Jaques Wagner a Ernesto Araújo, no Senado: “O senhor não está numa classe do primário”.

Afirmação do senador foi direcionada ao Ministro após sua explicação, no plenário da Comissão de Relações Exteriores, sobre real motivo da visita do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ao Brasil e a países fronteiriços com a Venezuela

O senador Jaques Wagner não se convenceu com as explicações do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ao plenário da Comissão de Relações Exteriores sobre a visita do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, à Roraima, na fronteira com a Venezuela. “Não está numa classe de primário”, disse Wagner a Araújo após sua explicação sobre real motivo da visita de Pompeo ao Brasil e a países fronteiriços com a Venezuela.

“Ao ministro, que me permita a franqueza, não está numa classe de primário com muitos ingênuos. Tentar nos convencer que a visita de Mike Pompeo, por incrível que pareça, apenas em países fronteiriços com a Venezuela não tem a ver com as eleições marcada para 6 de dezembro na Venezuela e com as eleições americanas”, disse Wagner.

O senador exigiu que o chanceler apresentasse os documentos sobre a preparação da visita e de quem partiu o convite.

“Eu quero saber é se houve troca de documentos pela secretaria técnica, encabeçada pelo embaixador Pedro Miguel, e se houve uma preparação para a visita. Quais os termos tratados? Uma visita é tratada com muito tempo, então para mim está muito claro o objetivo”, disse o senador.

Ao destacar que não tem “nenhuma simpatia nem pelo atual nem pelo ex-presidente da Venezuela, mas repulsa à tentativa de uma nação que se pretende tutorar a democracia internacional”, Wagner cobrou que o chanceler brasileiro mostre as tratativas para a visita, como é da praxe internacional.

Ao rebater as declarações de Ernesto Araújo, que manifestou preocupação com o narcotráfico na Venezuela, o senador contra-atacou:

“Melhor seria que se preocupasse com o narcotráfico no Brasil, que vitimiza tanta gente, inclusive, a Vereadora Marielle Franco, que o crime feito pelas milícias até hoje não foi esclarecido”, cobrou.

O senador insistiu ainda em saber os rumos traçados pelo atual governo para mudar a sua política externa brasileira.

“O que eu gostaria de saber é quais foram os ganhos até agora, em dois anos de governo, e pelo amor de Deus, não digam que é a COVID que atrapalhou pois antes dela, vocês já tinham 15 meses de governo. O que foi de benefício que V.Exa e o seu governo ideológico trouxe para o Brasil? Eu, pessoalmente, não conheço nada”, frisou o senador.

Wagner alertou para a degradação da imagem brasileira no exterior.

“No meu governo, o presidente era extremamente elogiado e desejado por muitos povos. Enquanto que não me parece que aconteça o mesmo com o seu presidente, e até, eventualmente, com V. Exa, de acordo com a imprensa internacional”.

O senador cobrou ainda os prejuízos à indústria alcooleira.

“Quero saber qual a explicação que V.Exa tem para sangrar a indústria alcooleira brasileira, inclusive do Nordeste, de oferecer 150 mil litros graciosos com menos 20% de taxa de importação, para os EUA como reciprocidade a restrição ao aço brasileiro, responsável por 80% da pauta brasileira no caso dos aços os semiacabados. Então V.Exa recebe um tapa no aço, e retribuiu oferecendo 150 milhões de litros a um grupo que tem muita gente empregada aqui e que, na verdade, dependem desse emprego?”, questionou o senador.

“Não consigo entender a política de V.Exa., já que V.Exa diz tanto ser defensor do Brasil. Nós temos tido é muitas reprimendas. Muito puxão de orelha dos investidores internacionais, inclusive em Davos, para dizer que desse jeito não vamos investir no Brasil, com as bravatas ditas por alguns do governo”, acentuou.

Wagner encerrou sua fala questionando o chanceler sobre a escolha urgente do novo representante do escritório de Representação do Brasil na Palestina.

Sou judeu e defendo a coexistência pacífica pacífica do Estado Palestino com o Estado de Israel. E não me parece que é o caminho que está tomando a diplomacia brasileira, ao dizer que vai instalar a embaixada brasileira em Jerusalém, numa clara afronta ao povo Palestino”, concluiu, ao insistir em saber sobre qual será a política do governo Brasileiro para o Oriente Médio.

Do portal Urbs Magna

O titular do Ministério das Alucinações Exteriores tomou outras invertidas.

Cara de maluco, conversa de maluco, mas gosta de mordomia bancada pelos cofres públicos

O Chanceler e a esposa

A mulher do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pegou carona em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para passar férias em Paris, na França. O voo foi agendado pelo governo de Jair Bolsonaro para que o ministro se deslocasse a um encontro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa, entre os dias 20 e 25 de maio. A informação é da Folha de S. Paulo.

A esposa do chanceler, Maria Eduarda de Seixas Corrêa, também é diplomata e trabalha como chefe da Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento, um setor administrativo responsável pelo aprimoramento de funcionários no Itamaraty. Ela foi e voltou com a aeronave oficial, ficou em Paris como turista e compartilhou o quarto com o marido. Como Ernesto estava em missão oficial, a hospedagem de Maria Eduarda foi custeada pelo governo.

Poucos dias antes de assumir o Palácio do Planalto, Bolsonaro distribuiu uma cartilha com normas e procedimentos éticos que seus subordinados deveriam seguir. Entre eles, havia a recomendação de que somente o ministro e a equipe que o acompanha no compromisso podem utilizar voos oficiais.

Ainda segundo a cartilha, as justificativas para a solicitação dos voos precisam ser por motivos de segurança e emergência médica ou por viagem a serviço.

A assessoria de imprensa do Itamaraty confirmou à Folha que a mulher do ministro foi para a França de férias, tendo se hospedado com o marido, mas disse que os custos de alimentação foram bancados por ela. Editado por Juliana Rodrigues, do Metro1.

Vixe, Maria: Bolsonaro diz que, se quiser, pode demitir Araújo e tornar o filho chanceler.

Presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a indicação do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro para ocupar o cargo de embaixador brasileiro em Washington e que, se quiser, pode até nomear o filho “03” como chanceler; “Posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores”, disse.

E confirmou: “Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disparou Bolsonaro ao ser questionado sobre a indicação.

“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, afirmou.

Ainda segundo ele, Eduardo possui um “bom relacionamento” com a família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que o torna qualificado para o cargo.

O internauta Marcelo Uchoa resumiu no Twitter:

“Me recuso a aceitar que alguém  continue a espantar-se com este tipo de matéria. Será que após 6 meses ainda não deu pra perceber que o Presidente do Brasil não tem nível cognitivo nem ético pra entender a necessidade de separar o público do privado?”

Os semoventes mudam a história ao seu prazer

Agora, depois que morreram em combate mais de 10 milhões de soldados russos e outros 18 milhões de civis, o chanceler brasileiro veio trazer ao mundo a notícia de que os nazistas eram de esquerda.

A valentia do soldado russo era tanta que eles iam para a frente de combate sem armas. Esperavam um combatente morrer para ficar com sua arma ou encontrar uma arma alemã entre os quase 2 anos de retirada do exército alemão.

Aqueles que vivem da memória de seus mortos na 2ª Guerra Mundial podiam ao menos ser poupados de uma imbecilidade dessas.

De onde, no Itamaraty, uma casa de gente culta, letrada e educada,  e onde o ingresso é tão selecionado, surgiu esse lobo faminto e magrelo, com chapinha de perigoso na coleira.

Russos hasteiam a bandeira vermelha na chancelaria do Reich depois de derrotar Hitler quase sozinhos.

Agronegócio alarmado com viés anti-China da diplomacia brasileira

Na segunda, chanceler afirmou que país não vai vender alma para exportar

Da Folhapress

Representantes de diversos setores do agronegócio estão alarmados com o que consideram ser um viés anti-China espalhado no governo Bolsonaro.

“Estamos comprando briga com nosso maior parceiro comercial e nem sabemos por que, só para imitar o presidente americano Donald Trump”, diz Pedro de Camargo Neto, vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira e ex-secretário de comercialização e produção do Ministério da Agricultura.

Representantes de diferentes setores do agronegócio ouvidos pela reportagem relataram que a mensagem que têm recebido no governo é de que é preciso reduzir a “sino-dependência”, diversificar mercados e diminuir a exposição à China. Setores como o de carnes, suco de laranja, algodão e soja, que fazem grandes exportações para a China ou têm planos de expandir, manifestaram preocupação.

Em encontro recente na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária com diversas entidades do setor, representantes do Ministério da Agricultura tranquilizaram os produtores, afirmando que não haverá rompimento com a China. Mas os desestimularam de aumentar exportações para o país, encorajando-os a buscar mercados em algum dos 119 países com representações brasileiras.

O discurso do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo (foto), para alunos do Instituto Rio Branco nesta segunda-feira (11) foi a gota d’água.

As dinastias do mal: o Pai do Chanceler de Bolsonaro negou extradição de nazista.

O pai do Ministro das Relações Exteriores, nazista de carteirinha.

Você quer conhecer um pouco da história recente do País para assim conhecer os que estão no poder agora?

Pois bem, a Folha esclarece em reportagem, que o pai do atual chanceler Ernesto Araújo, Henrique Fonseca de Araújo, negou, por três vezes, na condição de Procurador Geral da República, a extradição do sub-comandante do campo de extermínio de Sobibor, o nazista Gustav Wagner.

O nazista, que acabou morrendo no interior de São Paulo em 1980, com uma facada no peito, depois de tentar o suicídio por três vezes, foi co-responsável pela morte de 250 mil judeus em Sobibor, onde até o canibalismo foi incentivado pelos soldados de Hitler.

Para completar a matéria sobre essas dinastias do mal, a Folha descobriu que, entre os ministros do Supremo, que negaram também a extradição, estava Carlos Thompson Flores, pai do atual presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – Porto Alegre – que interferiu decididamente no julgamento em 2ª instância de Lula e depois para obstar um mandado de soltura.

Ainda vamos ser obrigados a usar uma braçadeira com a suástica ou então uma estrela de Davi bordada em nossas camisas. Ou quem sabe: uma foice e um martelo para nos identificar como comunistas.