Passo Fundo é uma cidade de cerca de 210 mil habitantes, a 290 Km da Capital, Porto Alegre, que se destaca por um alto PIB, com base em suas esmagadoras e tradings de soja, excelente qualidade de ensino, centro hospitalar de uma vasta região do Planalto Gaúcho e sede de pesquisa e tecnologia agrícola.
No segundo turno das eleições presidenciais de 2018 impôs uma dura derrota ao candidato da Oposição, Fernando Haddad, que obteve apenas 35,71% dos votos, com 38.940. Jair Bolsonaro foi o grande vencedor com 64,29% e quase o dobro dos sufrágios, 70.103.
Pois foi com base nessa esplêndida votação, que seus correligionários, desconhecedores de que a política se move como as nuvens, resolveram erigir um sólida estátua em louvor ao seu “Mito”. E colocaram-na em Praça Pública.
No entanto, o fizeram ao arrepio da lei, como soe acontecer neste País, sem licença da Postura Municipal e desconhecendo que a pífia atuação do mito, no cargo mais alto da República, tornou-se uma opereta bufa de péssimo gosto, com a consoante e previsível rejeição política.
O monstrengo de 6 metros de altura acabou desentronizado do local e levado ao depósito do DETRAN, em companhia de motos sem documentos e carros apreendidos.
Certamente lá aguardará o julgamento implacável da História.
Passo Fundo: ótimo clima, ruas arborizadas, universidades, pesquisa tecnológica, economia forte e agora a estátua do Mito no lixo.