Projeto do Estado do São Francisco avança nas comissões da Câmara

O presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, deputado João Magalhães (MG), designou, nesta quinta-feira (24), o deputado Manoel Júnior (PB), integrante da comissão, para relatar o Projeto de Decreto Legislativo 355/2011, de autoria do deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), que dispõe sobre a realização de um plebiscito para que a população do estado da Bahia decida sobre a criação do Estado do Rio São Francisco.

Para o deputado Oziel Oliveira, o relator da CFT é presidente da Frente Parlamentar pela Criação de Novos Municípios, portanto, um defensor da criação de novas regiões para alavancar o desenvolvimento do País. “Precisamos dá celeridade na tramitação desse projeto, a população das cidades envolvidas anseia pela criação do novo estado. Vou procurar o deputado Manoel Junior pra pedir urgência na entrega do seu parecer. Precisamos levar ainda mais o desenvolvimento para essa região do nosso estado”, disse Oziel Oliveira.

Se o projeto for aprovado pela CFT, ele seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir ao plenário.

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Comissão da Câmara aprova projeto de plebiscito do Estado do São Francisco

Foi aprovado, por unanimidade, na manhã desta quarta-feira (21), na Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, o Projeto de Decreto Legislativo (355/11), que trata da realização de um plebiscito para que seja criado o Estado do Rio São Francisco.

Para o autor do projeto e maior defensor da criação do novo estado, deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), essa é mais uma vitória para aqueles que defendem o Estado do Rio São Francisco. “Vencemos mais uma batalha, e tenho certeza que vamos obter êxito nessa caminhada. Fiz questão de agradecer pessoalmente ao deputado Marcelo Castro (PI), que tão bem relatou o projeto. A população que mora naquela região está ansiosa por uma resposta desse parlamento. Nossa região tem um potencial econômico gigantesco, queremos a criação do novo estado para crescermos ainda mais. Estou muito feliz com a aprovação do projeto”, comemorou Oziel Oliveira.

O Estado do Rio São Francisco será composto por 35 cidades. Hoje, a região oeste da Bahia conta com uma economia pujante, atraindo investimentos de grandes empresas além de ser maior produtora de grãos do Estado.

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Plebiscito do São Francisco é aprovado em comissão da Câmara

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC – 355/11), de autoria do deputado federal Oziel Oliveira, do PDT da Bahia, que determina realização de um plebiscito, para que população da Bahia decida sobre a criação do Estado do São Francisco, ganhou parecer favorável, essa semana, do relator deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia.

“Não vejo motivos para a não realização do plebiscito, que é um anseio antigo da região Oeste da Bahia. Concordamos que uma maior proximidade com o centro político de sua unidade federativa possibilita uma melhor articulação das políticas públicas regionais e uma integração mais eficiente aos demais centros do País,“ disse o deputado Marcelo Castro  em seu parecer.

De acordo com o Oziel Oliveira, que é um dos maiores defensores da criação do Estado do São Francisco, essa é uma grande conquista para a criação do novo estado. ”Ainda temos um caminho longo a percorrer, mas o relatório do deputado Marcelo Castro foi sensível a nossa causa. A população do oeste está unida em prol desta causa. Iremos nos desenvolver e assim, contribuir ainda mais para o crescimento do País,“ agradeceu Oziel Oliveira.

O Estado do São Francisco será composto por 35 cidades. Hoje, a região oeste da Bahia conta com uma economia pujante, atraindo investimentos de grandes empresas além de ser maior produtora de grãos do Estado da Bahia. Da assessoria de imprensa de Oziel Oliveira.

Cesta básica e conta de luz

O Plenário aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 609/13, que isenta os itens da cesta básica do PIS/Pasep e da Cofins, com impacto previsto de R$ 5,1 bilhões na renúncia de tributos em 2013. Também foi incluído na MP 609 o conteúdo aprovado pela Câmara para a MP 605/13 para garantir a redução na conta de luz. A matéria seguirá para o Senado.

A desoneração da cesta básica inclui carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleos vegetais, manteiga, margarina, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete. Sem contar os itens acrescentados no relatório, as renúncias fiscais previstas para 2014 e 2015 são estimadas em R$ 7,5 bilhões e R$ 8,3 bilhões, respectivamente.

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Comitê do novo Estado se reúne hoje.

Hoje às 18h30min, o Comitê Gestor para Criação do Estado do Rio São Francisco – Marlan Rocha realizará Assembléia Geral, para aprovação do seu Estatuto para que a entidade formalize seu registro como pessoa jurídica.

“Com o estatuto e a formalização de pessoa jurídica, passaremos a dar maior transparência às ações do Comitê, bem como deixar acessível à sociedade, seus propósitos e os meios para alcançá-los”. Afirmou o prof. Tadeu Bergamo pela coordenadora FASB.

Com objetivos voltados para defender a região situada a margem esquerda do Rio São Francisco, corrigir as distorções provocadas pelo histórico abandono político e de investimentos que acometem a região, além de, a longo prazo buscar sua autonomia política como Unidade Federada, o estatuto é a carta de compromisso do Comitê com a sociedade regional, e que trás como objetivos entre outros: 

Não exercer sob qualquer forma, atividade político-partidária;

Promover a defesa dos interesses econômicos, políticos, administrativos, culturais, ecológicos e sociais dos 35 municípios que integram as fronteiras do futuro Estado;

Estudar a viabilidade, articular político e socialmente no intuito de propagar a idéia da criação do Estado do Rio São Francisco;

Planejar, coordenar e executar medidas visando à autonomia e emancipação política do Estado do Rio São Francisco;

Identificar e divulgar as oportunidades de investimentos da Região emancipanda e propugnar pelo seu integral aproveitamento;

Reivindicar dos poderes e autoridades competentes maiores investimentos na Região emancipanda.

A assembléia é aberta a todos nos moldes do Edital já publicado, e acontece na Av. Dr. Cleriston Andrade, nº. 1.111, Centro (na Unidade de Serviços da FASB).

Bispos do Oeste ouvem militantes do movimento pró-estado do São Francisco.

Dom Luiz Cappio

Nesta quarta-feira (17-10), o prof. Tadeu Bergamo, presidente da FASB, Coordenadora do Comitê Gestor Marlan Rocha pela criação do Estado do Rio São Francisco e Edivaldo Costa Coordenador da Ong participaram, a convite do Bispo Diocesano de Barra, Dom Luiz Cappio,  do Encontro da Regional Pastoral do Oeste da CNBB.

O encontro, realizado no CTL – Centro de Treinamento de Lideres da Mitra Diocesano de Bom Jesus da Lapa, contou com a presença de aproximadamente 30 padres e confrades das Dioceses que compõem a Regional do Oeste (Barra, Barreiras e Bom Jesus da Lapa), com seus respectivos Bispos Dom Luiz Cappio, Dom Josafa Menezes e Dom Cesar Teixeira.

Dom Josafá Menezes
Dom César Teixeira

Na oportunidade os integrantes do Comitê fizeram uma exposição das ações em torno do movimento emancipacionista, pontuando os principais acontecimentos nesta caminhada centenária, e que nos últimos dois anos tem ganhado muita força e organicidade.

Segundo os emancipacionistas, o movimento se prepara para realizar grandes feitos nos próximos meses, ainda este ano o Comitê receberá personalidade jurídica, uma vez que seu estatuto já foi elaborado, restando apenas à apreciação e aprovação da Assembléia dos Signatários. O Comitê se prepara também para a realização do II GEMOR – Grande Encontro de Mobilização Regional que acontecerá no Rio Corrente, além de outras ações que se encontram em fase de planejamento.

“Nós agradecemos à CNBB Regional do Oeste, pela oportunidade. Sabemos da importância e do alcance que tem em nossa população oestina, a mensagem destas dioceses, através de seus padres e bispos. Nós enfrentamos um grande desafio, que é conduzir um movimento evitando o modelo tradicional onde as coisas só funcionam se tiver um pai ou uma mãe. Queremos trabalhar pela emancipação do nosso Estado com o povo, com as entidades com os organismos, com toda a sociedade, em uma construção suprapartidária, visando a médio prazo corrigir o abandono e o descaso vivido por nosso região, e a longo prazo materializarmos a conseqüente emancipação política do nosso Estado do Rio São Francisco, e a Regional Pastoral do Oeste da CNBB, tem muito a nos ajudar nessa missão”, afirmou o Prof. Tadeu.    

Estado do São Francisco, um sonho mais perto.

André Castro, Ver. Camarão, Fred Nobrega, José Alves, Edivaldo Costa, Dep. Giovanni Queiroz, Rider Castro, Tadeu Bergamo e Dep. Herbert Barbosa.

Foi com esta convicção que os membros do Comitê Gestor Marlan Rocha retornaram a cidade pólo do futuro estado, depois de terem sido recepcionados calorosamente nos gabinetes dos deputados Giovanni Queiroz – PDT/PA (autor do projeto que cria o estado do Carajás), Gonzaga Patriota – PSB/PE (autor do projeto que cria o Estado do Rio São Francisco), Valdir Colatto (PMDB/SC) e Paes Landin – PTB/PI (autor do projeto que cria o estado do Gurguéia).

A ida a Brasília fazia parte dos primeiros compromissos da agenda do CGMR, neste primeiro semestre de 2012, assim como a visita e realização do 2º Grande Encontro de Mobilização Regional – GEMOR, que acontecerá na região do Rio Corrente (Santa Maria da Vitória). Como noticiado o primeiro compromisso da comitiva emancipacionista, foi no gabinete do dep. Giovanni Queiroz, que muito entusiasmado e lisonjeado pela visita, expos para os membros do CGMR como o Carajás e Tapajós assimilaram o pôs plebiscito, e quais as novas estratégias que a bancada emancipacionista já está a colocar em pratica, para que a nova divisão geopolítica do Brasil possa acontecer.

“Não nos desanimamos um só minuto, o resultado do plebiscito nos fez refletir e buscar novos caminhos, estou nesta luta há vinte anos e não esmoreço, a palavra de ordem é seguir mobilizando e cobrando dos governos os investimentos necessários em nossas regiões, até que nossos estados se emancipem. Você e jovem Herbert (dep. est. DEM/BA) vai poder servir ao Brasil fazendo política pelo Estado do Rio São Francisco”. Sentenciou deputado carajaense.

Em seguida a comitiva se reuniu com o autor do projeto que cria o Estado do Rio São Francisco, o cidadão barreirense Gonzaga Patriota. Com a euforia de sempre com que recebe seus concidadãos de São João das Barreiras, o emancipacionista convicto posicionou os visitantes sobre as movimentações a cerca dos encaminhamentos para contornar a decisão do STF sobre a consulta geral para o plebiscito, e disse que superado o entrave na legislação, o PL do Estado do Rio São Francisco será votado no plenário da Câmara Federal e certamente será aprovado. “Vamos seguir mobilizando vocês lá no nosso futuro estado e eu aqui ao lado Giovanni e da bancada emancipacionista vamos fazer acontecer”.

A comitiva ainda esteve nos gabinetes dos deputados Valdir Colatto (PMDB/SC) e Paes Landin – PTB/PI (autor do projeto que cria o estado do Gurguéia), onde receberam igual compromisso de apoio a causa emancipacionista.

“A cada dia nosso povo se conscientiza mais sobre a importância do nosso estado, nossa região jamais ira se desenvolver com sustentabilidade sem um governo local que se preocupe e que tenha recursos para fazer as intervenções que precisamos do poder público, nossa emancipação é para o bem do nosso povo, da Bahia e do Brasil”. Afirmou Tadeu Bergamo pela Coordenadora FASB.

Governador do Pará defende novo pacto federativo.

“O pacto federativo precisa ser revisto. É um interesse natural das pessoas quererem ter mais saúde, segurança, educação. Sem dúvida alguma isso pressupõe rediscussão de responsabilidade, de direitos, há projetos de redivisão de Minas Gerais, São Paulo e outros, porque efetivamente o Estado brasileiro não consegue chegar onde o povo precisa”, aponta Simão Jatene.

Ele afirma ainda, que é claro que tem interesse político por trás do movimento de divisão do Pará, mas que também sabe que há o sentimento genuíno de pessoas que lutam pela melhoria da qualidade de vida de suas regiões. Do Estadão.

No caso da Bahia, as diferenças também são acentuadas, apesar dos indicadores serem ruins em todo o Estado. O tripé de investimentos em Segurança, Educação e Saúde, obrigações precípuas do Estado, são negligenciados. Criar o novo Estado significaria, mais do que o ímpeto separatista, investimentos da ordem de R$3 bilhões, que poderiam dar novo rumo à economia do Oeste.

Comitê Marlan Rocha vai ver de perto plebiscito do Pará.

Nessa quinta feira, dia 24 de novembro, o Comitê Marlan Rocha, pela criação do Estado do Rio São Francisco, tem encontro marcado às 12:00h, no restaurante Portal Oriental, próximo da farmácia Pague Menos, em Barreiras. Na agenda, deliberação sobre:

  • Membros do comitê que iram ao plebiscito que ocorrerá no dia 11, pela criação de dois novos estados
  • Definição da data da viagem
  • Cidade de destino da caravana (Belém, Santarém ou Marabá).

Divisão do Pará é reprovada por 58%, aponta Datafolha

A divisão do Pará é rejeitada por 58% dos eleitores do Estado, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha divulgada ontem. Ainda há, porém, uma margem para mudanças de opinião, já que apenas 19% dos entrevistados se consideram bem informados sobre o plebiscito que ocorrerá em 11 de dezembro no Estado. 

O percentual de rejeição é o mesmo tanto para a criação do Carajás (sudeste do Pará) como para a criação do Tapajós (oeste do Estado). Os favoráveis à implantação dos novos Estados são 33% para ambos os casos. 

A diferença está nos que afirmam ainda não saber seu voto. Questionados se são a favor da criação do Carajás, 8% responderam que não sabem. No caso do Tapajós, 10% disseram não saber. 

A soma dos percentuais dá 99% no caso de Carajás e 101% para Tapajós. Isso ocorre devido aos arredondamentos numéricos, porque o Datafolha não trabalha com números decimais. A pesquisa, encomendada em parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará), ouviu 880 eleitores paraenses de 7 a 10 de novembro. Do Correio Braziliense.

Essa consulta votada recentemente no STF, que dita que todos os integrantes de um estado e não só os eleitores da região a ser emancipada votem, enterrou as aspirações dos estados do Carajás, Tapajós,  São Francisco e Extremo Sul da Bahia. Dia mais ou dia menos a luz da razão iluminará nossos legisladores e as diferenças entre populações tão díspares como aquelas do litoral e do oeste baiano serão consolidadas num projeto de desenvolvimento interessante dos pontos de vista sociológico, econômico e geopolítico de ambos os estados.

Se no século XVI a Bahia já era dividida em três capitanias hereditárias  ( Todos os Santos, Ilhéus e Porto Seguro), por que não agora?

O Carajás é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil, que seria fruto do desmembramento do Pará. Se Carajás, no sudeste paraense, for criado, por meio de um plebiscito que já está marcado para o dia 11 de dezembro de 2011, onde todos os eleitores do Pará devem participar da eleição, terá uma população de aproximadamente 1,700 milhão de habitantes, e 289.799 km² de área.

Será o nono maior estado em termos territoriais, com 39 municípios e 18% dos eleitores do atual estado do Pará. Será maior do que países como Portugal, Uruguai e Equador. Somente 11,04% de sua população são paraenses, o restante da população migrou de todo o Brasil, sendo que os maranhenses, tocantinenses e mineiros juntos representam quase 55% da população total da região. A capital do novo estado seria a cidade de Marabá, que possui atualmente 233.462 habitantes IBGE/2010.

Também já está em andamento o projeto de uma nova universidade federal, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede na cidade de Marabá. A região proposta é marcada por graves conflitos agrários que geram muitos entraves socias para o desenvolvimento local. Carajás teria um PIB que corresponde a aproximadamente 28% do PIB do Pará. Da wikipédia.

Proposta de criação do Estado do São Francisco tem um longo caminho a percorrer.

Tramita na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 355/11, que determina a realização de plebiscito sobre a criação do estado do Rio São Francisco, que seria formado por 35 municípios do oeste baiano.

Pela proposta, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) terá o prazo de seis meses, contado da aprovação do projeto, para realizar o plebiscito, de acordo com instruções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após essa etapa, o Congresso deverá ainda consultar a Assembleia Legislativa da Bahia e editar lei complementar para que o novo estado seja criado.

O autor da nova proposta, deputado Oziel Oliveira (PDT-BA), (existe uma proposta do deputado pernambucano Gonzaga Patriota tramitando há anos no Congresso) explica que a região, que reúne cerca de 1 milhão de habitantes em 173 mil km², vem crescendo muito ao longo dos últimos anos, apesar de não ser considerada uma prioridade para o Governo da Bahia.
Para o deputado, a separação tem o apoio da população local:

 “A maior motivação de uma região, em obter autonomia administrativa se dá, sobretudo, em razão da distância entre os governantes e a população, que se vêem prejudicados e desassistidos em suas necessidades mais básicas, impedidos de se desenvolver e assim contribuir muito mais com o crescimento do País”.

Pela proposta, os municípios do estado do Rio São Francisco serão: Angical, Baianópolis, Barra, Barreiras, Brejolândia, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Canápolis, Carinhanha, Casa Nova, Catolândia, Cocos, Correntina, Coribe, Cotegipe, Cristópolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Muquém do São Francisco, Pilão Arcado, Remanso, Riachão das Neves, Santa Maria da Vitória, Santana, Santa Rita de Cássia, São Desidério, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sitio do Mato, Tabocas do Brejo Velho e Wanderley.

Antes de ir para o Plenário, a proposta será analisada pelas comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Bahia Notícias destaca opção “franciscana” do jornal O Expresso.

O portal Bahia Notícias, o mais acessado do Estado, comenta hoje o Jornal O Expresso e faz referência ao fato de usarmos a expressão, no blog, “As notícias do Estado do São Francisco”. Apesar do Bahia Notícias ter posição contrária ao movimento emancipacionista, como já deixou claro em várias oportunidades, o jornalista Felipe Campos reproduz com fidelidade nosso pensamento, minimizando as dificuldades de uma entrevista realizada, via celular, com a comunicação “picotada”.

O jornalista só errou ao informar que nossa idade é de 43 anos. Na verdade, temos 63 anos bem vividos e 43 anos na sofrida profissão de bem informar.

Clique no link Bahia Notícias para ver a matéria na íntegra.

O Estado do São Francisco na TV.

O Projeto de Decreto Legislativo que dispõe sobre a criação do Estado do São Francisco já tem relator, o Deputado Giovanni Queiroz, do PDT ,companheiro de partido do deputado Oziel Oliveira.

O primeiro debate sobre o assunto passará na TV Câmara no dia amanhã, dia 22, às 22:00 horas, e no dia 23/09/2011(sexta-feira), às 06:00 horas.

Mais informações clique neste link: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=516103

Água fria na fervura

Exatamente no momento de grande efervescência do movimento emancipatório da região Oeste da Bahia, que visa torná-lo um estado independente da Bahia, o Supremo Tribunal Federal (STF) apreciou e nesta quarta-feira, 24, se pronunciou sobre o Art. 18 – § 3º da Constituição Federal que normatiza a realização de plebiscitos para criação de novos estados no país.

E esta decisão dos ministros do STF, por oito votos a um,  interpretando  o parágrafo 3º do referido artigo, caiu como um balde de água fria em nossas pretensões de nos tornarmos um dia, não muito distante, o Estado do Rio São Francisco. Eis que definiu que será a população de todo o estado que deverá ser consultada em plebiscito popular, e não apenas a população do território pretendente.

 A matéria em apreciação no SFT dizia respeito às pretensões das populações dos territórios de Carajás e Tapajós, no  Pará,  onde  toda a população daquele estado deverá ser ouvida no plebiscito sobre a divisão de sua área para a criação de mais dois estados. Dessa forma, baseado na Cláusula Vinculante, aquela decisão atinge diretamente também o nosso sonho de um dia transformar a abandonada e esquecida região Oeste da Bahia no Estado do Rio São Francisco.
A letra fria da Lei
O Artigo 18 – § 3º, da Constituição de 1988, reza: “Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Território Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar”.

Em seus votos, os ministros entenderam, por oito votos a um, que todos que hoje vivem no Pará serão “diretamente afetados” com a possível criação dos novos Estados de Carajás e Tapajós e, portanto, todos devem se pronunciar. O único que votou de forma diferente foi o ministro Marco Aurélio Mello. Ele avaliou que se assim for, criação de novos Estados e Municípios afeta toda a população nacional, e assim, dentro desta interpretação dos ministros, toda a população do país deveria ser ouvida.

Como se observa, o parágrafo 3º é dúbio, permitindo várias interpretações. Ficando estas mais ao sabor das circunstâncias e das conveniências, do que dos interesses populares propriamente ditos. Podemos aduzir daí que só conseguiremos emancipar esta região – ou outras que campeiam por aí – se houver um movimento político de cima para baixo em grande escala, que redefina o mapa do Brasil, atendendo altos interesses da nacionalidade brasileira. E não com movimentos que dependam unicamente das vontades e bons humores dos governantes de Estados. Mas isso não é para dez ou quinze anos, mas talvez para as próximas gerações. 

(Por Vinícius Lena, publicado no Jornal Nova Fronteira e no ZDA).

Dia 19, Mobilização pelo Estado do São Francisco

A Comissão pela Criação do Estado do Rio São Francisco, coordenada pelo professor Tadeu Bergamo,  está trabalhando duro para realizar no dia 19 a grande mobilização pela criação do novo estado no auditório da FASB. Participam do evento o governador de Tocantins, Siqueira Campos, deputados estaduais e federais de Tocantins, deputados estaduais e federais da Bahia (eleitos pelo Oeste Baiano), prefeitos, vereadores e diversas lideranças políticas. A expectativa é que mais de mil pessoas compareçam a este importante ato público.

O Estado do São Francisco, na visão dos franciscanos.

O jornalista Fernando Machado, do Sítio do Zé Dendágua – ZDA, publicou, ontem à noite, matéria jornalística definitiva sobre a criação do Estado do São Francisco. Ele reproduz trechos de uma reportagem do Diário de Pernambuco, que percorreu todo o território que já foi pernambucano, mineiro e baiano, bem como vasta bibliografia. A longa descrição, de mais de 9 mil palavras, deve ser copiada e arquivada no computador de políticos, estudantes e líderes franciscanos interessados no assunto. Leia na íntegra clicando no link em vermelho. 

Governo da Bahia não cessa campanha contra o Estado do São Francisco.

O portal IG publicou hoje à tarde extensa reportagem em que o governador Jaques Wagner explica porque não quer a divisão da Bahia. Os argumentos são débeis, sem nenhuma comprovação contábil. Wagner diz que o novo estado só geraria custos, que seria concentrador de riquezas, que custaria muito para o Governo Federal. O que está deixando as autoridades do leste baiano inquietas é a definição da data do plebiscito para a separação do Estado do Carajás do Pará.

 “Separada pelo rio de mesmo nome, a nova unidade da Federação teria 35 municípios e 173 mil km2 de área, quase o equivalente aos territórios de Portugal e Áustria juntos. A população seria de 908,6 mil habitantes, cerca de 6,5% do total da Bahia.”, diz a reportagem do IG.

Também sem citar números exatos,  o diretor da SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, Geraldo Reis afirma que “os resultados do estudo apontam claramente para a inviabilidade da sustentação econômico-financeira desse hipotético Estado”.

Diz ainda a reportagem que com a divisão, a Bahia perderia 6,4% do seu PIB, estimado em R$ 121,5 bilhões, indica a avaliação do governo. O novo Estado nasceria com um PIB de R$ 7,7 bilhões. A pesquisa também aponta que a riqueza da nova unidade ficaria concentrada em apenas quatro municípios: Barreiras, Correntina, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, que somariam 83,6% da arrecadação, 60,84% do PIB e 54% dos empregos formais.

Tanto foram superficiais as afirmações do Governador e do diretor da SEI, Geraldo Reis, que esqueceram o grande município de Formosa do Rio Preto, o maior do Nordeste em extensão, e grande produtor agrícola, com tecnologia avançada de produção. Também esquecem o potencial produtivo de grandes municípios dos vales do Rio Grande e Corrente e a crescente instalação de indústrias que vem ao Oeste baiano em busca de matéria prima barata na área do agronegócio.

Se só a produção do agronegócio no Oeste,de 6,7 milhões de toneladas de grãos e fibras, gera um PIB de 6,2 bilhões de reais, com um crescimento de 55% do Valor Bruto da Produção só no último ano, fica difícil argumentar que a soma de serviços e comércio proporcionem apenas mais 1,5 bilhões de reais.

As demandas do próprio agronegócio no setor terciário mostram que esses valores são bem maiores, principalmente por estar no centro geo-político do chamado Matopiba, uma nova fronteira agrícola que produz quase 12 milhões de toneladas de grãos e fibras e deve ultrapassar, no espaço de uma década, estados como o Rio Grande do Sul e o Paraná.

O desenvolvimento da construção civil nos cinco municípios citados é notável, secundado pelo investimento imobiliário e ocasionado pela forte migração de todas as unidades federativas. Se assim não fosse, Luís Eduardo Magalhães, bem como os outros municípios do cinturão do agronegócio, não estariam crescendo em população e orçamento, respectivamente a 14% e 40% ao ano. Há cinco anos, Luís Eduardo tinha 25 mil habitantes, hoje tem mais de 75 mil e continua crescendo em todos os parâmetros, a ponto de projetar-se como a maior cidade do Oeste até 2020.

Efetivamente o Estado do São Francisco é “hipotético” como diz o diretor da SEI. Mas a resistência ao movimento separatista não deixa de ser patética, com eslogans do tipo “A Bahia não se divide”. Como não se divide se sempre esteve dividida em “Além São Francisco” e “Aquém São Francisco”? A Bahia é divisível. Isto se cogita há 161 anos e quem espera, bovinamente por mais de um século e meio, prova paciência e maturidade.

Kelly quer que o litoral conheça melhor o “além São Francisco”

A deputada estadual Kelly Magalhães (PCdoB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia na tarde desta terça-feira (07) para defender a posição do deputado Oziel Oliveira e reafirmar a sua posição a favor da criação do novo estado, além de rebater as críticas feitas por parlamentares e pela imprensa.

“Eu convido a grande imprensa da capital a visitar os rincões do Oeste e saber o que o povo do ‘Além São Francisco’ pensa”, disse Kelly.

Para ela, ao contrário do que disseram alguns deputados, “é uma irresponsabilidade deixar de discutir um assunto de grande interesse de toda a população do Oeste, que reúne 35 municípios, com mais de 1,5 milhões de pessoas”.

Para finalizar, a parlamentar afirmou que “o debate é legítimo e não se pode ignorar o sentimento de um povo, que tem convicção dos seus anseios”.

Catolândia abre debate sobre criação do Estado do São Francisco.

Aconteceu na última quarta-feira (01/jun), em Catolândia, um grande debate público sobre a proposta de criação do Estado do Rio São Francisco. Cerca de 100 pessoas participaram do evento organizado pelo prefeito local, Robson Almeida (PMDB). As discussões foram mediadas por Edivaldo Costa, coordenador da Ong Voluntárius.

Para o alcaide, que também é 1º secretário da União dos Municípios do Oeste da Bahia (UMOB), a iniciativa visa democratizar e popularizar as informações sobre a secessão. “É preciso que nossos munícipes tomem conhecimento de forma clara e, sobretudo, democrática, quais os possíveis benefícios que teremos com a emancipação”.

Já o bacharel em Direito, Edivaldo Costa, didaticamente falou sobre os ganhos obtidos pelos dois últimos Estados criados no Brasil. “Observamos que tanto o Tocantins como o Mato Grosso do Sul cresceram econômico e socialmente sem prejuízos as suas áreas de origem. Prova disso, são os dados do IBGE quanto ao IDH de ambos os Estados em questão”.

O pecuarista Cesário Gomes disse ter sido muito proveitoso o debate, já que as informações que detinha sobre o tema até então eram muito poucas. “Saio daqui mais convencido ainda que precisamos criar o Estado do Rio São Francisco, pois será muito bom para todos. Espero que isso aconteça em todas as cidades da região”. Texto e foto de Fernando Machado.

Reunião da UMOB fará hoje novo presidente.

Começa agora às 10 horas desta segunda-feira a reunião de prefeitos do oeste baiano, no auditório do Banco do Nordeste. Será escolhido o novo presidente da UMOB – União dos Municípios do Oeste Baiano. Pressupõe-se que a entidade fortalecida – ficou dois anos sem atuação alguma, tendo Jusmari de Oliveira, prefeita de Barreiras, à frente – possa ser o embrião de uma comissão organizadora do movimento pró-emancipação do futuro Estado do São Francisco.

Por outro lado, os vínculos políticos da maioria dos prefeitos com o Governo do Estado não permitem manobras mais ostensivas para a criação da nova unidade federativa. O mundo político da Bahia não quer nem debater a emancipação. E vai jogar todas as cartas políticas possíveis e imagináveis para obstar o movimento.

Amanhã, 10 horas, na inauguração da Bahia Farm Show, a revoada de políticos, tradicional em eventos deste tipo, pode dar uma boa mostra da maturidade do movimento. Ou da imaturidade.

Paternidade exacerbada.

É o primeiro caso em que muitos querem ser o pai da criança. O Estado do São Francisco durante mais de uma década teve apenas Gonzaga Patriota e o profeta Marlan Rocha na sua defesa, os dois pregando no deserto.

Agora, está cheio de pais e mães de última hora. Vamos ter que apelar para o Programa do Ratinho para descobrir a paternidade.

Certo mesmo está o vereador Ariston Aragão, de Luís Eduardo, que para não ofender ninguém propôs a criação do Estado do São Francisco da Bahia. Assim, teríamos baianos do Leste e baianos do Oeste. Uii!

Kelly: é preciso ouvir o povo do Oeste.

A deputada Kelly Magalhães, ontem, em discurso na Assembléia Legislativa, sobre a criação do estado do São Francisco: 

“O Oeste Baiano é composto por 35 municípios auto-sustentáveis, que representam a região que mais cresce no estado, com uma das maiores produções agrícolas. Nós não somos contra a Bahia, queremos apenas ampliar o debate sobre o assunto. É preciso ouvir o povo do Oeste para saber das suas angústias, entender o que pensa e porque pensa, pois esse sentimento faz parte de toda a comunidade oestina”.

Como diz o Kid Abelha, “somente solos de guitarra não vão nos conquistar”.

São Desidério conserta rodovia estadual. Pode?

Desde o dia 16, a Prefeitura de São Desidério está investindo na recuperação asfáltica de alguns trechos desgastados da BA 463, no perímetro que liga a sede do município ao distrito do Sítio Grande.

“São trechos que pelo estado em que se encontravam representavam perigo para os transeuntes. Esta não é a primeira vez que a prefeitura toma frente da situação e recupera essa estrada, justamente em função da proximidade das festas de São João”, afirmou o prefeito Zito Barbosa.

Os gestores dos municípios do estado do São Francisco vão ter com quem reclamar, ao invés de assumir o papel do Estado perdulário e gastador que dirige os interesses do território a mais de 1.000 quilômetros de distância. Revoadas de gente importante de Salvador, prometendo obras e “medidas urgentes” aos municípios do Oeste não serão mais necessárias.

Oziel, em discurso na Câmara, embarca em definitivo na idéia do Estado do São Francisco.

O deputado Oziel Oliveira fez um chamamento ao legislativo federal, ontem, quando destacou a importância da emancipação do Estado do São Francisco, posicionando-se contra uma maioria de deputados da bancada baiana, que não querem nem ouvir falar no novo Estado. Leia parte do discurso do deputado:

“O oeste da Bahia, conhecido por todos como Além do São Francisco,  nesses últimos 30 anos, experimentou um crescimento jamais imaginado pelos moradores de outras regiões do Estado que sempre foram prioridades para os investimentos baianos. Nossa região, de beleza infinita, de gente desbravadora, inspirou o nobre e grande Deputado pernambucano, amado pelos oestinos, Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco, a apresentar na Casa o projeto de lei que cria o Estado do Rio São Francisco.

O desejo de emancipação da região não nasceu agora, vem desde o século XIX com D. Pedro I, quando se chamava Comarca do Rio São Francisco e pertencia ao atual Estado de Pernambuco, como está registrado na história. Esse desejo vem sendo cultivado em nossos corações por todos que sonham e acreditam que o oeste pode ser um grande Estado a contribuir muito mais com o desenvolvimento do nosso País.

A região oeste da Bahia é o segundo maior produtor de algodão do País e responde por 5% da produção nacional de soja. Em 2008, segundo a FIEB — Federação das Indústrias do Estado da Bahia, o oeste baiano era responsável por 5,4% do PIB estadual. Em apenas três anos esse número saltou para quase 8,5%, chegando atualmente à aproximadamente 10 bilhões de reais.

A pujança do agronegócio nas ultimas três décadas vem atraindo investimentos de empresas nacionais e internacionais para a região, mostrando que o oeste ainda possui uma grande capacidade de desenvolvimento econômico e social. Vale ressaltar que o oeste baiano, segundo dados oficiais, é o maior produtor de grãos do nordeste brasileiro.”

O pernambucano Gonzaga Patriota,autor do projeto que tramita desde 1998, portanto há 13 anos, na Câmara Federal, aparteou Oziel Oliveira para dizer de sua satisfação pela ampliação do movimento emancipacionista:

“Hoje, cancelei outros compromissos para ouvir o discurso de V. Exa. e contribuir, de certa forma, dizendo que o nosso projeto, o de 631, é de 1998. Esse projeto tramitou e foi aprovado, por unanimidade, em todas as Comissões, como outros projetos. Lamentavelmente, alguns Parlamentares da Bahia, do outro lado, que chamam o oeste baiano de Além do São Francisco, fizeram de tudo e conseguiram atrapalhar a tramitação desse projeto de criação do Estado do Rio São Francisco na Comissão de Justiça. Mas nós já sabíamos, preparamos um recurso, demos entrada e ele está aguardando a votação em plenário. Com certeza, quem conhece o oeste baiano, com quase 170 mil quilômetros quadrados, o dobro do Estado de Pernambuco, com uma população perto de 1 milhão de habitantes e um PIB de 10 bilhões de reais,  igual ao Estado de Tocantins, que criamos aqui, que chamavam o pedaço podre de Goiás e hoje é um Estado pujante. V. Exa. vai apresentar um projeto para fortalecer o nosso projeto e dizer ao povo do oeste baiano,ou ao povo do futuro Estado do Rio São Francisco, que foi Deus que mandou V. Exa. para esta Casa, como Deputado Federal, para nos ajudar. Tenha certeza de que vamos fazer campanha. E, a partir de agora, com esse projeto de V.Exa.  apensado ao Projeto nº 631, de 1998, vamos trazer o povo do oeste baiano a Brasília, como fez o Deputado Giovanni Queiroz com o povo do Pará, para concretizar a emancipação política desse lado esquerdo do Rio São Francisco, saindo de Carinhanhas até Casa Nova, pertinho de minha querida Petrolina, para que esse povo enjeitado de Minas Gerais, depois de parte de baianos, tenha sua emancipação e o seu trabalho. Parabéns a V. Exa. Conte com este pernambucano, amante e amado pelo povo do oeste baiano, do futuro Estado do Rio São Francisco.”

Oziel Oliveira disse ainda que o movimento de secessão não vai contra os interesses da Bahia:

Quero ainda, Sr. Presidente, ressaltar que esse desejo de emancipação não significa querer ir contra ninguém. O nosso desejo não é nos separarmos da Bahia, nada e nem ninguém nos separará dos nossos irmãos baianos, que amamos tanto, respeitamos e com eles queremos nos unir para fortalecer o Nordeste do nosso País.

Não estamos aqui falando de construirmos um muro intransponível, Deputado Gonzaga Patriota, mas de conquistar nova autonomia política e administrativa para crescermos ainda mais e assim podermos somar com a nossa querida Bahia.

Reconhecemos em nosso Governador Jaques Wagner as sérias intenções de investir na região oeste, haja vista as ações importantes que ele tem desenvolvido para superar os gargalos, bem como as dificuldades enfrentadas por nosso povo, governando com justiça e eficiência a nossa Bahia.

Reconhecemos ainda o trabalho de todos os colegas Deputados baianos nesta Casa que trabalham em benefício da Bahia. Não estamos tratando de buscar novos líderes. Queremos apenas demonstrar que o Rio São Francisco, o rio da unidade nacional, consegue unir pessoas de todos os lugares, transformando-os em um só povo, um povo que sempre saberá respeitar a sua história, que sempre reconhecerá os que trabalharam por eles e busca nesse momento o direito de planejar e administrar os recursos e construir um futuro mais próspero e mais igual com a criação do Estado do São Francisco.”

Finalizando, Oziel Oliveira destaca os apoios de toda a comunidade oestina e ressalta o despacho do juiz Claudemir da Silva Pereira, que já refere-se à comarca de Luís Eduardo como do Estado do São Francisco:

“Também podemos dizer que o apoiamento desse projeto não conta somente com as Lideranças políticas da nossa região, mas lideranças de igrejas, da maçonaria, da OAB, da Câmara de Vereadores, de Prefeitos e de toda a imprensa de nossa região.

Também posso citar como grande exemplo o magistrado da Comarca de Luís Eduardo Magalhães, da qual fui Prefeito por dois mandatos, o despacho do nosso querido Juiz de Direito da Comarca de Luís Eduardo Magalhães, Claudemir da Silva Pereira, no último 4 de maio. É com muito honra que levo ao conhecimento desta Casa que também o Judiciário daquela região entende a importância da criação e do fortalecimento do novo Estado.”

Prefeitos integram-se à luta pela criação do Estado do São Francisco.

Em reunião realizada nesta sexta-feira, 13 de maio, no hotel Solar das Mangueiras, a luta pela criação do estado do Rio São Francisco ganhou alma nova, com a presença de 50 pessoas e o compromisso dos prefeitos de se integrarem, definitivamente, ao processo. O encontro foi promovido pelo deputado estadual Herbert Barbosa e teve o objetivo de fazer um balanço da viagem ao Tocantins – quando o deputado e uma comitiva conheceram a experiência de emancipação daquele estado.

O outro objetivo proposto foi o planejamento das atividades de agora por diante.
Participaram da reunião os prefeitos Manoel Afonso Araujo (Neo) de Formosa do Rio Preto, Jandira Xavier, de Baianopolis, Marquinhos, de Riachão das Neves e Robson Almeida de Catolândia. Estes prefeitos fazem parte da UMOB, União dos Municípios do Oeste da Bahia que congrega 18 municípios da região e foi proposto que os gestores municipais se responsabilizem pela parte financeira e pela articulação política do movimento na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Foi escolhida também uma comissão composta por 14 pessoas que terão a missão de fazer o trabalho de pesquisa, levantamento de dados históricos, estudo de viabilidade econômica, conscientização da população de todas as cidades da região sobre a importância da criação do estado do São Francisco. (Do blog Mural do Oeste, com redação de Roberto Sena e colaboração do nosso conselheiro editorial, Fernando Machado)

A missão de provar a viabilidade econômica deve ser entregue a uma instituição respeitável, como a Fundação Getúlio Vargas. Pessoas estranhas ao ofício não devem se imiscuir em assuntos sérios, nem auto-proclamar-se representante de setores importantes para a emancipação, como a imprensa por exemplo. Como pode alguém que nunca foi jornalista apresentar-se como representante da Imprensa? A mesma pessoa que se apresenta a jornalistas de outro estados, no caso a assessora de imprensa do Conselho Nacional de Justiça, como formado na UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A criação do Estado do São Francisco deve passar primeiro pelo expurgo dos picaretas no seio do movimento.

Hoje, reunião em Barreiras pelo Estado do São Francisco.

Prefeitos, vereadores, sociedade civil organizada e cidadãos comuns de diversas cidades que compreendem o futuro Estado do Rio São Francisco, discutem hoje (13/mai), em Barreiras, formas e ações para alavancar definitivamente o processo de secessão da região, resultando na criação de mais uma nova unidade federativa.  O encontro público ocorrerá a partir das 18h no auditório do Hotel Solar. Informação de Fernando Machado, do Sítio do Zé Dendágua. Leia mais aqui sobre o sonho emancipatório do chamado Além São Francisco.

Briga pelo Estado do São Francisco vai esquentar.

Cotegipe: pequena cidade própria para construir a grande capital do Estado do São Francisco.

O editor do Sítio do Zé Dendágua e conselheiro editorial deste jornal, Fernando Machado, está sustentando um bom combate com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, no Twitter. Todos os políticos que têm aspirações eleitoreiras com o “aquém São Francisco” combatem o separatismo do Oeste baiano, uma terra de ninguém, abandonada pelo vice-rei Jaques Wagner. Ninguém nascido aqui ou morador do Oeste pode ignorar as aspirações dos oestinos.

O bravo e decidido Fernando Machado tem opinião formada até sobre a instalação da nova capital: a bucólica Cotegipe, quase no centro geográfico do novo estado. Geográficamente falando, Baianópolis fica ainda mais central, tem clima ótimo e foi região pioneira do cultivo de grãos no Oeste. Barreiras, que é a maior cidade, tem um plano urbano terrível, um clima pior. A não ser que se construa a nova sede administrativa na chapada fronteira ao aeroporto municipal, criando a nova Barreiras e a aproveitando a grande massa de serviços disponíveis na cidade.

Câmara aprova plebiscito para estados do Carajás e Tapajós.

O Plenário aprovou nesta quinta-feira dois projetos de decreto legislativo que autorizam a convocação e a realização de plebiscitos sobre a divisão do Pará e a criação de dois novos estados: Tapajós e Carajás. Os textos aprovados determinam que as consultas públicas deverão ocorrer dentro do prazo de seis meses após a publicação dos decretos autorizativos.

A primeira proposta (PDC 731/00), que trata do plebiscito para a criação do estado de Tapajós, deverá retornar ao Senado por ter sido alterada na Câmara. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, apresentado pelo relator, deputado licenciado Asdrubal Bentes (PMDB-PA).

O texto aprovado determina que no prazo de dois meses, contado da proclamação do resultado do plebiscito e se este for favorável à criação do novo estado do Tapajós, a Assembleia Legislativa do Pará deverá se manifestar sobre a medida, devendo dar conhecimento da decisão ao Congresso Nacional em três dias úteis.

O estado de Tapajós, se aprovado, terá 27 municípios e corresponderá a 58% do atual território paraense, na região oeste.

Carajás
A segunda proposta aprovada (PDC 2300/09), que prevê a realização de plebiscito para a criação do estado de Carajás, não foi alterada na Câmara e segue para a promulgação. Em plenário, a matéria foi relatada pelo deputado João Campos (PSDB-GO).

Caso seja aprovado, o novo estado de Carajás terá 39 municípios e ocupará uma área equivalente a cerca de 25% das regiões Sul e Sudeste do território atual do Pará.

Segundo a Constituição, os estados podem incorporar-se, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros ou formar novos estados ou territórios federais mediante aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Com informações da Agência Câmara, editadas por este jornal.

A hora do Estado do São Francisco está chegando, uma aspiração de quase dois séculos dos oestinos. Segundo relatos do jornalista Fernando Machado, o governador Siqueira Campos demonstrou à comitiva de baianos que esteve no Tocantins, na semana passada, a viabilidade econômica dos novos estados.

Segundo estatísticas recentes, apesar do desenvolvimento alcançado pelo atual  estado de Goiás, o PIB do estado do Tocantins hoje é equivalente a mais de 30% da somatória do PIB dos dois estados, enquanto antes da emancipação representava menos de 1%. O desenvolvimento do Tocantins se deu única e exclusivamente pela emancipação.

Caravana baiana vai ao Tocantins para adquirir experiência na emancipação do Estado do São Francisco.

“A conquista da autonomia vem por meio do sonho, do desprendimento e da união das lideranças. Tenham coragem e bravura e acreditem na causa”.

Com essas palavras o governador Siqueira Campos recebeu na tarde desta quinta-feira, 28, uma comitiva da Bahia composta por políticos, empresários, jornalistas e representante de organizações sociais que busca a redivisão do Estado, com a emancipação do Oeste baiano e a criação do Estado do São Francisco. A comitiva liderada pelo deputado Herbert Barbosa (DEM-BA) veio ao Tocantins em busca de sua experiência na luta pela emancipação para embasar a luta pela independência da região Oeste da Bahia.

Durante o encontro com a comitiva o governador Siqueira Campos contou um pouco de sua luta e frisou a importância da união das lideranças.

“Na época tratavam o norte como um peso morto, mas nossa área nunca foi nada disso. Nossa área sempre teve um potencial imenso e foi isso que buscamos demonstrar a todos. Nós demonstramos que a emancipação seria boa para os dois lados e que o que essa região precisava era de ter um governo”, enfatizou o governador.

O governador Siqueira Campos também ressaltou a importância de reformas para o desenvolvimento do país e frisou a necessidade do novo pacto federativo para que os estados e seus municípios possam crescer.

“Tem que se modernizar e para isso são necessárias as reformas, para o desenvolvimento das cidades. Essas reformas já se tornaram inadiáveis e não se pode achar que os territórios são intocáveis. O que é intocável é o direito, a vida e a assistência do poder público àqueles que estão necessitados”, afirmou o governador, que completou dizendo que “a criação do Estado do São Francisco ajuda sobremaneira o Tocantins, a Bahia e o País”.

Durante o encontro o governador entregou à comitiva um levantamento de toda sua luta histórica na Câmara dos Deputados pela criação do Tocantins, com depoimentos e pronunciamentos. O governador também recebeu da comitiva um convite para visitar a região e proferir uma palestra sobre o processo de criação do Estado do São Francisco.

O movimento pela divisão da Bahia foi iniciado ainda em 1850 e tramita no Congresso Nacional. Se aprovado o novo estado localizado no Oeste baiano terá 32 municípios, PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 10 bilhões em 2011 e população de 1,2 milhão de habitantes em 173 mil quilômetros quadrados.

O relato é de Roberto de Sena, do site Mural do Oeste. O Expresso foi gentilmente convidado por Herbert Barbosa para participar da caravana, mas declinou do convite em função de compromissos assumidos anteriormente.

O sonho do novo estado do São Francisco completa 160 anos.

Neste dia 19 de julho, completam exatos 160 anos em que foi proposta a criação do Estado do Rio São Francisco. Uma proposição do deputado João Maurício Wanderley, o Barão de São Francisco, que já sonhava com a criação do novo território, abrangendo inclusive áreas do norte de Minas, entre elas os municípios de São Romão e Paracatu.

Portanto, esse sonho não é coisa dos “gaúchos”, como políticos baianos apregoam. Foi primeiro o sonho de um barrense, patriota, que queria ver desenvolvido o seu torrão natal, secularmente abandonado pela província mãe. O Barão de Cotegipe foi um político à frente do seu tempo, um visionário, um intimorato, abolicionista de primeira hora, homem que soube contrariar seus contemporâneos da planície. Deve ficar a lição.

A vila de Urubu, escolhida pelo projeto como a Capital da nova província, deveria então emancipar-se e chamar-se União. Hoje pertence ao território do município de Paratinga.

O vereador Valmor Mariussi foi pesquisar no Centro de Documentação da Câmara dos Deputados esta história, que deve referenciar a ação dos políticos atuais, como a deputada Antonio Pedrosa, uma voz solitária que se levanta em defesa do novo estado. Perde o voto de alguns baianos, mas ganha a respeitabilidade de quem defende o bem comum.

 

Um baiano de fé.

O baiano separatista foi ministro do Império por diversas vezes, é um dos autores da Lei dos Sexagenários, que liberta os escravos maiores de 65 anos. João Maurício Wanderley (23/10/1815-13/2/1889), o barão de Cotegipe, nasce na cidade de Barra do Rio Grande. Forma-se pela Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e entra no serviço público. Filia-se ao Partido Conservador da Bahia, elegendo-se deputado provincial em 1814 e deputado-geral no ano seguinte. Preside a província da Bahia entre 1852 e 1855, tornando-se senador em 1856. Participa de vários gabinetes e dirige o Ministério da Marinha em 1855. No dia 19 de julho de 1850 propõe a criação do Estado do Rio São Francisco.

A futura capital da Província, município só 47 anos depois.

Em meados do século XVII, já existia uma aldeia na região do médio São Francisco, localizada à margem direita do mesmo rio, numa fazenda de criação de gado do Conde da Ponte, Antônio Guedes de Brito. Haviam currais de gado, o que contribuiu para fazer da aldeia, ponto de passagem e pousada de boiadeiros e viajantes que iam rumo às Minas Gerais, ou em sentido contrário, às terras da Bahia.
Aquela localidade chamava-se então Urubu de Cima. O comércio de gado, a abundância de peixe no Rio São

A bucólica Paratinga de hoje, poderia ter, se capital do São Francisco, mais de um milhão de habitantes?

Francisco e nas inúmeras lagoas da região, a fertilidade das terras e outros fatores naturais, fizeram crescer a população. Suas fazendas de gado e plantações, estendem-se nas áreas cobertas de matas virgens, no Rio São Francisco, estreitando os laços comerciais e sociais com as comunidades vizinhas.

Em 1718, o arraial foi elevado a Freguesia com o nome de Santo Antônio de Urubu de Cima. Em virtude de já existir uma imagem deste Santo na Capela local. Em 23 de março de 1746, D.João, Rei de Portugal após consulta ao Conselho Ultramarino da corte lusitana, ordena ao Conde da Galveas, André de Mello e Castro, a criação da Vila de Santo Antônio do Urubu, instalada pelo Ouvidor Francisco Marcolino de Souza em 27 de setembro de 1749, desmembrando-se de Jacobina com a denominação de Urubu. Em 7 de dezembro de 1760 deu-se à Vila o privilégio de Oficiais de Justiça e Pelouros. Em 1823 o Ouvidor Francisco Pires de Almeida Freitas a pretexto de uma epidemia que agravava na Vila, conseguia do ministro do império, mudar a Justiça e Cartório de Urubu para o arraial de Macaúbas por força da portaria de 17 de dezembro de 1827, de onde só retornaram em 1834 após diversas representações da população local. Em 1830 instala-se na Vila de Urubu a primeira Escola Pública.

Em 25 de junho de 1897 a Vila de Urubu foi elevada a categoria de cidade através da Lei Estadual Nº 177. em 13 de junho de 1902 foi fundada a Sociedade Filarmônica 13 de junho, entidade que permanece viva e atuante na vida social, cultural e religiosa do município. A denominação Urubu perdurou até 1912 quando o deputado Muniz Sodré apresentou projeto, convertido na Lei Nº 884 mudando o nome do município para Rio Branco e finalmente em 1943 outro Decreto Estadual Nº 141, altera o nome para Paratinga, palavra de origem Tupi-Guarani que significa Rio Branco.
O município de Paratinga está localizado no oeste baiano, na margem direita do Rio São Francisco, com uma população estimada em 27.679 habitantes, sendo 18.612 residentes na zona rural e 9.067 residentes na sede do município, sendo 14.053 homens e 13.626 mulheres, segundo o Censo 2000 realizado pelo IBGE que ainda apurou uma taxa de alfabetização de 72% na população acima de 10 anos.
Localizado a 724 Km de Salvador, 72 Km de Bom Jesus da Lapa, 65 Km de Ibotirama, o município limita-se ao norte com Ibotirama, ao sul com Bom Jesus da Lapa e Sítio do Mato, ao leste com Oliveira dos Brejinhos, Macaúbas e Boquira e ao oeste com Muquém do São Francisco.

Pedrosa consegue adesão de Roberto Brito à causa do novo estado.

Antonia Pedrosa, deputado Roberto Brito e vereadores de Cocos.

Em solenidade realizada na cidade de Cocos, a dep. Est. Antonia Pedrosa (PMDB) conseguiu convencer o primeiro deputado federal a se pronunciar publicamente a favor da criação do Estado do Rio São Francisco. Diante de cerca de quase 400 pessoas, o dep. Roberto Brito foi enfático:

“Os números que me foram apresentados por Antonia Pedrosa mostram que o Oeste baiano merece ser um novo Estado. Percebo claramente que este é um sonho do povo da região e a partir deste momento declaro publicamente que o Oeste conta com o primeiro deputado federal com mandato a defender a criação do futuro Estado do Rio São Francisco”.

Em sua fala Antonia Pedrosa agradeceu o apoio do deputado Roberto Brito (PP) e disse que espera que ele faça um pronunciamento na Câmara Federal chamando atenção dos seus pares para a necessidade urgente que criação do Estado do Rio São Francisco.

“Esta é minha luta e sinto-me muito mais fortalecida contando com uma voz firme e decidida, como é o caso do dep. Roberto Brito, que mostra coragem e se irmana junto conosco nesta missão árdua de defender o Estado do Rio São Francisco. Conquistar este apoio do Roberto Brito para esta causa é o primeiro passo para a nossa vitória”, disse Pedrosa. Leia mais no jornal Nova Fronteira.

Reforce a iniciativa de Pedrosa, escrevendo um e-mail para o deputado: dep.robertobritto@camara.gov.br

Barreiras quer ampliar aeroporto.

O movimento organizado pela Comissão Voluntária pela Segurança e Paz em Barreiras, que visa chamar a atenção das autoridades quanto à necessidade da ampliação do aeroporto regional de Barreiras, paralisou as principais avenidas da cidade na manhã de ontem, 24.
Inaugurado em 1940, o aeroporto de Barreiras era considerado pelas tropas aliadas como ponto estratégico durante a segunda guerra mundial. Daqui saiam aviões cargueiros carregados de charque e embutidos industrializadas no Matadouro Sertaneja, que abasteciam os exércitos em guerra na Europa e Norte da África.
Infelizmente os últimos governos que comandaram a Bahia deixaram o então estratégico aeroporto relegado a segundo plano. Com aproximadamente 800m de altitude, há 12 Km do centro da cidade, o aeroporto possui uma pista de 1,6 Km, o suficiente para pouso de aeronaves de pequeno e médio porte, como os aviões Brasília, da Passaredo, única empresa a realizar vôos comerciais na região.
Para que aviões com maior capacidade de transporte pousem em Barreiras, é necessário a ampliação da pista em mais 700 metros, obra orçada em R$ 22,5 milhões.
Na opinião de Gil Areas, presidente da Comissão da Paz, a falta de vontade política é o principal entrave para a ampliação do aeroporto. “O que falta ao governo do estado, não só a atual administração, como também os governos passados, entender que o aeroporto de Barreiras é prioridade para dinamizar a economia regional. Estamos falando apenas de R$ 22,5 milhões para solucionar o problema e essa não é uma grande quantia para o Estado, muito menos para o Governo Federal. Estamos a cinco anos nos reunindo com o Governo da Bahia e durante esse período não percebemos qualquer avanço, por isso, infelizmente tivemos que fazer esse manifesto para ver se as autoridades tomam alguma medida”, disse Gil, enfatizando que a falta de representatividade política da região é crucial no descaso com o Oeste. “Tenho certeza que em função da ausência de obras do Governo do Estado na região estimulou na população o anseio da criação do Estado do Rio São Francisco”.
Segundo Célia Sampaio Kumagai, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barreiras, após inúmeras reuniões, a CDL, em parceria com outras entidades de classes de Barreiras e região, achou por bem fazer essa manifestação e mostrar a necessidade da ampliação do aeroporto. “Por trás dessa obra está a melhoria na área da saúde, educação, turismo, comércio, indústria, serviço, agronegócio, entre outros setores fundamentais para o progresso do Oeste da Bahia”. Texto e fotos de Eduardo Lena. Leia mais no jornal Nova Fronteira
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A verdade é que a construção do novo aeroporto de Luís Eduardo, por iniciativa de mais de 30 empresários e a posterior concorrência da Prefeitura e do Governo do Estado, assustou os barreirenses. Pensam eles que se Barreiras não se mobilizar pela ampliação e Luís Eduardo possuir um aeroporto moderno, o centro de interesse das companhias aéreas pode mudar. O crescimento de Luís Eduardo sempre causou problemas para a cidade-mãe. Já existe uma disputa velada em torno da localização da capital, na eventualidade da aprovação do novo estado do São Francisco.

E a disputa política não deixa de envolver represálias: antes de ontem, 23, a empresa empreiteira da construção da pista de Luís Eduardo foi multada e a obra ameaçada de embargo pelo IBAMA.

ACM Neto defende descentralização para o Oeste baiano

O deputado ACM Neto (DEM) disse ontem (22) que o Governo do Estado precisa criar um modelo de administração regional para a região Oeste da Bahia. “Enquanto a questão da criação do estado do Rio São Francisco não avança no Congresso Nacional, já que existem vários outros projetos que visam a criação de estados tramitando em Brasília, acho que devemos evoluir para a discussão sobre a descentralização administrativa do governo da Bahia”, disse Neto, em entrevista à Rádio Vale, de Barreiras.
Para o Deputado, o Governo do Estado deveria ter uma espécie de sede regional em Barreiras, com poder de decisão nas mais diversas áreas, como segurança, saúde e educação. “Assim, o Oeste da Bahia estaria melhor contemplado nas áreas de atuação do Estado”. Ele citou como exemplo a área da segurança pública, que precisa cada vez mais ser descentralizada nos grandes centros regionais do estado. “Isso poderia resultar em ações mais efetivas no combate ao crime organizado”.


São Francisco: quem vai liderar o movimento?

Noticia-se que após a autorização para a votação censitária realizada pelo Senado para a criação do Estado do Carajás, a câmara alta da República votará, em abril, a criação do Estado do São Francisco. Os municípios do Oeste baiano, a maioria abandonados pelo Governo do Estado, deveriam iniciar campanha para pressionar senadores e deputados pela aceleração da medida. A hora é boa: quem quiser os votos do Oeste, que vote a favor do plebiscito. Luís Eduardo e Barreiras, cidades mais desenvolvidas do Oeste, devem liderar esse movimento. A criação do novo estado pode trazer uma explosão de crescimento, como aconteceu com o Tocantins. Este estado tinha apenas 1% do PIB de Goiás. Hoje, tem mais de 30% e com crescimento a taxas de quase 2 dígitos.