A relação das emendas ao Orçamento do deputado Oziel Oliveira

O endereçamento do requerimento saiu meio que sobre o atravessado.
O endereçamento do requerimento saiu meio que sobre o atravessado.

Em fevereiro do ano que passou, o deputado Oziel Oliveira, em meritória vigília pelos interesses do Oeste baiano, requereu que a Presidência da Câmara enviasse ao Ministro da Integração Nacional a indicação de inclusão dos distritos irrigados de Barreiras, São Desidério e Riacho Grande no programa do Governo Federal “Mais Irrigação”. Não conseguimos o resultado dessa solicitação, negativo talvez por motivo de um erro grosseiro no requerimento publicado nos registros da Câmara. Apesar de deixar claro que a solicitação era ao Ministro da Integração, logo após o preâmbulo o assessor inepto do Deputado endereça o documento ao Ministro dos Transportes, como se pode ver na imagem. Talvez o requerimento até tenha sido corrigido em tempo, mas foi publicado assim no site da Câmara.

Emendas estranhas

O deputado Oziel Oliveira alinhou uma série de emendas na Comissão Mista de Orçamento, que prevê os gastos do Governo Federal em 2014, entre elas aquela que destinava R$600 mil para a construção de um museu em Luís Eduardo Magalhães, do alto de seus 14 anos de história ainda não completados.

Mais estranha ainda é a emenda de R$150 mil para a Fundação Zerbini, de São Paulo, instituição que, diga-se de passagem, balançou à beira de um precipício de escândalos  no ano de 2005. Veja aqui.

Veja todas as emendas apresentadas pelo deputado baiano clicando aqui.

Emendas represadas por Lula poderão ser liberadas.

Segundo o Blog do Josias, Dilma Rousseff não resistiu e começa a desarmar uma bomba relógio que Lula acionou no último dia de sua gestão. Envolve centenas de emendas penduradas pelos congressistas no Orçamento da União entre 2007 e 2009. Antes de sair, Lula baixou decreto fixando um prazo de validade para essas emendas. As que não forem pagas até 30 de abril serão anuladas.

O Planalto estima que, somando-se os atrasados antigos às emendas que não foram pagas em 2010, o espeto vai à casa dos R$ 18 bilhões. Somando-se essa cifra às emendas passadas na lâmina em 2011 –mais R$ 18 bilhões—, o dique imposto aos parlamentares represaria R$ 36 bilhões. A perspectiva de aridez monetária instalou no condomínio governista uma atmosfera de pré-rebelião.

Choveram queixas nos gabinetes dos ministros palacianos Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Os queixumes respigaram na sala de Dilma na forma de ameaças de retaliação nas votações do Legislativo.