Investidores Árabes visitam Oeste da Bahia

Uma missão dos Emirados Árabes desembarcou em Barreiras nesta quinta-feira (27), para conhecer algumas fazendas e entidades do agronegócio da região. Recepcionado por agricultores e representantes do poder público municipal e estadual, o grupo se reuniu, nesta tarde, na sede da Aiba para conhecer a história de um dos principais polos agrícolas do Brasil e conhecer os números das últimas safras de grãos e fibra produzidos na região.

Os números (mais de 5,3 milhões de toneladas de soja só no último ciclo) impressionaram os visitantes, que manifestaram o interesse em investir no Oeste da Bahia, tanto no segmento agrícola quanto na área social, através de um Fundo criado para levar desenvolvimento e progresso as comunidades com pouco acesso à saúde, educação e agricultura sustentável.

“Nosso Fundo é o que mais doa dinheiro no mundo para as causas sociais, pois o nosso objetivo é diminuir a desigualdade entre as sociedades. Queremos investir nesta área, mas também temos interesse em fazer negócios com os produtores daqui, pois enxergamos o potencial da região. Se lá no deserto nós já fizemos muito, imagina aqui nesta terra”, comentou o segundo secretário da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Abdelhman Abdulla Almaazmi, se referindo à abundância de recursos naturais, principalmente hídricos.

Ele vê com bons olhos uma possível parceria entre o Brasil e os países Árabes, já que os produtores nacionais importam fertilizantes de Dubai, enquanto exportam commodities, a exemplo de algodão e soja.

“Já existe uma relação bilateral, mas é sempre satisfatório estreitar laços com quem tem o mesmo interesse que nós: de explorar o potencial agrícola, ampliando a produção sustentável, preservando nossos recursos naturais e gerando riqueza para a nossa região. Por isso, a comitiva é muito bem-vinda aqui em nossa região”, disse o presidente interino da Aiba, Odacil Ranzi, enquanto os recebia na associação.

O conselheiro consultivo da Aiba, Luiz Pradella, ressaltou a possibilidade de parcerias como essa promoverem benefícios ambientais e sociais para a região. “Aprovamos tudo que vem para somar e trazer melhorias para o nosso povo, seja em forma de geração de emprego ou de transformação, através de projetos que beneficiem as comunidades envolvidas. Ao que nos parece eles querem investir em regiões que contemplem a agricultura familiar e empresarial. Então, estão no lugar certo, pois o oeste baiano se destaca por reunir produtores de pequeno, médio e grande porte”, pontuou.

Durante a visita, os árabes foram apresentados aos projetos mantidos pela Aiba e Abapa nas áreas ambiental, de infraestrutura, logística, fitossanitária e de pesquisa. O grupo ainda fica na região até o próximo sábado (29). Nesta sexta-feira (28) eles visitarão algumas fazendas de Barreiras e São Desidério para ver de perto o modo de produção adotado pelos fazendeiros locais e acompanhar a colheita de algodão e o processo de beneficiamento da fibra.

Rafales no chão: agora só dona Dilma pode salvar Sarkozy e a Dassault.

O diário econômico Les Echos traz a informação em primeira página: os Emirados Árabes Unidos teriam desistido de comprar da França 60 caças Rafale. O motivo seria o preço elevado demais cobrado pelo fabricante Dassault.
A notícia é um banho de água fria para o governo de Nicolas Sarkozy. A França nunca conseguiu vender os Rafale no exterior apesar dos esforços diplomáticos do presidente, como aconteceu no caso do Brasil e do Marrocos.

Les Echos explica que a desistência dos Emirados foi expressa em um curto comunicado da agência oficial Wam. Após três anos e meio de negociações, o xeque árabe Mohammed ben Zayed al Nahyane, grande amigo de Sarkozy, afirma que, infelizmente, a empresa Dassault não parece “ter consciência de que todos os esforços políticos e diplomáticos do mundo não podem compensar uma proposta comercial não competitiva e que não constitui uma base de trabalho”. Do site Defesa Net.

F1: Hamilton vence depois de abandono de Vettel na primeira volta.

O domingo teve um fato inédito para a Fórmula 1 nesta temporada. O GP dos Emirados Árabes foi o primeiro não completado por Sebastian Vettel em 2011. Em cena rara, o piloto da Red Bull abandonou logo depois da primeira volta. Melhor para Lewis Hamilton, que venceu a prova e ganhou forças na briga pelo vice-campeonato.

O fim de semana parecia bom para Vettel. Afinal, o alemão havia igualado o recorde de Nigel Mansell de maior número de poles em uma mesma temporada (14). O piloto da Red Bull começou bem a prova em Yas Marina, mas não contava com um pneu furado para estragar seus planos de vencer a 12ª corrida da temporada.

Hamilton não teve muitas dificuldades para ganhar a prova. O pódio ainda teve Fernando Alonso (2º) e Jenson Butto (3º). Felipe Massa completou a prova na quinta posição. Rubens Barrichello, que largou em último, foi o 12º; Bruno Senna acabou em 16º. Do UOL.

Não é que o Lula tem razão: Rafale vence Eurofighter e põe em cheque a superioridade atribuida ao F 22 Raptor.

Um Rafale da Força Aérea Francesa faz evoluções com seu sistema de defesa anti-mísseis.

O Rafale da Dassault deu um show de combate nos Emirados Árabes, concorrendo com outros aviões de vários países. É o que diz o site Secret Defenses. Segundo o site, a participação de seis aviões de combate Rafale F3 no exercício  Air Tactical Leadership Course (DPAC),  que segundo foi noticiado seria a reunião da “Elite” da caça mundial, mesmo não contando com os hábeis pilotos da IAF (Força Aérea de Irael) e pela ausência dos pilotos da estrela vermelha, a Força Aérea Russa, dentre outros consagrados caçadores e suas máquina de guerra.

O exercício teve como terreno os Emirados Árabes Unidos e foi efetuado entre 15 novembro – 9 dezembro, as informações ainda são escassas, porém nas palavras do tenente-coronel Fabrice Grandclaudon comandante do esquadrão 1 / 7 Provence (Saint-Dizier) pode-se ter uma idéia do que aconteceu,”Um Sucesso total“, garantiu.

A participação neste importante exercício internacional foi muito importante para a França,  que claramente assinalou com um bom desempenho a sua participação aferindo superioridade frente as máquinas mais modernas disponíveis no inventário ocidental. Ponto positivo para a Dassault uma vez que a disponibilidade operacional do Rafale teria sido “exemplar” Eles foram capazes de participar nos exercícios de duas patrulhas de quatro aviões por dia a partir da base de Al Dhafra sem restrições e sem interrupções.

O exercício reunia uma formidável miscelânea de máquinas e homens  que iam desde F-16 C / D Block 60  e Mirage 2000-9 (EAU, ambos  considerados as melhores de suas respectivas famílias), F-16 MLU (Jordânia), F-7 [uma versão modernizada do MiG-21] (Paquistão ) Typhoon [Eurofighter] (Reino Unido) F-16 e F-22 (E.U.A.).  As forças auxiliares contavam ainda com as  E3 AWACS e aeronaves reabastecedoras. O exercício é importante para simular ataques a aeronaves de quarenta anos, em “missões realistas representar um conflito de alta intensidade“. O equipamento deve enfrentar uma contraposição ar e terra-ar.

Tudo corria relativamente em sua normalidade até entrar em operação o Dassault Rafale que de posse de sua moderna suíte Optoeletrônica fez com que o jogo mudasse rapidamente. O Rafale pode identificar visualmente alvos nas metas de 30/40 km, enquanto a identificação de defesa aérea provida pelos demais vetores ficou na casa dos habituais 3/5 km.

O Rafale teria ainda detectado emissões provenientes de vários pontos no solo, coisa que os F-16 da USAF, o principal destacado para isto não o conseguiu, marcando ponto no quesito Guerra Eletrônica. Um Rafale teria conseguido o feito de poder disparar uma rajada simulada de 6 armas ar-terra (A2SM) em seis alvos distintos à uma distância de 20 a 40 km e em seguida procedeu um combate  ar-ar, disparando três mísseis ar-ar Mica, tudo isto no curto espaço de 60 segundos.