O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado nos reajustes de contratos de aluguel, teve inflação de 0,7% na primeira prévia de agosto. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa ficou acima da prévia de julho (0,41%). O IGP-M acumula taxas de 6,66% no ano e de 8,89% em 12 meses.
A alta da taxa de julho para agosto foi puxada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, teve inflação de 1,03% na primeira prévia de agosto, acima do 0,34% de julho.
Em sentido oposto, os preços no varejo tiveram queda. O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa esse segmento, registrou deflação (queda de preços) de 0,07% em agosto, ante uma inflação de 0,39% em julho.
O Índice Nacional de Custo da Construção também caiu, mas continuou registrando inflação, ao passar de 0,91% em julho para 0,41% em agosto.
A situação é grave: O Brasil fechou 64.368 empresas e 2,13 milhões de pessoas ficaram sem trabalho em 2016, quando o país passava por seu segundo ano de recessão consecutivo. Construção e indústria estão entre os setores que mais sofreram. Para o País que desejava ser a quinta economia do mundo, estamos retroagindo céleres para estar apenas entre as 20 maiores economias. O desemprego grassa, 63 milhões de pessoas estão cadastradas como inadimplentes. Funcionários públicos do Estado e de algumas prefeituras, inclusive a de Salvador, não recebem aumentos há 3 anos.
Enquanto, isso, na Côrte, o Judiciário se auto-concede aumento de 16%, incluindo aí a correção dos famosos penduricalhos, como o auxílio moradia.
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