Cármem Lúcia é colocada na lista de presidenciáveis pelo Estadão

O jornal O Estado de São Paulo prepara uma lista de presidenciáveis, caso a substituição de Michel Temer se dê por eleições indiretas.

Pela ordem: Rodrigo Maia, Tasso Jereissati, Nelson Jobim, Gilmar Mendes, FHC, Meirelles, Carmem Lúcia e Modesto Carvalhosa. Modesto Souza Barros Carvalhosa é advogado, parecerista, consultor, árbitro e membro de conselhos de administração. É professor aposentado de Direito Comercial da Faculdade de Direito da USP.

Salva-se dessa lista, sem sombra de dúvida, a ministra Carmem Lúcia, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça. O resto é apenas mais um pouco do que aí está.

Em caso de saída da Ministra para a Presidência da República, assumiria Dias Tófolli, atual vice-presidente da Suprema Corte.

Cármem Lúcia Antunes Rocha, uma geraizera de Montes Claros, como ela mesmo se classifica, é bacharel em direito pela Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1977), especialista (1979) em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral, e mestre (1982) em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais. Cursou o programa de doutorado em direito (1983) da Universidade de São Paulo, mas não o concluiu. Desde 1983 é professora titular de direito constitucional na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, além de coordenadora do Núcleo de Direito Constitucional.

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Governador do DF quer começar limpeza na segunda.

Rogério Rosso, do PMDB, foi eleito com 13 dos 24 votos dos deputados distritais. A posse está marcada para segunda-feira. Rosso foi presidente da Companhia de Planejamento de Brasília no governo Arruda. A eleição indireta foi marcada por protestos e pelo confronto de manifestantes com a polícia militar.

Na primeira coletiva como governador, Rosso disse que a prioridade agora é o corte de gastos.
“Quero, na terça-feira, um estudo da Secretaria de Gestão sobre o número de cargos comissionados e de secretarias”, afirmou, acrescentando que pretende fazer uma reforma no Distrito Federal.
O novo governador disse também que está em seus planos mostrar à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal que não há necessidade da intervenção federal, pedida pelo procurador, Roberto Gurgel. “A intervenção é o pior para o Distrito Federal”, disse.

10 candidatos para governar por 8 meses no DF.

Dez partidos inscreveram nesta quarta-feira, 7, último dia de prazo, candidatos para a eleição indireta que vai escolher o sucessor de José Roberto Arruda – cassado e preso – no governo do Distrito Federal. Até o dia 17, data da eleição, os partidos tentarão encontrar um consenso para evitar uma votação na Câmara Legislativa em torno de tantos candidatos. Os 24 deputados escolherão o novo governador. Veja a relação de candidatos.

PRB: Aguinaldo de Jesus é deputado distrital e foi secretário de Esportes do governo de José Roberto Arruda.

PT: Antonio Ibañez foi secretário de Educação no governo de Cristovam Buarque

PTB: Luis Filipe Coelho foi ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF

PRTB: José Carlos Pereira é brigadeiro da Força Aérea Brasileira

PMDB: Rogério Rosso é ex-presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)

PV: Nilton Reis foi subsecretario de sensibilidade socioambiental e gestão de áreas verdes na gestão de Arruda

PTN-PSL: Newton Lins foi administrador da Estrutural em 2007,  indicado por Arruda

PCdoB: José Messias de Souza era assessor especial de Guido Mantega no ministério da Fazenda até a semana passada.

PR: Wilson Lima, presidente licenciado da Câmara Legislativa, é atual governador interino do DF

PSDC: Virgilio Macedo foi candidato ao Senado em 2006, mas não foi eleito.

Os candidatos devem estar pensando: se o Arruda faturou 100 milhões de reais, em 3 anos, em 8 meses dá para fazer um bom pé-de-meia. Ou não dá?