LEM: circulam nas redes planilhas que sugerem desvios na merenda escolar

Foto de referência

Circulam com insistência na internet planilhas, provavelmente vazadas da própria Secretaria de Educação de Luís Eduardo Magalhães, que indicariam a montagem de um esquema financeiro impróprio.

A diferença entre o efetivamente fornecido pelos terceirizados e os valores pagos ficariam nas mãos da secretária de Educação para o estabelecimento de um mensalinho, dentro de um esquema de aparelhamento político do órgão.

Roubos e subtrações na merenda escolar em sido comuns no Município. Inclusive na gestão de Humberto Santa Cruz, um certo secretário interino estabeleceu um esquema semelhante, que quando caiu nas mãos do Gestor se tornou um dos maiores escândalos internos daquela gestão.

Se o fato em questão for verdadeiro a Secretária de Educação deve ser imediatamente demitida – como fez Humberto – e levantada a suspeição sobre membros do Gabinete que autorizaram tal barbaridade. Se isso não for o caso de uma ação pública de improbidade do próprio Prefeito.

Subtrair merenda escolar de crianças não é uma mera questão financeira e política. É um crime inominável.

 

Vereador denuncia falta de ventiladores e bebedouros em escola do Município

O vereador Filipe Fernandes denunciou, na tribuna da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, a falta de qualquer tipo de refrigeração e de bebedouros para as crianças do anexo da  Escola Zilda Arns, alugado de aparentados de uma suplente de vereadora do Município desde o ano passado.

A escola em questão fica em um galpão adaptado no Jardim das Acácias. O que os pais dos alunos reclamam é a falta de singelos ventiladores.

O Vereador também afirmou sua estranheza ao Expresso sobre o fato de aparelhos de ar condicionado estar sendo retirados das escolas, certamente para manutenção, mas sem retornarem ao local de origem.

Escola desaba no feriado para sorte de alunos e gestores.

IMAGEM_NOTICIA_5O teto de um dos blocos onde ficam quatro salas de aula da Escola Estadual Dária Viana, em Barra do Choça, no sudoeste baiano, desabou nesta quarta-feira (1º). Por conta do feriado do Dia do Trabalho, não havia estudantes na unidade educacional. O incidente só foi detectado na manhã desta quinta (2), quando os alunos chegaram para estudar.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (SEC) informou que as atividades foram suspensas na unidade e só retornam na próxima segunda (6). De acordo com a pasta, o local foi interditado e passará por reformas. Os alunos que estudam nas salas atingidas serão remanejados para outras dependências do prédio até que a reforma seja concluída.

Pelo que se conclui que não só as crianças e professores têm sorte. Jaques Wagner, nosso atento governador tem mais sorte que juízo. Imagina o bafafá se o telhado cai em cima das crianças?

Por falar em escola, o prefeito Antonio Henrique e a Secretária de Educação têm que ir às rádios, aos meios eletrônicos, jornais e TVs e dizer: temos tantos por cento das escolas funcionando. A escola A não está funcionando por isso; a escola B por aquilo e a escola C funcionará no dia tal e tal. Transparência faz bem para o gestor e para o contribuinte. Caso contrário, fica aquele disque-disque, vereador se oferecendo para ser cozinheiro. Gestor público não pode se permitir bocas-de-matilde e conversas de buteco.

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País está perdendo a corrida para levar todos a escola.

O Brasil se afastou da meta de universalização de ensino para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos. De acordo com monitoramento feito pelo ONG Todos Pela Educação com base nos dados demográficos e no Censo Escolar, há no País 3,8 milhões de pessoas nesta faixa etária fora da escola.

A meta intermediária estabelecida pela organização para que, até 2022, estejam estudando 98% da população nesta faixa etária não  foi atingida por nenhum Estado em 2010.
Os dados são acompanhados desde 2006, quando a ONG lançou 5 metas que considera relevantes para a educação no País. A universalização do ensino é a número 1. O relatório de 2011, apresentado na manhã desta terça-feira, é o mais preciso porque leva em conta a população exata medida pelo Censo de 2010. Até 2009, quando o cálculo era feito com margem de erro porque a contagem populacional era apenas estimada pelo IBGE, sete Estados estavam acima da meta: Roraima, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia e Distrito Federal. Na época, estimava-se 3,6 milhões fora da escola. Revistos os números, os dados pioraram.

O movimento Todos Pela Educação aponta o problema da falta de obrigatoriedade da educação infantil e do ensino médio como um dos agravantes para que a universalização não tenha avançado na velocidade esperada. Só em 2009, uma emenda constitucional previu que até 2016 as redes deveriam garantir acesso também nestas etapas.
Traduzidos em números, os porcentuais são alarmantes. Apenas no Estado de São Paulo, 607 mil crianças e adolescentes com idade entre 4 e 17 anos não frequentam a escola. No Amazonas, uma em cada sete pessoas nesta faixa etária não estuda.
O Estado mais próximo da meta é o Piauí que precisava alcançar 93,9% de matrículas em 2010 e chegou a 93,8%. Mesmo assim, 50,6 mil crianças e adolescentes estão fora dos bancos escolares.

A Bahia tem uma população escolar, na faixa de 4 a 17 anos, de 3.569.209 e 207.690 estão fora da escola, uma taxa de 7,8%. A meta do Estado para 2022 é que 93,3% estejam na escola.

Enquanto houver uma só criança fora da escola em todo o País, não se pode classificar o Brasil como estado civilizatório avançado. Esta geração é responsável pela extinção do analfabetismo no País. Não existem mais desculpas. Mesmo estados avançados na Educação, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as taxas de ausência beiram os dois dígitos. Com informações e texto, editados por este jornal, de Cinthia Rodrigues, do portal IG.