Bolsonaro já vendeu 56% dos ativos da Petrobras.

Confira os 6 tipos de plataformas petrolíferas - O PETRÓLEO - Notícias de Petróleo e Gás, Energia e Offshore

Onde estão os generais nacionalistas, os patriotas que cantam em prosa e verso eslogans do tipo Deus, Pátria, Família, os conservadores que não conservam nem o patrimônio estratégico do País, como o petróleo, os territórios, as florestas, a biodiversidade, os recursos naturais e o regime de águas?

Formam apenas uma caterva de entreguistas, um conluio entre sacripantas, Calabares e Joaquins Silvério dos Reis, entregando tudo aquilo que temos de maior valor em troca de meia dúzia de caraminguás. Estas hienas passarão para a história como malditos, por eles e por seus descendentes. 

Desde março de 2015, quando teve início o plano de desinvestimento da Petrobrás, até 7 de dezembro deste ano, já foram vendidos 64 ativos e participações acionárias da estatal, somando R$ 243,7 bilhões. Mais da metade das privatizações aconteceu no governo de Jair Bolsonaro, com a negociação de R$ 138,2 bilhões, o equivalente a 56,7% do valor total. O primeiro ano do atual mandato, em 2019, registrou o maior valor de vendas anual de todo período, contabilizando R$ 74,7 bilhões, o que representa 30,6% do acumulado.

O levantamento é do Observatório Social da Petrobrás (OSP), realizado com base nos relatórios trimestrais e nos comunicados ao mercado feitos pela empresa até o dia 7 de dezembro. Os números foram atualizados, seguindo a variação da taxa de câmbio para a conversão da moeda e a inflação do período.

Os dados apontam que a menor arrecadação de venda de ativos ocorreu no governo de Dilma Rousseff (PT), nos anos de 2015 e 2016, somando R$ 26,9 bilhões (11%). Esse valor quase triplicou no mandato de Michel Temer (PMDB), entre 2017 e 2018, quando foram negociados R$ 78,5 bilhões (32,2%). Montante que aumentou em mais R$ 59,7 bilhões, algo em torno de 76%, nos últimos três anos, durante a presidência de Bolsonaro.

PONTO DAS SOLDAS: PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

Em 2019, de acordo com o levantamento, foi concluída a venda do ativo mais caro desse período analisado. A TAG (Transportadora Associada de Gás), rede de gasodutos do Norte e Nordeste, subsidiária da Petrobrás, foi vendida por mais de R$ 42 bilhões. A NTS (Nova Transportadora do Sudeste), subsidiária que controlava a malha de gasodutos mais estratégica do país, que interliga toda a região Sudeste, foi o segundo ativo mais valioso. Sua negociação terminou em 2017, ultrapassando R$ 23 bilhões. O terceiro ativo mais caro foi privatizado em julho deste ano, a venda integral da BR, maior distribuidora de combustíveis do Brasil, por R$ 12 bilhões.

Segundo o levantamento, 2019 registrou recorde de arrecadação, com a venda de 10 ativos, mas foi em 2020 que a empresa teve maior número de privatizações. Foram vendidos 23 ativos e participações acionárias, somando R$ 52,8 bilhões. Neste ano, até dia 7 de dezembro, já haviam sido fechadas 15 negociações, num total de R$ 30,2 bilhões.

Marco histórico

Na retrospectiva das privatizações, 2021 será lembrado como um marco histórico, quando foi vendida a primeira refinaria da Petrobrás, a Rlam (Refinaria Landulpho Alves), na Bahia, por R$ 10 bilhões. Neste ano também foram negociados a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, no Amazonas, e seus ativos logísticos associados por R$ 1 bilhão, além da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul (PR), por R$ 183 milhões.

A lista de desinvestimentos dos últimos três anos inclui ainda a venda da Liquigás e de diversos campos de petróleo em terra e mar, termelétricas, usinas eólicas e de biodiesel, o arrendamento das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia e de Sergipe e o fechamento, em 2020, da Fafen-PR.

“O levantamento do OSP demonstra que o processo de privatização da Petrobrás se aprofundou no governo Bolsonaro e em meio à grande crise ocasionada pelo aumento dos combustíveis este ano, fruto de uma política errada, construída pela direção da estatal com cunho privatista, que manteve, com o Preço de Paridade de Importação (PPI), os valores deslocados totalmente da realidade dos brasileiros. Campos de petróleo, refinarias e empresas de infraestrutura de distribuição construídas historicamente com investimentos públicos estão sendo vendidos para multinacionais estrangeiras, quando deveríamos estar buscando maior autonomia energética nacional, ouvindo a população brasileira – sócia majoritária da estatal – sobre a necessidade de termos um preço mais justo dos combustíveis, e não o preço definido pelo mercado internacional”, declara Tiago Silveira, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).

Fonte: Observatório Social da Petrobrás e FNP

Retrospectiva do Século XXI: em 5 anos de golpe o Brasil volta a ser o quintal dos Estados Unidos.

2001 – queda das torres gêmeas nos EUA

2003 – EUA invadem o Iraque sob a alegação de que o Iraque desenvolve armas químicas e nucleares (depois comprovado ser falsa)

2006 – EUA capturam e executam Saddam Hussein. Tomam 100% dos poços de petróleo do país e provocam o caos no país.

2008 – EUA mergulham na maior crise imobiliária e econômica dos últimos 50 anos. Milhares de americanos perdem as casas por falta de pagamento, indo morar em trailers e nas ruas. Cresce a miséria e o desemprego nos EUA.

2009 – EUA invadem a Líbia e matam Muhamar Gadafi. Usam o mesmo argumento que usaram contra o Iraque e tomam 100% do petróleo líbio. Mergulham a Líbia no terror e no caos.

2009 – Brasil descobre o pré sal, segunda maior reserva de petróleo da América

2010 – Embargo econômico imposto pelos EUA à Venezuela que se negou a entregar o domínio do petróleo às petrolíferas americanas

2011 – Brasil assume o protagonismo nos Brics, com o maior crescimento do PIB ultrapassando o Reino Unido, e assumindo a 6a. posição mundial na economia.

2012 – Europa derrete, sob o efeito da crise iniciada nos EUA. De cada 3 europeus, 1 estava desempregado.

2013 – Brasil apresenta o menor índice de desemprego do mundo, 4,3%. Milhares de estrangeiros migram para o Brasil em busca de emprego.

Vendas no comércio caem 0,6%. Brasil afunda! - Correio do Brasil

2013 o vice-presidente dos EUA, Joe Biden vem ao Brasil para tentar abrir o pré-sal às petrolíferas estadunidenses e recebe um “não” da presidenta Dilma… Na mesma semana se reúne a sós com Temer!

2013 Biden retorna aos EUA e em apenas 1 mês e meio começam as manifestações contra Dilma, as “Jornadas de Junho”

2014 – Sérgio Moro começa a viajar para a sede da CIA e no Depto de Estado dos EUA sob o pretexto de fazer cursos. Faz 14 viagens aos EUA em dois anos

2014 Aécio estava em 3° lugar nas pesquisas eleitorais e de repente o superjato biturbinado Cessna cai, mata Eduardo Campos e a vice da chapa passa a apoiar Aécio que vai ao 2° turno.

2014 – Dilma Rousseff é reeleita e Aécio faz discurso inflamando o país ao dizer que iriam paralisar o governo Dilma.

2015 Temer viaja aos EUA no final do ano para combinar o golpe.

2015 José Serra (PSDB) entra com o PL-131/2015 pra tirar o pré-sal da Petrobrás e do Brasil fazendo a abertura que Biden havia tentado em 2013.

2015 – Dilma Rousseff não aceita aliança com o centrão para se proteger do impeachment e para barrar as investigações contra Eduardo Cunha.

2016 vazam as gravações reveladoras da trama do golpe entre Jucá, Calheiros e Sarney (MDB) e Sérgio Machado (PSDB) onde ouviu-se a famosa frase: “Vamos tirar a Dilma e colocar o Michel para estancar a sangria. Num grande acordo nacional, com o Supremo com tudo. E combinado com a imprensa”

2016 – Dilma Rousseff é afastada sob o falso argumento de “pedalada fiscal” e dois anos depois foi absolvida por falta de elementos legais.

2016 na sessão do impeachment de Dilma, vários deputados golpistas corruptos exaltam suas famílias e Deus, e Bolsonaro faz menção ao torturador carniceiro da ditadura Brilhante Ustra.

2016 o golpista Temer assume e o PL de abertura do pré-sal aos estrangeiros é logo aprovado com relatoria de Jucá. Começa a devassa do pré-Sal.

2016 Temer nomeia o tucano Pedro Parente na Petrobras (processado no STF por corrupção no governo FHC).

2017 a Petrobrás começa a paralisar refinarias e passa a exportar o óleo cru. As refinarias são bloqueadas e cai a produção.

2017 Temer (com MDB, PSDB, DEM, PP etc) aprovam a MP do Trilhão, isentando as petrolíferas estrangeiras em R$ 1 trilhão de impostos ao Brasil.

2017 – Michel Temer entrega 2 dos 3 maiores poços de petróleo aos EUA. Shell e Esso assumem a exploração e o refino de petróleo.

2017 – os preços dos combustíveis disparam subindo 212 vezes em 2 anos.

2017 Temer aprova a maldita Reforma Trabalhista retirando uma centena de direito dos trabalhadores.

2018 – Sérgio Moro condena Lula “sem provas” sob o argumento de objeto indeterminado, ou seja, sem provas. Lula não pode concorrer às eleições.

2018 a chapa Bolsonaro/Mourão faz a maior campanha eleitoral de fakenews da história, espalhando milhares de mentiras pelas redes sociais na internet e o TSE aprova essa enorme corrupção Eleitoral. “Vencem” as eleições.

2018 – nomeiam Sérgio Moro como ministro da Justiça

2018 governo passa a liberar mais agrotóxicos importados e já passam de 800 novos.

2019 Governo aprova a maldita Reforma da Previdência condenando os brasileiros a trabalharem até a morte (ficam de fora os eternos privilegiados : juízes, militares e políticos).

2019 – Todas as reservas subterrâneas de água doce do Brasil são entregues à Coca Cola, americana ..

[2020 ~ 2021 Têm muito mais desmontes… ]

O Brasil vai conseguir sair do fundo do poço? - ISTOÉ DINHEIRO

🧩 O Brasil cai de 6a economia para 14a.

🧩 O papel dos Brics é enfraquecido.

🧩 A Lavajato de Dallagnoll, Moro e CIA-EUA paralisam as grandes empreiteiras brasileiras que ganhavam concorrência de obras no exterior. O país para.

🧩 O desemprego explode…

🧩 O Brasil perde os estaleiros de construção de navios petroleiros.

🧩 Nosso projeto do inédito submarino nuclear é fechado.

🧩 Governo vende distribuição de gás. Preços disparam.

🧩 Governo planeja entregar a Embraer, 2a maior do mundo em jatos comerciais à Boeing dos EUA.

🧩 Governo planeja entregar Eletrobras, Correios, BB, Serpro, Datasus, Dataprev, CeasaMinas, Ceagesp etc.

🧩 As demais áreas do pré-sal seguem sendo entregues aos EUA.

Resumo da Ópera: Voltamos a ser quintal dos EUA e do capital internacional.

A Tesla vai construir a maior fábrica de carros elétricos no Texas. De onde virá o lítio para as baterias?

Fábrica Tesla

Linha de veículos da Tesla | Foto: Mariordo/Wikimedia

A maior fabricante de carros elétricos do mundo, a norte-americana Tesla quer começar a construir uma nova fábrica nos EUA, a terceira do país. A fábrica seria localizada no Texas. Conforme documentos divulgados nesta semana, as obras devem começar no terceiro trimestre deste ano.

Como informa o G1, as autoridades de Travis, no Texas, foram informados que a montadora pretende investir cerca de US$ 1 bilhão para a construção desta nova planta. A fábrica terá 465 mil metros quadrados e criará cerca de 5 mil novos empregos no Estado do Texas.

Atualmente, a Tesla só possui uma fábrica em funcionamento. Ela está localizada no condado de Fremont, na Califórnia. A fábrica possui cerca de 490 mil metros quadrados e não possui a capacidade para atender ao crescimento projetado para a empresa e a cada vez maior demanda por veículos elétricos em todo o mundo.

Piscina em pleno deserto do Salar: aí o lítio é separado da água e do sal.

Ah! Ia esquecendo sobre o lítio. Não sei direito, mas é melhor perguntar ao ex-presidente da Bolívia, Juan Evo Morales Ayma, que ora se encontra exilado na Argentina. Pergunte a ele sobre as reservas do Salar de Uyuni.

O ex-presidente golpeado Evo Morales denunciava, quando estava no poder, que o lítio não deveria ser vendido a multinacionais. Após o golpe, a tendência, como acenou o candidato a vice da atual presidente usurpadora Jeanine Áñez, é abrir as portas para que empresas como a Tesla explorem o recurso no país.

Agora você está começando a entender que rolou muito dinheiro no golpe dos militares na Bolívia. Sempre tem um cara com o fuzil na mão pronto para entregar as riquezas do seu país por 30 dinheiros.

Chile, Bolívia e Argentina possuem, juntos, 75% de todas as reservas mundiais de lítio. 

EUA, Coca-cola e PSDB: os interesses por trás do novo marco legal que privatiza a água.

Poço Encantado, na Chapada Diamantina: afloramento do aquífero Urucuia que sustenta todo o sistema hidrográfico do Oeste baiano.

Artigo de José Alvaro de Lima Cardoso

O problema da falta de água, que é diagnosticado em várias partes do mundo, afeta sempre a sociedade de forma diferenciada. Como todo direito básico existente, quem enfrenta dificuldades no acesso a água são sempre os mais pobres, o que ocorre tanto nos países imperialistas centrais, quanto nos subdesenvolvidos.

Os EUA e a Europa também enfrentam grandes problemas de falta de água, a maioria dos rios dos EUA e do Velho Continente estão contaminados. No caso dos EUA, o próprio desenvolvimento recente da indústria extrativa de gás de xisto contribui para a contaminação dos lençóis de água.

Esse importante debate ganhou um novo capítulo no Brasil, com a aprovação, nesta quarta-feira (11/12) do projeto de lei do saneamento básico (PL 4162/19, do Poder Executivo), que trata da Política Federal de Saneamento Básico e cria o Comitê Interministerial de Saneamento Básico. Dentre outros tópicos, a lei prevê a abertura da concessão do serviço de água e esgoto para empresas privadas. É que estão chamando de novo marco legal do Saneamento. O projeto, dentre outros, define o prazo de um ano para empresas estatais de água e esgoto anteciparem a renovação de contratos com municípios.

Nesse período as estatais de água e esgoto poderão renovar os chamados “contratos de programa”, acertados sem licitação com os municípios. Segundo o relator do projeto, o objetivo dessa última medida é possibilitar que as empresas tenham uma valorização dos ativos e possam ser privatizadas por um valor mais alto.

Os destaques tentados pela oposição, que visavam aliviar um pouco o projeto, foram todos rejeitados. Os defensores do projeto têm perspectivas de sancioná-lo rapidamente, talvez ainda em dezembro.

O senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), autor do projeto, qualificou de “corporativistas”, ao longo da tramitação no Parlamento, os parlamentares que se posicionaram contra o texto.

Classificado recentemente, por um outro parlamentar, como o “senador Coca-Cola”, Jereissati é, direta e financeiramente, interessado na privatização dos serviços de água e saneamento no Brasil. Seu patrimônio é estimado em R$ 400 milhões (informações de 2014). É um dos sócios do Grupo Jereissati, que comanda a Calila Participações, única acionista brasileira da Solar. Esta última empresa é uma das 20 maiores fabricantes de Coca-Cola do mundo e emprega 12 mil trabalhadores, em 13 fábricas e 36 centros de distribuição.

Na prática o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, autoriza a privatização dos serviços de saneamento no país (não nos enganemos: esse é o objetivo principal). O item mais polêmico do projeto é a vedação aos chamados “contratos de programa”, que são firmados entre estados e municípios para prestação dos serviços de saneamento. Os referidos contratos atualmente não exigem licitação, já que o contratado não é uma empresa privada. É evidente que, se não houver os contratos de programa, a maioria dos municípios terá que contratar serviços privados, pois não dispõem de estruturas nos municípios para desenvolver atividades de saneamento. É muito evidente que o projeto visa conduzir os municípios a contratarem empresas privadas.

Esta lei poderá quebrar as estatais de saneamento, o que abriria as portas para a privatização da água. Água é a matéria-prima mais cara para a produção de bebidas em geral. Para cada litro de bebida produzido, por exemplo, a Ambev declara usar 2,94 litros de água. Não existe nenhuma transparência nas informações divulgadas, mas ao que se sabe, as empresas de alimentos e bebidas contam com uma condição privilegiada no fornecimento de água e esgoto. Obtendo, por exemplo, descontos. No entanto, foram essas mesmas empresas que estiveram à frente da tentativa de aprovar o novo marco regulatório, possivelmente porque avaliam que, com o setor privatizado, pagarão ainda menos pelos serviços.

Tudo indica que os golpes desferidos na América Latina, com a coordenação geral dos EUA, têm também como favor motivador, os mananciais de água na Região. Em 2016, logo após o golpe no Brasil, o governo dos Estados Unidos iniciou negociação com o governo Macri sobre a instalação de bases militares na Argentina, uma em Ushuaia (Terra do Fogo) e outra localizada na Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai). Um dos objetivos na instalação destas bases, tudo indica, foi o Aquífero Guarani, maior reserva subterrânea de água doce do mundo. O Aquífero, localizado na parte sul da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) coloca a região como detentora de 47% das reservas superficiais e subterrâneas de água do mundo. Os EUA sabem que não há nação que consiga manter-se dominante sem água potável em abundância, por isso seu interesse em intensificar o domínio político e militar na região, além do acesso à água existente em abundância no Canadá, garantida por acordos como o do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte, entre EUA, Canadá e México).

No começo de 2018, o “insuspeito” Michel Temer encontrou-se com o presidente da Nestlé, Paul Bucke, para uma conversa reversada. Não é preciso ser muito sagaz para concluir que o tema da conversa foi um pouco além de amenidades. Alguns meses depois, o governo Temer enviou ao Congresso uma Medida Provisória 844, que forçava os municípios a conceder os serviços, medida que não foi aprovada. No último dia de mandato, Temer editou a MP 868, que tratava basicamente do mesmo assunto. Em março deste ano, Tasso Jereissati foi nomeado relator. Quando a MP 868 perdeu validade no começo de março, o senador Tasso encaminhou o Projeto de Lei 3261, de 2019, que basicamente retomou o que constava da medida provisória. A proposta foi aprovada em comissão e plenário em tempo recorde, e rapidamente chegou à Câmara (o que demonstra a existência de forças muito poderosas por detrás do projeto).

A pressão para privatização da água é muito forte, conta com organizações financiadas pelos grandes grupos interessados, especialmente do setor de alimentos e bebidas e com cobertura do Banco Mundial. Os defensores da ́privatização têm um discurso sinuoso, como se não quisessem de fato, aquilo com o que sonham noite e dia. Sabe-se que a Coca-Cola disputa água no mundo todo e certamente não o faz por razões humanitárias. Uma unidade da empresa é acusada de ter secado as nascentes em Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte. A fábrica, segundo as organizações de defesa do meio ambiente, secou nascentes dos rios Paraopeba e das Velhas – responsáveis por quase toda o abastecimento de água de Belo Horizonte. A Coca-Cola, claro, nega que a unidade esteja provocando falta de água na região e afirma que possui todas as licenças para funcionamento.

Em todo o mundo, diversos casos envolvem a Coca-Cola com privatização e controle sobre águas. Há relatos de que no México, regiões inteiras ficam sob “estresse hídrico” por causa de fábricas da empresa, que inclusive contam com água subsidiada. Existem cidades no México em que os bairros mais pobres dispõem de água corrente apenas em alguns momentos, em determinados dias da semana, obrigando a população comprar água extra. O resultado é que, em determinados lugares, os moradores tomam Coca-Cola, ao invés de água, por ser aquela mais fácil de conseguir, além do preço ser praticamente o mesmo. Há moradores destes locais que consomem 2 litros de refrigerante por dia, com consequências inevitáveis para a saúde pública.

Sobre o projeto de privatização das fontes de água no Brasil quase não se ouve posições contrárias. Estas são devidamente abafadas pelo monopólio da mídia. Exceto nos sites especializados e independentes. É que na área atuam interesses muito poderosos, com grande influência no Congresso Nacional, nos governos, nas associações de classes, empresariado, universidades. Os encontros realizados para discutir o assunto são patrocinados por gigantes como Ambev, Coca-Cola, Nestlé, que têm interesses completamente antagônicos aos da maioria da sociedade. Essas empresas investem uma parcela de seus lucros com propaganda, vinculando suas imagens a temas como sustentabilidade ambiental e iniciativas sociais, de acesso à água, e outras imposturas. Apesar de tudo isso ser jogo de cena para salvar suas peles e exuberantes lucros, enganam muitos incautos.

Os bolivianos se levantaram há 12 anos e não permitiram a privatização da água. No Brasil, Senadores votam em massa na entrega dos recursos ao setor privado – estrangeiro certamente – inclusive os dois baianos do PSD, Otto Alencar e Coronel. A Bahia depende de sua água, do grande lençol freático do aquífero Urucuia e da grande bacia do São Francisco para sustentar a pequena, a média e a grande agricultura.

Apesar de extremamente importante, não é muito conhecido no Brasil o episódio intitulado “A guerra da água da Bolívia”, ou “Guerra da água de Cochabamba”. Os grandes grupos de mídia que dominam a informação, a maioria ligados aos interesses do imperialismo, por razões óbvias, escondem o acontecimento. Entre janeiro e abril de 2000, ocorreu uma grande revolta popular em Cochabamba, a terceira maior cidade do país, contra a privatização do sistema municipal de gestão da água, depois que as tarifas cobradas pela empresa Aguas del Tunari (por “coincidência”, pertencente ao grupo norte-americano Bechtel) dobraram de preço. É fácil imaginar o que isso pode significar, em termos de qualidade de vida, para uma população extremamente pobre.

Em 8 de abril de 2000, Hugo Banzer, general e político de extrema direita que tinha assumido o governo da Bolívia através de um golpe de Estado, declarou estado de sítio. A repressão correu solta e a maioria dos líderes do movimento foram presos. Mas a população não recuou e continuou se manifestando vigorosamente, apesar da grande repressão. Em 20 de abril de 2000, com o governo percebendo que o povo não iria ceder, o general desistiu da privatização e anulou o contrato vendilhão de concessão de serviço público, firmado com a Bechtel. A intenção do governo era celebrar um contrato que iria vigorar por quarenta anos. Graças à mobilização da população, a Lei 2.029, que previa a privatização das águas do país, foi revogada.

Sanciona logo, Jair Messias Bolsonaro. Talvez a Coca-Cola lhe consiga um exílio confortável, na matriz, ao final da sua vida. Para os brasileiros que você vem traindo diariamente, água agora vai ser um artigo de luxo. 

Uma visita de cortesia muito estranha, de um diplomata norte-americano ao TRF 4.

A visita nesta terça, 3 de dezembro, do Conselheiro para Assuntos Políticos da Embaixada dos EUA em Brasília, Willard Smith, ao Tribunal da Lava Jato (TRF-4), onde foi recebido pelo presidente da Corte, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, deixa claro que o tribunal de segunda instância está sendo tutelado pelos representantes norte-americanos.

Ainda mais quando se sabe que Willard Stonney Smith, na verdade, é agente de inteligência do Departamento de Inteligência dos EUA, o que caracteriza de forma inequívoca que o que está em jogo não é apenas a independência do Poder Judiciário, mas a soberania nacional.

Por que uma eventual volta de Lula ao poder causa tantos problemas aos EUA?

Lula jamais entregaria o petróleo, o refino, a distribuição de combustíveis aos norte-americanos?

Lula jamais permitiria um enclave norte-americano no Brasil, como foi feito por Bolsonaro na base de Alcântara?

Lula não deixaria de levar à frente projetos como os BRICS, reunindo metade dos consumidores do planeta em um consórcio mundial que estenderia seus tentáculos para muitos consórcios regionais de negócios e criaria uma nova moeda, independente do dólar?

Lula representa a soberania de uma grande nação e não um país latino-americano, cheio de cucarachas, a reboque do mau humor yankee, como é o caso recente do aço e do alumínio.

Em contrapartida, o presidente “I Love You”, que se diz “O Patriota” não passa de um entreguista vil e interessado apenas nas delícias extremas do poder tutelado.

A entrega do maior patrimônio mineral do País por um punhado de dinheiro.

Um grupo de petroleiros entrou com uma ação popular pedindo a suspensão do megaleilão do pré-sal, marcado para esta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro.

A petição enviada à Justiça Federal de São Paulo em 30 de outubro fala em danos ao patrimônio público e falta de suporte legal ao leilão.

Segundo os autores, a Lei de Cessão Onerosa e a Lei 12.351 – Marco do Pré-Sal – não tratam, por exemplo, da possibilidade de entrada de novas empresas nas áreas cedidas à Petrobras em 2010.

“O prejuízo ao País é absolutamente incalculável. É inusitado que qualquer nação do planeta tenha leiloado petróleo encontrado. Isso é como jabuticaba: só o Brasil está fazendo”, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, João Antonio Moraes, dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo.

 Enquanto o Governo anseia faturar 100 bilhões com o leilão dos excedentes da Cessão Onerosa – 35% para a Petrobras, 35% para o Governo e 30% para estados e municípios – está entregando às grandes petrolíferas internacionais um patrimônio de trilhões de reais, que deveria ser destinado à Saúde e à Educação dentro da políticas de royalties e exploração pela empresa brasileira.

Bem: temos que concordar. Foi para isso que Dilma foi ejetada do poder, na maior conspiração internacional que este País já conheceu.

Viva o Brasil! E viva os patriotas conservadores! Viva Silvério dos Reis! Viva Calabar!   

Nesta quarta-feira teremos o dia mais triste da história do Brasil.

Artigo de Antônio Lisboa.

O próximo dia 06 de novembro tem tudo para ser o dia mais triste da História recente do Brasil. Mais que o impeachment de Dilma, mais que a prisão de Lula, mais que o golpe de Temer, mais que a eleição do fascista (se bem que é difícil existir algo mais triste que isso). Mesmo porque todos esses dias aconteceram para que chegasse finalmente o que vem por aí no sexto dia do próximo mês: o Mega Leilão do Pre-sal, ou melhor, do chamado “excedente da cessão onerosa”.

O palavrão que significa em português claro: todo o excedente das reservas de petróleo encontradas que não eram previstas pela Petrobrás quando fez o investimento em perfurar os poços em profundidade. A Petrobrás esperava encontrar uma quantidade, mas encontrou três vezes mais. São esses dois terços a mais que serão entregues para o capital inter e transnacional.

Um patrimônio estimado em mais de um trilhão de reais. Os tais royalties que durante anos tanto se falou no Brasil e cuja destinação para o “eu quero mais emprego, mais saúde e educação” era pauta fundamental dos protestos de 2013″. Mas como na canção de Rita Lee, “tudo virou bosta”.

Socializada, hoje, só as manchas do crudo misterioso que se espalha pelo litoral nordestino.

Mas o mais bizarro disso tudo é que todo esse petróleo excedente será explorado agora sem a parceria da Petrobrás, desde que durante o golpe o Congresso Nacional aprovou a proposta de José Serra de extinguir o sistema de partilha criado no governo Lula (uma das coisas mais geniais dos governos petistas).

Ou seja, a Petrobrás investiu sozinha no desenvolvimento da caríssima e especialíssima tecnologia de extração do pre-sal. Mas daqui em diante nem parceira será mais, perdendo o controle não só do petróleo, mas da própria tecnologia desenvolvida pelo Brasil a um custo altíssimo.

Dia 06, o futuro do Brasil será literalmente entregue e o País será velado, cremado e sepultado. Ou o povo (esquerda, centro e direita) se une enquanto é tempo e paramos o país em greve geral e nas ruas, ou assinaremos embaixo do maior suicídio já visto de uma quase-nação.”

O que todo brasileiro humilde precisava saber para se enojar da política no Brasil.

A história toda começa com um fato registrado superficialmente pela imprensa: o vice de Obama, Joe Biden, veio pedir à Dilma Rousseff mudança das regras do Pré-sal em 31 de maio de 2013.

Dilma, claro, disse não a Joe.

Em 17 de Junho as manifestações de 2013 tomaram Brasília. Convocações na internet, muitas em inglês, a língua mãe dos principais conspiradores.

Em 2013, a NSA/EUA espionou Petrobras e Dilma. Pesquisem no Google. Por esta época, Moro junto com outros 50 juízes e procuradores já tinham recebido um treinamento na embaixada dos EUA chamado projeto PONTES, confiram no wikileaks.org – que também tem o telegrama do Serra à Chevron/Texaco garantindo que se ganhasse a eleição em 2010 mudaria as regras de exploração do pré-sal para empresas estrangeiras.

Antes de 2013, os traidores da pátria estavam sendo preparados. A ideia era tomar o poder nas eleições de 2014, com o grande fauno dos helicópteros carregados de cocaína à frente do processo. Não deu certo. Dilma foi reeleita e logo depois vítima do maior black-out parlamentar que se tem conhecimento na história deste País, o que fez aumentar a crise de uma economia que já tinha sobrevivido à bolha imobiliária de 2008 nos Estados Unidos.

Veja trecho do jornal El País, em setembro de 2016:

“Assim, com o claro objetivo de arrancar a qualquer custo o poder das mãos da presidente Dilma Rousseff, as oposições, lideradas nas sombras pelo vice-presidente Michel Temer, passaram a articular demonstrações de força. Por trás dos protestos “espontâneos” contra o governo havia entidades como o “Movimento Brasil Livre” (MBL), financiado pelo DEM, PSDB, SD e PMDB; “Vem pra Rua”, criado em 2014 por um grupo de empresários para apoiar a candidatura do senador tucano Aécio Neves à Presidência da República; e “Revoltados On-Line”, gerenciado pelo empresário Marcello Reis, que não esconde sua simpatia pela ideia de intervenção militar e que possui ligações com o deputado fascista Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência da República.”

Os fundos abutres deixaram as bolsas e partiram para a dívida pública e para as altas taxas Selic, engendradas por economistas vendidos. Estava estabelecido o reino do rentismo, dos altos juros e de confisco monetário da grande massa da população. 

Até 2016, o regime era de partilha, ou seja, não era venda nem concessão; a Petrobras continuava dona de 30% do negócio, afinal foi ela quem descobriu o Pré-sal; além de a empresa estrangeira ter de pagar royalties durante 30 anos para explorar nossas riquezas, que iriam para a Educação e a Saúde.

Dilma conseguiu fazer o critério da partilha no Campo de Libra; a Shell (da Europa) topou, entre outras. Só num campo do pré-sal, em 30 anos, os royalties somavam 1 trilhão de reais.

O PSDB com o projeto PONTE para o futuro acabou com isso após depor a presidente Dilma. Temer isentou as petrolíferas e aprovou no Congresso o fim do regime de Partilha.

Então passaram a comprar pedaços do Pré-sal onde a Petrobras não tem mais participação e o Brasil não recebe os royalties para nossa debilitada Saúde Pública e nossa Educação Pública.

Agora, até o final deste ano da graça de 2019, o doidivanas, marafona de Trump, Jair Messias, sela a Cessão Onerosa e fecha a tampa do caixão.

Os militares, que ganham armas usadas dos Estados Unidos, entre eles 96 obuseiros M109 e remuniciadores blindados (puro ferro velho), permitiram que a Embraer e o pré-sal fossem entregues quase de graça para os Estados Unidos. E parecem extasiados com o avanço de Bolsonaro sobre a Amazônia, em proveito de multinacionais na exploração das ricas reservas minerais e da biodiversidade.

Assim foi que a mídia porca e os marionetes entoaram a canção antipetista. Até hoje vimos ignorantes nas mídias sociais repetindo figurinhas com a imagem de Morra PT, tudo menos o PT. A mídia e os políticos ganharam muita grana pra se dobrarem, mas boa parte do povo votou apenas no embalo das fakenews.

“Veste verde e amarelo/Com determinação/Pra livrar nosso país/Dessa corrupção/Grita forte brasileiro/Ê, ê/ Fora Dilma/Fora PT”. A falta de vergonha não tem limites.

E o resultado é esse que estamos vendo: o País com 50 milhões de pessoas desempregadas ou vivendo de bicos ocasionais, o aumento da desigualdade, a indústria caindo de 30% do PIB para apenas 10%(*), o agronegócio colhendo fartas safras mas recebendo cada vez menos pela sua produção, os oficiais superiores recebendo quase 100% de aumento – em detrimento de minúsculos aumentos no salários dos praças – e uma família de malucos, com graves indícios de envolvimento com organizações criminosas no Rio de Janeiro, mandando no Planalto.

No Congresso, um bando de miseráveis entreguistas aprovou a Reforma Trabalhista sob a égide do criminoso comum, Michel Temer, e a Reforma da Previdência sob a batuta do Napoleão de hospício.

Pobre Brasil e suas legiões de miseráveis, um País de incultos, sem acesso à educação e aos livros, massa de manobra de políticos de baixa extração e agora vítima dos mais perigosos candidatos ao manicômio.

(*)Nota da Redação:

Em três anos, 340.000 empresas fecharam no País. Entre elas, 13.800 indústrias.

 

  

Brasil já perdeu mais de US$ 700 bilhões com venda de reservas do pré-sal (partilha)

Até o momento foram realizadas 5 rodadas de venda de reservas do pré-sal em regime de partilha. A 1ª foi em 2013 (Libra) no governo Dilma As demais (2ª a 5ª) foram realizadas entre 2017 e 2018 no governo Temer. Ao todo já foi vendido um volume recuperável estimado de 40(*) bilhões de barris de petróleo.

Considerando um preço de US$ 60 por barril podemos prever que recursos no montante de US$ 2,4 trilhões (60×40) serão arrecadados e distribuídos pelos participantes durante os próximos 25/30 anos.

Tendo em vista os critérios pelos quais estas reservas foram adquiridas (bônus, royalties, óleo lucro da União, conteúdo local , participação da Petrobras e um custo de produção estimado em US$30 por barril) podemos calcular que do total dos recursos a serem arrecadados apenas 58% (US$ 1,4 trilhões) vão ficar no Brasil cabendo aos participantes estrangeiros a apropriação de 42% (US$ 1 trilhão).

US$ 1,4 trilhões significa um incremento de renda de US$ 56 bilhões por ano, durante um período de produção de 25 anos.
Nada mal pois representa um incremento de 2,8 % do PIB nacional. Mas isto não poderia ser bem melhor ?

Lembramos que a Noruega (e outros países), mesmo não contando com uma empresa nacional do porte e do nível tecnológico da Petrobras, nos leilões que fez conseguiu garantir que 80% dos recursos arrecadados fossem retidos em casa.

Mas o Brasil, que dispõe de uma empresa como a Petrobras, tecnologicamente líder mundial em exploração em águas profundas, não poderia deixar passar esta clara oportunidade de rápido e forte crescimento econômico, entregando a ela e só a ela, a responsabilidade de exploração das reservas descobertas.

Assim como ocorre na Arábia Saudita e em outros países grandes produtores de petróleo, onde a exploração é entregue a uma empresa estatal nacional, se esta função fosse atribuída à Petrobras 90% dos recursos arrecadados ficariam no Brasil.

Ou seja, um incremento de US$ 760 bilhões sobre o que efetivamente vai ser arrecado. Um crescimento adicional do PIB de 1,5%. Com isto a Petrobras mesmo que venha a conceder uma maior parcela de óleo lucro para a União, poderia aumentar sua geração operacional de caixa em US$ 16 bilhões por ano. Recursos mais do que suficientes para cobrir qualquer modelo de financiamento.

Notem que o processo de entrega da renda do pre-sal para empresas estrangeiras teve início no governo Dilma do PT. Partido considerado como sendo de “esquerda”. A paralisação dos investimentos da Petrobras bem como a venda de ativos da empresa, também tiveram início no governo Dilma. Ela nunca se explicou ao povo brasileiro por estes fatos.

Já no governo Temer, considerado de “direita”, este processo foi acelerado e incrementado por uma política de preços (Preço de Paridade de Importação-PPI) absurda, que não existe em lugar nenhum do mundo, prejudica a economia nacional e penaliza os consumidores brasileiros.

Verificamos portanto que, no Brasil, governos de “esquerda” ou de “direita” só divergem em questões de menor relevância. Para questões de maior importância eles atuam da mesma forma.

Barbosa Lima Sobrinho dizia que no Brasil só existem dois partidos : o partido de Tiradentes e o partido de Silvério dos Reis.

De fato, se analisarmos bem, vamos encontrar nos partidos de “esquerda” ou de “direita” no Brasil , igualmente apoiadores de “Tiradentes” ou de “Silvério dos Reis”. Tudo misturado.

O governo Bolsonaro trouxe esperança de mudança, mas nada ocorreu. A política de preços suicida foi mantida e anunciada a 6ª rodada do pre-sal, prevista para o próximo mês de novembro.

Nesta rodada serão ofertados 17 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, segundo o presidente da ANP, Decio Odonne, equivalentes a uma arrecadação de recursos da ordem de US$ 1,02 trilhões (60×17). Desta renda apenas 49,5% (US$ 505 bilhões) deverão ficar no Brasil . Se a exploração ficasse com a Petrobras a renda brasileira subiria para US$ 918 bilhões, uma diferença de US$ 413 bilhões apenas nesta rodada.

Com isto as perdas com os 6 leilões somariam US$ 1,17 trilhões (760 + 413 ), que ao câmbio de US$ 1 = R$ 4, alcançaria o montante em reais de 4,7 trilhões.

Enquanto isto nossos prefeitos e governadores brigam por uma fatia de R$ 25 bilhões do bônus da 6ª rodada, que lhes garantem algum recurso imediato, provavelmente de olho nas eleições do próximo ano. Além disso garantem apoio ao governo na votação da reforma da previdência.

A verdade é que ninguém está preocupado com o Brasil e seu futuro.

Certamente no futuro, nossos filhos, netos, bisnetos e a história nos cobrarão por tudo isto.

(*) O volume “in situ” das reservas é estimado de 50,2 bilhões de barris. Consideramos um valor recuperável de 40 bilhões (que pode ser entendido como elevado ) para compensar vantagens financeiras concedidas nos contratos, de difícil elaboração de previsões, não utilizadas neste exercício. Por outro lado a forma de apropriação das despesas em regime de caixa tornarão extremamente custoso para o governo (se não impossível ) efetuar algum controle.

Claudio Oliveira é economista e funcionário aposentado da Petrobrás

O fim da Petrobras e da indústria pesada, o grande crime que a posteridade vai cobrar.

 

Ouça Guilherme Estrela, o maior conhecedor de Petróleo do Brasil, pai do pré-sal, geógrafo de carreira da Petrobrás, diretor de exploração, saiu ileso do caso petrolão.

Ele explica como o Golpe resolveu acabar com a indústria pesada, com a Petrobras e com o pré-sal. Um crime inominável, um latrocínio do futuro, que os golpistas cometeram.

Se venderam, como Judas, por 30 dinheiros e acabaram com aquela que chegou a ser a 2ª maior empresa do mundo.

Enquanto isso, as Forças Armadas, tradicionalmente nacionalistas, emudeceram e entraram em um casulo. Agora fazem ouvidos moucos e olhos poucos às riquezas continentais, o rico sub-solo e os recursos da biodiversidade da Amazônia.

Agora vão vender até a água do subsolo brasileiro, creia em Deus Pai!

Já há algum tempo que se debate a respeito da tentativa de venda a investidores estrangeiros por parte do atual governo brasileiro do aquífero Guaraní – uma das maiores reservas de água do mundo, que, ao longo de seus 1 milhão e 200 mil quilômetros quadrados de extensão, abrange uma parte dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e principalmente do Brasil.

Setenta por cento de sua área encontra-se no subsolo da região centro-sudoeste do Brasil, em cerca de 840 mil quilômetros quadrados.

Por mais criminosa, absurda e corrupta que a proposta de abertura de tal tesouro nacional para investidores estrangeiros, o fato é que, de forma sorrateira e ardilosa o projeto de venda vai ganhando corpo. A consulta popular a respeito da possibilidade da criação de um mercado privado de águas, aberta recentemente pelo Senado, abre espaço para justamente tal transação.

O projeto de lei não explica com maiores detalhes a criação de tal mercado, e ao que tudo indica, até mesmo o recente (e obsceno) encontro entre Michel Temer e a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lucia – investigado e investigadora em amistoso jantar – tinham a negociata como pano de fundo.

Se a vontade popular e a soberania nacional fossem respeitadas no Brasil, a consulta seria, no entanto, uma boa notícia: até o fechamento dessa matéria, o resultado era acachapante, com 448 votos em apoio à lei, e mais de 46 mil contrários.

Hidropirataria: roubo de água, em grande quantidade, à luz do dia.

Segundo material jornalístico de  Júlio Ottoboni, jornalista científico, o roubo de água doce no País já é praticado à luz do dia em pleno rio Amazonas.

A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobras e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.

Depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. Uma nova modalidade de saque aos recursos naturais denominada hidropirataria. Cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que enormes navios tanque estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais. Porém a falta de uma denúncia formal tem impedido a Agência Nacional de Águas (ANA), responsável por esse tipo de fiscalização, de atuar no caso.

Enquanto as grandes embarcações estrangeiras recriam a pirataria do Século 16, a burocracia impede o bloqueio desta nova forma de saque das riquezas nacionais.

Ivo Brasil, Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de Águas, sabe desta ação ilegal; contudo, aguarda uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as providências necessárias. “Só assim teremos condições legais para agir contra essa apropriação indevida”, afirmou.

 O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal, que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi formalizado”, observa.

 A defesa das águas brasileiras está na Constituição Federal, no Artigo 20, que trata dos Bens da União. Em seu inciso III, a legislação determina que rios e quaisquer correntes de água no território nacional, inclusive o espaço do mar territorial, é pertencente à União.

 Isto é complementado pela Lei 9.433/97, sobre Política Nacional de Recursos Hídricos, em seu Art. 1, inciso II, que estabelece ser a água um recurso limitado, dotado de valor econômico. E ainda determina que o poder público seja o responsável pela licença para uso dos recursos hídricos, “como derivação ou captação de parcela de água”. O gerente do Projeto Panamazônia, do INPE, o geólogo Paulo Roberto Martini, também tomou conhecimento do caso em conversa com técnicos de outros órgãos estatais. “Têm nos chegado diversas informações neste sentido, infelizmente sempre estão tirando irregularmente algo da Amazônia”, comentou o cientista, preocupado com o contrabando.

Os cálculos preliminares mostram que cada navio tem se abastecido com 250 milhões de litros. A ingerência estrangeira nos recursos naturais da região amazônica tem aumentado significativamente nos últimos anos.

 Águas amazônicas

 Seja por ação de empresas multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou pelas missões religiosas internacionais. Mesmo com o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) ainda não foi possível conter os contrabandos e a interferência externa dentro da região.

A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobras e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil. A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização na área.

Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com essa água mesmo no estado bruto representaria uma grande economia. O custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície existentes, principalmente, dos rios europeus.

As águas salinizadas estão presentes no subsolo de vários países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Kuwait e Israel. Eles praticamente só dispõem desta fonte para seus abastecimentos. O Brasil importa desta região cerca de 5% de todo o petróleo que será convertido para gasolina e outros derivados considerados de densidade leve. Esse procedimento de retirada do sal é feito por osmose reversa, algo extremamente caro.

Na dessalinização é gasto US$ 1,50 por metro cúbico e US$ 0,80 com o mesmo volume de água doce tratada.

Hidro ou biopirataria?

O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.

O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos esforços estão concentrados em reduzir a destruição da flora e da fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos ecossistemas locais.

Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a soberania dos países na região”, argumentou Martini.

A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser vantajoso no aspecto econômico.

“Como ainda é desconhecido, só podemos formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contrabando de peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.

Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria relativamente pequeno.

Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.

Segundo o pesquisador do INPE, a saturação dos recursos hídricos utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a grande reserva do Planeta para os próximos mil anos.

Pelos seus cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território amazônico.

“Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.

Em todo o Planeta, dois terços são ocupado por oceanos, mares e rios. Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de 1% deste total disponível.

A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo humano e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial, trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do degelo das reservas polares e das neves permanentes.

Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico. Muito devido às suas características particulares, como o fato de ser a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial passa pela preservação desta reserva.

Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo, sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos.

O que significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual tentativa de se internacionalizar esses recursos, como já ocorre no caso das patentes de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.

Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser contornado é a falta de monitoramento da foz do rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites de sensoriamento remoto não conseguem obter imagens do local.

Já os satélites de captação de imagens via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os navios, estão operando mais ao norte.

As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é fundamental.

Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa.

Segundo a Water World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados como limpos.

Com Hypeness.com.br e EcoInforme e edição de O Expresso.

Vamos emprestar uns troquinhos à Boeing, que eles estão precisando muito.

Embraer 190-E2, agora financiado pelo contribuinte diretamente aos norte-americanos.

No jornal Valor Econômico, o presidente da EMBRAER afirma que a Boeing poderá ter acesso a crédito do BNDES para desenvolver suas atividades no Brasil.

Quem duvida é louco.

Se eles abriram as informações da PF ao FBI; se eles abriram mão de uma parte do território brasileiro na base de Alcântara; se eles entregaram o petróleo do pré-sal; se eles vão entregar a previdência aos fundos abutres; se eles estão entregando os aeroportos e pretendem entregar todo o regime de águas da Nação, privatizando hidrelétricas; se eles entregaram a própria EMBRAER, por que não emprestar uns troquinhos à Boeing, que está com mais de 500 aviões no chão, grundeados como se diz na linguagem técnica?

O que é de deixar pasmo e a falta de iniciativa dos militares, sempre tão ciosos do seu nacionalismo, que permitem o esfacelamento do patrimônio nacional sem levantar nem o dedo mínimo.

Grupo financeiro multinacional informa que Petrobras será fatiada com altos dividendos pagos

Uma das maiores reservas do mundo de petróleo e um patrimônio incalculável, tudo jogado pelo ralo.

Por isso foi iniciada a Operação Lava-Jato; por isso foi colocado um quixote no poder. Em setembro de 2010 a Petrobras, após um processo de capitalização, se tornou a quarta maior empresa do Mundo, valendo US$ 217 bilhões.

Goldman Sachs confirma: objetivo é dilapidar a Petrobrás

Um artigo de Cláudio da Costa Oliveira 
Economista aposentado da Petrobras

A Money Times informou que nesta quinta-feira (06/12) o Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, enviou relatório a seus clientes informando da análise do novo Plano de Negócios e Gestão –PNG da Petrobras, divulgado na quarta-feira (05/12), conclui-se que a empresa pretende fazer uma distribuição adicional de dividendos, no período 2019/2023, num montante equivalente a US$ 40 bilhões.

Veja aqui

Há muito tempo venho alertando que os PNG’s elaborados à partir da entrada de Pedro Parente escondem de maneira sórdida e sorrateira os verdadeiros objetivos das premissas sob as quais são montados.

Em janeiro de 2017 denunciei o PNG 2017/2021 como a prova do crime de lesa-pátria em andamento:

Veja aqui.

Em julho de 2018, estarrecido demonstrei que o PNG 2018/2022, havia sumido com US$ 25 bilhões da Geração da Caixa, sem nenhuma explicação. Uma verdadeira fraude.

Veja aqui

Na última semana, com a divulgação do PNG 2019/2023, publiquei artigo (vide abaixo) constatando que o rombo cresceu para US$ 60 bilhões. Tudo disfarçado com informações irrelevantes, mostrando total falta de compromisso com a transparência.

Veja aqui

Passado todo este tempo, até hoje não li uma linha sequer, escrita por comentaristas econômicos brasileiros ou estrangeiros, sobre este verdadeiro escândalo.

Agora aparece o Goldman Sachs, que a Wikipedia diz ser conhecido como “a hidra” por sua habilidade de infiltrar-se nas altas instâncias dos Estados, cujos técnicos avaliam existir um adicional de US$ 40 bilhões de pagamentos de dividendos no PNG 2019/2023.

Na minha estimativa considerei que este adicional seria de US$ 60 bilhões, uma diferença de US$ 20 bilhões para o cálculo da Goldman Sachs. Creio que os técnicos da Goldman Sachs não consideraram que grande parte da Geração de Caixa futura virá da Cessão Onerosa, onde a companhia é isenta do pagamento da “participação especial”.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse em recente entrevista: “A Petrobras não tem recursos para explorar o pré-sal.”

É claro, se a empresa destina um adicional de US$ 60 bilhões para pagamento de dividendos não vai sobrar nada para o pré-sal.

Hoje, se a Petrobras quiser, num estalar de dedos, consegue captar mais de US$ 100 bilhões para investir no pré-sal.

É uma questão de opção :

a) Pagar dividendos excessivos para os fundos abutres e entregar o pre-sal para as petroleiras estrangeiras

ou

b) Investir no pré-sal gerando empregos, renda, tecnologia e impostos no Brasil.

Caberá ao novo governo a decisão.

 

Ensaio geral do entreguismo nacional

Por Cesar Fonseca

Salvar indústrias?

A declaração de Paulo Guedes de que salvará a indústria, apesar dos industriais brasileiros, alarma o meio empresarial; que diabo é essa combinação frasista escalafobética?

A Confederação Nacional da Indústria(CNI) está em polvorosa, especialmente, depois que Guedes disse que Mercosul não é prioridade; como reagirão as indústrias automobilísticas, que têm seu mercado mais forte na Argentina e México, devido aos acertos realizados pela combinação de governos e empresas, armados em torno do BNDES, candidato à desativação?

Sem o Mercosul, com sua tarifa externa comum, as indústrias instaladas, no Brasil, ampliarão seu mercado nos Estados Unidos, Europa, Japão e China, em plena guerra comercial global, aberta pela Era Trump?

Também, o pessoal do agronegócio, na Confederação Nacional da Agricultura, está de cabelo em pé; os árabes são, depois da China, maiores consumidores de frango brasileiro; se Bolsonaro diz que abrirá embaixada brasileira em Jerusalém, acompanhando os Estados Unidos, isso não poderia prejudicar os exportadores de aves para o Oriente Médio?

E a China, 75% das exportações brasileiras, maior importadora de grãos do Brasil, ficará de braços cruzados diante da neo-prioridade geoestratégica bolsonariana de fechar com os Estados Unidos, que não importam nem 1 grão de soja brasileira?

Os industriais se alarmam com a superconcentração de poder nas mãos do novo czar Paulo Guedes, que controlará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio; correrá ou não perigo a indústria nacional – ou o que resta dela – de sucateamento total, se for cumprida a pregação pauloguedeseana de liberação geral das porteiras econômicas e financeiras?

O carro-chefe da indústria nacional, há 50 anos, a Petrobrás, vai ou não sucumbir, mantida estratégia de preços dos combustíveis, que achata os salários e diminui consumo interno?

População estará submetida às cotações dos preços geradas a partir da variação do dólar e do preço do óleo, no mercado especulativo global, enquanto gasta em real; bonito!

Os militares, que mandarão prá cachorro no governo Bolsonaro, suportariam até quando a estratégia antinacionalista, entreguista, de Paulo Guedes, se, eleitoralmente, ela é suicida, como demonstrou a experiência de Temer, à qual o programa de governo Bolsonaro se baseia?

Sistema S, adeus

Assim como o golpe neoliberal de 2016 detonou, no rastro da reforma trabalhista, o imposto sindical, para acabar com sindicatos dos trabalhadores, a estratégia anti-nacionalista de Guedes, agora, detonaria, também, pelo que já se comenta nos bastidores, a arma financeira da mobilização do patronato empresarial: o Sistema S(Sebrae, Senai, Sesi, Sesc, Senar etc).

Esses organismos, controlados pelos empresários(indústria, comercio, agricultura e serviços), sobrevivem por meio de percentual incidente sobre a folha nacional de salário; tal recurso, por sua vez, é aprovado, controlado e fiscalizado por organismos estatais, como TCU etc.

Sem a bilionária grana do Sistema S(R$ 2,7 bilhões, em 2017), que Guedes quer abocanhar, buscando o mesmo objetivo, fazer ajuste fiscal, para sobrar mais recursos ao pagamento de dívida pública, o complexo confederativo empresarial(sindicatos e federações), criado na Era Vargas, desaba; como ficaria o ensino técnico empresarial bancado pelo Sistema S, se o Estado não poderá supri-lo, caso permaneça congelamento geral de gastos sociais, por vinte anos, determinado pelo neoliberalismo de Temer, orientado pelo Consenso de Washington?

Exterminar a Era Vargas (Getúlio foi pai dos pobres e mãe dos ricos, como destaca Samuel Wainer, em “Minha razão de viver”) é o objetivo final do modelo ultra-neoliberal que Paulo Guedes quer colocar em pé, com ampla ajuda da grande mídia oligopolizada conservadora antinacional.

A classe empresarial estaria ou não dando tiro no pé ao apoiar o ultra-neoliberalismo bolsonariano?

Desnacionalização bancária

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A Lava-jato é fraude e até a Folha reconhece isso

O editorial principal da Folha de São Paulo de hoje descobre o óbvio: a “Operação Lava-Jato” é uma fraude, engendrada com o objetivo de acabar com o Partido dos Trabalhadores, seus principais próceres e qualquer ação progressista e socialmente responsável no Governo.

Sob o título “Sem provas”, os editorialistas da Folha asseveram:

“(…) Quão vulgar se tornou o recurso ao encarceramento provisório? Como autoridades podem ser responsabilizadas por decisões açodadas e mal fundamentadas?

Colocam-se em dúvida, mais uma vez, inquéritos amparados basicamente em delações, por fundamentais que estas sejam. É lugar comum dizer que tal instrumento deve ser escorado por evidências mais concretas. Neste e noutros casos de ampla repercussão, não se pode dizer que tais cuidados tenham sido tomados.

Reputações, empreendimentos, a política nacional e a credibilidade das instituições da Justiça são maculados por denúncias do gênero. O anseio compreensível pelo fim da impunidade não pode levar a atalhos que contornem as exigências dos processos corretos.”

Quando a Lava-Jato se encerrar, os danos serão irreversíveis: já estarão (ou já estão) na mão dos estrangeiros, a indústria aeronáutica, a indústria farmacêutica, a maior empresa petrolífera do País, os recursos do sub-solo, o regime de águas, a indústria da construção pesada e qualquer tipo de orgulho nacional. Neste momento o complexo de vira-latas do brasileiro será apenas o reflexo congruente da nossa realidade. Voltaremos ao Brasil colônia e as legiões de miseráveis começarão a invadir as cidades. Aí será tarde demais para reagir.

Estão entregando tudo! Agora Petrobras entrega 4 refinarias.

Baianos perderão sua refinaria estatal. Landulpho Alves será privatizada.

Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, na Bahia – Divulgação.

Segundo o jornal O Globo, a Petrobras está apresentando na manhã desta quinta-feira proposta para privatizar quatro refinarias em dois blocos, duas no Nordeste e duas no Sul. Juntas, elas têm 37% da capacidade de refino total da companhia. O modelo de negócios, ainda não aprovado pela diretoria da empresa, prevê a venda de 60% das unidades. A estatal ficaria com os 40% restantes e manteria sob seu controle 75% do mercado de refino. A Petrobras tem 13 refinarias no Brasil.

Detallhes da apresentação da Petrobras estão disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiiários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais. O evento de apresentação acontece na Fundação Getulio Vargas, no Rio.

Dilma diz que vender petróleo a preços vis é alta traição

A presidente deposta pelo golpe parlamentar, Dilma Rousseff, manifestou seu apoio à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, criada para protestar contra a venda do pré-sal brasileiro a estrangeiros, o que aconteceu em leilão marcado pelo governo nesta sexta-feira 27.

Dilma destaca que o petróleo foi vendido “a preços vis”, a “preço de banana”. Ela criticou ainda outras ações do governo Temer em favor das grandes empresas mundiais de petróleo e contra a indústria nacional, como a isenção do pagamento de impostos e a não obrigatoriedade de comprar equipamentos nacionais.

“Assim, o governo golpista cumpre mais uma etapa de sua devastadora destruição da economia e das riquezas nacionais: doa nossas maiores riquezas, abre mão de tributos que seriam usados em benefício do povo brasileiro e transfere para o exterior empregos que deveriam ser criados aqui”, resume.

Para Dilma, trata-se de “um crime de traição, que um dia terá de ser julgado severamente”.

Requião acena com insegurança jurídica para privatizações de Temer

Em carta ao Financial Times, o senador Roberto Requião questiona a legitimidade de Michel Temer para representar o Brasil num encontro com investidores internacionais a ser promovido pelo jornal em Nova York no final do mês.

Segundo o parlamentar, Temer vai apresentar aos empresários sua agenda de privatizações; Requião avisa:

“Se Temer entregar o país, nós o recuperaremos”. 

E continua:

“Esta carta é, pois, um meio público de advertir a todos os investidores que se reunirão com Michel Temer em Nova Iorque para evitarem, sob risco de perdas financeiras e patrimoniais, a compra dos ativos brasileiros que se prepara para serem levados a leilão”, escreve o senador. Do 247.

O resumo da ópera: porque “eles” queriam o golpe

 

Passam uma geração ou duas e a verdade vai cair no colo do povo.

As grandes potências do mundo querem o petróleo do pré-sal, inviabilizando a economia russa, derrubando Maduro e a maior reserva de petróleo do mundo na Venezuela, derrubando Dilma e as reservas de mercado da Petrobras e, principalmente, inviabilizando os países dos BRICs – Brasil, Rússia, Índia e China, que estavam a ponto de criar um novo acordo de Bretton Woods*, criando uma nova moeda paralela ao dólar.

Então o resumo da ópera, o libreto de todo o golpe é o seguinte: vocês nos entregam o petróleo, nos seguramos a Lava-Jato para peemedebistas, tucanos e aliados e esta Pátria morena continuará sendo o eterno País do Futuro, subdesenvolvido e comandado por uma camarilha venal de Brasília.

Como compensação ao patronato das empresas brasileiras, rasga a CLT, favorece a terceirização, esquece 13º, aumenta o número de horas trabalhadas, privatiza a saúde e a educação e devolve 40 milhões de emergentes à senzala. Estaria aqui o fulcro do ódio sistêmico que generalizou-se por uma classe média branca e privilegiada, aquela pequena burguesia que vestiu a camiseta da seleção, bateu panela e foi à paulista acoitar o pato da FIESP?

*Acordo de Bretton Woods: quando os norte-americanos estavam com a guerra na mão – em 1944 – e a economia mundial estava estraçalhada, os ianques quebraram o padrão ouro e criaram o padrão dólar. 

730 delegados de todas as 44 nações aliadas encontraram-se no Mount Washington Hotel, em Bretton Woods, New Hampshire, para a Conferência monetária e financeira das Nações Unidas. Os delegados deliberaram e finalmente assinaram o Acordo de Bretton Woods (Bretton Woods Agreement) durante as primeiras três semanas de julho de 1944.

Os norte-americanos não enfrentaram a guerra em seu território. Estavam, então, com a sua economia inteira, crescendo a taxas astronômicas e o resto do mundo numa depressão abissal, dependendo até das fardas produzidas nos EUA para mandar seus soldados para as frentes de combate.  Pela primeira vez o Império onde o sol jamais se punha, a Inglaterra, cedia, estraçalhada pela resistência aos alemães, sua liderança  ao Novo Império, que já domina o mundo há quase 7 décadas.

Manchetes nada recomendáveis

Na residência do Ministro Serra ou Cerra, como preferem alguns, uma manifestante resume a sua indignação.
Na residência do Ministro Serra ou Cerra, como preferem alguns, uma manifestante resume a sua indignação.

Governo vai insistir em 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas, diz ministro.

Com o apoio de Temer, os deputados aprovaram a urgência do projeto de José Serra que acaba com a condição de operadora única da Petrobras.

Pelo visto, o País inteiro vai ser retaliado em generosas fatias e entregue de mão beijada ao capital especulativo. Depois disso, vêm as agências reguladoras gentis com os regulados e os maus serviços prestados ao consumidor.

Os fantasmas do neoliberalismo e dos fundos abutres rondam os restos mortais desta Pátria Morena, tão distraída.

O entreguista, a PF, a CIA e a espionagem autorizada no Brasil

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou operações de contra-espionagem em território brasileiro. Entre os diversos alvos estavam, segundo apurou a Folha de S.Paulo, salas alugadas pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília.

Em agosto de 2013, a revista CartaCapital publicou a reportagem abaixo, na qual revela que algumas instalações usadas pela Embaixada americana em Brasília continuam ativas. Confira a íntegra:

(Leandro Fortes)

Um grupo de assessores brasileiros liderados pelo Ministério das Comunicações esteve em Washington para ouvir as explicações do Departamento de Estado americano sobre as denúncias de espionagem contra o País. Nas principais instâncias de inteligência do governo federal e, portanto, no Palácio do Planalto, desde sempre se sabe, ou se deveria saber, da movimentação de espiões dos Estados Unidos no território nacional sob proteção da Embaixada em Brasília.

FHC-06-08

O problema é que os norte-americanos vão além, operam com uma liberdade incomum e extrapolam os limites da soberania. Segundo os documentos vazados pelo ex-funcionário da CIA Edward Snowden, até 2002 o Tio Sam valia-se de 16 instalações em território nacional para atividades de “inteligência”.

A série de documentos secretos e reservados do governo federal obtidos pela revista, vários deles encaminhados a assessores diretos da presidenta Dilma Rousseff, relata o funcionamento de ao menos seis endereços em Brasília utilizados pela Embaixada dos EUA como centros de operação e análise de inteligência.

Os imóveis, casas e salas comerciais, cobrem com frequências de rádio toda a extensão do Plano Piloto de Brasília, a partir de antenas de radiocomunicação e telefonia exclusivas autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que tem um representante na missão enviada pelo governo aos Estados Unidos.

A outorga para o uso “limitado-privado” foi concedida à Embaixada dos EUA no fim do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, e tem validade até 20 de julho de 2019. Ao todo, abrange 841 licenças de frequências de rádio para uso exclusivo dos americanos em solo brasileiro.

Segundo documentos publicados pelo jornalO Globo, uma unidade de espionagem funcionou em Brasília, até 2002, controlada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, em inglês), em conjunto com a CIA. Era parte da rede de 16 bases das agências de inteligência dos EUA que coletavam informações em todo o País, a partir de satélites de outros países.

Ao longo dos oito anos da era fernandina, portanto, a principal prestadora de serviço da CIA no esquema de espionagem mundial não só foi contratada pelo governo brasileiro como teve acesso a dados privilegiados das ações administrativas do País e a informações completas de toda a movimentação financeira nacional. Isso incluía livre trânsito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um dos projetos em conjunto entre Brasília e a Bozz Allen, pago com dinheiro nacional, foi batizado de Brasiliana e traçou os “Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento”.

Apesar dessas relações carnais, como diria o argentino Carlos Menem, FHC veio a público, logo após os vazamentos, negar qualquer conhecimento a respeito da espionagem dos EUA. A respeito, o ex-presidente construiu uma daquelas frases consideradas brilhantes por seus admiradores:  “Nunca soube de espionagem da CIA em meu governo, mesmo porque só poderia saber se ela fosse feita com o conhecimento do próprio governo, o que não foi o caso”. Em seguida, sugeriu à presidenta Dilma Rousseff tomar uma atitude. “Cabe ao governo brasileiro, apurada a denúncia, protestar formalmente pela invasão de soberania e impedir que a violação de direitos ocorra.”

FHC talvez tenha sofrido um lapso de memória. Ele mal iniciava seu segundo mandato quando CartaCapital publicou reportagens sobre a influência dos serviços de inteligência dos Estados Unidos na Polícia Federal. A DEA e a CIA financiavam atividades da PF: pagavam agentes, davam treinamento, pagavam hotéis, aluguéis de carros e até de imóveis utilizados pela força federal. Em troca, circulavam livremente pelo Brasil.

(leia a matéria completa na Carta Capital)

Deve ser por essas e outras (BRICs, blocos do cone sul, apoio a não alinhados como Venezuela e Cuba, Projeto FX2, rentistas, etc. etc.) que os norte-americanos estão fazendo tanta força para derrubar Dilma e botar um tucano falador no seu lugar. Assim como fizeram com Getúlio Vargas, Jânio e Jango Goulart.

O Lobão, o Chapeuzinho Vermelho e o entreguismo

Por Sergio Augusto Oliveira Siqueira

O Brasil da Silva é muito mais entreguista do que você imagina. Como não tem competência para administrar o que é brasileiro e dos brasileiros, vai à cata de terceiros que, além de não dar trabalho – coisa que não é sua praia – dá lucro que não é mole. Para uns que outros é claro; todos da mesma pandilha de sempre, há quase trinta anos, desde que Sarney inaugurou a re/democracia nesse País.

Agora mesmo, o ministro Lobão, das Energias de Dilma, acaba de descartar qualquer mudança na data do primeiro leilão do pré-sal. Os protestos que correm pelo Brasil que se lixem. Os movimentos sociais exigem que o governo cancele a licitação marcada para o dia 21. 
A Nação, com a voz rouca das ruas, exige alerta que o tal leilão é “crime de lesa-pátria” que coloca em risco a soberania nacional. Já o Governo, do alto de sua credibilidade, com o aval da honradez de quem nunca mentiu pra ninguém, garante a riqueza será “revertida para os brasileiros”. Ah bom! Então vai ser.

gacea expresso07deoutubro blog

Negociata, entreguismo, pirataria. Porque Eike Batista já domina 1/4 do petróleo do pré-sal.

Ildo Luís Sauer, o denunciador do maior negócio fraudulento do País.

O professor Ildo Luís Sauer, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEEUSP), numa longa entrevista concedida à Revista Adusp – Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo, publicada em outubro de 2011, conta como aconteceu um dos casos mais rumorosos de “entreguismo” do petróleo do pré-sal, o qual transformou Eike Batista em um dos 8 homens mais ricos do mundo.

Patrocinada diretamente pelo então presidente da República, Lula da Silva, com a assistência direta de seu mais chegado colaborador, José Dirceu, a privatização, através de leilões, ainda vai passar para a história como o maior ato de pirataria do patrimônio e dos recursos naturais do País.

Apesar da divulgação da revista e da transcrição da matéria em outros sites, o tema ainda não foi objeto de análise da grande imprensa, até porque Eike Batista é um dos maiores patrocinadores de ações conjuntas com o Governo Federal e dispõe de uma polpuda verba publicitária. Leia a matéria na íntegra, no site da Revista, clicando neste link.