Brasil: casos de Covid são 132.367 com 9.054 óbitos.

As secretarias estaduais de Saúde confirmam no país 132.367 casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 9.054 mortes. Treze das 20 cidades com maior mortalidade estão no Amazonas.

Só nos últimos 30 dias foram registradas 8.022, porquanto em 6 de abril os óbitos eram apenas 566. Como estava previsto, a curva de contaminação empinou rapidamente com cerca de 600 mortes por dia.

Ontem existiam mais 1.643 óbitos em investigação no País.

novo coronavírus infectou mais de 3,9 milhões de pessoas no mundo até esta quinta-feira, causando mais de 270.000 mortes. Os Estados Unidos já registraram mais de 76.000 óbitos, com 1,3 milhão de contaminados.

Ceará, Maranhão, Amazonas, Pará e Maranhão estão com alta de taxa de ocupação de suas unidades hospitalares dedicadas ao tratamento do Coronavírus.

 

Número de mortes por coronavírus no Brasil dobra a cada 5 dias, aponta Fiocruz

“Nossa situação hoje é pior do que a de Itália, Espanha e Estados Unidos”, diz o epidemiologista Diego Xavier

O número de mortes provocadas pelo novo coronavírus no Brasil tem dobrado a cada cinco dias, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a publicação, nos Estados Unidos, por exemplo, essa duplicação ocorre a cada seis dias, e na Itália e na Espanha, a cada oito. O dado consta da última nota técnica do MonitoraCovid-19, um sistema da Fiocruz que agrupa dados sobre a pandemia, e revela a velocidade com que a doença se dissemina em território brasileiro.

“A nossa situação hoje é pior do que a de Itália, Espanha e Estados Unidos. Por isso, o número de mortes está dobrando em um espaço de tempo menor”, afirmou ao Estadão o epidemiologista Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, e um dos responsáveis pelo trabalho. Além de epidemiologistas, geógrafos e estatísticos do Icict/Fiocruz têm trabalhado com a ferramenta para produzir análises sobre o avanço da doença.

“Os dados de óbitos são mais confiáveis do que os dados de casos para medir o avanço da epidemia”, justificou Xavier. “Isso porque, no caso do óbito, mesmo o diagnóstico que não foi feito durante a evolução clínica do paciente pode ser investigado. Além disso, a situação clínica do paciente que vem a óbito é mais evidente, quando comparada aos casos que podem ser assintomáticos e leves.”

De acordo com a reportagem, a nota técnica também alerta para a interiorização da epidemia, que está chegando de forma acelerada aos municípios de menor porte do País. Dentre os municípios com mais de 500 mil habitantes, todos já apresentam casos da doença. Naqueles com população entre 50 mil e 100 mil habitantes, 59,6% têm casos. Já 25,8% dos municípios com população entre 20 mil e 50 mil, 11,1% daqueles com população entre 10 mil e 20 mil habitantes e 4,1% dos municípios com população até 10 mil habitantes apresentam doentes de covid-19.

Para o epidemiologista, a decisão de suspender o isolamento social em municípios que não têm nenhum caso da doença registrado é extremamente temerária, sobretudo em um momento de aumento da velocidade da disseminação da doença. “Estão tomando uma decisão muito arriscada”, disse. O pesquisador lembrou que, mesmo que não haja registro oficial, a doença já pode estar circulando.

Além disso, ressalta ele, as cidades menores estão ligadas às maiores, e é inevitável que o vírus chegue até elas. “À medida que a doença avança para o interior e atinge cidades menores, a demanda por serviços mais especializados de saúde, como UTIs e respiradores, também cresce”, constata. “Só que esses municípios menores, em sua maioria, não detêm esses recursos de saúde, então terão de enviar seus pacientes a centros maiores, que já apresentam leitos, equipamentos e pessoal de saúde em situação difícil”, alertou Xavier.

Com edição do bahia.ba

Número de mortes nas estradas federais da Bahia triplica durante carnaval 2020, aponta PRF

O número de mortes decorrentes de acidentes nas rodovias federais que cortam a Bahia triplicou durante o carnaval deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019. Os dados da Operação Carnaval, iniciada na sexta-feira (21) e encerrada na noite de quarta-feira (26), foram divulgados na quinta (27), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Conforme detalhou a PRF, no período da ação, foram registradas nove mortes, enquanto no período da folia no ano passado foram três óbitos.

Outro dado que aumentou foi o de número de acidentes nas rodovias baiana. Durante o carnaval deste ano, a PRF registrou 61 acidentes. No ano passado foram 52. Desse total, 26 ocorrências foram graves e 89 pessoas ficaram feridas.

Nos seis dias de operação, a PRF autuou 2.296 condutores cometendo ultrapassagens proibidas, infração que lidera o ranking do órgão.

Foram fiscalizados 11.704 veículos e 13.974 pessoas no período da operação. Também foram realizados 10.330 testes do bafômetro, com 328 casos de pessoas que dirigiram sob efeito de bebida alcoólica.

Comparado ao carnaval de 2019, houve aumento de 10% dos casos de alcoolemia, tendo em vista que no ano anterior foram 294 autuados. A infração é gravíssima e a multa é de R$ 2.934,70.

Durante as fiscalizações, a PRF também emitiu 73 autos de infração para motociclistas sem capacete e 7 motoristas foram flagrados manuseando aparelho celular. Quando o alvo das fiscalizações foi o condutor ou passageiro sem cinto de segurança, 539 autos foram emitidos, contra 405 em 2019

A PRF informou que focou a fiscalização, principalmente, no combate a condutas como: excesso de velocidade, embriaguez ao volante e as ultrapassagens proibidas.

Enfrentamento à criminalidade

Durante os seis dias da operação, a PRF na Bahia recuperou 27 veículos e 72 pessoas foram detidas por diversos crimes. Houve também a apreensão de 09 armas de fogo e mais 75 munições.

De acordo com a PRF, as abordagens resultaram ainda na apreensão de 4 mil comprimidos de ecstasy. A ação aconteceu no dia 21 de fevereiro, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, quando os policiais abordaram um ônibus que seguia para Fortaleza.

Fonte: G1 Bahia e PRF

Salvador tem cinco dias de festa sem registro de morte

Pouco mais de 10 milhões de baianos e turistas já curtiram o Carnaval de Salvador, nos cinco dias oficiais da festa. Não houve registro de morte nos circuitos Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Centro) e Batatinha (Centro Histórico).

No quinto dia da folia foram contabilizados 19 roubos, 117 furtos e 23 lesões corporais. “Fazemos a segurança em um Carnaval de rua, em bairros habitados, dificultando o controle do que já está dentro dos circuitos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Acrescentou que houve uma confirmação da migração do público para o circuito Dodô. “Seis milhões de pessoas ocuparam os bairros da Barra e Ondina, o dobro do que foi resgistrado no Centro da cidade. Agora temos números reais, através do nosso sistema de Reconhecimento Facial, que permitirão adequações no planejamento”, completou Barbosa.

Forte colisão entre carro e moto causa 2 mortes na BR 242, em LEM.

Texto do blogbraga, editado. Fotos de Joanes Lima.

Por volta das 20h30, deste domingo (15), aconteceu um grave acidente na BR/242 zona urbana de Luis Eduardo Magalhães, causando duas mortes.

Segundo informações colhidas no local, um veículo Fiat/Palio seguia pela rodovia sentido Barreiras, quando foi surpreendido pela motocicleta Honda/CG, conduzida pelo motociclista de prenome Uemerson e tinha como carona Gabriela Ferreira da Silva, de 18 anos.

Ainda de acordo informações, a motocicleta seguia na Avenida principal do bairro Cidade do automóvel, sentido rodovia BR/242, entrando em alta velocidade na pista e atingindo o carro de passeio, que arrastou a motocicleta por cerca de 60 metros.

Com o forte impacto o casal foi arremessado, o motociclista veio a óbito no local, já a garupa ficou gravemente ferida, tendo politraumatismo com uma grave lesão de grande porte, considerada incompatível com a vida.

Duas ambulâncias do SAMU (USA e USB) foram acionadas e chegando no local os socorristas encontraram Gabriela ainda com sinais vitais presentes e com uma respiração agônica.

A equipe do SAMU ainda tentou fazer a intubação da vítima para tentar manter via aéreas e oxigenação cerebral, mas a mesma não resistiu, morrendo também no local.

Uma equipe da SUTRANS e o secretário de segurança pública, Daniel Álvarez, estiveram no local sinalizando a via juntamente com a Polícia Militar, que preservou a cena do acidente até a chegada da Polícia Civil.

O motorista do carro envolvido no acidente fugiu do local sem prestar socorro às vitimas.

Da Redação:

Motos representam 1/3 das 37 mil mortes por ano no Brasil em acidentes de trânsito. A cada 12 minutos, uma pessoa morre nas estradas brasileiras. São cerca de 37 mil mortes e 180 mil feridos por ano. O país está longe de cumprir as metas da Organização das Nações Unidas: reduzir, até 2020, esse número pela metade. O número de mortes tem diminuído, mas o de feridos aumentou 20% entre 2011 e 2016.

Nos últimos dez anos, cerca de 200 mil pessoas morreram em acidentes envolvendo motos.

No período analisado, entre 2009 e 2018, o Seguro DPVAT pagou 3,2 milhões de indenizações às vítimas de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas e ciclomotores.

Deste total, quase 200 mil pessoas morreram nas ocorrências indenizadas, número que já foi ultrapassando somando-se as estatísticas de 8 meses de 2019. Outros 2,5 milhões de benefícios foram para vítimas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente.

Ao comparar 2009 com o ano de 2018, os pagamentos feitos pelo Seguro DPVAT cresceram 28%. Mas, quando observadas apenas as ocorrências com motocicletas e ciclomotores, o aumento no mesmo período foi maior, saindo de cerca de 145 mil indenizações em 2009 para mais de 250 mil em 2018.

Os casos de invalidez permanente são os que mais chamam atenção: cresceram 142% (2009 x 2018), de cerca de 76 mil indenizações pagas para mais de 185 mil.

 

Dados oficiais comprovam: uso de cadeirinhas em veículos reduziu em 33% o número de crianças vítimas do trânsito

 

Dados epidemiológicos confirmam o efeito positivo do uso de cadeirinhas e outros dispositivos específicos para o transporte de crianças. Após o advento dessa exigência, em 2008, menos crianças têm sido levada à internação ou morrido por conta de acidentes de trânsito. Essas constatações reforçam a posição dos críticos ao Projeto de Lei 3267/2019, enviado pela Presidência da República ao Congresso Nacional, e que prevê, em um de seus artigos, o fim das penalidades aos condutores que deixarem de observar essas regras.

Pelos números oficiais, desde que a cadeirinha passou a ser obrigatória, com previsão de multa e inclusão de pontos na carteira dos infratores, o número de crianças com até nove anos internadas em estado grave após se envolverem em acidentes de automóveis caiu um terço nos últimos oito anos. No mesmo período, também houve queda de quase 20% na quantidade de vítimas fatais, nesta faixa etária.

Os números foram analisados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). As entidades encaminharão os resultados para análise da Comissão Especial criada no âmbito da Câmara dos Deputados para analisar a proposta.

EFEITOS POSITIVOS – “As informações falam por si só. Os dados oficiais, que saíram das bases do Ministério da Saúde, permitem verificar os efeitos positivos da Resolução nº 277, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Trata-se de uma regra fundamental para aumentar a segurança nas vias e rodovias e, sobretudo, para proteger a vida e a saúde das crianças com menos de dez anos de idade”, ressaltou a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, uma das críticas à proposta.

O tema mereceu o repúdio da SBP que, logo após o anúncio do PL, divulgou nota – juntamente com a Abramet e outras entidades – externando sua preocupação com o fim das punições aos condutores que não transportemos menores em cadeirinhas de segurança. O assunto também deve ser discutido pela Câmara Técnica de Medicina do Tráfego, do CFM, que recentemente elaborou uma cartilha focada nesse tema.

“Estes equipamentos foram projetados para dar mais segurança aos usuários em casos de colisão ou de desaceleração repentina. Conforme mostram os números, eles têm sido fundamentais para salvar milhares de vidas ao longo destes anos”, destacou Mauro Ribeiro, vice-presidente do CFM e membro da Câmara.

REGISTROS – Um dado que chamou atenção é que a queda no volume de registros de morbidade e mortalidade envolvendo crianças tem sido inversa ao tamanho da frota de veículos no País, que cresceu cerca de 50% entre 2010 e 2018 (de 37,25 milhões para 54,7 milhões). Na década anterior à imposição das cadeirinhas (2008), em média 944 crianças ocupantes de veículos eram internadas todos os anos. Nos dez anos seguintes, essa média baixou para 719, o que representa uma redução de 24%.

A mesma tendência tem sido observada entre os óbitos nesta população, mesmo após a internação. Antes da Lei da Cadeirinha, em média 37 crianças morriam por ano em decorrência da gravidade dos acidentes de trânsito, apesar dos cuidados recebidos nos hospitais da rede pública. Ao longo da última década, no entanto, o saldo de óbitos baixou para 25, tendo sido registrado no último ano da série 18 episódios desta natureza.

Quando se avaliam o total de mortes registradas no local do impacto, a queda se mantém. Também no período analisado pelas entidades médicas, de 2010, data de vigência da resolução do Contran, até 2017, a queda foi de 19% (de 346 para 279 óbitos). Só no primeiro ano de validade da Lei da Cadeirinha, de 2010 a 2011, a diferença nas mortes foi de 22%.

De 1996 a 2017, o Brasil registrou no total 6.363 óbitos de crianças menores de dez anos dentro de algum tipo de veículo automotor. Mais da metade desses casos (53%) envolviam crianças entre zero e quatro anos de idade. Segundo Luciana Rodrigues Silva, o uso desses dispositivos, quando usados corretamente, reduzem em até 70% o risco de morte em caso de colisão.

Até quando permanecerá irresolvido o assassinato de Marielle Franco?

Em 2017 aconteceram 62 mil homicídios. Apenas 8% foram investigados e os autores identificados e processados. Com todo o aparato policial da intervenção carioca, a Polícia ainda não anunciou suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco, apesar de forte pressão da mídia.

Se chegaram aos culpados, os investigadores podem ter tomado um atalho, configurando um corporativismo típico do setor.

Se isso acontecesse em uma cidade do interior, onde os recursos são parcos, falta verba para a gasolina e até uma viatura discreta para as investigações, ainda seria crível. Mas numa cidade como o Rio de Janeiro, com milhares de efetivos engajados,  a história se torna inverossímil.

Brasil liquida a vida de um ativista político a cada 5 dias, diz Anistia Internacional

O Brasil é um dos países mais perigosos do mundo para defensores de direitos humanos, área central na atuação política da vereadora Marielle Franco (PSOL), cujo assassinato na última quarta (14) gerou comoção nacional.

Relatórios de 2017, da Anistia Internacional, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da ONG Front Line, que monitoram direitos humanos no planeta, colocaram o Brasil entre os quatro líderes globais em homicídios de ativistas, ao lado de Colômbia, Filipinas e México.

Segundo a Comissão Interamericana, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), três a cada quatro assassinatos de defensores de direitos humanos no mundo aconteceram na América Latina em 2016, concentrados no Brasil e na Colômbia.

Naquele ano, 66 defensores foram assassinados por aqui -um a cada cinco dias, em média-, segundo o Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos. Em 2015, foram 56.

Comemoramos nosso 8º aniversário. E agradecemos aos nossos leitores

Hoje este blog completa 8 anos de atividade ininterrupta. É o pioneiro daqueles que tem base em Luís Eduardo Magalhães. Temos muito que comemorar. Temos quase 3 milhões de leitores por ano. Com picos de mais de 40 mil leitores diários. Poucos, sim, mas qualificados. Mais de 20% de nossos leitores possuem um diploma universitário. A par disso, estamos integrados em mídias sociais no Facebook, Twitter e Instagram, multiplicando por centenas de milhares nossas publicações.

Nossa leitura a nível regional está consolidada no Oeste baiano. Publicamos matérias de interesse de todos os municípios do Além São Francisco, da Chapada Diamantina e de outras regiões da Bahia.

Nossa orientação editorial é clara. Nem sempre somos simpáticos aos poderosos. Não transigimos com ideias absolutistas, intolerantes e discriminatórias,  mesmo que isso signifique a perda de alguns leitores. Nossos princípios são tangidos de perto pelas ideias republicanas e democráticas.

Temos orgulho dos anunciantes de nível nacional que escolhem nossa mídia, entre eles Banco Bradesco, Banco Santander, Yara Fertilizantes, Galvani Fertilizantes, O Boticário, Ford, GM,  AIBA, Governo do Estado, entre outros.

Tentamos evitar notícias sensacionalistas, apesar de sabermos que estas dão melhor audiência. A aridez de informes sobre política, gestão pública, comportamento e economia afasta alguns leitores. Mas nos dá outros leitores fiéis, a nível nacional e até mesmo internacional. Já somamos 515.642 acessos nos Estados Unidos, por exemplo, ao longo do tempo da publicação. Ou de brasileiros que moram no Japão ou na Inglaterra, conforme registros do nosso administrador.

Rio Grande do Sul é o segundo estado em contaminação pela AIDS

Red ribbon a symbol of the fight against AIDS
Red ribbon a symbol of the fight against AIDS

O último relatório epidemiológico do Ministério da Saúde mostra o Rio Grande do Sul como o segundo Estado com maior taxa de detecção da AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, com 38,3 casos a cada 100 mil habitantes.

O número chega praticamente ao dobro da média brasileira, que é de 19,7 por 100 mil habitantes, ficando apenas atrás do Amazonas, que tem 39,2 casos por 100 mil habitantes. Se focarmos apenas em Porto Alegre, os dados são ainda mais graves: 94,2 a cada 100 mil habitantes, o que chega a quase cinco vezes a média brasileira. Isso que o Estado teve uma redução de 10,1% nas taxas de detecção desde 2012, quando era de 42,6 a cada 100 mil habitantes.

Desde o início da epidemia no Brasil, já foram diagnosticados quase 800 mil casos, sendo aproximadamente 76 mil no RS. Concentram-se principalmente na Capital, Região Metropolitana, Vale do Gravataí, Vale do Caí e Vale dos Sinos. Há forte prevalência também na região de Rio Grande, o porto no extremo Sul do Estado.

Apesar de ter se heterossexualizado nos últimos anos, nacionalmente a doença continua atingindo principalmente gays, travestis, transexuais, usuários de drogas e trabalhadores sexuais. Há uma crescente preocupação com jovens de 15 a 24 anos, faixa etária em que a Aids vem crescendo.

“Até hoje não sabemos ao certo o motivo de Porto Alegre ter uma epidemia assim”, reconhece a coordenadora da área técnica DST/Aids da Secretaria da Saúde de Porto Alegre, Simone Ávila. A informação é de uma reportagem do site Sul21.

PRF diz que acidentes diminuíram, mas mortes aumentaram. Mais da metade com motos.

MORTE

O número de acidentes, assim como o de mortos e feridos, nas rodovias do país em 2014 caiu em relação ao de 2013, informa a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em balanço divulgado hoje (9). Os acidentes diminuíram de 186.698, em 2013, para 168.593, em 2014, queda de 9,6%.

Nos acidentes em que houve feridos, a redução foi 3,2%. Nos casos de acidentes com óbito no local, a diminuição apurada chegou a 2,3%. Em números absolutos, o ano de 2014 terminou com 100.396 acidentes envolvendo feridos, em comparação ao de 2013, que registrou 103.752 ocorrências. Em termos de acidentes com registro de óbito, houve 8.227 casos em 2014 e 8.425 em 2013.

A PRF informou ainda que a maioria dos acidentes está relacionados à falta de obediência às leis de  trânsito. Das ocorrências que resultaram em mortes, por exemplo, a falta de atenção correspondeu a 32% do total dos casos, enquanto a velocidade incompatível com as normas de segurança nas estradas correspondeu a 20% dos casos. As ultrapassagens indevidas foram apontadas como causa em 12% dos casos.

Os condutores dos veículos (motocicletas e automóveis) representam 57% dos casos de óbitos. O maior número de óbitos ocorre na faixa de condutores entre 25 e 38 anos. Passageiros e pedestres, juntos, somam 43% das mortes.

Os acidentes ocorrem com mais frequência em zonas urbanas: 53%. Quando há mortes, todavia, eles estão mais concentrados nas zonas rurais: 70% dos casos.

Os dados apresentados também indicam que houve um aumento na frota do país. Em 2013, o Brasil contava com pouco mais de 80 milhões de veículos em circulação, número que subiu para 86,7 milhões em 2014. Desde 2003, o aumento do número de veículos chega a 136%.

Ainda de acordo com o balanço, as operações de fiscalização ocorrem com mais frequência às sextas-feiras, aos sábados e domingos. Os dados já estão divulgados na página da internet da PRF.

Massacre anunciado: 55 mortos em 15 dias nas estradas federais da Bahia

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A Polícia Rodoviária Federal da Bahia registrou, durante os dezesseis dias de Operação Fim de Ano, 441 acidentes, que deixaram 355 feridos e 55 mortos nas rodovias federais que cortam o estado. O balanço corresponde ao intervalo entre 20 de dezembro e 4 de janeiro, quando foram fiscalizados 25.771 veículos.

A BR-101 foi a rodovia com maior incidência de acidentes com vítimas fatais, seguida pelas BRs 116, 324 e 242. De acordo com a PRF, foi emitido um total de 7.622 autuações diversas, das quais 39,5% (3.011) foram por ultrapassagens proibidas.

Ainda segundo o órgão, equipamentos de radar registraram 13.580 imagens a partir de veículos que trafegavam em excesso de velocidade. Durante as abordagens policiais um total de 79 pessoas foram encaminhadas às Delegacias de Polícia Judiciárias respectivamente aos locais de cada ocorrência, cujos crimes variaram desde mandado de prisão em aberto, posse de veículos roubados, embriaguez, armas, drogas, entre outros.

Tragédia: rodovias federais tem quase uma morte por hora nos feriados

O relatório da PRF aponta redução de 47% no índice de acidentes considerados graves (aqueles que resultam em, ao menos, um ferido grave ou um óbito)

Da Agência Brasil

Balanço divulgado nesta sexta-feira (2) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) informa que, entre os dias 27 de dezembro, primeiro sábado após o Natal, e a quinta-feira (1º), feriado prolongado de Ano-Novo, houve 127 mortes e 1.592 pessoas ficaram feridas em 2.135 acidentes nas rodovias federais, o que dá quase uma morte por hora durante o período. Apesar de altos, os números apresentados pela PRF demonstram uma diminuição em alguns dos índices relativos a acidentes nas rodovias do país.

O relatório da PRF aponta redução de 47% no índice de acidentes considerados graves (aqueles que resultam em, ao menos, um ferido grave ou um óbito), o que levou a uma redução de 26% na taxa de mortalidade e de 25% na taxa de feridos na comparação com o Réveillon 2013/2014.
Os números também são menores que os registrados no Natal, quando 183 pessoas morreram (30% mais que no Ano-Novo), 2.224 ficaram feridas (aumento de 34,47%) e foram registrados 3.258 acidentes (número 34,47% maior que no Ano-Novo).
De acordo com a PRF, isso ocorre porque o movimento nas estradas no Natal é concentrado e uniforme, com fluxo intenso de veículos em todas as rodovias federais, diferentemente do que ocorre na época das festas de Réveillon, quando o volume de tráfego é direcionado para as regiões litorâneas.
Segundo a PRF, 822 pessoas foram flagradas dirigindo após consumir bebida alcoólica e a cada 53 testes um condutor foi autuado ou preso e 135.649 pessoas fiscalizadas no período nas rodovias federais.

 

Eduardenses fazem caminhada pela Paz

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Centenas de moradores do Jardim Paraíso e bairros próximos saíram às ruas, agora no final da tarde, para protestar contra o aumento da violência em Luís Eduardo Magalhães. A Sutrans fez a segurança da caminhada. Acompanhados por um carro de som, os manifestantes se pronunciaram em paradas estratégicas, a última delas na Praça do Jardim Paraíso, relatando inclusive casos pessoais, em que foram vítimas da violência. Entre os manifestantes, o empresário Ondumar Borges Junior, que relatou casos de assalto em seu supermercado.

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Segundo dados fornecidos pela própria Secretaria de Segurança, são os seguintes as estatísticas de violência na cidade, contabilizadas até o final do mês de setembro ( clique na imagem para facilitar a leitura):

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Barreiras, também até o final de setembro, registrava 41 homicídios dolosos, com praticamente o dobro da população de Luís Eduardo Magalhães. Do registro, infere-se que Luís Eduardo, até setembro já tinha o equivalente a 44 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Enquanto Barreiras tinha o equivalente a 27 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Somadas as ocorrências graves que entram na estatística principal da SSP, Luís Eduardo tinha, até setembro, 205 ocorrências graves, enquanto elas eram 419 em Barreiras. Se examinadas sob a ótica da população residente, podemos concluir que Luís Eduardo experimentou o mesmo número de ocorrências per capita que Barreiras.

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Estatísticas policiais engrossam no Oeste

homicidioO lavrador José Soares de Almeida, 41 anos, foi assassinado com cinco tiros, por volta das 16h do último dia 07. O crime ocorreu perto de sua residência no povoado de “Baixa do Custódio”, município de Baianópolis, oeste do estado. Ele foi atingido com dois tiros na cabeça e três no tórax.

Sua esposa, Rosália Soares de Almeida, 33 anos, informou que em parte do dia, José havia ajudado arar e gradear uma roça de sua irmã Doralice Soares de Almeida, conhecida por “Dora”, chegando em casa, se arrumou rapidamente, e saiu a pé para assistir uma partida de futebol na localidade de “Cana Brava”, mas foi morto a caminho por elemento não identificado.

Segundo Rosália, ela ouviu os tiros e horas depois alguém chegou em sua residência transmitindo a notícia do crime. A autoria ainda não foi esclarecida. O delegado do município Antistenes Benvindo vai investigar o caso.

O médico legista Paulo Henrique examinou o corpo da vítima no IML regional de Barreiras e liberou na manhã deste domingo, 08. Texto e foto portal aloalosalomão.com.br

Ao contrário do que afirma o governador Jaques Wagner, o fato de a Bahia ser o estado campeão nacional de homicídios não está localizado apenas no tráfico de drogas. Um conjunto de fatores, educacionais e sociais, onde ignorância e pobreza se misturam na ausência do Estado e resultam num código de ética social medieval. As estatísticas policiais engrossam na razão direta da ausência do Estado e na sensação de impunidade daí advinda.

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Nove mortos, 65 feridos, nas estradas da Bahia neste feriadão.

A operação Proclamação da República 2013, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia, registrou este ano um aumento de 27% no número de acidentes nas estradas federais que cortam o estado. Apesar do aumento de casos, houve redução de 13,5% na quantidade de vítimas fatais em relação à 2012. Segundo levantamento da PRF, nos quatro dias – quinta-feira (14) a domingo (17) –, foram 124 acidentes, com nove mortos e 65 feridos. No ano passado, de quarta (14) a domingo (18), a polícia registrou 122 acidentes, com 13 mortos e 68 feridos.

Ainda conforme o balanço, foram fiscalizados 4.945 veículos e 5.548 pessoas. Nos quatro dias da ação, que também marcou o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trânsito, a PRF realizou 1.203 testes com o etilômetro. Vinte e seis condutores foram flagrados alcoolizados, o que configura uma infração gravíssima, com multa de R$ 1.915,40. Destes, quatro motoristas também foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária, onde terão que responder a processo criminal. A condenação pode chegar a três anos de prisão, por crime de embriaguez no trânsito.

A PRF intensificou também o combate ao excesso de peso em todo estado, conseguindo flagrar mais de 127 toneladas de excesso, o que representou 286,73% de aumento em relação à Operação 2012.

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Barreiras: motoqueiro acidentado engrossa estatísticas. No Santa Cruz, uma vítima fatal.

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Da redação Nova Fronteira, com edição de O Expresso.

Uma colisão lateral envolvendo uma moto CG Titan de placa OTG7620 e um caminhão F-4000 de placa HRR 5852, ocorrida por volta das 8h20 de hoje, 25, em Barreiras, Oeste da Bahia, deixou uma pessoa gravemente ferida.
De acordo com informações de populares, o motociclista, de pré-nome Isaac, seguia pela BR 242, sentido Salvador, quando resolveu pegar o retorno da Av. Clériston Andrade, nas proximidades da Concessionária Primavia, momento em que acabou colidindo contra a carroceria de um caminhão que fazia o trajeto contrário.

O motociclista caiu no asfalto e deslizou por aproximadamente 10 metros, sofrendo diversas escoriações pelo corpo. O local é bastante perigoso, onde já ocorreram diversos acidentes, inclusive com mortes

Os socorristas do Samu prestaram os primeiros atendimentos e conduziram o acidentado para o Hospital do Oeste.

Estatísticas macabras

Todo dia morrem 23 motociclistas no Brasil por acidentes de motos. Mas o pior ainda é o número infinito de sequelados, cujo tratamento médico custa, em média, R$35 mil ao Sistema Único de Saúde, com permanência média de 18 dias no hospital.

“80% dos motoqueiros acham que não são culpados. Eles acham que está tudo certo, eles acham que andar a 70 por hora entre os carros é correto”, diz um médico. A 70 quilômetros por hora, o impacto de um homem de 70 quilos contra um obstáculo é de 13 toneladas. No país, são mais de 161 mil feridos por ano, uma alta de mais de 800% em 15 anos.

Mais uma vítima fatal

Agora há pouco, depois das 14 horas, aconteceu mais um acidente com motos em Luís Eduardo Magalhães, no bairro Santa Cruz, desta vez com uma vítima fatal. O indigitado piloto da moto colidiu com um caminhão caçamba  É a triste confirmação da matéria que publicamos acima.

Salvador está na ponta dos homicídios. Mas a realidade pode ser outra.

homicidiosSalvador foi novamente destaque no Mapa da Violência, e mais uma vez negativamente. De acordo com o estudo, em sua edição 2013, a capital baiana é a terceira mais violenta do país, com uma taxa de homicídios de 69 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional.

E a realidade pode ser ainda pior. É o que defende o coordenador do Movimento Viva Brasil na região Nordeste e pesquisador em segurança pública, Fabricio Rebelo. “Além de Salvador, o mapa também revela taxas de homicídios muito elevadas nos municípios vizinhos, a exemplo de Simões Filho, na região metropolitana, e muitas das ocorrências ali registradas certamente se referem a crimes ocorridos na capital”, pontua.

Rebelo explica que essa distorção se deve às características e à posição geográfica do município. “É um município industrial, com saída para várias cidades e muitas rodovias desertas, onde são desovados corpos de homicídios cometidos em outros locais,  principalmente na capital. O problema é que o levantamento do Mapa da Violência leva em conta o lugar onde o cadáver é achado, e não onde o crime foi praticado”, explica o pesquisador, para quem seria necessário focar os dados, não apenas nas capitais isoladamente, mas nas regiões metropolitanas.

“A violência homicida não respeita os limites geográficos dos municípios, não sendo possível dissociar totalmente os crimes cometidos em Salvador daqueles praticados em Simões Filho, separado da capital por um bairro. A realidade do quadro homicida deve ser analisada e combatida no contexto metropolitano”, conclui.

Se sozinha a capital baiana já apresenta dados alarmantes, a tese defendida pelo pesquisador aponta um quadro tenebroso, evidenciando uma grave crise na segurança pública da capital baiana, que clama por melhoria urgente.

Ontem, um especialista em segurança, nos adiantava que Salvador só está na ponta dos homicídios porque a Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo utiliza algumas manobras para diminuir os homicídios. Por exemplo: se um cadáver é encontrado com sinais de morte violenta, não é considerado homicídio enquanto não for determinada a autoria. Ao contrário do que determina a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

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Luís Eduardo e Barreiras acrescentam 3 homicídios às estatísticas

Da redação do jornal Nova Fronteira, com informações da PM
Três homicídios foram registrados de ontem para hoje, 03, nas duas maiores cidades do Oeste da Bahia. Em Barreiras, um morador de rua conhecido pelo pré-nome Paulo, foi assassinado com golpes de faca. O crime ocorreu por volta das 02h50 da madrugada de hoje, embaixo da ponte de cimento da BR 242, sobre o rio Grande, centro da cidade.
Informações sobre o possível autor do delito estão sendo preservadas para a captura do mesmo.
Uma equipe da Polícia Técnica esteve no local e conduziu o corpo para o Instituto Médico Legal do Complexo Policial de Barreiras. Com mais esse crime, chega ao total de 32 assassinatos na cidade no ano de 2013. Se os homicídios continuarem nesse ritmo, é provável que a polícia registre 64 mortes violentas até o final do ano.
Luís Eduardo
Os outros dois homicídios ocorreram em Luís Eduardo Magalhães, também no Oeste do Estado.
O primeiro deles foi registrado após a confirmação da morte de uma mulher sem identificação no Hospital do Oeste, em Barreiras. Ela estava internada desde o último dia 30 de julho, após ser esfaqueada na região do pescoço. A agressão teria ocorrido no bairro Santa Cruz, considerado o mais violento da cidade.
O outro homicídio aconteceu por volta das 21h30 de ontem, 02, também no bairro Santa Cruz. Valdick Soriano Alves de Souza, 21 anos, morreu ao ser atingido na cabeça por dois disparos de revólver.
Segundo relatos policiais, dois homens chegaram na residência da vítima numa motocicleta. Armados, os assassinos arrobaram a porta da casa e executaram a vítima, que não teve tempo de se defender.
Assim que a polícia chegou no local do crime encontrou cápsulas de pistola 380, além de maconha e um cachimbo, provavelmente para fazer uso de crack.
Policiais militares da 5ª CIA fizeram rondas pelo bairro no intuito de localizar os autores da execução, porém não obtiveram êxito. Em Luís Eduardo Magalhães foram registrados até agora 31 homicídios. Um a menos que Barreiras. Se levarmos em conta a população das duas cidades, a criminalidade na capital do agronegócio é o dobro de Barreiras.
Agressão contra o pai: Fabrício Miler Moraes de Almeida, 31 anos, foi conduzido até a delegacia de polícia de Barreiras, acusado de agredir fisicamente seu pai. O fato ocorreu por volta das 18h30 de ontem, 02, no bairro Morada da Lua.
Apreensão de armas de fogo: A polícia militar apreendeu na Vila 03, povoado de Novo Paraná, zona rural de Luís Eduardo Magalhães, duas armas de fogo: um Rifle calibre 38 Winchester e um Rifle calibre 22 Rossi. As armas foram apresentadas na delegacia de polícia da cidade.O proprietário dos rifles não foi localizado.

 

Motos: o que fazer com essa gente sem cabeça e apressada?

Continuando assim, vai chegar um tempo em que cada família vai ter um mutilado ou uma morte para chorar
Continuando assim, vai chegar um tempo em que cada família vai ter um mutilado ou uma morte para chorar

As mortes na Síria, em dois anos de combates intensos, com massacres de civis, milicianos e tropas regulares, chegam a 70 mil.

As mortes de motociclistas no Brasil, em dois anos, chegam a quase 25 mil. Mas o número de feridos e mutilados é assustador: quase 50 mil só no Nordeste e mais de 60 mil no Sudeste. A frota de motos cresceu 89% no Nordeste e somente Luís Eduardo tem mais de 7.000.

Agora à noite, em frente ao posto Ursa, zona conflagrada e com ultrapassagem proibida, dois motoqueiros, acompanhados pelos respectivos caronas, passaram pela janela do meu carro a mais de 70 km/hora, dividindo a pista com um pesado caminhão que trafegava no sentido contrário.

O que fazer com essa gente sem cabeça e cheia de pressa? Só uma solução à vista: fiscalização rigorosa, multa e recolhimento dos veículos que estejam com problemas de documentação e equipamentos. Pelo número de motos apreendidas que se vê no posto da PRF, delegacia 10/10, em Barreiras, se sabe que o problema é grave. Pergunta-se, então, quem cuidará dos motoqueiros de Luís Eduardo?

18 mortes, 60 feridos nas estradas federais da Bahia

Durante a operação Carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou 3.376 testes com etilômetro, mais conhecido como bafômetro, nas rodovias federais que cortam a Bahia. Em seis dias, 90 condutores foram notificados por dirigirem alcoolizados e multados em R$ 1.915,40. 
Dos flagrados, 29 condutores foram encaminhados à Delegacia de Polícia Judiciária por crime de embriaguez no trânsito, segundo a PRF. 
Pela nova Lei Seca, o estado de embriaguez pode ser comprovado por exames de alcoolemia, vídeos, testemunhas ou outras provas admitidas pela Justiça. Antes, a embriaguez só poderia ser constatada por meio do bafômetro ou exame de sangue. 
Durante as abordagens policiais, 59 pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Judiciária por crimes que variaram desde mandado de prisão em aberto, posse de veículos roubados, embriaguez, armas, drogas etc. A operação da PRF foi realizada entre sexta (8) e esta quarta-feira (13).

MORTES ANUNCIADAS

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou à meia-noite dessa quarta-feira (13) a Operação Carnaval 2013. Nos seis dias de Operação (de 08 a 13 de fevereiro), foram registrados, em números absolutos, 148 acidentes com 60 feridos e 18 mortos. Comparando-se à Operação Carnaval 2012, houve uma redução de 1,98% na quantidade de acidentes, diminuição em 37,5% no número de feridos e queda de 10% em vítimas fatais nas rodovias federais que cortam a Bahia. Durante a Operação Carnaval 2012 foram registrados 151 acidentes, com 96 feridos e 20 vítimas fatais nas rodovias federais em todo o estado. A imprudência, a inabilidade, a falta de cuidado e o desrespeito às Leis de Trânsito dos condutores foram determinantes para a maioria dos acidentes graves. 

 A PRF intensificou a fiscalização nas principais rodovias federais que cortam o estado, fiscalizando nesses seis dias 9.901 veículos e 10.365 pessoas, o que gerou um total de 3.565 autuações extraídas, além das 8.433 imagens de radar capturadas por veículos que trafegavam com velocidade excessiva que serão notificados e autuados. Destacam-se ainda as notificações emitidas para 960 condutores por ultrapassagens indevidas, 242 por problemas com equipamentos obrigatórios no veículo, 382 por irregularidades com o uso do cinto de segurança e 437 por situações envolvendo Carteiras Nacionais de Habilitação. 

Buriti valeu esperar

O mundo gira e não para de crescer população.

Nesta madrugada, éramos 7,08 bilhões de pessoas no mundo. Nasceram este ano 115 milhões e morreram 49 milhões, portanto o crescimento da população chega a quase 66 milhões somente em 2012. Você não pode perder a consulta ao excelente site Worldmeters e suas estatísticas dinâmicas. Clique no link.

A carreata do 11: Faedo diz que número é muito maior.

Rogério Faedo, um dos principais chefes da Campanha de Humberto Santa Cruz, diz que os números da carreata de sábado são muito maiores dos que aqui foram anunciados. Segundo ele,  foram mais de 1.500 carros e 400 motos.

A bem da verdade, a maioria dos eleitores de HSC não vai nesse tipo de manifestação. A chamada maioria silenciosa fica na sua e reserva seu manifesto nas urnas. 

Custo do SUS com acidente de motociclistas sobe 113%

Número de mortes aumentou 21% e pela primeira vez supera a de pedestres e de motoristas de outros veículos automotores

O número de atendimento a motociclistas dobrou nos últimos quatro anos, segundo levantamento do Ministério da Saúde, que mostra também que, pela primeira vez, a mortalidade de motociclistas em acidentes supera a de pedestres e motoristas. O estudo revela que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações que passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no período.
Somente entre 2008 e 2010, o número de mortes por este tipo de acidente, de acordo com o levantamento, aumentou 21% – de 8.898 motociclistas para 10.825 óbitos. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7 por 100 mil no período.
Segundo o Ministério, a elevação do número de acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros motoristas de veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões.
Os dados levantados apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O porcentual cresce para 62% entre 20 a 39 anos e chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Os homens representaram 89% das mortes de motociclistas (9.651 óbitos) em 2010.
Além do crescimento de fatores de risco importantes como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir, o incremento na frota de veículos também é motivo para o aumento do número de acidentes, segundo o Ministério. A frota de motocicletas foi ampliada em 27% – de 13.079.701 para 16.622.937 -, o que elevou a proporção destas, diante do total de veículos, de 24% para 25,5%, informa o ministério. Do Correio do Povo – Porto Alegre.

DPVAT diz que 115 morreram por dia no feriadão de Páscoa de 2011.

A Semana Santa é considerada um dos períodos mais violentos do trânsito brasileiro. Só no ano passado, levando em consideração apenas os quatro dias do feriado,115 pessoas morreram por dia, em média, em acidentes nas ruas e estradas do país, informa a seguradora que administra o Dpvat, o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre. O número é 47% maior que a média diária de mortes em acidentes de trânsito no restante do ano (78).

“Durante o feriado, há um aumento considerável nos acidentes, porque as pessoas viajam despreparadas, às vezes, de última hora, não fazem a revisão do carro e ainda tem o fator pressa, o desrespeito aos limites de velocidade”, disse o diretor presidente da Líder Seguradora, que administra o Dpvat, Ricardo Xavier.

De acordo com dados do Dpvat, entre 2006 e 2011, foram pagas 14.892 indenizações a pedestres, motoristas e passageiros que sofreram acidentes nos quatro dias do feriado da Semana Santa. Dessas indenizações, 2.882 foram pagas a beneficiários daqueles que perderam a vida em acidentes de trânsito no período.

A Polícia Rodoviária Federal não tinha divulgado estatística sobre o feriadão até às 2h do dia de hoje, o que deve fazer ao longo do dia. As estatísticas sobre acidentes em estradas estaduais e municipais devem demorar ainda mais.

Violência na Bahia é a quinta maior do Brasil.

1 Alagoas 66.2
2 Esp. Santo 56.6
3 Pernambuco 51,6
4 Rio 45,1
5 Bahia 32,8
6 Rondônia 30,3
7 D. Federal 28,0
8 Paraná 27,1
9 Sergipe 26,9
10 MG do Sul

25,2

O colunista e bloguista de Veja, Reinaldo Azevedo, analisa longamente artigo da Folha de São Paulo sobre variações do índice de mortes violentas por 100 mil habitantes do estado de São Paulo. Junto publica tabela com os índices de outros estados. Alagoas, é o primeiro colocado. E a Bahia ocupa um honroso 5º lugar, com 32,5 mortes violentas por 100 mil habitantes. Três vezes mais que São Paulo ou uma taxa de 300%. É o resultado de longos anos de política de segurança pública equivocada e leniente. Agora com a entrega de 64 viaturas policiais, das 400 prometidas, tudo vai se resolver. Com certeza.