Obra de esgotamento sanitário continua hoje (24/09) no centro de Barreiras

Nesta quarta-feira (24), o consórcio continua com obra de esgotamento sanitário na rua Capitão Manoel Miranda, no centro de Barreiras. A via fica interditada para o assentamento do ramal predial (rede entre a caixa de passagem na calçada e a rede coletora), no trecho entre as ruas Bolandeira e Princesa Izabel (cruzamento semáforo rua das Americanas). A recomposição do asfalto na Capitão Manoel Miranda continua hoje.

A população deve ficar alerta com um novo trecho em obras no Centro da Cidade.  O início da rua Guiomar Porto ( para quem sai da Praça Castro Alves em direção ao Estádio Geraldão) fica interditada para o assentamento de ramal predial. Também serão realizadas intervenções na rua Marechal Deodoro (rua da Sacola Cheia, acima do rua do Cais),  para assentamento da rede coletora.

No bairro Vila Brasil, a obra continua com interdição do trânsito nas ruas Mandacaru e Carandiru. E na Vila Dulce, na rua Irmã Dulce; e na Santa Luzia, na rua Castelo Branco (entre as ruas Cassimiro de Abreu e Raposo Tavares). Na Sandra Regina, nas ruas Pedro Rego e Aurelina Barros, as equipes estão em campo para apoiar os moradores na execução das suas ligações intradomiciliares, que vão ligar os esgotos domésticos dos imóveis até a caixa de passagem, localizada nas calçadas.

Prefeito cobra da EMBASA execução do sistema de esgotamento sanitário

O prefeito entregou um relatório sobre a prestação de serviço e irregularidades do sistema de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães à EMBASA
O prefeito entregou um relatório sobre a prestação de serviço e irregularidades do sistema de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães à EMBASA

O prefeito Humberto Santa Cruz entregou, na quarta-feira, 13, um relatório técnico detalhado sobre a prestação de serviço e irregularidades do sistema de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA).

Participaram do encontro a Procuradora Geral do Município, Danielle Almeida Luz, a diretora de Operação e Extensão da Embasa, Rita de Cássia Bonfim e o Gerente do Departamento Técnico de Esgotamento Sanitário, Alex Oliveira Cruz.

Na oportunidade a diretora informou que todas as medidas estão sendo tomadas para resolver os problemas de água e esgotamento sanitário no município. Nos dias 20 e 21, ela e o gerente, Alex Oliveira Cruz, agendaram uma visita para inspeção in loco das obras em Luís Eduardo Magalhães. Rita de Cássia ainda confirmou que a Embasa irá expedir uma Nota Técnica contendo obrigações e compromissos da empresa junto a Codevasf.

Rádio Prefeitura

Barreiras e LEM: Embasa capacita atendimento para orientar novos usuários do serviço de esgotamento sanitário

Os funcionários do setor de atendimento da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) receberam um treinamento sobre a prestação do serviço de esgotamento sanitário em Barreiras e Luis Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Cerca de 20 funcionários, ligados ao teleatendimento e ao atendimento presencial nas lojas da empresa, receberam orientações relacionadas à operação do sistema de esgotamento sanitário das duas cidades que estão passando a atender novos usuários.

Em Barreiras, a partir do próximo mês, cerca de três mil imóveis, nos bairros Bela Vista, Cascalheira, Vila Rica, Vila Amorim, Vila dos Funcionários, e parte do São Pedro, passarão a ser oficialmente atendidos com coleta e tratamento dos esgotos domésticos. Em Luís Eduardo, os mobilizadores estão em campo para notificar os moradores do Centro e dos bairros Mimoso I e II, para interligarem seus imóveis à rede coletora num prazo de 90 dias.

Segundo o gerente regional da Embasa, Francisco Araújo Andrade, a capacitação visa atender à crescente demanda da população para entender sobre a prestação do serviço de esgotamento sanitário, principalmente em relação à ligação do imóvel à rede coletora. “Nossos funcionários estão devidamente preparados para orientar adequadamente quem procurar a empresa”.

Em caso de dúvidas, os usuários podem entrar em contato pelo teleatendimento 0800 0555 195 ou se dirigir às lojas de atendimento em Barreiras, na Av. Ahylon Macedo na Morada Nobre, e na Rua Aníbal Alves Barbosa, no Centro; e em Luis Eduardo Magalhães, na Rua Castro Alves, no Mimoso I.

Luís Eduardo Magalhães deve estar beirando os 30.000 imóveis e os novos loteamentos devem acrescentar mais de 10 mil. A Embasa está fazendo uma festa institucional com a ligação do esgoto em pouco mais de 6.000 imóveis. Não deixa de ser um farisaísmo que, a bem da verdade, vai ser muito bem remunerado pelos contribuintes. Os lençóis freáticos, superficial e profundo, de Luís Eduardo estão irremediavelmente contaminados, inclusive por efluentes industriais, e este é um dano irreparável. 

Barreiras precisa solucionar gargalos das obras públicas

O prefeito Antonio Henrique está anunciando a entrega de uma nova frota de veículos a várias secretarias. Na situação atual, seria melhor que entregasse veículos QT (qualquer terreno) ou fora de estrada. A situação da pavimentação na cidade, onde ainda existe, é tão ruim quanto o tráfego na grande imensidão de vias não pavimentadas.

Antonio Henrique precisa articular politicamente mais brevidade nas ligações locais do sistema de saneamento e providenciar a ampliação das obras de esgoto, além de verbas para micro e macro drenagem pluvial, uma exigência do Governo Federal. Só assim conseguirá obter financiamento para refazer o asfalto da cidade.

Barreiras precisa se livrar dos esgotos correndo a céu aberto, em ruas centrais da cidade, uma vergonha para cada barreirense e fator importante de saúde pública.

 

EMBASA promete, de novo, para outubro, início da coleta de esgoto em LEM.

Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos depois o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de  milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.
Depois de um ano de obras que infernizaram a cidade, dois anos após o sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo permanece sem utilização. Ninguém sabe avaliar a contaminação do lençol freático, fruto de milhares de fossas convencionais e de esgoto a céu aberto.

O gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Francisco Araújo e o gerente da unidade local, Luís Silva, afirmaram, ao prefeito Humberto Santa Cruz, nesta quinta, que  a Embasa está recuperando 1.004 poços de visita – tubulação por onde escoam as águas, principalmente pluviais, popularmente conhecido como “bueiros” – e ao mesmo tempo realizado manutenção com lavagem e reparos necessários que serão concluídos em outubro deste ano, para enfim começar a coleta de esgoto na cidade.

O gerente regional informou ainda que serão construídas 1.200 ligações interdomiciliares – tubulação que conecta os imóveis à rede de esgoto – e 145 banheiros nas residências que não possuem estrutura de saneamento básico. Estas ações serão executadas com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

“Estamos estudando a possibilidade de perfurar mais um poço no município, para reforçar o abastecimento de água nos bairros, além de três novos reservatórios para melhorar o sistema de abastecimento de água”, comentou Araújo. Da Ascom/Lem.

Nota da Redação:

O adiamento das ligações residenciais de esgoto é injustificável, dado o dilatado prazo com o qual a Codevasf entregou a obra. O novo poço e os reservatórios foram anunciados como certos há quase dois anos, em audiência pública na Câmara Municipal.

Apenas 78 dos 417 municípios baianos contam com coleta e tratamento de esgoto administrados pela EMBASA. A Empresa diz que precisa recursos de R$17 bilhões para universalizar o serviço. 

Em 28 de maio do ano passado, a Embasa anunciou, através de press-release, que iniciaria processo licitatório para contratar serviços de complementação da obra de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Construído pela Codevasf  (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), o empreendimento não foi totalmente concluído e precisa da instalação de equipamentos e de estruturas que garantam a eficácia da coleta e tratamento dos esgotos. Só assim, a Embasa poderá assumir a operação do sistema e começar a atender os habitantes do município.

Para agilizar o início da prestação do serviço de esgotamento sanitário em Luís Eduardo Magalhães, a Codevasf e a Embasa firmaram, no ano passado, um acordo no qual a primeira repassará recursos para que a segunda contrate e execute as obras de complementação, não só desse sistema, mas de vários outros no interior do Estado. Desde então, a Embasa aguarda o repasse para dar inicio aos serviços. Com a posse do novo presidente da Codevasf, Elmo Vaz, engenheiro do quadro funcional da Embasa, foi assegurado que o recurso será repassado até o fim deste mês, possibilitando que o processo de contração das obras de complementação desses sistemas seja iniciado pela Embasa já na próxima semana.

O sistema construído pela Codevasf em Luís Eduardo Magalhães possui uma rede coletora de 182,5 quilômetros de extensão para atender, inicialmente, 4,7 mil ligações domiciliares no Centro e nos bairros Santa Cruz, Paraíso, Mimoso I e II, beneficiando uma população de aproximadamente 25 mil pessoas. 

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Governo enterrou R$6,1 bilhões em obras de saneamento que não funcionam

Obras em Luís Eduardo, há 3 anos. Foto do jornal Classe A LEM
Obras em Luís Eduardo, há 3 anos. Foto do jornal Classe A LEM

O caro e crédulo leitor por certo imagina que só em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães o sistema de esgotamento sanitário não funciona, apesar da Codevasf ter enterrado milhões de reais no solo. Não é verdade. Veja o relatório do Instituto Trata Brasil, que afirma:

“Apesar dos esforços do Governo Federal, estados e municípios em vencer os fortes entraves do saneamento básico, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC não conseguiu até o momento ser a alavanca que o setor precisa para vencer atrasos históricos. Mesmo as maiores cidades, acima de 500 mil habitantes, não tem sido capazes de usar os recursos para ampliar os serviços de coleta e tratamento dos esgotos.

Apesar dos recursos liberados terem atingido pouco mais de 50% dos valores previstos e da duplicação no número de obras concluídas entre 2011 e 2012 (7% para 14%), 65% das 138 obras de esgotamento sanitário monitoradas pelo Instituto Trata Brasil até dezembro de 2012 estavam paralisadas, atrasadas ou ainda não iniciadas. As obras estão distribuídas em 18 estados e em 28 das maiores cidades brasileiras.

As 138 obras totalizam investimentos da ordem de R$ 6,1 bilhões, sendo que pela primeira vez o estudo contempla obras do PAC 2 (26 obras). As regiões que mais concentram obras são o Sudeste e o Nordeste com 51 obras cada. As informações vieram de consultas à SNSA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, BNDES, SIAFI e relatórios do PAC.”

 

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Apenas 18% dos municípios baianos têm esgoto.

Apenas 78 dos 417 municípios baianos contam com coleta e tratamento de esgoto administrados pela EMBASA. A Empresa diz que precisa recursos de R$17 bilhões para universalizar o serviço.  É o que afirma o Valor Econômico (para assinantes).

Pelo que se denota que Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, cujos respectivos serviços de esgotamento sanitário estão próximos de conclusão, ao menos em parte das duas cidades, são privilegiados.

É possível traçar um perfil do que isso significa para a saúde pública?

Embasa cobra taxa ilegal de esgoto em Barreiras.

Esta semana lemos no site da Câmara de Barreiras um protesto veemente, do vereador Carlos Tito, sob a cobrança de 80% da tarifa de esgoto em Barreiras. A cidade tem apenas 10% da área urbana coberta pelo esgotamento sanitário, mas todos pagam a tarifa cobrada indevidamente pela EMBASA. Questionado sobre o tema, o vereador nos respondeu com um extenso artigo, do qual reproduzimos parte:

“No município de Barreiras, de fato existem alguns bairros que são atendidos parcialmente por redes coletoras de esgoto e suas respectivas ETE´s (Estações de tratamento de esgoto sanitário) tais como os Bairros de Vila Brasil, Vila Dulce, São Miguel, Loteamento São Paulo, Ribeirão, Centro Histórico, Barreiras I, Barreiras II, Cascalheira e São Sebastião, estes sistemas correspondem a menos de 10% de toda a zona urbana do município.

Ocorre que todos esses sistemas já implantados e em funcionamento, foram construídos pela Prefeitura de Barreiras nas duas gestões (1993/1997 e 2005/2008) do ex-prefeito Dr. Saulo Pedrosa de Almeida (PSDB),  com recursos da União e do próprio município de Barreiras, nunca com recursos da Embasa, tampouco do Governo do Estado da Bahia. Dito isto, cabe esclarecer, já que a Embasa nenhum recurso financeiro investiu em obras de esgotamento sanitário para a existência desses sistemas em Barreiras, isso em frontal descumprimento ao contrato firmado com o município ainda em 1972, há 38 anos, e ainda não havendo Concessão válida desde o ano de 1992 (vencida há 18 anos) entre Embasa e Prefeitura de Barreiras, e mais, não existindo Lei Municipal que tenha instituído a chamada Tarifa de Esgoto em Barreiras, conclui-se diante disso que a cobrança realizada pela EMBASA num percentual de 80% sobre o valor do consumo de água a título de Tarifa de Esgoto em Barreiras É ILEGAL!

Como dito, não há previsão legal para referida cobrança, de modo que a prestação de serviços públicos municipais de saneamento básico (água, esgoto, águas pluviais e resíduos sólidos) é de titularidade constitucional dos municípios, mesmo podendo ser delegada a sua prestação a terceiros, mas, somente e mediante prévia licitação na modalidade concorrência, o que também não houve e não há com relação a Embasa em Barreiras. Portanto, precariamente presta tais serviços, por enquanto!

É evidente que a competência legal para legislar sobre a política tarifária de tais serviços é das Câmaras Municipais de Vereadores de cada município. Quem deve definir os valores das tarifas para os serviços de água e esgoto em Barreiras é a Câmara Municipal de Vereadores de Barreiras, em apreciação a projeto de lei que deverá ter por autoria o Poder Executivo municipal, para que não haja vício de autoria da matéria em comento.

O incrível é que desde o dia 1° de junho de 2002 que a empresa Embasa “cobra ilegalmente” dos barreirenses uma dita tarifa de esgoto num percentual altíssimo de 80%. Não bastasse isso, até a presente data não houve uma tomada de providências legais por parte do Ministério Público Estadual, conhecedor desses fatos, uma vez que tramita na Vara da Fazenda Pública de Barreiras uma Ação Civil Pública de nossa autoria desde o ano de 2004 contra a Embasa, combatendo essa cobrança ilegal e o MP declarou naquela oportunidade que sua manifestação seria dispensável no feito.

Mais grave ainda, é que existe uma LIMINAR em plena eficácia nesta mesma ação que proíbe a cobrança daquela tarifa, mas, em total afronta à decisão judicial a Embasa insiste em continuar cobrando, como tem feito. O que é natural na Bahia, infelizmente.”