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Boeing já perdeu 8 bilhões de dólares com o 737 Max e pode perder muito mais até março
Do InfoMoney, editado.
A companhia aeroespacial Boeing apresentou a acionistas um plano de ação para lidar com os problemas do 737 Max, modelo de aeronave suspenso desde março deste ano após dois acidentes fatais em menos de cinco meses. Dentre os planos, que visam restaurar a confiança dos passageiros, pilotos e tripulação, a companhia menciona três reparos centrais no software de bordo. As informações foram obtidas pela CBS News.
Conhecido como MCAS, o software utilizado no modelo é considerado responsável pela falha que fez os pilotos perderem o controle das duas aeronaves acidentadas. O problema identificado foi que a ponta dos aviões apontava automaticamente para baixo logo após a decolagem.
Até pouco tempo atrás, a Boeing, que já perdeu mais de US$ 8 bilhões graças aos acidentes, estimava que o modelo estaria apto a voar normalmente (com todas as permissões da autoridade americana de aviação) já neste ano. Agora, representantes reconhecem a probabilidade de a meta não ser cumprida. A previsão dos reguladores é março de 2020.
Na apresentação obtida pela CBS, a Boeing diz que o novo MCAS lê comandos de sensores de dois ângulos de ataque – o software só será acionado caso ambos os sensores informarem que o ângulo está alto demais. Originalmente, apenas um sensor o acionava.
Outra mudança será sobre o livre arbítrio dos pilotos para desativar o sensor após a ativação automática. Nesse caso, ele não será ligado automaticamente de novo – essa é a terceira mudança significativa no sistema.
A companhia disse aos acionistas que já realizou 1.850 horas de voo com a atualização do sistema e passou mais de 100.000 horas no desenvolvimento.
No Brasil, a única companhia aérea que possui aeronaves do modelo 737 Max em sua frota é a Gol, com 8 aeronaves paradas nos hangares de Belo Horizonte e mais 7 aeronaves esperando autorização de voo na fábrica da Boeing.
A sensação que existe no mercado internacional de aviação é que os crescentes prejuízos enfrentados pela Boeing possam levar a recém adquirida Embraer a uma situação de penúria, sem novos investimentos.
Atualmente a empresa brasileira, a joia da coroa da indústria tecnológica brasileira, entregue a Boeing por apenas 4,2 bilhões de dólares, se encontra em férias coletivas até janeiro e as suas ações tem encontrado oscilações abruptas na Bolsa de Valores.
Os maiores tomadores de empréstimo do BNDES de 2004 a 2018

Como se pode ver, o BNDES investiu 49 bilhões na EMBRAER, que agora está sendo vendida por algo em torno de 15 bilhões.
Não é só o dinheiro do contribuinte que está indo embora. Estão indo também os empregos, o movimento positivo na balança comercial e o domínio da tecnologia.
O Brasil definitivamente engatou uma marcha-ré com a venda da EMBRAER.
EMBRAER trouxe 15 bilhões de dólares de divisas apenas de uma feira na Inglaterra

A Embraer faturou US$15 bilhões em todo o seu portfólio de E-Jets na feira de Farnborough, na Inglaterra. E tem especialista afirmando que a companhia não sobreviveria sem a Boeing, que está em vias de adquirir 70% da empresa.
O que se prevê é que os jatos de médio porte e a linha de jatos executivos serão produzidos nos Estados Unidos, com mão de obra norte-americana, gerando empregos e impostos para a “Matriz”.
A EMBRAER chegou a ter quase 23 mil empregados. Em fevereiro deste ano, logo depois do início das negociações com a Boeing, já deu uma limpada na área, demitindo mais de 4.270 empregados nas unidades de São José dos Campos, Gavião Peixoto, Botucatu, além de Estados Unidos, França e Cingapura.
Boeing está prestes a fechar negócio com EMBRAER por US$5 ou 6 bilhões

O líder da Boeing Company disse na quinta-feira, à Agência Reuters, que sua companhia pode absorver as transações com a brasileira Embraer sem colocar em risco investimentos internos em seus negócios ou frustrar distribuição de dividendos aos seus acionistas.
O presidente e chefe executivo Dennis Muilenburg também disse à Reuters em uma entrevista que a Boeing estava “fazendo progresso” em negociações com a empresa aeroespacial brasileira.
Ele continua a estudar uma série de estruturas possíveis para um acordo, que alguns analistas externos disseram que poderia valorar a Embraer em US$ 5 a 6 bilhões.
Embraer pode ter frustrada grande carteira de pedidos da nova linha E2

Os pilotos da segunda maior companhia aérea dos Estados Unidos, a Delta, poderão decidir o futuro da fabricante brasileira de aviões, a EMBRAER.
Acontece que o sindicato da classe, que abrange os pilotos das aéreas regionais American, Delta e United, firmou posição para a assinatura de novos contratos de trabalho com base na chamada cláusula de alcance, que limita o peso (88 mil libras) e o número de assentos de aeronaves (76) que servem as linhas aéreas regionais dos Estados Unidos.
Isso contraria frontalmente a decisão da Embraer no lançamento de sua nova linha, com os modelos E175-E2, E190-E2 e E195-E2.
Só a SkyWest, empresa que opera voos regionais para a Delta, tem 100 encomendas firmes do novo E175-E2.
Atualmente a Embraer domina 84% do mercado de 70 lugares com seu E175 e afirma que continuará a vende-los caso seja implantada a cláusula de alcance dos sindicatos norte-americanos.
As primeiras aeronaves da classe E2 serão entregues em 2018 e, no layout padrão de classe única, podem levar de 88 a 132 passageiros. Algumas companhias aéreas já fizeram seus pedidos; por aqui, a Azul assinou uma carta de intenções para comprar até 50 aviões Embraer E195-E2. Com informações da Reuters e do site da EMBRAER.
Embraer se reanima com possibilidade de venda do Super Tucano
Super Tucano, um super treinador turbo-hélice pode ser moeda de troca para os F-18 Hornet da Boeing.
A Embraer deve reenviar a sua proposta de vender 20 aviões Super Tucanos para a Força Aérea americana, uma vez que for reaberta a concorrência suspensa no fim de fevereiro pelas autoridades americanas.
O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse a jornalistas em Washington que ficou “desapontado” com a reversão do processo – a empresa foi anunciada como vencedora em janeiro-, mas disse confiar que a companhia tenha “não o melhor, mas o único” produto adequado às necessidades da licitação.
“Ficamos muito desapontados (com o cancelamento da licitação), e esperamos, quando o processo for reaberto, que as mesmas razões que nos levaram a vencer pela primeira vez nos levem a vencer pela segunda”, disse Curado.
Não há previsão para a retomada da concorrência – possivelmente em questão de semanas- nem se sabe se haverá mudança nos critérios de escolha.
A licitação no valor de US$ 355 milhões foi aberta para adquirir aeronaves de monitoramento para a Guerra no Afeganistão. A Embraer afirma que os versáteis Super Tucanos, concebidos para combater o tráfico de drogas na Amazônia, têm o perfil adequado para combater a contrainsurgência afegã.
Entretanto, a concorrência foi cancelada depois que a empresa perdedora na disputa, a Hawker Beechcraft, questionou o processo na Justiça. Do site Defesa Net.
Acreditamos que os US$355 milhões podem até ser multiplicados, se a decisão do Projeto FX-2 pender para o lado dos F-18 Hornet, da Boeing. Afinal a conta dos 36 aviões (3 esquadrilhas completas) deve ultrapassar os US$8 bilhões.
O assunto principal de dona Dilma
No final das contas, todos sabiam qual seria o assunto principal de Dona Dilma com Barack Obama. O Estadão de hoje diz que “a presidente Dilma Rousseff queixou-se a seu colega Barack Obama sobre a recente decisão dos EUA de cancelar a compra de aviões da Embraer”. Para ela, houve “quebra de contrato” e, dessa maneira, é difícil aceitar a oferta da Boeing para renovar a frota da FAB.
Isso em outras palavras significa que até podemos comprar os F-18, mas temos que dar a entrada com os Super Tucano. Entende? O negócio é tão bom para a Boeing que ela já fez até um acordo de cooperação operacional com a Embraer e está instalando um centro de pesquisas no País. Soubemos como acaba isso: a gigante papa a pequena empresa e ainda lambe os beiços.
A boa notícia do ano: Embraer produzirá aviões para a Força Aérea americana
O negócio, de US$ 355 milhões, é o primeiro da empresa com o governo americano e prevê treinamento de mecânicos e de pilotos.
A Força Aérea dos Estados Unidos assinou um contrato de 355 milhões de dólares com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o fornecimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano. O contrato prevê ainda o fornecimento das aeronaves e do pacote de serviços, como treinamento de mecânicos e pilotos responsáveis pela operação do avião. E, de acordo com Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, a companhia mantém expectativas de vender mais 35 aviões, o que pode elevar o contrato à cifra de US$ 950 milhões.
A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma aeronave de treinamento atualmente usada pelos EUA. Depois de a Força Aérea norte-americana anunciar que o AT-6 estava fora da disputa, a Hawker Beechcraft entrou com uma reclamação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), mas esse órgão descartou a demanda. Em seguida, a Hawker entrou com um processo num tribunal federal, na tentativa de anular a decisão em favor do consórcio Sierra Nevada/Embraer. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Hawker Beechcraft disse que vai continuar a contestar a decisão. “Isso é mais um exemplo da falta de transparência da Força Aérea ao longo dessa concorrência. Com esse acontecimento, agora parece ainda mais claro que a Força Aérea pretendia dar o contrato à Embraer desde o começo desse processo”, diz o comunicado, assinado pelo CEO da Hawker, Bill Boisture.
Um porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Wesley Miller, reagiu afirmando que a concorrência “foi conduzida de acordo com todas as leis e regulamentações aplicáveis” e que a avaliação dos aviões que disputavam a licitação “foi justa, aberta e transparente”. Segundo comunicado da Embraer e da Sierra Nevada, os aviões serão produzidos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), “por trabalhadores americanos, com peças de companhias americanas”.
(com Agência Estado e Veja).
EMBRAER bate recorde de vendas na Bahia Farm Show.
O bom momento do agronegócio brasileiro, em especial na região oeste da Bahia, contribuiu para que os resultados durante o Bahia Farm Show 2011 superassem as expectativas mais otimistas. Dessa forma, a Embraer chegou ao início do último dia do evento contabilizando a venda de 12 aviões agrícolas Ipanema, negócios que representarão uma receita adicional de mais de R$ 8,6 milhões para a Empresa.
“Estamos vivendo um momento de plena expansão da área plantada e aumento da produtividade, fatores que têm atraído novos investimentos para o setor. Neste cenário, o avião agrícola Ipanema movido a etanol oferece flexibilidade e tecnologia para o produtor rural, proporcionando o desenvolvimento sustentável do agronegócio”,informou Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para a Aeronave Ipanema.
O Ipanema é um avião pulverizador agrícola que pode ser utilizado para semeadura e aplicação de defensivos e fertilizantes na lavoura. O rendimento chega a até 120 hectares por hora, dependendo das condições de aplicação. Por não ter contato com o solo, as perdas por amassamento, que podem atingir 3% da safra, são totalmente eliminadas.
Foi pensando nos benefícios gerados pelo Ipanema que o produtor rural João Carlos Jacobsen Rodrigues, da cidade de Barreiras, decidiu comprar o avião. Ele foi um dos três clientes a fechar negócio logo no primeiro dia do Bahia Farm Show. Outro produtor rural do oeste baiano a encomendar o Ipanema foi Jacob Lauck. Ele foi um dos pioneiros da região e ajudou a escrever a história do município de Luís Eduardo Magalhães, criado em 2000.
“Temos diversos aviões Ipanema operando no oeste da Bahia e o interesse dos produtores aumentou bastante nos últimos anos. O Bahia Farm Show se transformou em uma ótima oportunidade para rever clientes e divulgar a importância do produto para o desenvolvimento do agronegócio na região”, afirmou W. Rangel de Sá, Diretor da Cavok Aviação Ltda., representante comercial do Ipanema para a Bahia.
Demonstrando a importância do evento a nível nacional, clientes de outras regiões e inclusive de outros Estados, também compareceram e aproveitaram a ocasião para fechar negócio. Ao todo, 12 aviões Ipanema foram vendidos durante os quatro primeiros dias do evento, número que ainda pode aumentar dependendo do movimento deste último dia de feira.
Dentre os itens opcionais da aeronave, está o DGPS, que permite um controle preciso da área a ser trabalhada e possibilita a aplicação diferenciada do produto, conforme a necessidade específica de cada local. O preço básico do Ipanema movido a etanol é R$ 678 mil. O comprador interessado dispõe de diversas linhas de crédito, tais como Finame, Finame Agrícola e os fundos constitucionais do Banco do Brasil para as regiões Centro-Oeste (FCO), Nordeste (FNE) e Norte (FNO).
Embraer vende 3 aviões Ipanema no primeiro dia da Bahia Farm Show
Durante encontro com a imprensa, realizado no estande da Empresa no Bahia Farm Show, a Embraer anunciou a venda de três novos aviões agrícolas Ipanema somente no primeiro dia do evento (31 de maio), todos para clientes da Bahia. Na mesma ocasião, a Empresa também divulgou que a previsão de entregas deste modelo em 2011 subiu de 40 para 44 unidades.
“No início do ano, nossa meta era produzir e entregar 40 aviões Ipanema, mantendo o bom resultado obtido em 2010. No entanto, a expansão do agronegócio no país, em especial na região oeste da Bahia, onde é realizado o Bahia Farm Show, gerou uma demanda adicional que nos fez ajustar a produção para atender a todos os clientes, conforme a necessidade específica de cada um”, informou Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para a Aeronave Ipanema.
Um destes clientes é o produtor rural João Carlos Jacobsen Rodrigues, da cidade de Barreiras. Proprietário da JCC – Jacobsen Companhia de Cultivos, ele receberá seu primeiro avião Ipanema no segundo semestre de 2011. “Estamos preparados para aumentar ainda mais a cadência produtiva, caso isto seja necessário”, completou Fábio.
A presença do Ipanema no oeste baiano é antiga, mas se intensificou nos últimos anos com a acelerada expansão do agronegócio na região. Um bom exemplo é o do Grupo Busato, que no início do ano recebeu seu quarto avião Ipanema movido a etanol. “Temos um relacionamento de oito anos com o Grupo Busato, que tem se demonstrado muito satisfeito com os bons resultados gerados pela aeronave”, afirmou W. Rangel, Diretor da Cavok Aviação Ltda., representante comercial do Ipanema para a Bahia.
O preço básico do Ipanema movido a etanol é R$ 678 mil. Líder de mercado no Brasil, com 75% de participação, o avião agrícola utiliza o etanol, o mesmo combustível de fonte renovável utilizado nos nossos carros. Além de mais econômico, o uso do etanol melhora o desempenho do avião e contribui para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. Para mais detalhes sobre o avião, visite www.aeroneiva.com.br.
Vendas de aviões crescem na região que é considerada a nova fronteira agrícola do País.
Amanhã, quarta-feira, a EMBRAER recebe a imprensa em seu estande na Bahia Farm Show para apresentar detalhes de sua estratégia de marketing para a aviação agrícola. Segundo a empresa, o Oeste baiano está localizado na chamada Matopiba, área que abrange parte dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Esta região vem se destacando na produção de grãos e já é reconhecida como a nova fronteira agrícola do país. Com grande expansão nos últimos dez anos, a produção de grãos da Matopiba atingiu 12,2 milhões de toneladas na safra 2009/2010, representando 8,2% do total nacional.
“O Ipanema é ideal para pulverização de grandes extensões de terra com agilidade e precisão, podendo ser utilizado logo após as chuvas e não causando o amassamento da lavoura, o que faz da aeronave uma grande aliada do produtor para a obtenção de ótimos resultados no controle de pragas”, afirma Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para a Aeronave Ipanema. “Em 2010, 25% das aeronaves comercializadas foram encomendadas por clientes da Matopiba. A demanda por aviões Ipenema nos últimos dez anos na região cresceu cinco vezes, acompanhando o desenvolvimento local.”
Há mais de 40 anos em produção ininterrupta e com mais de 1.150 unidades vendidas, o Ipanema é líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação. É a primeira aeronave produzida em série no mundo certificada para voar com etanol, combustível mais barato que a gasolina de aviação e com menor impacto sobre o meio ambiente. A versão da aeronave movida a etanol começou a ser produzida em 2005 e hoje representa aproximadamente 25% da frota em operação.
O Estado, o mau gestor.
A Embraer comunicou nesta segunda-feira (18/10) que assinou um acordo em que vai vender 50 jatos executivos Phenom 300, com mais 75 opções, para a NetJets.
Segundo a empresa brasileira de aeronaves, o valor total do negócio pode superar US$ 1 bilhão.
Juntamente com a venda, a NetJets e a Embraer firmaram contratos de suporte à manutenção, que fornecem uma ampla cobertura logística, de materiais e de serviços de manutenção para a nova frota, tanto no mercado americano quanto no europeu.
“Esta venda também estabelece o sucesso e a aceitação do Phenom 300 no mercado da aviação executiva”, afirma a companhia em comunicado.
A atual frota mundial da NetJets, uma empresa do grupo Berkshire Hathaway – do bilionário Warren Buffett -, é composta por mais de 800 aeronaves.(Brasil Econômico).
Os sindicalistas que falam sobre privatização e demonizam Fernando Henrique Cardoso por isso, não falam sobre o que eram e o que são agora as empresas telefonicas, a Vale do Rio Doce e a Embraer. O Estado é mau gestor e isso ficou explícito bem antes da queda do muro.
Crescem vendas da EMBRAER.

A EMBRAER acaba de fechar contrato para a venda de 35 jatos 175, de 88 lugares, para a empresa aérea de baixo custo Flybe. O valor do negócio é de US$1,3 bilhão, mas existe a possibilidade das vendas chegarem a US$5 bilhões, porque o acordo incluiu 65 opções e 40 direitos de compra. A britânica Flybe opera voos de baixo custo em 198 rotas, no Reino Unido e na Europa continental. Atualmente possui 73 aeronaves, das quais 14 são jatos Embraer 195. Os aviões encomendados serão configurados para acomodar 88 passageiros e o primeiro Embraer 175 deve ser entregue à empresa no segundo semestre de 2011.
Leia também no Valor Online que a Azul e a Trip fizeram novas encomendas à empresa.
Americanos podem passar rasteira na França, no projeto FX-2

Representantes dos governos brasileiro e norte-americano assinaram esta tarde, em Washington, um acordo de cooperação bilateral na área de Defesa. Entre outras coisas, o documento de três páginas prevê a possibilidade de os dois países realizarem treinamentos militares conjuntos e facilidades às negociações comerciais de equipamentos e armamentos.
Além disso, o próprio embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, reconheceu hoje (12) que o tratado pode “facilitar” as negociações entre a Boeing e o governo brasileiro para a compra dos caças Super Hornet, em vez do modelo francês ou sueco, que também disputam a preferência brasileira. E também a compra de 200 aviões Super Tucano, um treinador que pode ser moeda forte de troca, já que a maioria dos aviônicos são norte-americanos. O ministro Jobim também aproveita a oportunidade para vender o KC-190, transporte militar que está saindo das pranchetas da EMBRAER.
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Todo querem o Gripen. Menos Lula e Jobim.

O ministro Jobim, da Defesa, anunciou, pela enésima vez, que dentro de 20 dias teremos o anúncio oficial sobre a compra dos novos aviões caças pelo Governo brasileiro. No setor privado e dentro da própria FAB a opção é clara pelo aparelho Gripen, da sueca SAAB. Mas como dizia o humorista gaúcho Barão de Itararé, existem mais coisas no ar que simples aviões de carreira. No caso, aviões de combate.
Desenvolver um caça de combate brasileiro de última geração não é um desafio novo para a Embraer, na avaliação de Ozires Silva, ex-presidente da companhia. Segundo ele, a fabricante brasileira de aviões, a partir de uma decisão da Força Aérea Brasileira (FAB), poderia negociar com fornecedores estrangeiros o que fosse preciso para complementar os investimentos materiais e técnicos requeridos na construção dos caças.
“Em outras palavras, seria transformar as empresas brasileiras em contratantes do que realmente necessitarem, e não somente ficarem na lista de pedidos para receber o que se conceitua como transferência de tecnologia”, explica Silva. A compra do Xavante na década de 70, segundo ele, foi feita dessa forma e, graças a essa experiência bem-sucedida, a Embraer conseguiu absorver todas as tecnologias que precisava dos italianos para desenvolver a linha de produção do Bandeirante.
A modelagem de compra dos caças, proposta por Silva, agradou a um grupo de empresários e entidades de classe de São José dos Campos, reunidos semana passada com o ex-presidente da Embraer na sede local do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Para Almir Fernandes, diretor da entidade, a proposta da sueca Saab é a que melhor se encaixaria no modelo de desenvolvimento de um caça brasileiro. “O Gripen é um caça em desenvolvimento, e a indústria brasileira pode participar da sua construção.”
O deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e político da região, também considera a proposta de Silva a melhor opção para o Brasil. “Vou defender, no plenário da Câmara, a idéia de que o novo caça tem que ser nacional e que a Embraer deve ser contratada para negociar diretamente com o fornecedor estrangeiro escolhido pela FAB”, afirmou. O assunto também será discutido com o ministro da Defesa, Nelson Jobim
“Não se pode ignorar que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor mundial de jatos comerciais, tendo fabricado cerca de 8 mil aviões, em operação em mais de 80 países. Por que isso não poderia se repetir com as encomendas militares?”, questiona o ex-presidente da Embraer.
Ciente da preferência de Jobim pelo caça francês Rafale, Silva disse que a opção seria um mau negócio para o país, porque os franceses nunca cumprem o que prometem, quando se trata de transferência de tecnologia. Silva disse que obteve informações de que os EUA devem endurecer a postura com o Brasil, caso a escolha seja o Rafale, ameaçando, inclusive, cortar o fornecimento de material estratégico para aviões da Embraer, que possuem componentes americanos.
O colunista Cláudio Humberto afirma hoje, 28, que A FAB confirmou, através de uma alta patente militar francesa, que o empenho de vender os Rafales se deve à péssima situação financeira da Dassault. Se não vender os Rafale ao Brasil, deve pedir falência.
Embraer entrega Super Tucano ao Chile

A Embraer informou nesta quarta-feira (23) que entregou nesta semana quatro aviões Super Tucano para a Força Aérea do Chile, de uma encomenda de 12 unidades.O contrato com o governo do Chile foi assinado em agosto de 2008. O Super Tucano é um avião de treinamento militar e combate leve e já foi vendido a sete clientes.
O maior cliente é a Força Aérea Brasileira (FAB), que recebeu 83 unidades do avião. As forças aéreas da Colômbia e da República Dominicana receberam, respectivamente, 25 e duas unidades para uso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em missões operacionais de combate. Conforme a Embraer, a fabricação do Super Tucano “prossegue em ritmo acelerado” para atender às necessidades de clientes e “entregar aeronaves em prazos curtos”.
O antecessor do Super Tucano, o primeiro Tucano também vendeu muito bem no Exterior, inclusive no Egito e no Iraque, onde entrou em combate na guerra Irã-Iraque em ataque ao solo. A capacidade de fogo, a manobrabilidade e os equipamentos do cockpit fizeram do Super Tucano o primeiro em sua classe.
Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar (isso é de fundamental importância, pois o Governo da Colômbia adota regras de engajamento que limitam e proíbem qualquer operação que ponha em risco civis e não envolvidos no conflito), sendo que as aeronaves dispararam suas bombas a mais de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. O Super Tucano é equipado com 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, pode carregar 1.500 kgs de bombas e mísseis, voando a 590 kms/hora nivelado, com teto de serviço de 10.665 metros.






