UFBA bem colocada no ranking das universidades latinas.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) ocupa a 42ª posição na lista das 200 melhores universidades latinas divulgada nesta terça-feira (4) pelo QS University Rankings: América Latina. A Universidade de São Paulo (USP) está no topo da lista.

Outra universidade baiana aparece na lista. A Universidade do Estado da Bahia ocupa a 174ª posição.

Outras duas universidades brasileiras – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Federal de Minas Gerais – aparecem entre as dez primeiras colocadas.

O Brasil tem 65 universidades entre as 200 do ranking.  Depois do Brasil, os países com maior número de instituições na lista são México (35), Argentina e Chile (ambos com 25). O estudo levou em conta o volume de produção científica e titulação dos professores das instituições.

Veja abaixo as top 10 do ranking:

 

Universidade de São Paulo (USP)
Pontificia Universidad Católica do Chile
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Universidad de Chile
Universidad Nacional Autónoma (México)
Universidad de Los Andes (Colômbia)
Instituto Tecnológico de Monterrey (México)
Universidad de Buenos Aires (Argentina)
Universidad Nacional de Colombia
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: Correio da Bahia.

3º grau: Brasil também vai mal no ensino acadêmico.

Para concorrer em pé de igualdade com as potências mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.

Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.

“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.

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