Governo quer 60 mil escolas em período integral em 2014

Mais de 49,3 mil escolas públicas em todo o país têm atividades em período integral. A expectativa é que até o ano que vem sejam 60 mil. No turno complementar, além de acompanhamento pedagógico obrigatório com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua estrangeira, os alunos podem praticar esportes e participar de atividades culturais, que ajudam a melhorar a disciplina e a concentração.

“Nossa prioridade tem sido as escolas onde estão as crianças mais pobres, que são aquelas que recebem o Bolsa Família”, disse hoje (29) Dilma Rousseff, durante o programa Café com a Presidenta.

Segundo ela, a educação em dois turnos é importante para o aluno, para a família do aluno e para todo o país, pois o modelo ajuda no aprendizado de crianças e adolescentes. “Nenhum país do mundo chegou a se transformar em uma nação desenvolvida sem que as crianças tenham dois turnos na escola, nos colégios”, ressaltou.

Estudantes de 19,7 mil escolas rurais também participam do programa de ensino em dois turnos. Nessas escolas, além das atividades oferecidas nas demais escolas, os alunos ainda têm aulas ligadas à realidade do campo e da agricultura.

Só este ano, o governo federal já investiu R$ 1,8 bilhão no programa de educação integral. A maior parte dos recursos é repassada diretamente para a escola contratar monitores e professores, comprar material e preparar os espaços para receber as crianças nas atividades do chamado contraturno. O Ministério da Educação também repassa às prefeituras recursos para garantir alimentação de quem fica o dia todo na escola. Da Agência Br.

rizzo grande

Bahia deve ganhar 4 mil escolas de tempo integral.

Mais de 4.000 escolas públicas das redes estadual e municipais da Bahia foram selecionadas pelo Programa Mais Educação para implantar a educação em tempo integral. A meta do estado é atender as instituições de ensino com maior número de alunos oriundos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). As unidades escolares que aderirem à iniciativa irão receber recursos federais para ampliar o ensino integral em suas estruturas curriculares.

O assunto foi discutido na quinta e sexta-feira (22 e 23), na Escola Parque, em Salvador, por representantes dos ministérios da Educação (MEC) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e das secretarias estaduais da Educação e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, com coordenadores estaduais e municipais dos programas Bolsa Família e Mais Educação e representantes das Diretorias Regionais de Educação do Estado (Direc). (Da Comunicação do Governo Baiano).

A Bahia não necessita apenas mais 4.000 escolas em tempo integral. Precisa de mais professores concursados, melhor infraestrutura, inclusão digital e um nível melhor de ensino. A Bahia precisa recuperar décadas de ensino de má qualidade.