Vergonha das eólicas paradas permanece. Contribuinte é quem paga o prejuízo.

O presidente da CHESF, Antônio Varejão, está prometendo que, até o fim deste mês, será concluída a última obra de transmissão da Chesf para interligar parques eólicos ao sistema de transmissão –  Bom Jesus da Lapa-Igaporã, na Bahia, com investimento de R$ 50,5 milhões, conforme o site da empresa.

Em fevereiro, a mesma promessa já era feita pela Companhia, ao afirmar que as obras terminavam no fim daquele mês.

Segundo o Bom Dia Brasil, da Globo, publicou em fevereiro, na Bahia e no Rio Grande do Norte, 48 parques eólicos até agora não ajudaram a iluminar uma única casa. O problema é que faltam linhas de transmissão para levar a energia produzida pelo vento até os consumidores.
Juntos, os parques teriam capacidade de produzir 1.286 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 2,3 milhões de residências. Na Bahia, o parque eólico da Renova Energia, fica espalhado por três municípios: Caetité, Guanambi e Igaporã.
O maior complexo eólico da América Latina ficou pronto em julho de 2012 e até hoje todas as torres estão paradas. A energia do local poderia abastecer uma cidade com quase 3 milhões de habitantes.
De acordo com o contrato firmado durante o leilão, o governo federal paga pela energia, mesmo sem recebê-la. Só a Renova Energia, na Bahia, recebeu – desde a inauguração e até fevereiro – R$ 285 milhões. São R$ 15 milhões todo mês. Veja o vídeo publicado no You tube em novembro do ano que passou.