A Bahia confirmou a liderança nacional em 2022 na geração total de energia eólica (31%) e solar (27%), de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ainda de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado conta com 265 parques eólicos e 46 parques solares fotovoltaicos em operação, com investimentos totais de R$ 34 bilhões, e capacidade instalada de 7 Gigawatts (GW) de eólica e 1,3 GW de solar.
Segundo o Governo do Estado, a previsão é de que sejam injetados mais R$ 62 bilhões para a construção de parques eólicos e solares. Os dados contam nos Informes Executivos de Energia Eólica e Solar divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
A estimativa de investimento nas 186 usinas eólicas em construção ou projetadas é de cerca de R$ 32 bilhões e a previsão é que sejam criados mais 73 mil empregos em toda a cadeia produtiva. Já a energia solar tem 22 parques em construção e mais 234 devem ser implantados futuramente. Os investimentos projetados são da ordem de R$ 44 bilhões e deve criar, direta ou indiretamente, mais de 292 mil vagas nos próximos anos em toda a cadeia produtiva.
Diagrama do Nordeste.
Neste momento, 16h04m, a energia eólica produz 8944,9 MW no Nordeste. Mais que o dobro da Geração Hidráulica: 4019,0 MW. E quatro vezes a geração Solar: 2277,9 MW.
Geração em Morro do Chapéu e, abaixo, Bom Jesus da Lapa
Balanço da SDE prevê geração de 42,4 mil novos empregos com a construção dos novos parques
A Bahia liderou nacionalmente, com mais de 30%, a geração de energia por fonte eólica (31,8%) e solar fotovoltaica (33,7%) em 2019. A fonte eólica no Estado cresceu mais de 50% e a fotovoltaica mais de 70% em relação a 2018. Os parques que estão em operação já investiram mais de R$ 20 bilhões e criaram mais de 32,2 mil empregos. Os dados constam do Informe Executivo de Energias Renováveis de dezembro, divulgados nesta sexta-feira (24), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
“Os números são muito claros. A Bahia é protagonista do segmento de renováveis no país. Além de contribuir para a diversificação da matriz energética, o setor alavancou o desenvolvimento econômico e social no interior, especialmente no semiárido, onde a maioria dos parques estão implantados. Arrendamento de terras, movimentação econômica, empregos, projetos sociais e aumento na arrecadação das cidades são alguns dos benefícios”, afirma João Leão, vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado.
Eólica
De janeiro a novembro de 2019, foram gerados 15.152 Gigawatts (GW) hora/ano, energia capaz de abastecer 126 milhões de residências/ano, beneficiando 378 milhões de habitantes/ano – equivalente a 27 vezes a população baiana, que atualmente corresponde a 14,8 milhões de habitantes, segundo estimativa do IBGE do ano passado. A Bahia tem 165 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 4GW e mais de 1.340 aerogeradores.
Os parques implantados já beneficiaram 20 municípios: Bonito, Brotas de Macaúbas, Brumado, Caetité, Cafarnaum, Campo Formoso, Casa Nova, Dom Basílio, Gentio do Ouro, Guanambi, Igaporã, Morro do Chapéu, Mulungu do Morro, Ourolândia, Pindaí, Sento Sé, Sobradinho, Umburanas, Várzea Nova e Xique-Xique, onde foram investidos R$ 16,3 bilhões e gerados mais de 22 mil empregos diretos na fase de construção. O Estado tem 43 parques em construção e 40 parques com construção a iniciar, com previsão de investimento de R$ 8,5 bilhões e geração de 33,9 mil empregos diretos e indiretos. Até 2025, a previsão é que a Bahia alcance 6,3 GW de potência instalada.
Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), afirma que a energia movida pelos ventos tem se desenvolvido no Brasil de forma muito consistente e a Bahia é um dos estados protagonistas neste crescimento:
“Os ventos excepcionais do Brasil e, principalmente, do Nordeste brasileiro levaram a energia eólica para ser hoje a segunda da matriz elétrica. Hoje temos 15,4 GW de capacidade instalada e, considerando apenas os leilões já realizados, teremos pelo menos 21,4 GW em 2023. Novos leilões e contratos fechados no mercado livre aumentarão ainda mais esse número. A tendência é que a eólica cresça cada vez mais, sendo uma das principais fontes de crescimento da matriz para os próximos anos. Os bons ventos brasileiros ainda trarão muitas notícias boas para a Bahia e para o Nordeste”.
Solar
Assim como os ventos, os excelentes níveis de radiação solar fizeram a Bahia se destacar com o aproveitamento de recursos naturais. São 29 parques fotovoltaicos em operação, com 777 Megawatts (MW) de capacidade instalada e mais de 3 milhões de módulos fotovoltaicos, onde já foram investidos R$ 3,8 bilhões, nos municípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Casa Nova, Guanambi, Itaguaçu da Bahia, Juazeiro e Tabocas do Brejo Velho.
Foram gerados mais de 10 mil empregos diretos na fase de construção dos parques que já estão em operação.
A Bahia tem 14 parques que ainda não começaram a ser construídos. A previsão é que eles incluam na rede elétrica 657 MW até 2024, com investimento de R$ 2,8 bilhões e geração de mais de 8,5 mil empregos diretos na fase de construção.
“A partir do acompanhamento do setor, estamos aguardando um crescimento de usinas solares centralizadas, principalmente para comercialização no mercado livre. O custo dos equipamentos, avanços tecnológicos e processo de desenvolvimento dos projetos, viabilizou e serão os pontos cruciais para o expoente crescimento do setor solar”, aponta Laís Maciel Lafuente, diretora de Interiorização do Desenvolvimento da SDE.
Geração Distribuída
Os parques solares são uma potência reconhecida na Bahia e o Governo do Estado tem trabalho forte para alavancar a geração distribuída (GD).
Em 2019, a modalidade, que gera energia elétrica próxima ou no local de consumo, cresceu 100% em relação a 2018. Foram inseridas no sistema 2.862 unidades geradoras, acrescentando 29,92 MW de potência.
Leilão 2020
A Bahia lidera a lista de projetos inscritos para o próximo leilão de energia nova, previsto para 28 de maio, com 481 empreendimentos. Desse total, são 281 projetos eólicos e 200 de fonte solar fotovoltaica.
Em relação à oferta, os empreendimentos baianos somam 14.801 MW, mais de um quarto de toda a capacidade inscrita para o leilão. O total inscrito no leilão foi de 51.438 MW, provenientes de 1.528 empreendimentos.
A Bahia continua protagonista no setor de energia eólica no Brasil e acaba de alcançar nova liderança no Leilão de Energia Nova A-6, da ANEEL, realizado na última sexta-feira (18).
Dos 44 projetos comercializados no certame, 55% de toda a energia eólica contratada veio para o Estado, com um total de 604,20 MW de capacidade, o que corresponde a 20.600.100/MWh de energia.
“Os 24 parques comercializadas para a Bahia irão se somar às 73 usinas que estão em fase de construção e construção não iniciada, e o estado terá um total de 97 usinas que entrarão em operação até 2025”, comemora o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
O investimento previsto para os novos parques comercializados no leilão será de aproximadamente R$ 2,4 bilhões. Serão beneficiados os municípios de Uibaí, Tanque Novo, Ibipeba, Campo Formoso, Caetité e Brotas de Macaúbas.
“Esse resultado mostra a posição de destaque do estado na atração de projetos da geração de energia elétrica a partir da fonte dos ventos. No país, o território baiano foi contemplado com o maior número de projetos eólicos que deverão iniciar a operação comercial nos próximos seis anos”, ressalta Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura.
No leilão, o Rio Grande do Norte ficou em segundo lugar na comercialização, com 12 projetos, seguido da Paraíba, com seis, e do Piauí, com dois parques. De acordo com a SDE, na Bahia, há atualmente 160 usinas em operação.
Com os parques em construção e os projetos comercializados no Leilão o estado chegará a 257 parques eólicos nos próximos anos.
No primeiro semestre, a produção de energia elétrica a partir da fonte eólica cresceu 49,9% no estado
Líder nacional no número de parques, são 160 em operação, e na comercialização de projetos, a geração de energia eólica na Bahia cresceu 49,9% no primeiro semestre de 2019, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
A produção, entre janeiro e junho deste ano, foi de 7.262 Gigawatt/hora (GW/h), enquanto no mesmo período de 2018 foi de 4.844,2 GW/h. Além de registrar a maior taxa de crescimento, graças aos novos parques em funcionamento, os números fizeram o estado liderar nacionalmente na produção energética.
Segundo o Panorama de Energias Renováveis de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), a geração de energia produzida no primeiro semestre deste ano, no estado, pode abastecer 9,6 milhões de residências/mês e até 28,8 milhões de habitantes. O estado apresentou os melhores aproveitamentos do vento para a geração de energia do país, no período.
Os ventos baianos têm velocidade superior à necessária para a geração de energia, é unidirecional e constante. A região onde os parques estão instalados possui fatores de capacidade superior a 50% e atinge picos de 85% em meses mais produtivos.
“Nossos parques estão em ebulição. Somos o maior gerador de energia eólica, em uma região de semiárido, onde o povo está sendo beneficiado com a energia a partir dos ventos.
Nós ainda temos muitos locais para instalar energia limpa e a Bahia será o futuro do Brasil na questão energética.
Até 2024, o estado irá acrescentar mais de 1,5 GW na sua capacidade instalada”, afirma vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE).
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), até o final de 2019, outros cinco parques eólicos devem entrar em funcionamento.
Os empreendimentos são Acauã, Arapapá, Papagaio, Teiú 2 e Tamanduá Mirim 2 e estão localizados no município de Pindaí, na região do Sertão Produtivo.
“Estimular a eficiência energética baiana tem sido foco do Governo do Estado nos últimos anos e os números correspondem. Além do crescimento em energias renováveis, com a atração de novos parques e ampliação da cadeia produtiva do setor, estamos diversificando as matrizes energéticas e em breve poderemos nos tornar ainda mais competitivos no país”, afirma Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura.
Em dezembro, o Brasil completa 10 anos do primeiro leilão competitivo exclusivo para energia proveniente de fontes eólicas, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em uma década, a Bahia assumiu o protagonismo, tanto em número de usinas quanto na capacidade de geração de energia. Já foram investidos cerca de R$ 16 bilhões nos 160 empreendimentos em operação, que conta com um potencial instalado de 3,99 GW e a geração de mais de 29 mil empregos diretos, na construção dos parques.
Solar
A geração solar fotovoltaica centralizada na Bahia, gerada nos parques, cresceu 88% no primeiro semestre de 2019, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Foi produzido 745,3 GW/h em comparação aos 396,3 GW/h gerados entre janeiro e junho de 2018. Quanto à potência instalada, o estado registrou um crescimento de 1,46 vezes a capacidade instalada nesse período.
O estado apresenta os melhores níveis de irradiação solar para a geração de energia do país. O estado possui excelentes aproveitamentos com fatores de capacidade superior a 25%. A geração de energia produzida no primeiro semestre pode abastecer cerca de 1 milhão de residências/mês, beneficiando 3 milhões de habitantes.
São 24 parques solares fotovoltaicos em operação na Bahia, nos quais já foram investidos R$ 3,2 bilhões e gerados mais de 19,5 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção das usinas, o que representa um potencial instalado de 652 MW.
A SDE divulga mensalmente o Informe Executivo de Energias Renováveis, contendo um balanço detalhado do setor no estado.
Produzir a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e fornecer o excedente para a rede de distribuição são realidades possíveis nos dias de hoje. A fonte solar fotovoltaica foi o grande responsável pelo crescimento exponencial da geração distribuída (GD) no país, por ser um sistema de fácil instalação, vida útil longa e maior viabilidade financeira. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Bahia tem 177 megawatt (MW) de potência instalável neste setor energético e a possibilidade de crescimento do estado é de 92%.
A Bahia conta, atualmente, com 14,75 MW em potência instalada, o que corresponde a 1.305 unidades geradoras (imóveis que têm placas instaladas) e 1.576 unidades que recebem créditos. Cerca de 32% das unidades geradoras estão localizadas em Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari. Entretanto, 27% da potência instalada está em Alagoinhas e Salvador. As informações constam no Informe Executivo de Energias Renováveis, do mês de agosto, divulgado nesta semana pela SDE.
O investimento em geração distribuída é de baixo impacto ambiental, auxilia na redução do carregamento das redes e diversifica a matriz energética. “Nós temos o melhor potencial solar do país e já somos líderes na geração centralizada de energia solar fotovoltaica. A intenção é trabalhar uma nova frente e criar uma política de desenvolvimento do setor de micro e minigeração, que alcance especialmente os principais polos do interior”, afirma João Leão, vice-governador e secretário da pasta.
Para viabilizar o crescimento baiano no setor de GD, a SDE montou um grupo de governança, com representantes do setor privado e o Sebrae, para alavancar a exploração da micro e minigeração de energia solar. A intenção é atrair uma indústria de componentes para o estado.
“Acredito que o grupo de governança terá um papel fundamental no fomento desse novo mercado e da tecnologia para atração de novos negócios. Temos municípios que não têm nenhuma instalação fotovoltaica na Bahia e muitas pessoas que sequer conseguem entender como funciona a geração distribuída. Em uma segunda fase, pretendemos promover o estímulo de uma cadeia de produtos para que tenhamos a fabricação no estado. O mercado de GD tem um futuro brilhante”, afirma Daniel Kunz, da Associação Baiana de Energia Solar e diretor regional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Segundo Laís Maciel Lafuente, diretora de Interiorização do Desenvolvimento da SDE, a intenção da política é atingir todo o território baiano: “Percebemos que é preciso fazer chegar ao interior uma maior divulgação sobre o mercado solar fotovoltaico. Com ela, a tendência é a demanda crescer. A ideia é estabelecer parcerias com instituições de ensino espalhados pelo estado para formar profissionais nesse mercado e termos mão de obra adequada. Nosso objetivo é gerar demanda suficiente de projetos para atrairmos fábricas de componentes para equipamento solar”.
Segundo as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 1º de março de 2016, é permitido o uso de qualquer fonte renovável para geração da própria energia. A agência passou a classificar como microgeração distribuída, a central geradora com potência instalada entre 0 e 75 kW e minigeração distribuída, aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW, devendo em ambos os casos estarem conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
A SDE explica que, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a conta de luz dos meses seguintes. De acordo com as regras, o prazo de validade dos créditos passou a ser de 60 meses, sendo que também podem ser usados para abater o consumo de unidades do mesmo titular, situadas em outro local, desde que esteja na área de atendimento de uma mesma distribuidora, a exemplo da Coelba. Esse tipo de utilização dos créditos é denominado “autoconsumo remoto”.
Geração distribuída x geração centralizada
A geração distribuída (GD) é uma modalidade de geração de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis e estão localizadas no ponto de consumo (casas, empresas e indústrias) ou próximo a ele e são ligados a rede elétrica pública, podendo inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Já a geração centralizada (GC), acima de 5MW, faz uso de grandes geradores e extensas linhas de transmissão, chegando ao consumidor pelas distribuidoras locais.
Dirigentes da General Electric (GE) apresentaram ao governador Rui Costa em Nova York, nesta sexta-feira (10), um projeto para fabricação de aerogeradores mais modernos em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a fim de suprir demandas nacionais e internacionais.
Esses novos itens serão exportados pela empresa e vão incrementar o volume de produtos enviados pela fábrica de Camaçari para o exterior.
Veja a invenção calhorda dos nossos deputados e senadores:
Diante do crescimento da fonte eólica na matriz brasileira, o Congresso Nacional avança nas discussões de uma proposta que estabelece royalties de 10% sobre a produção da energia gerada pelos ventos e atemoriza investidores do setor.
Trata-se de um assunto com apelo na bancada do Nordeste, onde as usinas eólicas já chegam a representar mais de 50% da energia gerada neste último estio.
Trata-se, isto sim, de mais um confisco, que vai onerar investidores e consumidores. A informação é do jornal Valor Econômico.
Segun Oyeyiola, Estudante da Universidade de Obagemi Awolowo, converteu um fusca movido a gasolina em um veículo abastecido por energia solar e eólica — perfeito para o clima nigeriano.
O projeto contou com muitas doações da família e colegas e custou US$ 6 mil. Materiais que iriam para o lixo ou que, sozinhos, não tinham mais utilidade nenhuma para os donos foram utilizados pelo estudante. Isso prova que é possivel fazer a diferença com conhecimento e esforço!
O carro foi equipado com um sistema de suspensão especial, para garantir que o veículo aguente o peso de tanta tecnologia. Em entrevista ao site FastCoExist, o rapaz falou que quer “reduzir a emissão de dióxido de carbono que piora o aquecimento global e as mudanças climáticas”.
Hoje, a bateria do fusca sustentável leva aproximadamente cinco horas para carregar completamente, mas Segun está trabalhando no modelo e pretende realizar melhorias. O estudante demorou para juntar todo o material necessário para montar o fusquinha e ainda teve que lidar com os críticos que acreditavam que ele estava perdendo tempo.
O forte aumento do número de parques eólicos instalados no Brasil fez o País subir mais um degrau no ranking do países com maior geração eólica.
O Global World Energy Council (GWEC) divulgou nesta sexta-feira, 10, seu “Global Wind Statistics 2016”, no qual o Brasil aparece na nona colocação na lista das nações com mais capacidade instalada total de energia eólica, somando 10.740 MW, à frente da Itália. Em relação ao ano passado, o País avançou uma posição e agora já responde por 2,2% da capacidade global.
No ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em quinto lugar, tendo instalado 2 GW de nova capacidade em 2016. Nesta categoria, o País caiu uma posição, sendo ultrapassado pela Índia, que instalou 3,6 GW de nova capacidade no ano passado.
No total, foram adicionados 54,6 GW de potência eólica à produção mundial em 2016. Com isso, em todo mundo a capacidade instalada da nova energia soma 486,7 GW.
Em nota à imprensa, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, salientou que até 2020, considerando apenas os contratos assinados e leilões já realizados, o País deve chegar a 18 GW.
Para se ter uma ideia do que isso significa, a hidrelétrica de Itaipu, a maior do País, mas compartilhada em 50% com o Paraguai, a potência instalada é de 14 GW.
A força dos ventos mudou de vez a matriz elétrica nacional. Neste ano, as usinas eólicas, tradicionalmente conhecidas como fonte alternativa, entram de vez para a base do sistema de geração do país. Ao todo, serão adicionados mais de 2,7 mil megawatts (MW) de energia eólica ao parque elétrico, o equivalente a 36% da capacidade instalada.
A geração eólica se amplia em 2017, com mais 2,9 mil MW. A capacidade total de energia do Brasil hoje é de 140 mil MW, dos quais 91 mil MW, ou 65%, são das hidrelétricas. A segunda maior fonte, apontam os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são as movidas a gás natural, que representam cerca de 10%, seguidas pelas usinas a óleo e biomassa. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Até 2020, a segunda fonte energética.
As eólicas, que hoje respondem por 5% da energia do país, caminham para chegar a 12% em cinco anos.
– Até 2020, seremos a segunda maior fonte de energia do Brasil – diz Élbia Gannoum, presidente executiva daAssociação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
As eólicas não estão imunes aos efeitos da crise. Como cerca de 30% dos componentes são importados, o setor sente os efeitos do câmbio. Com projetos em leilão desde 2009, as usinas chegaram a ter preços de contratação inferiores a R$ 100 o megawatt-hora. No último leilão, porém, essa cifra saltou para R$ 210 o megawatt-hora.
– Ainda assim, ficou bem abaixo dos projetos de biomassa, com preço em R$ 280, e de usinas solares, cotados na casa dos R$ 320 – afirma Élbia.
Neste ano, serão adicionados 10,1 mil MW de energia à matriz nacional. Mais 13,9 mil MW entrarão em operação entre janeiro de 2017 e abril de 2018. Deste total, 57% virão de hidrelétricas.
No mesmo intervalo, as eólicas representarão 29% da expansão total, com 7 mil MW. A solar vai chegar a 1,7 mil MW e será 7% da capacidade instalada no período, mesmo volume da geração térmica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ontem, o reservatório de Sobradinho, no rio São Francisco, estava com apenas 2,11% de sua capacidade, apesar das últimas chuvas. A hidrelétrica é responsável por 58% da matriz energética no Nordeste. Não deixa de ser alarmante que o segundo maior lago artificial do mundo esteja próximo ao seu volume morto, apesar de temporada de chuvas já estar em sua metade.
Se tem um setor no País que voa em céu de brigadeiro é a energia eólica. Ao par de toda a crise de investimentos no Brasil, a energia eólica anuncia toda semana novos investimentos. Hoje foi a vez da Atlantic anunciar novos investimentos no setor. A Empresa dá início à operação do Completo Eólico de Morrinhos e a implantação do Parque Eólico de Santa Vitória do Palmar
A Atlantic Energias Renováveis anunciou hoje, 17 de novembro, em evento em sua sede em Curitiba, os novos investimentos da holding no setor eólico. A ocasião deu início à operação do Complexo Eólico de Morrinhos, na Bahia, que terá potência de 180 MW. O Complexo tem seis parques em operação, suficientes para abastecer mais de 408 mil residências. O evento marcou também o início da implantação do Parque Eólico de Santa Vitória do Palmar. Localizado no Rio Grande do Sul, o projeto tem potência de 207 MW e início de operação previsto para 2018.
Na data também foi destaque o início da operação do Centro de Controle de Operações da empresa, que contou com investimento de R$ 3 milhões e possibilitará o monitoramento à distância de todos os parques eólicos e PCH da Atlantic.
“Os investimentos anunciados reforçam a nossa missão de gerar energias renováveis com responsabilidade socioambiental, qualidade tecnológica e capital humano. Nossa meta é implantar e operar 652MW em energia até o final de 2018”, declara José Roberto de Moraes, presidente da Atlantic Energias Renováveis.
Sobre a Atlantic Energias Renováveis S.A
Criada em 2009, a Atlantic Energias Renováveis é uma holding que atua no desenvolvimento, implantação e operação de projetos de geração elétrica provenientes de fontes renováveis, com o foco em parques eólicos e pequenas centrais hidrelétricas. A empresa possui projetos eólicos e hidrelétricos nos estados do Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A estrutura acionária da Atlantic é composta de três empresas: a britânica Actis (60%), a brasileira Pattac (24%) e a espanhola Servinoga S.L. (16%).
O Nordeste poderia estar sob racionamento se não fossem as fazendas de energia do vento. Falta, ainda, infraestrutura de transmissão.
A fonte eólica bateu o recorde de geração no subsistema Nordeste, com 3.689 MW, às 08:24 horas da última segunda-feira (12/10), o que representou 46% da demanda da região no momento, com um fator de capacidade de 84%. O novo marco ocorre em um momento de esvaziamento dos reservatórios hídricos do subsistema Nordeste, cujo nível de armazenamento está em 11,7%.
O percentual, por sinal, é menor do que o verificado um ano antes. O recorde, que superou o anterior de 3.495 MW no dia 22/9, reforça a contribuição da fonte para a segurança energética na região, segundo a Abeeólica. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, declarou que, não fosse a geração eólica e a térmica, o Nordeste provavelmente passaria por um racionamento neste ano.
Em todo o sistema interligado, o recorde de geração eólica é de 4.432 MW, alcançados no dia 9 de agosto deste ano, às 22:47 horas, quando representou 8% da carga de todo o sistema, com um fator de capacidade de 78%.
A entrada em operação de novos parques também contribui para os recordes alcançados pela fonte. Atualmente, a capacidade eólica instalada em todo o país é de 7.657 MW e deve chegar a pouco mais de 9 mil MW até o fim do ano.
Transmissão
O Nordeste concentra a maior parte das usinas eólicas contratadas no país, em operação ou em construção, e reserva os melhores aproveitamentos de vento. Entretanto, a falta de uma estrutura de transmissão na região é uma preocupação para a expansão da fonte.
Na última segunda-feira, por exemplo, a Aneel revogou a concessão de uma linha de transmissão no Rio Grande do Norte, por atrasos na implantação da obra, que seria destinada para a expansão da fonte no estado. Além dos atrasos, os leilões de transmissão pouco atrativos influenciam diretamente as chances de contratação de usinas eólicas nas próximas concorrências de geração, porque os parques só podem ser negociados se houver conexão contratada.
Bahia
Em 2014, a Bahia terminou o ano na liderança da corrida pela energia eólica, sendo o único estado a ter mais de quatro GW contratados, distribuídos em 165 empreendimentos. Desse total, 33 estão em operação, o que representa 841 MW espalhados em diversos municípios baianos – Brotas de Macaúbas, Sobradinho, Guanambi, Igaporã, Caetité, Sento Sé, Casa Nova, Bonito, Morro do Chapéu, Cafarnaum, Pindaí, Gentio do Ouro, Licínio de Almeida, Campo Formoso, Riacho de Santana, Itaguaçu, Umburanas, Mulungu do Morro e Xique-Xique.
A expectativa para este ano é que seja superada a marca de um GW em operação. Em 2015, caso projetos eólicos contratados venham a se equiparar aos de hidrelétricas em funcionamento, os ventos se tornarão a maior fonte da matriz energética da Bahia até o ano de 2020”.
Ela se expandiu à velocidade de foguete nos últimos anos e hoje é a fonte que mais cresce no Brasil. Na primeira semana do mês de janeiro, aenergia eólicaatingiu a marca de 6 gigawatts (GW) de potência instalada e uma participação de 4,5% namatriz elétricabrasileira.
Com a entrada em funcionamento de quatro novos parques na Bahia, essafonte renovávelcomeça o ano com 241 parques eólicosdistribuídos por onze estados. Os dados são do último boletim do setor, divulgado na sexta-feira, 09/01, pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
No final de 2012, o Brasil dispunha de uma capacidade instalada de 2,5 GW. Em apenas dois anos, a potência instalada do país mais que duplicou com a instalação de 3,5 GW.
Até 2018, a expectativa é que a participação da energia eólica na matriz energética brasileira salte para 8%, com a contratação e instalação de pelo menos 2 GW de potência a cada ano.
Não para aí. “Pelas perspectivas do Governo, a eólica deve atingir 22,4 GW de potência instalada em 2023, e as previsões do setor indicam um crescimento ainda maior, que alcança 25,6 GW”, avalia a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Silva Gannoum.
A potência instalada de Itaipu, só para situar, é de 14 GW, mas depois de dois anos de seca no Sudeste-Centro Oeste a produção é muito menor que isso. Isso quer dizer que podemos ter duas itaipus em energia eólica antes de 2023, com a vantagem de que não precisamos comprar, do Paraguai, a metade dessa energia produzida, descontado o consumo interno do País vizinho.
Na ponta do lápis, os 6 GW representam para o país mais de 90 mil empregos gerados, 10 milhões de residências abastecidas mensalmente e 5 milhões de toneladas de emissões de CO2evitadas. Por Vanessa Barbosa, da revista Exame.
O Estado da Bahia fatura e muito com a cadeia produtiva da energia eólica. Desconhecemos as alíquotas da produção dos equipamentos, mas em cada conta de energia, 27% vai direto para os cofres do Governo. Ou seja, quase o mesmo valor cobrado pela distribuição, no caso a cargo da Coelba.
A energia eólica cresce rapidamente, em termos tecnológicos, com a velocidade dos ventos que a impulsionam. A Alstom inaugurou o Haliade 150 na França, o maior aerogerador offshore do mundo.
Oaerogerador Haliade 150 de potência 6MW, foi desenvolvido como resposta a uma oferta lançada pelo governo francês em Julho de 2011, cujo objetivo é instalar 3 GW de energia obtida através de aerogeradores offshore na costa francesa até 2015.
O aerogerador e sua estrutura de suporte têm um peso total de 1.500 toneladas.
Brasil, pouca prioridade
Hoje damos pouca atenção, como consumidores, à energia eólica. No entanto, com as dificuldades hídricas que enfrentamos, talvez seja a única alternativa, no Brasil, para crescer rapidamente a oferta de energia com custos semelhantes aqueles das hidrelétricas.
O País está projetando até o final do ano que vem 5 gigawatts de energia eólica, para uma demanda que oscila entre 80 e 85 GW, portanto mais de 6% da demanda recorde.
Energia suja
O Brasil utiliza a energia termoelétrica, cara e poluidora, de forma estratégica. Esse uso ocorre quando há diminuição de água, provocada pela carência de chuvas, nas represas que abastecem as usinas hidrelétricas.
Existem em nosso país cerca de 50 usinas termoelétricas, espalhadas por vários estados. Todas estas usinas em funcionamento podem gerar cerca de 15 GW de energia, correspondendo a 7,5% de participação no sistema elétrico nacional, semelhante à geração, em plena carga, da Hidrelétrica de Itaipu, cujos 50% de operação pertencem ao Paraguai.
Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal, mostram que a capacidade de geração de energia por termoelétricas cresceu 68% entre 2008 e 2013, passando de 22 gigawatt para 38 gigawatt. No mesmo período, a capacidade instalada das hidrelétricas teve expansão de 11%, para 86 GW, comprometidos em mais de 70% nesta última seca, principalmente no sudeste, centro-oeste e nordeste. Com isso, a participação das termoelétricas na matriz elétrica brasileira subiu de 22,3% para 30,4% no período, enquanto o peso das hidrelétricas caiu de 75,3% para 68% – ainda alto quando comparado internacionalmente. Com informações da Alstom, da BBC Brasil e do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Carlos Alberto Koch comentou como o Governo do Estado e Municipal podem auxiliar os investidores
O secretário Municipal de Governo, Carlos Koch e a chefe de gabinete, Rosa Stahlke, receberam nesta quarta-feira, 08, dois representantes do grupo Ponteaz, originário da Bélgica, Kurt Hameeuw e Nicolas Crutzen para uma conversa sobre possíveis investimentos na área de energia fotovoltaica no município. A dupla integra também a Câmara de Comércio do Brasil e Bélgica.
“A Europa vive um momento de expansão, regiões onde o mercado está saturado estão dando subsídios para investimentos em outros países, a exemplo do Brasil. Luís Eduardo Magalhães está em grande ascensão e está de braços abertos para organizações que pretendem desenvolver a cidade e região” observou o secretário de Governo Carlos Koch, ao dar as boas vindas aos investidores belgas.
A secretária de Indústria Comércio e Serviços do município, Rosangela Della Costa, que também participou da recepção, destacou a carência de industrias voltadas para o beneficiamento da fibra de algodão e a qualidade de energia que é fornecida para os empresários da região.” Nossa região possui muitas horas de sol durante o ano, este tipo de energia, a Fotovoltaica, pode ser uma alternativa sustentável, para sanar o problema que é a qualidade da energia fornecida atualmente” comentou.
De acordo com dados do Banco Central do Brasil, através do Investimento Externo Direto (IED), diversos setores no país receberam investimentos europeus, como energia elétrica, comércio varejista, produtos alimentícios, extração mineral, metalurgia, petróleo e gás, minerais não metálicos, seguros, metalurgia, farmacêutico, equipamentos de informática, educação e infraestrutura.
Regiões brasileiras que estão em fase de expansão ,tanto territorial como econômica, são bem vistas por investidores de outros países. Os Estados dão suportes e facilitam a instalação de fábricas, principalmente para beneficiamento de matéria prima e exportação.
Também participaram do encontro o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM), Carlinhos Pierozan, entre outros empresários locais, que na oportunidade, puderam expor diferentes pontos de vista sobre a realidade da região oeste.
Programa de autossuficiência energética
Encontra-se em fase de estudo a implantação de um programa de autossuficiência energética, a princípio em todos os prédios públicos municipais. A produção de energia fotovoltaica é uma boa opção de economia e auto sustento, sendo que a possuímos mais de três mil horas de sol por ano. Na última edição da Bahia Farm Show, o estande da prefeitura utilizou o sistema. A alimentação elétrica do estande durante o dia foi toda ela garantida a partir de um grande painel fotovoltaico, que aproveitava luminosidade solar, um dos atributos abundantes da região e diferencial competitivo para a agricultura. O painel foi trazido da Bélgica especialmente para o estande da prefeitura na feira, já como parte do estudo de viabilidade do uso de placas semelhantes nos prédios públicos.
A cidade de Jacobina, no centro norte baiano, deve ganhar uma fábrica de torres eólicas. As multinacionais Andrade Gutierrez (brasileira) e Alstom (francesa) anunciaram a indústria nesta sexta-feira (22). A joint venture (empreendimento conjunto) vai atuar no mercado de produção de torres de aço para geradores e equipamentos utilizados em parques eólicos. Segundo o Estadão, as empresas devem investir aproximadamente 300 milhões de euros, com 51% vindos da Andrade Gutierrez e 49% da Alstom. O nome do empreendimento conjunto das multinacionais deve se chamar Torres Eólicas do Nordeste e terá capacidade para produzir anualmente 200 torres metálicas, com previsão de ser inaugurada ainda neste ano. A estimativa das empresas é que sejam gerados 250 empregos diretos e 600 indiretos.
A Bahia será o primeiro estado do país a receber um complexo híbrido de geração de energia eólica e solar, que será construído pela Renova Energia em Caetité, no Sudoeste baiano. Com investimentos de R$ 130 milhões, o empreendimento terá capacidade instalada de 26,4 megawatts (MW), sendo 21,6 MW de eólicas e 4,8 MWpico de energia solar. A Renova já recebeu a primeira parcela de R$ 6 milhões do financiamento de R$ 108 milhões firmado com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para iniciar a construção da usina, que está prevista para entrar em operação no início de 2016.
O complexo prevê a instalação de cerca de 20 mil placas fotovoltaicas, que serão ligadas a quatro inversores e, em seguida, a uma subestação. A estação também receberá a energia que será produzida pelos parques eólicos.
Segundo o presidente da Renova Energia, Mathias Becker, o objetivo é encontrar uma forma economicamente viável de explorar a energia solar no Brasil. “Na região de Caetité, as duas fontes são complementares. Na prática, a produção de energia eólica é maior no período noturno, quando a geração de energia solar é praticamente nula. A combinação das duas fontes garante o fornecimento contínuo de energia do projeto e reduz o custo da fonte solar, que separadamente ainda é elevado”, afirmou Becker. Continue Lendo “Com investimentos de R$ 130 milhões, Bahia terá primeiro complexo de energia solar-eólica do Brasil”
Para se ter uma ideia da grandeza do negócio, os investimentos em energia eólica deverão alcançar R$23 bilhões somente este ano, jogando mais 5 gigawatts na rede (Itaipu produz 14 GW). Até o final do ano, a matriz eólica será responsável por 6% da energia produzida no País, enquanto em dezembro era de 2%. Este mês começa a entrega das redes transmissoras do Rio Grande do Norte e da Bahia.
Até 2018, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%, mas se continuar faltando água nas hidrelétricas do Nordeste e do Sudeste, o Governo poderá incentivar o crescimento meteórico da matriz.
Desenvolvimento também no Piauí
Também são volumosos os investimentos no Piauí, o estado mais pobre da federação. Os municípios que se destacam pelo potencial técnico são Caldeirão Grande, Padre Marcos, Simões e Marcolândia. Do valor total de investimentos, 90% serão efetuados a curto prazo, entre 2014 e 2016. Com a implantação dos Parques Eólicos serão gerados 3 mil empregos diretos. Num primeiro momento, as empresas vão produzir 1300 MW. Esse valor vai aumentar consideravelmente, tendo em vista que a Casa dos Ventos já estudou a viabilidade e vai ofertar 1700 MW em três leilões que vão ser realizados em 2014. Os projetos que serão leiloados neste ano também são localizados na região da Chapada do Araripe. Além desses, estudos em andamento apontam o potencial dos municípios de Lagoa do Barro e Queimada Nova para gerar até 1200 MW. Atualmente, o Piauí consome cerca de 700 MW e produz apenas 235 MW, através da hidroelétrica de Boa Esperança. Edson Ferreira acrescentou ainda que os investidores vão construir uma subestação, avaliada em R$ 150 milhões no município de Curral Novo.
A subestação vai aproveitar a linha de transmissão que liga Colinas, em Tocantins a Milagres, no Ceará e vai proporcionar a coleta da energia gerada nos Parques Eólicos do Piauí. Para transformar todos esses investimentos em geração de emprego e renda para a população piauiense, será realizada este mês, uma chamada pública reunindo além das empresas que vão produzir energia, empresas que vão prestar serviços no decorrer do processo de instalação dos parques e empresários piauienses.
Na região da Chapada do Araripe, as empresas já arrendaram por um prazo de até 30 anos, cerca de 1500 pequenas áreas pertencentes a pequenos proprietários para instalação do Parque Eólico. Além dos investimentos na região da Chapada do Araripe, o litoral piauiense também desponta como cenário para produção de energia eólica. A empresa que atua no litoral é a Ômega. Em março, a empresa vai inaugurar a implantação do Parque Eólico da Pedra do Sal, empreendimento avaliado em R$ 650 milhões que vai gerar 140 MW, sendo dividido em duas etapas que serão entregues em março e setembro, respectivamente. Com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica, revista Exame e Folha de São Paulo, editadas por este jornal.
A Siemens é a companhia escolhida pela Pattern Energy Group para fornecer 79 turbinas, modelo SWT-2,3-108, para projeto eólico de Panhandle 2. A usina ficará situada no distrito de Carson, no estado americano do Texas, e terá capacidade de geração de 182 megawatts (MW), que será suficiente para abastecer cerca de 56 mil residências norte-americanas. As turbinas Siemens estão previstas para entrar em operação em novembro deste ano e serão produzidas na fábrica da companhia nos Estados Unidos.
O contrato de fornecimento contempla prestação de serviços de manutenção, assegurando confiabilidade e desempenho das turbinas no longo prazo. O projeto prevê também as inovadoras soluções de diagnóstico e monitoramento remoto da Siemens, bem como técnicas avançadas de previsão do tempo que possibilita a manutenção preventiva, o que pode influenciar positivamente na potência do parque eólico.
No Brasil, a Siemens, uma das principais fornecedoras de soluções e equipamentos feitos sob medida para o mercado brasileiro, está contribuindo com a expansão da energia eólica no País. Atualmente, a companhia participa de 18 projetos de energia eólica de grande porte no Brasil e fornecerá, até o início do próximo ano, 205 aerogeradores para parques do Nordeste, que vão gerar mais de 470MW. A participação da empresa em todos esses projetos coloca o Brasil como um dos principais mercados globais para a Siemens em campos onshore e o segundo maior das Américas, atrás apenas do mercado dos Estados Unidos.
O recém-lançado Atlas Eólico da Bahia estima o potencial de geração de energia eólica no estado a partir de um amplo levantamento da velocidade dos ventos, além de uma análise da vegetação, do relevo e do clima por meio de mapas de satélites. O estudo mostra 156 áreas de grande relevância para a instalação de aerogeradores e produção de energia elétrica a partir do vento.
“A tecnologia já consolidada de torres com até 100 metros de altura permite ter uma potência instalada no estado de 70 mil Megawatts (MW) com ventos iguais ou superiores a 7 metros por segundo. A potência estimada é de áreas de terra firme não contando o potencial sobre o mar”.
A afirmação é do engenheiro Paulo Andrade, da consultoria Camargo-Schubert, de Curitiba, que produziu o atlas, um compêndio ilustrado cujos dados consumiram mais de 3 mil horas de simulações de computador. Como comparação, a usina hidrelétrica de Itaipu gera 14.000 MW. Atualmente, o país tem uma potência instalada de energia eólica de 5.000 MW. Somando a capacidade dos parques eólicos já prontos, dos que estão em construção e dos já contratados para serem executados, a Bahia poderá ter 2.227 MW de energia eólica. Com essa capacidade, o estado deve alcançar o segundo lugar em energia eólica, ficando atrás do Rio Grande do Norte, que poderá atingir 2.970 MW nos próximos três anos.
Os dados dos ventos que resultaram no atlas foram também fornecidos por 14 empresas como Chesf, CPFL, Casa dos Ventos e Coelba. Com recursos do governo estadual baiano e Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec) do Senai, o atlas vai servir para estudos e contratação de empreendimentos eólicos no estado. O compêndio pode ser acessado no sitewww.seinfra.ba.gov.br.
Parques eólicos de Sobradinho e Sento Sé: parados pela incompetência do planejamento do Governo.
O atraso na instalação de linhas de transmissão por parte da CHESF mantém 48 parques eólicos – a maioria na Bahia – parados no país, que representam 37% da potência instalada no Brasil. O número dobrou desde o início do ano. Em operação, esses parques poderiam iluminar 2 milhões de casas, diz a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).
Os investidores do setor de energia eólica encerram o ano com contratação recorde em leilões do governo e projeção de aplicar R$ 27 bilhões no Brasil até 2017.
O valor se aproxima do orçamento da usina de Belo Monte, que deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, erguida ao custo de R$ 30 bilhões no Pará. As informações são da Folha de São Paulo.
Jaques Wagner recebe empresários do setor no Gabinete.
Com instalação de uma fábrica de pás e acessórios para geração de energia eólica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), prevista para começar a funcionar no segundo semestre de 2014, a Bahia amplia a capacidade produtiva do setor.
O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (23), na Governadoria, em ato com a presença do governador Jaques Wagner, do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, e de diretores da fabricante Tecsis. A planta industrial terá investimentos de R$ 100 milhões e vai gerar 3,5 mil empregos diretos.
A fábrica, que terá capacidade para produzir quatro mil pás por ano, completa a cadeia produtiva e consolida a posição do estado como maior polo brasileiro de investimentos em energia eólica. “Temos as torres, os geradores e as pás. Esses componentes passam a ser produzidos na Bahia garantindo uma competitividade muito maior”, afirmou James Correia.
O governador Jaques Wagner participa nesta segunda-feira (4), às 10h30, no Restaurante Amado, em Salvador, do anúncio da parceria entre as empresas do ramo de energia eólica Alstom e Renova Energia para construção de parques eólicos no estado, com capacidade de geração de 1.200MW. O montante da operação é de 1 bilhão de euros, em uma parceria que está sendo considerada um dos principais empreendimentos do setor energético no Brasil e dos maiores no mercado mundial de aerogeradores terrestres.
O acordo envolve o fornecimento, pela Alstom, ao longo de três a quatro anos, a partir de 2015, de cerca de 440 aerogeradores para construção dos novos parques da Renova, além dos serviços de operação e manutenção. Juntos, os aerogeradores possuem capacidade mínima instalada de 1.2 GW, quase o total da energia eólica gerada atualmente no Brasil.
Rio Grande do Norte: belas paisagens e aerogeradores parados.
O fiasco internacional do Parque Eólico de Caetité, que pronto para funcionar espera pelas linhas de transmissão da CHESF, não é o único caso de falta de planejamento na gestão da infraestrutura. Também os parques eólicos da DESA, no Rio Grande do Norte, aguardam a conclusão atrasada da linha de transmissão que está sendo construída pela Chesf, do Grupo Eletrobras, para entrar em operação enviando energia ao sistema elétrico. O investimento total em parques eólicos (26 ao todo) no Rio Grande do Norte é de R$ 1,8 bilhões de reais, uma montanha de dinheiro.
Além da Desa, a Renova Energia e a CPFL Renováveis estão com parques prontos desde meados do ano passado recebendo a receita a qual têm direito, mas sem gerar energia ao sistema pela ausência da linha de transmissão. “Esse atraso da transmissão traz sérios problemas, porque o custo parado é maior que o custo da usina operando”, disse o presidente da Desa. A linha de transmissão sendo construída pela Chesf tem previsão de ficar pronta em setembro próximo.
A energia eólica continua monopolizando os leilões de energia que estão sendo realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo divulgou hoje (30) a empresa, dos 525 habilitados a participar do Leilão de Energia Nova, que será feito no próximo dia 14 de dezembro, 484 são empreendimentos que prevêem a geração de energia elétrica a partir dos ventos. O Leilão A-5 objetiva suprir a demanda projetada das empresas distribuidoras para o ano de 2017. Os 525 projetos com habilitação técnica para participar da licitação envolvem a geração de 14.181 megawatts (MW) .
Segundo a EPE, a fonte eólica apresenta o maior número de usinas habilitadas para licitação, com 484 empreendimento e sítios de geração por meio dos ventos, com capacidade total de 11.879 MW.
Só como referência, a capacidade máxima de geração de energia de Itaipu, em suas 20 turbinas, é de 14.000 MW. Portanto, os 11,8 GW que a energia eólica – a geração de menor impacto ambiental – vai gerar são equivalentes a 85% de Itaipu. Os investimentos em eólica devem chegar a R$40 bilhões até 2020.
Hoje custo da energia eólica só é mais caro que os das grandes hidrelétricas, mas não se leva em conta nesse cálculo o grande impacto ambiental e social dos grandes barramentos.
Os 184 aerogeradores dos 14 parques eólicos construídos na região de Caetité, no sudoeste baiano, estão parados há dois meses por falta de conexão. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste domingo (30), mostra que a ausência de um sistema de transmissão impede o escoamento da energia gerada. O sistema, maior complexo eólico da América Latina, foi inaugurado no último dia 9 de julho e contou com cerca de 400 personalidades do meio político, técnicos do setor elétrico e moradores da região. Segundo o diário paulista, o problema deve continuar pelo menos até julho do ano que vem.
No lugar onde deveria existir uma subestação para conectar a usina ao sistema nacional há apenas mato e cupinzeiros. Com isso, quase 300 megawatts (MW) – suficientes para abastecer uma cidade do tamanho de Brasília – são desperdiçados por falta de planejamento. Construído pela Renova Energia, empresa com participação da Light e da Cemig, o complexo “Alto Sertão 1” custou R$ 1,2 bilhão e demorou 17 meses para ser concluído.
Embora a Renova tenha cumprido o prazo para entrega do complexo eólico, a estatal Chesf, do Grupo Eletrobrás, não honrou o compromisso para a construção do sistema de transmissão. Procurada, a empresa não respondeu ao pedido de entrevista. Mas, nos bastidores, executivos afirmam que ela costuma jogar a culpa do atraso na demora do governo para realizar o leilão de transmissão.
Por conta disso, quem pagará a conta é o consumidor brasileiro. Pelas regras do edital de licitação, as geradoras que concluíram os parques eólicos até 1.º de julho deste ano têm direito a receber uma receita fixa prevista no contrato. No total, são 32 usinas prontas e paradas em todo o Brasil, que somam R$ 370 milhões de receitas a receber. Ou seja, o consumidor terá de pagar por uma energia que não está sendo produzida porque a Chesf nem começou a fazer a sua obrigação. Com edição do Bahia Notícias.
Apontado como o maior complexo de produção de energia eólica da América Latina, com 14 parques distribuídos pelos municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, no sudoeste da Bahia, o Alto Sertão I, da Renova Energia, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira, com um evento em Caetité, a 757 quilômetros de Salvador.
Com 184 aerogeradores, capazes de produzir 294,4 MW – segundo a empresa, volume suficiente para abastecer uma cidade com 540 mil residências -, o complexo consumiu R$ 1,2 bilhão, mas ainda não vai distribuir a energia gerada ao Sistema Integrado Nacional (SIN).
O problema está na instalação de 115 quilômetros da rede de transmissão no trecho entre os municípios de Igaporã e Bom Jesus da Lapa, a cargo da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que não foi concluída. De acordo com informações da estatal, os trâmites para o licenciamento ambiental para a instalação da rede atrasaram a execução das obras, que foram liberadas no fim de abril. A expectativa é que a rede esteja funcionando apenas no ano que vem.
O atraso deve refletir em prejuízo para o governo federal, que se comprometeu, no contrato assinado no Leilão de Energias Renováveis de 2009, a pagar por uma parcela da energia gerada dentro do cronograma estabelecido – que está sendo cumprido pela Renova. A conta aos cofres públicos deve ultrapassar R$ 15 milhões mensais.
Apesar do contratempo, o governo baiano está confiante na consolidação do Estado como pólo de produção de energia eólica no País. Segundo dados da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração , a Bahia tem previsão de instalação de 57 projetos de energia eólica, com investimento total de R$ 6,5 bilhões, que vão acrescentar 1.418 MW à rede elétrica. Em janeiro, o Estado licenciou outros 133 projetos para implantação de complexos eólicos, que somam mais cerca de 3.200 MW de potência à rede. Conteúdo produzido pela Agência Estado.
A expectativa para os próximos dez anos é de que a capacidade instalada de energia elétrica no País aumente em 63.400 MW. Deste montante, 18 GW devem produzidos a partir das fontes alternativas complementares, entre elas a energia eólica. O Brasil é o País mais promissor do mundo em termos de produção de energia eólica, na avaliação do Global Wind Energy Council, organismo internacional que reúne entidades e empresas relacionadas à produção desse tipo de energia. A região que se destaca é a Nordeste: mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica apontam que a área tem uma das melhores jazidas do mundo, contam com boa velocidade de vento, baixa turbulência e uniformidade. O potencial total é estimado em 30 mil MW. Em termos estratégicos, este tipo de matriz é importante, porque os ventos são mais fortes nos períodos de seca (entre junho e dezembro), quando a produção das hidrelétricas tende a cair.
Leia a matéria completa na edição impressa de O Expresso que circula neste sábado.
O Brasil encerrou o ano de 2011 com mais de 1.400 MW ( quase 10% da energia gerada em Itaipu) de capacidade eólica instalada. O volume é superior às previsões iniciais do governo e do setor, de 1.200 MW. O motivo foi a antecipação de usinas negociadas no primeiro leilão da fonte, em 2009, e que deveriam entrar em operação só em 2012.
Este é o caso do complexo de Mangue Seco, em Guamaré (RN) que tem quatro usinas com 104 MW. A Petrobras participa dos quatro projetos em parceria com Alubar, Eletrobras e a Wobben Windpower, que foi responsável pela instalação das plantas.
Outro parque que começou a operar mais cedo foi Cerro Chato (90 MW), da Eletrosul e Wobben Windpower, em Santana do Livramento (RS). A usina foi a primeira contratada em leilão a funcionar no país.
Ao todo, 17 usinas eólicas começaram a gerar em 2011, acrescentando 435,8 MW à matriz elétrica, segundo a Aneel. Desses, 275,8 MW foram resquícios do Proinfa e o restante do leilão exclusivo da fonte. Só no último trimestre entraram em operação cerca de 200 MW.
Segundo a Aneel, o Brasil tem 1.422,92 MW de capacidade eólica instalada, distribuídos por 54 usinas nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste.
Atualmente existem mais de 70 projetos de implantação de energia dos ventos no País.
A conta de luz dos consumidores do país deverá ficar cerca de 0,4% mais cara em 2012. Os recursos arrecadados com este aumento serão usados para financiar a geração de energia por fontes alternativas, principalmente usinas eólicas, menos poluentes. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu ontem elevar para o próximo ano as cotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para o valor total de R$2,252 bilhões, uma alta de 25,59% em relação ao que foi aplicado este ano de 2011.
Todos os consumidores de energia elétrica pagam o custo do Proinfa, exceto os de baixa renda. Segundo a agência reguladora, o reajuste foi consequência da entrada de 11 empreendimentos de geração de energia eólica no programa.
Pobre classe média brasileira, no rumo de se tornar classe mínima.
Começou hoje, 6, em Brasília, no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU) a Conferência Brasileira de Energia. O evento tem como organizadores a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados e a Academia Brasileira de Filosofia, cujo tema é “Sustentabilidade Energética no Século 21”,
O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), que é vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, presidiu um dos painéis que tratou de “Sustentabilidade e Cidadania”. Oziel disse que a conferência tem como objetivo discutir fontes de energia limpa para o país. “O Oeste da Bahia já é um grande produtor de energia eólica, biomassa e oriundas de hidrelétricas e devemos explorar essas matrizes para que possamos produzir cada vez mais sem agredir o meio ambiente” enfatizou.
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, participou da abertura da conferência e foi interpelado pelo o deputado Oziel Oliveira que o questionou sobre o vazamento de óleo na Bacia de Campos provocado pela empresa Norte-Americana, Chevron.
O evento que se estende até amanhã é voltado para parlamentares, gestores públicos, membros dos órgãos de fiscalização, engenheiros, pesquisadores, técnicos do setor elétrico, servidores públicos, setor privado, terceiro setor e estudantes e contará com a participação de representantes de todo o setor produtivo energético brasileiro: energia eólica, solar térmica e fotovoltaica, carvoeiro, petroleiro e de biomassa, além do setor hidroelétrico e nuclear.
A segunda fábrica de aerogeradores da Bahia vai ser inaugurada nesta quarta-feira (30), às 13h30, no Polo Petroquímico de Camaçari (Via Parafuso, km 13-14). A inauguração da Alstom terá a presença do governador Jaques Wagner, do chairman e CEO da Alstom, Patrick Kron, e do presidente da Alstom Brasil, Philippe Delleur.
A fábrica conta com investimento inicial de R$ 50 milhões e tem capacidade de 300 MW por ano. A unidade vai gerar até 150 empregos diretos e será responsável pela montagem de equipamentos para importantes projetos do setor eólico no Brasil e na América Latina.
Até o final do ano, entra em operação o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Eles vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade com mais de 200 mil habitantes. A meta estadual é que sejam implantados outros 51 parques eólicos.
José da Costa Carvalho Neto, presidente da Eletrobras, hoje, em entrevista ao Globo News: o potencial de geração de energia hidroelétrica no País é de 260 gigawatts, dos quais estão em operação 80 gigawatts. O potencial de geração de energia eólica, com geradores instalados a 50 metros de altura, é de 140 gigawatts. E com aerogeradores instalados a 100 metros do solo é de 360 gigawatts.
Parece claro o caminho a ser seguido pelo Brasil, tendo em vista principalmente a excelente interação entre as duas fontes de energia. Isto é: quando temos pouca água, como é o caso agora, no final da estação seca, a energia eólica pode substituir e economizar a hidrelétrica. Energia farta e barata é a base do desenvolvimento.
No final do mês de novembro, o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina, vai entrar em operação. A estrutura principal já está montada e resta apenas a conclusão da subestação, que vai levar a energia produzida à rede de distribuição nacional, para que os aerogeradores comecem a funcionar.
Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Eles vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade maior que Vitória da Conquista.
No local onde está instalado o parque, no alto da Serra da Mangabeira, o vento tem velocidade média de 25 quilômetros por hora. O engenheiro responsável pela obra, Eduardo Bottacin, afirmou que para começar a produzir energia elétrica o aerogerador precisa de vento a partir de 11 quilômetros por hora. “O potencial de geração aqui é de 90 megawatts. Esta é uma das melhores áreas do estado, porque tem potencial suficiente para produção de energia”.
Com a entrada em operação do seu primeiro parque eólico, o estado se prepara para instalar outros 51. No país, a Bahia lidera o número de projetos neste setor. A previsão é que 18 novos empreendimentos entrem em operação até o final de 2012 e formem o principal polo eólico do Brasil.
A General Eletric vai apostar no potencial do mercado de energia eólica e anunciar, até o próximo mês de outubro, o projeto de uma fábrica na Bahia.
O comunicado foi feito ao governador Jaques Wagner, nesta quinta-feira (1º), pelo diretor de Energias Renováveis da GE, Jean Claude Robert, no estande do Governo da Bahia na Brazil Windpower 2011, no Rio de Janeiro.
O evento é o mais importante no desenvolvimento de negócios e projetos de produção de energia eólica no Brasil e América Latina.
O potencial de produção de eletricidade eólica da Bahia e de 50 Gw, mais que a metade da soma de todas as fontes de energia instaladas no Brasil atualmente.
A Bahia ficou em segundo lugar no ranking do leilão de energia eólica (A-3), encerrado nesta quinta-feira, 18, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do governo federal. O ouro da eletricidade sustentável ficou com o Rio Grande do Sul, que conquistou 21 projetos entre os 78 empreendimentos leiloados.
A Bahia conseguiu 18 deles, o que corresponde a 414,4MW de potência energética. O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, comentou o leilão:
“Com os resultados de hoje, a Bahia consolida sua vocação para a energia renovável, chegando a 52 projetos eólicos em instalação ou previstos no estado. Quando estiverem funcionando, vão acrescentar cerca de 1.414,4 mil MW à rede elétrica. Além da garantia do suprimento de energia através de uma fonte limpa, a Bahia ganha investimentos importantes no interior, onde justamente o Governo quer investir mais em industrialização e gerar novos empregos”, afirmou Correia.
As empresas vencedoras no leilão para o estado baiano foram a Renova Energia, que terá nove parques, a Enel Green Power (EGP) com dois empreendimentos e a alemã MAN B&W Energia, com sete projetos. Do Bahia Notícias.
Descobriram a América! Pode ser que agora parem de falar nessas bobagens de usina nuclear à beira do São Francisco.
Fontes Alternativas de energia como PCHs, solar, eólica e biomassa terão participação de 20% do mercado energético brasileiro em 2020, segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel).
Segundo o executivo, há perspectiva de crescimento na matriz energética de todas as fontes alternativas, porém, a energia eólica é que mais deve receber investimentos e aumentar seu percentual de participação no mercado. Já as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), devem ser as que menos devem ter crescimento. Carga tributária, condições de financiamento e desenvolvimento tecnológico são os principais desafios, segundo Dias, para uma entrada com mais força dessas fontes de energia. Além disso, a demora na avaliação de projetos básicos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prejudica a competitividade das PCHs, que tem mais de 700 projetos a espera de aprovação.
Além das vantagens ecológicas das fontes alternativas de energia, temos outras: maior auto-financiamento dos empreendedores e eliminação do super faturamento e da roubalheira nas grandes obras. Parece estar claro que algum tipo de renúncia fiscal para as eólicas seria muito mais barato que permitir grandes negociatas nos gigantescos projetos hidrelétricos.
Também deve ser levada em conta a capacidade de redundância de centenas de pequenas fontes de geração de energia, em detrimento de grandes projetos, e o menor investimento em transmissão.
A Bahia tem, na região da Chapada Diamantina, o maior potencial de energia eólica do Brasil. Então, que o governador Jaques Wagner deixe de bobagens como reivindicar usinas nucleares para o Vale do São Francisco e apóie, decididamente, a energia dos ventos, coisa que já vem fazendo de maneira muito tímida.
Em menos de uma década, a energia que vem dos ventos conquistou espaço no mercado brasileiro, atraiu investimentos bilionários e tem hoje potencial superior ao hidrelétrico. Levantamento inédito da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com base nas informações recebidas pelas empresas, está redimensionando de 143 gigawatts (GW) para pelo menos 300 GW o potencial de geração de energia eólica no país. No caso da hidreletricidade são estimados 261 GW. Da assessoria de imprensa do Itamaraty.
Nesta sexta-feira (08), às 9h, a Gamesa inaugura a primeira fábrica de aerogeradores da Bahia, no Polo Industrial de Camaçari. A empresa espanhol investiu inicialmente R$ 50 milhões na unidade baiana, que vai produzir, nesta primeira etapa, nacelles (motores) com capacidade para 300 MW/ano, um total de 150 unidades/ano. Inicialmente, a Gamesa vai gerar 60 postos de trabalho direto, mas a meta é chegar a 100 empregos em dois anos.
Estarão presentes o governador Jaques Wagner, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, o presidente, Jorge Calvet, e o diretor regional Mercosul da Gamesa, Edgard Corrochano, entre outras autoridades e executivos.
A região da chapada Diamantina tem o maior potencial de geração de energia eólica do País.