Educação. Nestes 22 anos de vida pública, o jovem líder foi deputado federal e prefeito de Salvador.

Com a morte de Luís Eduardo Magalhães, em 1998, o chefe político da família, Antonio Carlos Magalhães, passou a apostar em seu neto. Desde então, todas as pedras do Rio de Ondas sabem que ACM Neto tentaria ser governador da Bahia.

Mas o que causa espanto é que – me parece – após a vivência e experiência adquiridas, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto tenha aprendido muito pouco sobre as pessoas que vivem na região Oeste – suas queixas, demandas e sonhos.

Repetir uma década depois a mesma proposta apresentada por um candidato que já havia governado o Estado por 12 anos e que não conseguiu implementar o que acabara de prometer, é mais do mesmo.

É esse o debate do novo contra o velho?

 

Jair Messias vai torpedear as eleições brasileiras de 2022?

As manifestações de 24 de Julho com a bandeira Fora Bolsonaro tiveram ampla repercussão na mídia internacional. Essas manifestações “ecoaram do telejornal da rede pública alemã, Tagesschau, ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, do inglês The Guardian ao argentino La Nación e ao canal qatari Al Jazeera”, informa o jornalista Nelson de Sá.

Também dos diários franceses Le Figaro e Le Monde ao semanal Le Journal du Dimanche, este com os protestos e um texto mais extenso, perguntando no título: “Jair Bolsonaro pode torpedear a eleição presidencial brasileira?”.

O Washington Post chegou a publicar que “Bolsonaro disse que montaria uma tomada militar do poder. Agora, os brasileiros temem que ele possa estar lançando as bases”, escreve o jornalista da Folha de S.Paulo.

A CNN, por sua vez, entrevistou uma “ex-fã” de Bolsonaro, Isa Soares, que agora diz: “Foi um erro. Foi o maior erro da minha vida”.

Lula voltou a dar entrevista à televisão europeia, agora ao canal de notícias France24, que destacou sua declaração de que “Jair Bolsonaro é um presidente genocida”.

João Leão abre o jogo e diz que quer cabeça de chapa em 2022

João Leão: ligações fortes no agronegócio, com Luís Eduardo Magalhães e com o Oeste baiano, uma das suas principais bases eleitorais.

O vice-governador, João Leão (PP), voltou a enfatizar a disposição da legenda para assumir a cabeça de chapa na disputa pela sucessão de Rui Costa (PT) na Bahia. Em entrevista ao programa Isso é Bahia, ele utilizou como metáfora o instrumento de agrimensura, o Teodolito, para comentar a aliança entre PP, PT e PSD.

De acordo com Leão, as discussões têm ocorrido, no entanto, a manutenção da aliança é um objetivo essencial. 

“Nós temos o tripé. A política da Bahia do nosso lado representa como se fosse um teodolito, aquele instrumento que você olha e vê longe. Ele tem três pés. Um é o PT, outro é o PSD e outro é o PP. Se nós tirarmos um dos pés, obviamente o teodolito cai e não funciona. Nós queremos manter esse grupo unido, porém com uma oportunidade aos outros partidos aliados, o PSD e o PP. Não pode ser exclusivamente PT”, disse nesta quarta-feira (21).

Para Leão, assim como seus “companheiros” fazem questão de repetir sempre: “Chegou a sua vez, Leão”. “Temos quadros valorosos tanto no PSD quanto PP e precisamos realmente ter oportunidade”, pontuou.

“Esse grupo unido é muito forte, imbatível. Nós do Partido Progressista não queremos deixar que esta corda se parta. Agora, companheiro, não pode ser tudo um saco só. “

Lula vence Bolsonaro no 2º turno com 11 pontos de vantagem, mostra pesquisa.

Pesquisa PoderData 2º turno

Pesquisa PoderData sobre as eleições presidenciais de 2022, divulgada nesta quarta-feira (9), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vence Jair Bolsonaro no segundo turno com 11 pontos percentuais de vantagem, por 48% a 37%.

Segundo levantamento, feito por telefone, no primeiro turno, os dois candidatos aparecem tecnicamente empatados, com Bolsonaro com 33% contra 31% de Lula.

A pesquisa, em parceria com o Grupo Bandeirantes, ouviu 2.500 pessoas por telefone, entre os dias 7 e 9 de junho, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Editado por Brasil247.

 

Pesquisa Atlas: Lula venceria Bolsonaro no segundo turno por margem folgada, acima de 6 pontos percentuais

Pesquisa realizada pela consultoria Atlas aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria Jair Bolsonaro se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. De acordo com o levantamento, Lula teria 44,9% dos votos válidos contra 36,9% de Bolsonaro. Na simulação de primeiro turno, porém, Bolsonaro venceria com 32,7% das intenções de voto, contra 27,4% de Lula.

Num cenário entre Bolsonaro e o ex-ministro Ciro Gomes, o pedetista também bateria o ex-capitão no segundo turno com 44,7% dos votos, contra 37,5%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) estaria empatado tecnicamente, mas o jornal El País, que divulgou a pesquisa, não revelou os dados referentes ao tucano.

Já em cenário eleitoral em que a disputa se daria entre Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde  seria eleito com 46,6% dos votos válidos, contra 36,9% do ex-capitão.

Ainda segundo o El País, em uma simulação de primeiro turno, Bolsonaro também venceria  ex-ministro Sergio Moro (9,7%), Ciro Gomes (7,5%), Luiz Henrique Mandetta (4,3%), o governador paulista João Doria (4,3%) e o apresentador Luciano Huck (2,5%). E um cenário com Lula fora da disputa, o ex-prefeito Fernando Haddad aparece em segundo lugar, com 15,4%.

 

Lula supera Bolsonaro em potencial de votos nas eleições de 2022.

Na corrida à presidência da República para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, supera o presidente Jair Bolsonaro, sem partido. É o que atesta pesquisa de opinião que mede o potencial de voto de 10 possíveis candidatos nas eleições presidenciais do ano que vem, publicada pelo Estadão.

No levantamento, feito pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com 12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto (38%), e 12% a mais na rejeição (56%).

Pelo visto os militares terão que mandar novamente o cabo e o soldado ao STF, que se encontra inclinado a anular os julgamentos de opereta bufa de Sérgio Moro e do TRF-4.

O tucano que fuma Bolsonaro, mas não traga*.

Eduardo Leite, outro que Bolsonaro deve atacar, na sua luta histérica pela reeleição. Ele tem mesmo que lutar. Se não se reeleger será indiciado, julgado e condenado pela negação da pandemia e pela responsabilidade de alguma coisa em torno de 500 mil mortes. 

João Dória está levando um rabo de arraia do tucanistão.

Artigo de Moisés Mendes, no Jornalistas pela Democracia.

Se Luciano Huck falhar, e como Sergio Moro já falhou, a direita e a Globo vão se agarrar ao Rolando Lero gaúcho. Eduardo Leite é o tucano do momento.

Leite assumiu a liderança do confronto com João Doria, atraiu apoios explícitos e já é anunciado como o cara que pode simular oposição a Bolsonaro, sem refugar Bolsonaro e sem esnobar a faixa do eleitorado que dá suporte ao genocida.

A pré-campanha começa agora, depois do almoço com 13 deputados federais em Porto Alegre nessa quinta-feira. É a revolta contra João Doria e o surgimento do novo gauchismo.

Fernando Henrique queria Huck e agora já está querendo Leite. Com o gestor gaúcho, o PSDB faz jogo duplo e não afronta o bolsonarismo e a base social que o sustenta.

Foi assim na campanha de 2018, quando o candidato do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul teria sido forçado pelo conservadorismo a abrir o voto para Bolsonaro no segundo turno. Quem conhece esse roteiro sabe que Leite não foi forçado a nada.

O rapaz tornou público o apoio a Bolsonaro a partir de 10 de outubro. Mas sempre com um certo recato, volteios e moderação. Iria disputar o segundo turno com o governador José Ivo Sartori (PMDB), que havia incorporado o nome do ídolo ao próprio nome e virado Sartonaro.

“É uma declaração de voto. Nós temos que ter decisão, são dois caminhos possíveis. O que não significa… tem que deixar claro que não é uma adesão às suas ideias, completamente”.

O que não significa? O tucano deixou a frase com reticências, assim registrada, com três pontinhos, no texto de Farina.

E depois, na mesma entrevista, Leite disse por que não apoiaria Haddad, mesmo que isso fosse previsível e não precisasse de explicações:

“O candidato (Fernando) Haddad não construiu sua própria liderança, ele foi ungido por alguém que está na cadeia, isso é muito ruim para o país. Significa adesão às ideias do outro candidato, completamente? Não, mas entre as duas alternativas, para o Brasil, entendemos que é melhor a candidatura de Jair Bolsonaro”.

Para o Brasil, o melhor seria Bolsonaro. Leite não disse nem o que muitos da direita disseram, que aquela seria uma escolha difícil.

Mas o apoio declarado a Bolsonaro não significava adesão às suas ideias. Significava adesão a quê? O negócio era enrolar.

As declarações daquele dia 11 de outubro, transcritas aqui como publicadas pelo jornalista de ZH, não citam em nenhum momento o nome de Bolsonaro. Leite referia-se apenas ao “outro candidato”.

Sua propaganda política foi marcada por esse apoio dissimulado, aparentemente encabulado, para não comprometer sua imagem de político com cara de sobrinho.

Leite passou a dizer na TV que sua adesão ao bolsonarismo não era integral e parecia sempre se desculpar da decisão tomada. Venceu com 53% dos votos válidos. Em julho do ano passado, disse no Roda Viva que não se arrependia de ter votado em Bolsonaro.

Há um ano só o que ele governa são as bandeiras amarelas, laranjas e vermelhas dos controles da pandemia, num Estado em que a cloroquina enviada por Bolsonaro é distribuída pelo governo na rede pública de saúde como farinha de mandioca em churrascada. Mas os jornais já mostraram que o povo rejeita a cloroquina oferecida por Leite.

Hoje, o ex-prefeito de Pelotas é o nome da renovação tucana para enfrentar Doria e tirar da jogada o PSDB que pretendia marcar posição como um centro antifascista, com todos os seus defeitos.

Os tucanos optam por uma cara nova que também pareça velha e não arrume briga com a extrema direita.

E a opção Luciano Huck? Esse que busque espaço em outros partidos ou que vá substituir Faustão nas tardes de domingo da Globo. Huck parecia ser uma lata nova que em pouco tempo virou uma lata velha.

Agora, é tudo com Eduardo Leite, uma figura ideal para tempos simplificadores e reducionistas. Um simplório, com voz de locutor, que não consegue refletir além do elementar, mas que faz com maestria o que a direita descobriu que é o canal: é preciso ser banal, expressar-se com obviedades, parecer progressista em relação aos costumes e enrolar no que for possível.

Preparem-se para a dança do pezinho com o governador mediano que pode ressuscitar o PSDB, sem depender do marketing da vacina e do novo poder dorista de São Paulo.

É a vez de novo do reacionarismo bacana do Sul, agora vendido com uma estampa e um discurso de bom moço. O PSDB já era chique e agora ficou fofo.

(*) O articulista refere-se à famosa frase de Fernando Henrique Cardoso, que entrevistado, admitiu que tinha fumado maconha, mas não tinha tragado. Na época, o tucanato ainda se dava o respeito, mas a frase é um mimo da desfaçatez.

Bolsonaro lidera pesquisa para o primeiro turno, mas perde para quase todos no segundo.

Jair Bolsonaro perderia contra quatro possíveis candidato a presidente da República em um eventual segundo turno em 2022, revela pesquisa do instituto Atlas Político divulgado nesta sexta-feira (29).

Numa disputa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o petista venceria por 40,9% a 37,8%, e 21,3% votariam em branco/nulo ou não souberam responder. A pesquisa foi publicada pelo site O Antagonista.

Bolsonaro perderia também para o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do PT (42% x 38%). Neste cenário, 20,0% seriam nulos, brancos ou não saberiam responder.

Na disputa contra Ciro Gomes (PDT-CE), o ex-ministro ganharia por 41,1% a 38,9% – 20,0% seria o percentual referente a branco/nulo/não soube responder.

No confronto contra Sérgio Moro, o ex-juiz venceria por 34,0% x 33,6%, e 32,4% seriam brancos, nulos ou não saberiam responder.

Na disputa contra Luiz Henrique Mandetta, o ex-ministro da Saúde de Bolsonaro venceria por 39,9% a 39,6% (20,5% de branco/nulo/não soube responder).

De acordo com a pesquisa, Bolsonaro sairia vencedor contra a ex-ministra Marina Silva (Rede-AC) por 37,1% x 34,8%, e 28,1% seriam referentes a branco/nulo/não soube responder.

Bolsonaro também teria uma vitória contra o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa por 36,1% a 32,2% e 31,7% não dariam seus votos ou não souberam responder.

Os dados mostraram que Bolsonaro venceria o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por 39,3% x 34,3%. Neste caso, 26,4% não saberiam responder ou votariam em branco.

No confronto contra Luciano Huck, Bolsonaro venceria o apresentador por 39,4% x 34,1% – 26,5% seria um percentual referente a branco/nulo/não soube responder.

É bom relembrar que outro episódio como a fakeada de Juiz de Fora dificilmente se repetirá em 2022. Se Bolsonaro participar de debates, onde não poderá mandar os outros candidatos a PQP, será jantado em bocados grandes.

Se existe algo limitado no País é a inteligência e a oralidade do Presidente. Ele só sabe esbravejar, geralmente resguardado pelos seguranças.

Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, no primeiro turno Bolsonaro leva vantagem sobre todos os candidatos:

O presidente Jair Bolsonaro sai na frente nas intenções de voto na eleição presidencial de 2022 em cenários em que compete com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (sem partido) e Ciro Gomes (PDT).

É compreensível a informação de que as oposições não desejem o impeachment de Bolsonaro, até porque ele está comprando bem mais que a metade do Congresso, os “300 picaretas” designados por Lula. As oposições desejam que Bolsonaro siga sangrado até as eleições, cada vez mais fragilizado.

Só que ninguém está levando em conta que esse calvário de Bolsonaro, com sua estupidez e negacionismo, pode resultar em algo como mais 400 mil mortes na pandemia, pela fome de 20 milhões de brasileiros, pela falta progressiva de assistência social, pelo aumento do desemprego e do favorecimento às grandes corporações, quem realmente manda no País.

O melhor governador do País propõe frente ampla contra a extrema-direita.

O governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB afirma em entrevista que “ninguém tem força hoje para conter, sozinho, essa avalanche que está aí”. A solução para a esquerda vencer as eleições está em “sentar com quem pensa diferente”.

Definindo-se como um “militante antibolha”, diz preferir o apresentador Luciano Huck dialogando com ele do que com  Jair Bolsonaro. E justifica as conversas que realizou com lideranças como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“O Brasil vive uma conjuntura de trevas. Nós temos uma ameaça objetiva à vida democrática, à dissolução da nação. O nazismo está entronizado como política de Estado daqui e de acolá. O vídeo desse secretário [Roberto Alvim] não é algo isolado. É preciso ter responsabilidade”, afirmou ao programa de entrevistas da Folha e do UOL, em estúdio compartilhado em Brasília”.

Praticamente assumindo-se como candidato à Presidência da República em 2022, ele rebate a crítica de que um comunista não possa assumir esse cargo. “Os mesmos que diziam que eu não posso concorrer à Presidência pelo PC do B são aqueles que achavam que eu jamais seria governador do Maranhão pelo PC do B”. Para Flávio Dino, a estratégia da esquerda para vencer as eleições é a frente ampla.

Folha, Globo e tucanos estão experimentando a candidatura de Huck para 2022.

Huck: pilotando um mototáxi para 2022

Sintomático o fato da Folha de São Paulo publicar hoje uma extensa matéria com Luciano Huck como pretenso candidato à Presidência da República em 2022. Mais sintomático ainda o fato do jornal manter a matéria aberta para não assinantes, o que pode significar que, como largos setores do PSDB, inclusive Fernando Henrique Cardoso, apoia a candidatura do novato.

Veja trecho:

O “país afetivo” a que ele se refere nas declarações seria o reflexo de uma visão híbrida, nem de direita nem de esquerda, que conciliaria valores liberais na economia com um dedo do Estado em políticas de enfrentamento à miséria.

Ele emerge como “um excelente candidato para derrotar a disjuntiva nefasta entre lulopetismo e bolsonarismo”, na opinião de Freire (Roberto Freire, do Cidadania). “Tem uma boa visão do mundo e compreensão política dos problemas brasileiros”, acrescenta o apoiador.

Então estamos acertados: a Globo e a grande imprensa já tem o seu novo messias, depois de Collor, Tiririca, Frota e Bolsonaro. O Brasil pós ditadura é uma experiência política que ultrapassa a compreensão de especialistas 

Está bem ruim, pode piorar muito!

Witzel, o gordo sinistro que criou uma faixa de governador, o dia do Samurai e a execução por sniper nos morros.

Wilson Witzel, o governador do Rio de Janeiro, disse, em entrevista ao Globo, que pode se candidatar em 2022 à Presidência da República.

Já pensou: teremos uma campanha em que a disputa principal pode ser entre Bolsonaro, Witzel e João Dória. Pior perspectiva impossível. Estamos mesmo num mato sem cachorro.