
Paulo ‘Caco Antibes’ Guedes despreza pobres ao esnobar alta na conta de luz.


Por Anne Warth, do Estadão.
© José Patrício/Estadão Conta de luz tem taxa extra quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo.
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A convite da comunidade, o prefeito de Formosa do Rio Preto, Dr. Termosires Neto, e sua comitiva participaram, nesta sexta-feira (16/08), de evento no Portal do Jalapão, região próxima à Sul Colonização e Coaceral uma das principais áreas produtoras de grãos e, consequentemente, de geração de emprego e renda do município. A confraternização aconteceu como forma de comemoração e agradecimento pela instalação da energia elétrica pela Coelba no loteamento, a partir de solicitação da Prefeitura em conjunto com os agricultores e comerciantes locais. Também estiveram no encontro a primeira-dama e secretária de Políticas Estratégicas, Ronúbia Setúbal; demais secretários e equipes do governo municipal; os representantes da Coelba, o supervisor regional Leonardo Oliveira Matos e o técnico de atendimento Rafael Damasceno Cardoso Júnior; o presidente da Câmara de Vereadores do município, Zé de Zuza; os vereadores Manuela, Netinho, Meletinha e Rosita e o empresário Gerson Bonfantti.

A comerciante Juliana, integrante da comissão dos moradores com Mara e seu Lídio, relatou que desde a primeira reunião com o prefeito e servidores da Coelba notou a seriedade do compromisso firmado e confiou que seriam atendidos. “Acreditei que iria sair e investi, depois de 15 dias que eu havia aberto meu restaurante a energia chegou. Estamos muito felizes por isso”, comemorou.

Dr. Termosires Neto ficou muito satisfeito com a receptividade de todos e ressaltou a felicidade de poder contribuir com algumas melhorias para aquela região. “É mais um compromisso honrado para um grupo de pessoas para as quais a realização de um sonho e a solução de um problema chegaram através da nossa gestão. Nosso trabalho não para com o objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas. Temos ações em todos os cantos desse imenso município”, enfatizou.
Além do apoio para a instalação da energia elétrica e da instalação do serviço de iluminação pública, o governo municipal tem disponibilizado horas-máquina para melhoria das estradas da região produtora com o objetivo de facilitar o escoamento da safra e demais atividades relacionadas à lavoura e que necessita de boas condições de trafegabilidade. Além de disponibilizar ainda uma ambulância para atender essa área. O prefeito de Formosa também firmou compromisso com os agricultores de ajudar na pavimentação asfáltica de um trecho da estrada de acesso à Panambi e Garganta, logo na descida da Serra do Rio Sapão.

Da Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (23) que a bandeira tarifária de março continuará na cor verde, o que significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz. Com isso, nos três primeiros meses do ano, não terá havido cobrança adicional nas contas de energia.
Em janeiro, a bandeira já havia ficado na cor verde. Em fevereiro a Aneel decidiu manter a tarifa no mesmo patamar. A manutenção dela em março significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar, devido à volta das chuvas.
Nos últimos meses de 2017, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra nas contas de luz via bandeira tarifária. Isso ocorre para arrecadar recursos necessários para cobrir custos extras com a produção de energia mais cara, gerada por termelétricas.
Em outubro e novembro vigorou a bandeira vermelha no patamar 2, a mais alta prevista pela agência. Em outubro, o acréscimo foi de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos no mês. Em novembro, como a Aneel antecipou a revisão dos valores que seriam aplicados a partir de janeiro de 2018, o valor adicional passou para R$ 5,00 a cada 100 kWh.
Já em dezembro, em razão do início do período chuvoso, a agência reguladora determinou a cobrança da bandeira vermelha, mas no patamar 1, com cobrança extra de R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Foto: Douglas BatistaFaltando três dias para a visita do governador Rui Costa, a sede do Distrito Integrado de Segurança Pública de Luís Eduardo Magalhães (Disep), ainda está sem energia. Cenário constatado pela nossa equipe de reportagem na manhã desta terça-feira, (20).
Segundo um funcionário da Coelba que estava instalando energia nos postes em frente ao complexo de segurança, para ligar a energia do prédio só falta a colocação de um transformador, que é de responsabilidade da Prefeitura. De acordo com ele, a solução é simples e deve ser resolvida até amanhã.
Foto: Douglas Batista
Foto: Douglas Batista
Nota do Editor de O Expresso:
Depois de um showzinho particular no início do ano passado, o prefeito Oziel Oliveira afirmou, ao Governador em visita a Luís Eduardo Magalhães, que jamais iria concordar com o local em que o DISEP foi instalado, uma má escolha do terreno doado pela Prefeitura, por iniciativa de Humberto Santa Cruz.
Numa pantomima, afirmou que escolheria um terreno mais alto e mais central na cidade. Pois bem: o DISEP permaneceu onde está e Oziel, o trovejador, não providenciou nem o transformador necessário para a obra.
Então, pelo visto, o importante equipamento de segurança será inaugurado na sexta, mas permanecerá de portas fechadas, depois de Oziel procrastinar por um ano sua inauguração
Nem toda trovoada forte significa chuva.
A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) publicou em maio seu boletim anual sobre a atual situaçao das energias dos ventos no Brasil. Os números são animadores. A eólica, uma fonte renovável e não poluente, cresce consistentemente nos últimos anos e hoje representa 7% da energia instalada no Brasil.
O país já colhe os frutos desse investimento. Segundo Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, foi graças à energia gerada pelos ventos que a Região Nordeste do país, que sofre com forte seca, não precisou decretar racionamento de energia.
Agora, às 18 horas, a energia eólica contribuía com 11,1% da energia produzida no País, que teve como demanda máxima, às 15h20m, 74,33 gigawatts.
O relatório divulgado mostra que, em 2016, o Brasil instalou 81 usinas, com 2 GW de potência. Qual o balanço que podemos fazer desses números? Eles estão acima ou abaixo do esperado?

Elbia diz que os números estão dentro do esperado. De 2009 para cá, a média de contratação foi de 2,1 GW por ano. Não surpreende porque, quando falamos de infraestrutura, o planejamento nos permite saber o que vai acontecer. Agora, alguns números nos deixam felizes. Por exemplo, em 2012, o Brasil era a 15ª economia em capacidade instalada de eólica. Aumentamos essa capacidade de ano a ano e, em 2016, chegamos à nona posição. Hoje nós somos a nona economia do mundo em capacidade de eólica. Editado a partir de informe da revista Época, com gráficos e dados do ONS – Operador Nacional do Sistema.
Os reservatórios sobre o rio São Francisco estão chegando ao fim. O reservatório estava ontem com apenas 6,62% de sua capacidade de acumulação, sabendo-se que com 3% atinge o volume morto. Apesar da vazão reduzida de 550 m3, a barragem deve atingir o volume morto em meados de outubro. Se não chover forte em novembro, na sua grande bacia, o São Francisco vai enfrentar um dezembro terrível.


Dados de 2015 apontavam que cerca de 6% da energia gerada em território nacional vinha de fontes eólicas ou solares, enquanto as fontes hidrelétricas foram responsáveis por 64% do total produzido.
Os investimentos em novas plantas de geração eólica e solar devem ter resultados satisfatórios nos próximos 25 anos. Ao menos é isso o que aponta o relatório New Energy Outlook 2016, que contou com especialistas para analisar a evolução do mercado de energia em mais de 60 países.
Realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o estudo aponta que, em 2040, 43% da energia produzida no Brasil será de fontes renováveis, especialmente eólicas e solares. Com essa quantidade impressionante, a produção de energia por meio de hidrelétricas sofreria um forte declínio, com participação reduzida para 29%.
Tecnologia e economia
Atualmente, muito se fala sobre o alto valor de implementação de fontes de energia solar e eólica. Nos últimos anos, essas tecnologias tiveram um grande avanço, algo que deve continuar. O resultado será refletido em equipamentos mais baratos para gerar energia renovável, especialmente as placas fotovoltaicas.
Com materiais mais baratos, o investimento será ainda maior no Brasil. Tanto é que a pesquisa estima que daqui a 25 anos serão investidos US$ 237 bilhões em energias renováveis – e isso apenas em território nacional. Mas não significa que outras fontes, como as fósseis e as próprias hidrelétricas, serão deixadas de lado.
Apesar de diminuir bastante, o investimento em fontes fósseis, como o carvão, o gás e o petróleo, deve ser de US$ 24 bilhões. As hidrelétricas, por outro lado, receberão um pouco mais, contabilizando US$ 27 bilhões. Os valores demonstram que, realmente, a energia renovável é a menina dos olhos (e o planeta agradece).
Energia no telhado
O investimento em plantas imensas de produção de energia solar não será a única maneira de alcançar os números estimados pelo estudo da BNEF. Outra medida irá se popularizar em 2040: as placas solares em telhados de casas e topos de edifícios. A quantidade de imóveis com a tecnologia saltará de 3,5 mil, em 2015, para impressionantes 9,5 milhões, em 2040.
Além de consumir a própria energia, produzida por painéis fotovoltaicos instalados no telhado da casa, o proprietário poderá vender o excedente para o sistema elétrico, recebendo créditos em troca. A prática, bastante popular hoje em dia, é conhecida como geração distribuída de energia e deve crescer ainda mais.
A maioria dos reservatórios das hidrelétricas está com um nível de água menor do que o registrado em 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia. Segundo boletim do ONS (Operador Nacional do Sistema), 18 (85%) dos 21 principais reservatórios enfrentam problemas com a estiagem.
A situação, segundo especialistas, é preocupante e aponta para iminência de novos apagões.
Segundo dados do ONS, apenas os reservatórios de São Simão (MG e GO), Sobradinho (BA) e Serra da Mesa (GO) estão com índices acima do que era registrado há 14 anos. Todos os demais estão abaixo, sendo dois deles secos: Ilha Solteira (SP) e Três Irmãos (SP).
A situação é particularmente mais preocupante em dois dos maiores reservatórios: Furnas (MG) e Nova Ponte (MG), que nesta terça-feira (20) estavam com 11% de seus volumes úteis.
Por mais que chova muito em fevereiro e março, os seis meses de seca que se avizinham devem dar tons trágicos a essa novela das hidrelétricas. Em setembro, teremos o auge da seca e, digamos, aí que a porca torce o rabo.
Depois de ver o rabo de Fernando Henrique Cardoso arder nas eleições de 2002, os governos do PT deveriam ter se ligado na imagem do retrovisor e planejado o futuro.
Esta era a situação dos reservatórios de hidrelétricas no País, ontem, segundo o Operador Nacional do Sistema, depois de no mínimo 50% da temporada de chuvas. Com exceção do Sul, onde a capacidade de produção de energia nas hidrelétricas é pequena, a situação nas outras regiões é calamitosa.
A capacidade própria instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 132.676 MW em novembro. Em comparação com o mesmo mês em 2013, houve expansão de 3.087 MW de geração de fontes hidráulicas, de 1.583 MW de fontes térmicas e de 2.224 MW de geração eólica.
No mês de outubro de 2014, a geração hidráulica correspondeu a 67% do total gerado no Brasil, 1,0 ponto percentual a menos do que no mês anterior. A participação da geração eólica, que é tipicamente sazonal, se manteve praticamente no mesmo patamar, passando de 3,0% em setembro para 3,3% em outubro. A participação de usinas térmicas na matriz de produção de energia elétrica foi de 29,0% em setembro para 29,7% em outubro.
A participação da energia das termelétricas deve continuar crescendo. Portanto, o Governo vai continuar importando diesel, gás e fuel oil, além de grandes motores marítimos e geradores para ver se segura o apagão que se anuncia para o final deste ano. Que nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, intervenha em nosso favor!
Após reunião com presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o setor elétrico precisa de uma “solução estruturante” para 2015 e disse que um reajuste extraordinário nas contas de luz não está descartado pelo governo. “É uma alternativa”, admitiu. Ainda sem confirmar o tamanho do novo empréstimo para cobrir o rombo das distribuidoras de eletricidade de novembro e dezembro de 2014 – estimado em R$ 2,5 bilhões -, Braga afirmou que a solução buscada pelo governo terá que ser “híbrida”. “Parte da despesa deve ser coberta por um empréstimo e parte de outras fontes”, disse. “É preciso uma solução estruturante”, completou.
Sobre essa “solução estruturante”, o ministro disse que essa sequência de empréstimos para o setor – que somaram R$ 17,8 bilhões em 2014 e podem chegar a R$ 20,3 bilhões, agora – não voltará a se repetir em 2015. Braga disse ainda que o Ministério da Fazenda não é contra o empréstimo, mas sim contra novos aportes do Tesouro Nacional para o setor elétrico.
“Este será o último empréstimo e será feito pelo mercado com taxas de mercado. Não vamos estender a Conta ACR (que recebe os recursos dos empréstimos) para 2015. Teremos uma solução estruturante para este ano”, enfatizou.
Braga confirmou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá adiar para o dia 30 de janeiro a liquidação dos pagamentos do setor referentes a novembro, que estava marcada para o dia 13 deste mês. Somente essa despesa custará R$ 1,6 bilhão.
Eduardo Rodrigues e Anne Warth, Estadão Conteúdo.

A solução estruturante passa pela fé do Ministro e da presidente Dilma Rousseff. Eles, como nós, devemos melhorar nossas relações com São Pedro, através de orações fervorosas, para que chova muito nestes últimos 3 meses da estação de verão. Só assim, as hidrelétricas do Oeste e Sudeste poderão encher seus reservatórios. Sobradinho, no Nordeste, está com apenas 21,46% da sua capacidade. A hidrelétrica tem 58% da produção de energia da região.
Na região Sudeste/Centro Oeste os reservatórios estão com pouco mais de 19% de sua capacidade. As termoelétricas a diesel, carvão e óleo pesado (fuel oil) estão operando com toda a capacidade.
No Sul, reservatórios estão extravasando água, com 100% da capacidade, no entanto a capacidade instalada é pequena e as termoelétricas estão funcionando a todo vapor.
Isso quer dizer, em outros termos, que só Deus e seu assessor direto, São Pedro, salvam os brasileiros, em 2015, de um apagão, que significa, antes de tudo, estagnação da economia e desemprego.
Energia Eólica vai investir 15 bilhões este ano
O setor de energia eólica brasileiro somará cerca de R$ 15 bilhões de investimentos neste ano.
E a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo.
Dentro de 10 anos, a energia eólica deverá corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O risco de um apagão em 2015 beira os 23% quando os níveis aceitáveis não passam dos 5%. A informação vem do Relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O motivo principal pontuado pelo relatório seria a estiagem.
Mesmo que chova a média anual, os reservatórios brasileiros chegarão ao período seco, no segundo trimestre, com 40% da capacidade. Na Bahia, ao menos 140 municípios estão em estado de emergência decretado pelo governo federal por conta da seca.
Atualmente as regiões Sudeste e Centro Oeste tem apenas 23,6% de sua capacidade e o Nordeste, 19,87%. A situação é um pouco melhor no Norte, com 38,9%, e a região Sul com 89,29%.
No rio São Francisco, Sobradinho que é responsável pela geração de quase 60% da energia da Região, está com 27% da capacidade, enquanto a produção de Três Marias (responsável por mais de 30% da energia da Região) está próximo de zero.
É importante ressaltar que o Sudeste/Centro Oeste tem 202 MW/mês de potência instalada, enquanto o Sul tem apenas 19,8 MW mês de capacidade instalada. O Nordeste tem 51,8 e o Norte, 14,8. Isso significa que se as chuvas não forem abundantes no Sudeste/Centro Oeste e na grande bacia do São Francisco estaremos com sérios problemas de energia, apesar das gerações alternativas, como eólicas e térmicas.
Previsão da catástrofe vem de 2013
Em janeiro de 2013, já se anunciava que o nível abaixo do normal na maioria dos reservatórios do país faz com que quase um quarto da energia distribuída pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) e consumida em todo o país seja proveniente de usinas termelétricas, de acordo com reportagem da Agência Brasil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todos os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.
De acordo com o ONS, o despacho térmico atualmente chega a 12,9 mil megawatts (MW), o equivalente a 24% da demanda total do país.
Situação é trágica, diz Aécio Neves
O candidato oposicionista diz, segundo a Agência Brasil, “que a situação do setor elétrico brasileiro é trágica. O custo dos equívocos do governo para os cidadãos brasileiros, por meio de aportes do Tesouro, é imenso. O dinheiro poderia estar indo para saúde, educação e segurança pública, além de outros investimentos, mas acabou sendo usado para tapar um buraco causado pelo governo. Essa política de usar dinheiro do Tesouro para forçar a queda das tarifas não deu certo e causou instabilidade para o sistema. O que precisa ser feito é ampliar a oferta, com o uso de energia eólica, por exemplo, mas só isso não é suficiente. Vamos estudar outras maneiras para melhorar a situação desse setor importantíssimo para a economia.”
Em outras palavras, o Candidato, se eleito for, vai cair no meio do furacão do apagão energético, sem uma solução anunciada em plano de governo. De maneira tão inadvertida, como Dilma Rousseff deixou o problema andar sem tomar uma medida radical, que seria o racionamento e a flutuação das tarifas.
O horário brasileiro de verão 2014/2015 começa no dia 19 deste mês, quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os empresários baianos estão reivindicando ao Governo a sua inclusão. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O horário de verão, instituído pela primeira vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal. Com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo. Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado o horário de verão. “As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como ganho decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado”, informa o ministério. Da Agência Brasil, com edição deste jornal.
No ano passado, o horário de verão economizou o equivalente a R$400 milhões em energia. O Governo está pedindo mesmo assim que os usuários economizem energia.

O blog Preto no Branco, do jornal O Globo, diz que Dona Dilma ampliou um pouco, na propaganda política, as obras do Governo Federal para transmissão de energia elétrica.
Na tarde desta quinta-feira, 21 de agosto, o terceiro programa eleitoral de TV da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, informou que:
Segundo relatório oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) referente a 2012, em 2010, ao fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva, portanto, o Brasil tinha um total de 95.915 quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica.
Em 2011, segundo o mesmo documento, o país já tinha 98.587 quilômetros.
Em 2012, 101.669.
Em 2013, segundo dados da assessoria de imprensa da Aneel, o Brasil tinha 111.669 quilômetros de linhas de transmissão.
Então se pode dizer que, nos três primeiros anos do governo Dilma, foram implantados 15.754 quilômetros de linhas de transmissão.
No site da agência reguladora, o leitor/eleitor encontra um documento oficial com a previsão de crescimento das linhas no primeiro semestre de 2014.
De acordo com esse texto, entre janeiro e junho de 2014, já foram “energizados” 1.016,7 quilômetros.
Assim sendo, o total implantado por Dilma até junho de 2014 é de 16.770,7 quilômetros.
E emblemático o fato dos parques eólicos do Rio Grande do Norte e da Bahia terem ficado quase dois anos parados à espera de linhas de transmissão, no momento que o País atravessa uma crise de fornecimento de energia sem precedentes. Esta semana, duas termelétricas, a gás e carvão importado, próximo ao Porto de Itaqui, foram colocadas em funcionamento, uma delas a Eneva, que foram construídas pelo grupo OGX de Eike Batista e vendida a terceiros.
O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, reuniu-se nesta segunda-feira, 04, na sala de reuniões do Centro Administrativo, com o gestor regional da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Bruno Borges, para tratar de assuntos relativos ao fornecimento de energia elétrica no município. Também participaram do encontro o secretário municipal de Infraestrutura, Waldemar Lobo, o secretário de Administração e Finanças, Sérgio Verri e o diretor de Controle Interno, Edvaldo Bezerra.
Entre janeiro e junho deste ano houve um aumento de tarifa de energia de aproximadamente 14%, o que implica, segundo Werther Brandão, na necessidade de mais investimento em tecnologia para reverter esse índice. “A troca das tradicionais lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED proporciona uma redução significativa no consumo de energia e nos custos de manutenção sem comprometer a qualidade da luz e do ambiente”, comenta, exemplificando as ações iniciadas pelo Poder Público no município.
Para o gestor regional da Coelba, Bruno Borges, a iniciativa de Luís Eduardo Magalhães representa uma inovação. “Não conheço nenhum município baiano que utilize este tipo de material na iluminação pública, será uma inovação”, observou.
O prefeito Humberto Santa Cruz quer levar a tecnologia também para o trecho da obra de duplicação da BR 242/020. “Na próxima semana irei a Salvador e levarei um estudo detalhado para a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia. Quero que toda iluminação do trecho urbano da obra de duplicação seja feita com lâmpadas de LED”, comenta o prefeito. Continue Lendo “Prefeito quer tecnologia dos leds economizando energia na iluminação pública”
A partir de amanhã começa a valer o reajuste da tarifa de energia para consumidores residenciais e empresariais da Bahia aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nas residências, a conta vai aumentar 14,82%. Já entre as empresas, será de 15% para consumidores de baixa tensão e 16,04% para os de alta tensão.
O aumento será sentido integralmente na fatura do mês de maio.
Segundo a Aneel, são 5,3 milhões os consumidores afetados, localizados em 415 municípios da Bahia. Ficam de fora as cidades de Jandaíra e Rio Real, que são abastecidas pela companhia elétrica sergipana Sulgipe. O reajuste médio, de 15,35%, aprovado pela Aneel, ficou abaixo do pedido pela Coelba, que era de 18%.
A companhia alegou que o principal item de custo na composição desse aumento foi a compra de energia, que teve elevação de cerca de 17%, além de despesas dos últimos 12 meses que precisaram ser cobertas. Além da Bahia, a Aneel concedeu ontem reajuste a outras três companhias elétricas, localizadas em Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará. Do Correio*.
É de se perguntar por que o consumidor deve ser punido se faltou chuva ou planejamento do Governo Federal. Os diretores da CHESF que deixaram, por mais de ano, grandes parques eólicos na Bahia e no Rio Grande do Norte desligados, por falta de linha de transmissão já foram demitidos? Depois do grande apagão de 2001/2002, o Governo não sabia que um ano ruim de chuvas poderia reduzir drasticamente o fornecimento de energia? O Governo Federal obteve uma trégua de 10 anos para planejar fontes baratas de energia e segurou os projetos de mais de 500 pequenas hidrelétricas para construir as térmicas, que tem energia 600% mais cara.

As imagens do lago de Furnas, que já recuou suas margens até 3 km, divulgadas ontem na TV, impressionam. A velha hidrelétrica já tem turbinas desligadas fora dos horários de pico do consumo e até os pescadores não encontram mais o seu produto. É inexplicável porque o Governo ainda não largou a campanha de racionalização do consumo de energia. O brasileiro ganhou em poder aquisitivo e, esbanjador, largou prá lá a conta de energia. Precisa voltar à realidade.
Apenas 27% da capacidade
O Lago de Furnas continua em baixa, assim como a usina que leva seu nome e responde por 17,42% da energia elétrica que abastece as Regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. O efeito, além da ameaça ao sistema energético nacional, muito dependente das hidrelétricas, é sentido por dezenas de municípios banhados pelas águas do lago e que dependem delas para sobreviver, principalmente, em razão do turismo e da agricultura.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), que mede o setor energético, ontem (28) a Usina de Furnas operava com 27,95% da capacidade do seu reservatório. O índice preocupa pois vem caindo nas últimas semanas, mesmo no chamado período das águas, que está chegando ao fim.
Do Lago de Furnas ainda dependem outras três usinas, das quais duas também estão em situação crítica: Marimbondo, operando com 26,14% da capacidade, e Água Vermelha, com 29,48%. A baixa do reservatório obriga as usinas a represarem mais água e várias cidades da região adotaram medidas emergenciais. Em Pimenta, o prefeito Ailton Costa decretou uma série de medidas para garantir o racionamento de água. As contas de consumo vêm com alerta e na cidade são distribuídos panfletos, sem contar as chamadas nas rádios para que o povo se conscientize. Segundo ele, pousadas da região e os agricultores são prejudicados.
As principais culturas atingidas foram as de tomate, milho e soja. O seguro agrícola não cobre os efeitos da seca por ser considerada fenômeno da natureza. Só de tomate saíam diariamente 15 caminhões carregados; agora são no máximo dois.
As previsões meteorológicas de longo prazo dizem que só chove muito, para recuperar totalmente os reservatórios, em 2016. O governo vai subir impostos e aumentar a conta de luz no ano que vem para cobrir o rombo bilionário dos gastos com as usinas térmicas. Choveu pouco, a energia ficou mais cara. A conta de luz em si só vai aumentar este ano, mas vai ser paga com dinheiro público dado pelo contribuinte. Faltou chuva, os reservatórios baixaram e as térmicas – que produzem energia mais cara – foram acionadas. Com isso, as distribuidoras tiveram os custos aumentados.
Parece que Dona Dilma, depois de 13 apagões durante seu Governo, está dando atenção especial para um setor da infraestrutura que tinha sido momentaneamente esquecido: as linhas de transmissão. Olhe o que o blog do Planalto está afirmando:
“Em um disputado leilão, foi escolhido hoje o consórcio para a concessão da linha de transmissão da usina de Belo Monte, no Rio Xingu. Três consórcios participaram: o consórcio vencedor foi formado pela State Grid (China), Furnas e Eletronorte (Brasil) e ofereceu deságio de 38% sobre o teto. A espanhola Abengoa ofereceu desconto de 11,49%. O consórcio Taesa (grupo Cemig) e Alupar (fundo de investimento) ofereceu corte de 4,92%. A regra básica para vencer o leilão era apresentar a menor proposta de receita anual. Como houve deságio de 38%, haverá um desconto maior na conta de luz. O grupo vencedor vai construir e operar 2.100 km de linha de alta tensão entre Xingu (PA) e Estreito (MG)”.
Mais à frente, segue o anúncio:
“A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve realizar, no próximo dia 9 de maio, um novo leilão de transmissão de energia, quando serão contemplados 13 lotes, com 2,5 mil quilômetros de linhas. O investimento total previsto é de R$ 4,5 bilhões, informou nesta sexta-feira (7) o diretor da agência, André Pepitone, em entrevista logo após a realização do leilão de Belo Monte.
“Estamos vendo no primeiro semestre [de 2014] praticamente R$ 10 bilhões de investimentos, só em linhas de transmissão”, se considerado também o orçamento previsto de R$ 5,1 bilhões previsto para as obras do lote de Belo Monte leiloado nesta sexta-feira, explicou o diretor.
O segundo leilão previsto para este primeiro semestre deve ser realizado em julho, com investimentos orçados em R$ 1 bilhão para mais cinco lotes de transmissão.
No segundo semestre, mais dois leilões deverão ser realizados. Um deles é o do segundo bipolo de Belo Monte, que ligará a hidrelétrica ao estado do Rio de Janeiro, passando pelo município de Nova Iguaçu. O primeiro bipolo foi o do linhão leiloado nesta sexta-feira, que ligará Belo Monte à divisa de Minas Gerais com São Paulo.”
A imagem de Dona Dilma ao telefone, muito irritada, depois do apagão que atingiu 16 estados e o DF, transmitida pela tv Globo, dá uma ideia da preocupação com o setor energético. Pelo jeito, o ministro Lobão não terá, daqui para a frente, um minuto de paz.
A Reuters distribuiu hoje matéria de análise sobre a decrescente capacidade de refino da Petrobras, em relação à demanda aumentada nos últimos anos:
“O esforço da presidente Dilma para desenvolver a exploração offshore, o seu controle sobre os preços e outras políticas energéticas prejudicaram o setor de refino, tirando dele recursos para a expansão. Como resultado, a Petrobras se vê obrigada a buscar combustível no exterior.
Com refinarias nacionais construídas décadas atrás funcionando a um ritmo, segundo especialistas, perigosamente acelerado para atender a demanda crescente, os carros e caminhões no Brasil são cada vez mais alimentados por gasolina e diesel refinados nos Estados Unidos e na Índia.
As importações brasileiras provavelmente bateram recordes no ano passado, correspondendo a cerca de um quinto da demanda nacional.”
Leia a íntegra da matéria clicando aqui. É importante que o leitor tenha uma opinião formada sobre a gestão da estatal.

O jornalista Carlos Marchi fez umas contas. Com o custo extra de R$ 8,4 bilhões sobre o qual Dona Dilma não falou em seu palanque eletrônico (pago por nóis mesmos), daria para construir 21 mil escolas de primeiro grau, na base de R$ 400 mil por escola, as quais comportariam 4,2 milhões de alunos.
“O setor de energia está nitidamente à deriva no Brasil e a razão principal é a sua utilização para fins políticos e eleitoreiros, pondo fim a um planejamento de longo prazo. Ao adotar uma agenda populista e eleitoreira, principalmente a partir de 2008, o governo levou o País a ser importador de combustíveis, etanol e a apagões de energia elétrica”, escreveu Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura, no Estadão.
“A politização da energia é o maior fator de risco ao suprimento. O governo está vendendo ao país a quimera da energia barata”, escreveu Míriam Leitão em O Globo. Por Sérgio Vaz, em 50 anos de Textos, que afirma:
“É o governo da incompetência, da mentira e da mistificação.”
A presidenta Dilma Rousseff acompanha hoje (9) a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – que avalia o suprimento de energia no país -, pois o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas tem preocupado o governo. A reunião está marcada para as 14h30. A expectativa é que sejam discutidas as questões de expansão das obras em curso no país e de segurança. Notícia da Agência Brasil.
Durante a reunião do gabinete de crise, a luz vermelha poderá não estar acesa por motivo de economia de energia.

Lembra o que aconteceu em 2001? Foi o ano do apagão de energia e Fernando Henrique foi exorcizado por isso. Ontem o Estadão noticiou que o nível dos reservatórios das hidrelétricas caiu para menos da metade nas principais usinas hidrelétricas do País. Trata-se do menor volume de armazenamento de água desde 2001, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Só no Nordeste as barragens se recuperaram um pouquinho. Mesmo assim ainda são as piores do País, com 32% da capacidade de armazenamento. Lula e Dilma tiveram muita sorte nos últimos 10 anos: as chuvas sempre foram suficientes. E além disso, implantaram as termo-elétricas, de carvão, gás natural e diesel.
Agora, imagine, se a economia crescer uns 5% ao ano, como vamos enfrentar as dificuldades do setor energético?
O Brasil precisa investir na área energética, em portos, na prospecção de petróleo, em aeroportos, em ferrovias, hidrovias e rodovias. E mais: não pode deixar de lado a Educação e a Saúde, que nunca esteve tão mal. Como fazer isso com a burocracia e a corrupção andando de mãos dadas?
Há mais de 50 minutos, o centro de Luís Eduardo Magalhães, e os bairros Mimoso 2 e Mimoso 3 estão sem energia. A Coelba mantém a tradição: choveu, energia acabou. As próprias atendentes do 0800 da Coelba, ao receberem uma reclamação, perguntam: “Está chovendo no seu bairro?”. Como se faltar energia à primeira chuva fosse normal.
Do jornalista Leandro Mazzini, em seu blog Esplanada, hoje:
“Os congressistas vão fechar o cerco às distribuidoras de energia para validar o anúncio da redução da conta de luz, promessa da presidente Dilma. Farão audiências para acompanhar a nova política de revisão tarifária, que será implantada por resolução pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, a mesma que tem autorizado reajustes além do acordado por pressão das distribuidoras. No dia do anúncio de Dilma, a CEMAT, de Mato Grosso, aumentou em 9,54% as tarifas para o cidadão.
Do meu, não!
Apesar do avanço do governo para reduzir os encargos, por ora nenhum governador se antecipou a reduzir os ICMS sobre a tarifa de luz, temendo perderem receita.
Curto-circuito
Dudu da Fonte (PP-PE), que presidiu a CPI da Conta de Luz em 2009, propôs projeto (4034/12) que cria conselho das agências reguladoras, para fiscalizar os agentes.”
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que a redução das tarifas de energia elétrica pode ser maior do que as anunciadas até agora. O preço da energia vai cair em média 16,2% para os consumidores residenciais e até 28% para a indústria, mas a redução pode ser maior após os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre as concessões que vencerão entre 2016 e 2017, disse a presidenta.
Foto de Zero Hora e ClicRBS
O jornalista Políbio Braga afirma hoje que a capacidade máxima de transmissão e distribuição de energia bateu no máximo com a onda de calor que assola o Rio Grande do Sul. O RS produz apenas 30% da energia que consome e por isto depende visceralmente da energia produzida noutros locais, sobretudo Itaipu, Paraná.
O problema é que as linhas de transmissão estão saturadas, o que vale para o miolo do Rio Grande e também para os Estados ligados ao Sistema Interligado. A capacidade delas é de 6,1 megawatts e nestes últimos dias de calor forte, a margem que separa o consumo (6 megawatts) da capacidade de transmissão é de apenas 2%.
O que poderá acontecer a qualquer momento, cortes de cargas (apagões) serão aplicados seletivamente no RS. Em casos como este, os planos de contingenciamento selecionam localidades, áreas e atividades menos problemáticas.
Hoje a temperatura passou dos 40º em diversos municípios de baixa altitude no RGS, inclusive na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22) um novo sistema de cobrança que pode deixar a conta de luz mais barata. O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única de energia, independentemente do horário de uso, poderá aderir ao novo sistema de cobrança e pagar tarifas mais baratas se usar eletricidade fora do horário de pico.
Sei não! A desconfiança é de que as contas de energia começarão a vir mais caras com mais esta manobra. Onde estão os 10 bilhões de reais que as distribuidoras teriam que devolver aos consumidores por aumento indevido das tarifas? Dentro da Aneel existe muita gente simpática ao sistema e com um profundo desprezo pelo consumidor. Deveria ser ao contrário, não?
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem a aprovação de novas regras para a cobrança da conta de luz que pode encarecer a fatura do consumidor brasileiro em pelo menos R$ 1 bilhão. Segundo reportagem do Estadão, os diretores aprovaram por unanimidade a nova fórmula de cálculo de um tributo chamado Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), usado para bancar as usinas termoelétricas que geram eletricidade para os moradores do Norte do País.
Já a reportagem da Folha relata que empresas que consomem grandes quantidades de energia elétrica em São Paulo estão montando um parque de minitermelétricas para suprir o próprio consumo. Segundo o jornal, o êxodo é uma reação aos sucessivos apagões e ao alto custo da tarifa. O preço do quilowatt hora entre 18h e 21h, considerado horário de pico, é sete vezes maior que o valor gasto para a geração própria
Com pauta do blog O Filtro, da Revista Época.
Depois de 20 anos, a região de Bagé, no Rio Grande do Sul, ganha, finalmente, a terceira fase da termoelétrica de Candiota. Grande parte da energia produzida em Candiota já tem destino certo: dos 350 MW instalados, 292 MW foram comercializados em um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2005. A usina tem capacidade para abastecer uma população de um milhão de pessoas com o perfil do consumidor gaúcho e é o primeiro grande negócio entre os governos do Brasil e da China, que forneceu mão de obra e qualificou trabalhadores brasileiros.
O carvão mineral da região é de baixo teor calórico, mas tem custos baixos de extração, pois se encontra na superfície do solo.
O que a imprensa oficial não informa, é porque a presidente Dilma, que estará no Rio Grande do Sul hoje, cancelou sua ida à inauguração.