“O Brasileiro está mudando de caráter”, diz Veríssimo, o Grande.

Foto de Igor Sperotto

Quem viveu a  história política brasileira a partir do fatos ocorridos em 1º de abril de 1964, como este editor, não deveria deixar de ler a excelente entrevista de Luís Fernando Veríssimo, o cronista, escritor, roteirista, quadrinista e principalmente humorista gaúcho que povoou nossas leituras.

Ele entrou na redação de Zero Hora, ainda na rua Sete de Setembro, como redator – copy-desk como se dizia na época – já entrado nos 30 anos, por volta de 1968, o ano que ainda não acabou. Nos mesmos dias em que eu, primeiranista de Comunicação Social, começa a viver aquele mundo fascinante da reportagem. Destoava de nós, jovens gritões e mal educados durante o caos em que se transformava a redação de um jornal na hora do fechamento da edição. Era educado, gentil, tímido e, principalmente, silencioso: falava baixo e de maneira mais discreta possível.

O talento enorme logo o transformou em colunista de Zero Hora. E num repente sua coluna estava sendo reproduzida nos principais jornais e revistas do País, a par do surgimento de inúmeros livros, onde seguia a carreira do pai, Érico Veríssimo, este meu conterrâneo da velha e valerosa Cruz Alta.

Logo sumiu da redação. Como colunista e escritor no auge da fama já não se deslocava mais de sua casa. Mandava as suas colunas via fax de casa ou da MPM – então a maior agência do País – onde se destacava como o criativo criador de campanhas para a Ipiranga.

Agora, depois de mais de 40 anos, foi demitido como colunista contratado. A Zero Hora continuará publicando sua coluna como contratado da Agência Globo. Segue trabalhando, como exemplo de jornalista e cidadão do seu tempo.

Veja aqui a excelente entrevista de Luís Fernando Veríssimo no jornal Extra Classe.

Jornalista lança novo livro em formato digital e tiragem impressa limitada

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O jornalista Anton Roos disponibilizou desde o início deste mês de novembro seu primeiro romance para donwload no site da Amazon. O livro que leva o nome de Quando os pelos do rosto roçam no umbigo é o terceiro lançado pelo autor. Os outros dois são “A gaveta do alfaiate”, de 2014 e “A revolta dos pequenos gauleses, de 2015. Uma pré-venda da versão impressa está em andamento até o próximo dia 23 de novembro.

a-capa-do-livro-disponivel-em-e-book-e-em-pre-venda-da-limitada-tiragem-impressa“A ideia é priorizar as pessoas que realmente tiverem interesse em adquirir a obra. Em dezembro, com os livros em mãos, quem fez o pedido será contatado para receber seu exemplar”, conta o autor. O livro físico terá um custo de R$ 25, os interessados devem entrar em contato com o autor por e-mail (antonroos@gmail.com) ou através do whatsapp pelo número 77 99971 7341. “Se alguém tiver alguma dúvida sobre como proceder não hesite me procurar, tanto por e-mail, whatsapp ou mesmo via chat do Facebook”, complementa.

 

Embora Quando os pelos do rosto roçam no umbigo fale sobre o amor, o autor explica que o leitor não irá encontrar nas páginas do livro o amor clichê de pares perfeitos ou caras metade, mas, aquele amor que se vive, se sente, mas muitas vezes não se pode compartilhar. “O personagem principal do livro, é um homem que carrega em si um fardo e uma carga afetiva muito grande. Alguém que com certeza, muitas vezes, cruza por nós no dia-a-dia, mas que nunca temos oportunidade de saber sobre sua história de vida” diz Anton, revelando que o livro começou a ser escrito há dois anos. “Em linhas gerais, esse é um livro que trata da solidão e das inúmeras perdas e desilusões as quais estamos submetidos na vida”, pontua.

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