Falsificadores da Nota Fiscal da Covaxin vão ficar impunes?

Perguntar não ofende: já foram demitidos os funcionários do Governo responsáveis pela falsificação grosseira do ‘Invoice’ de aquisição da vacina da Covaxin? Quem são os executores do crime de falsidade ideológica e quem são os mandantes? Ônix Lorenzoni, que trouxe à luz o documento falsificado, será chamado a depor na CPI da Covid?

TRIBUNA DA INTERNET | Simone Tebet mostra que documento usado pelo governo para rebater as denúncias foi falsificado

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder bancada feminina no Senado, apontou na reunião da CPI da Covid desta terça-feira (6) erros grosseiros detectados por ela e sua equipe na análise das notas fiscais (invoices) do contrato para a compra das vacinas Covaxin. As notas foram apresentadas pelo ministro da Secretaria da Presidência, Onyx Lorenzoni, e pelo então secretário-executivo do ministério da Saúde, Élcio Franco, em declaração à imprensa no dia 24 de junho.

Além de informações desencontradas entre as três versões do documento, ela aponta erros básicos de inglês que, na opinião da senadora, indicam possível falsificação de documento que tramitava no Ministério da Saúde. Há três notas sendo analisadas, uma primeira que o governo disse ter sido possivelmente falsificada pelo servidor Ricardo Miranda, que apresentou a denúncia de indícios de irregularidades nos contratos, e outras duas que seriam as “verdadeiras”, segundo o governo.

A senadora também aponta divergências entre valores, quantidade de mercadoria, peso e a forma como seria transportada, aérea ou por navio. Para Tebet, todas essas inconsistências indicam que houve manipulação dos documentos. Ela defende que se ampliem as investigações sobre os documentos.

“Eu vi coisas escabrosas. No invoice que seria verdadeiro, segundo o governo, fala-se em 100% de pagamento antecipando em desconformidade com o contrato. O terceiro invoice teria sido corrigido. No primeiro invoice que o governo diz ser falso há conformidade no inglês e marcas de que foi recebido por fax e escaneado. O dito verdadeiro tem excesso de erros e não há marca de scanner e fax. E que erros são esses?”, disse a senadora.

“O documento “verdadeiro” tem clara comprovação de falsidade de documento privado, estamos falando de falsidade ideológica cometida por alguém. Tem a marca e logotipo desenquadrados, como se fosse uma montagem e inúmeros erros de inglês e talvez o mais desmoralizante deles seja o 17, no lugar de preço, price, está prince, príncipe. Está uma mistura, um dialeto, um portinglês. Lembrem que o primeiro invoice foi feito pela Madison. Esse [o segundo] foi feito pela Madison? Com tantos erros? O nome do aeroporto escrito errado, Brazil com Z e depois aeroporto em português. E o pior, as doses eles colocam que são 300 mil caixas com 16 ampolas, e cada ampola dá uma dose. O Brasil teria que receber  4 milhões e 300 mil doses e não 3 milhões de doses. Esse documento não poderia ter passado pelo Ministério da Saúde. E o pior. Tem quase R$ 1 milhão de dólares de diferença que alguém ia levar em paraíso fiscal para fazer alguma rachadinha. Esse documento é o documento do Ministério com emails comprovados e que passou por muita gente. Como é que ninguém visualiza um documento fajuto como esse apresentado pelo Onyx e pelo Élcio? O peso da carga também não veio”.

“Vamos passar para o terceiro, é cópia do segundo. Com duas diferenças. Eles voltam o seguro e o frete para dentro dos 45 milhões de dólares porque alguém denunciou, e não mais 46 milhões de dólares. Ora falam que produto vem por navio e ora por aéreo. A Madison divulgaria uma nota com tantos erros de inglês? Pela quantidade de erros a invoice não foi emitida pela Madison? Então por quem? Os emails da Emanuelle, da Precisa, dizem que foi da Madison, e ela ajusta o tempo todo com o Ministério da Saúde para conseguir autorização provisória. É fundamental que ela venha aqui. Isso foi feito na Precisa? No Ministério da Saúde? Seria a Madison uma empresa de fachada? Há erros no invoice e a empresa não veio a público se manifestar?”

Com R7, UOL e O Expresso.

Sítio do Mato: fraudes do Prefeito e ex-vice podem ter causado prejuízos de R$350 mil

O ex-vice-prefeito de Sítio do Mato, Manoel da Silva Filho (O Chuchu), está sendo investigado e pode ter causado um prejuízo de mais de 350 mil reais aos cofres do município, segundo relatos da investigação que um repórter do Tribuna do Oeste teve acesso. O ex-vice-prefeito teria recebido diárias para fazer viagens para Salvador e Brasília, mas na realidade permaneceu no município de Sítio do Mato.

No dia 28/12/2016 foram autorizadas 5 diárias para o então vice-prefeito Chuchu fazer uma viagem com destino a Salvador, com retorno previsto para o dia 03/01/2017, para tratar de assuntos relacionados ao município de Sítio do Mato.

Na última semana de mandato, todos os órgãos públicos já estavam em recesso. Mesmo assim o prefeito autorizou o pagamento do valor de R$ 1.700,00 em diárias para o seu vice-prefeito, conforme processo de pagamento número 1897 de 2016. Além disso, documentos  comprovam que o senhor Manoel da Silva Filho estava no município de Sítio do Mato participando da posse do Prefeito Alfredinho Magalhães, no dia 01 de janeiro de 2017.

140 policiais federais desarticulam quadrilha de estelionatários em Salvador

pf

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Alibabá, para desarticular uma organização criminosa responsável por aplicar golpes na Caixa Econômica Federal e em outras instituições financeiras no estado.

Participam da ação cerca de 140 policiais federais, cumprindo 25 mandados de prisão, sendo 10 preventivas e 15 temporárias, e 28 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso.

Continue Lendo “140 policiais federais desarticulam quadrilha de estelionatários em Salvador”

Funcionária do Banco do Brasil desviou 450 mil reais de correntistas

Uma funcionária do Banco do Brasil foi presa, na quinta-feira (14), por investigadores do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), acusada de desviar mais de R$ 450 mil de correntistas da instituição. Rafaela de Azevedo Brito, de 28 anos, e o comparsa Antônio Josival Sousa Magalhães, 26, fazem parte de uma quadrilha de estelionatários, cujos integrantes são procurados pela polícia.

Segundo a delegada Glória Isabel Santos Ramos, do DCCP, Rafaela é servidora concursada do banco há oito anos. Ela trabalhava numa agência em Recife, em Pernambuco, mas encontrava-se afastada de suas funções por 30 dias e respondia a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), dentro da organização.

Nesse período, o banco, por meio do seu sistema de segurança, registrou o acesso de Rafaela em contas correntes onde, posteriormente, foram percebidos desvios de recursos. A administração, então, decidiu afastá-la para apurar. A investigação conduzida pelo DCCP revelou que a bancária também acessava contas de clientes utilizando login e senha de colegas, sem que estes soubessem.

Rafaela visitou diversas agências na Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, onde se apresentava como funcionária do banco e solicitava aos colegas que verificassem seu saldo. Enquanto o servidor digitava seu login e senha, a falsária copiava os dados e os utilizava posteriormente para desviar valores, que variavam entre R$ 30 e R$ 50 mil, de cada conta.

Antônio usava a mesma estratégia e se apresentava como funcionário utilizando um crachá falsificado, fornecido por Rafaela. Os dois vão responder por furto mediante fraude, associação criminosa e invasão de dispositivo informático com o objetivo de captar informação sigilosa para desvio de recursos, com base no artigo 154 do Código Penal.

Rafaela e Antônio seguiram para o Núcleo de Prisão em Flagrante (NPF), na Avenida ACM. A polícia busca agora identificar os outros quatro integrantes da quadrilha.

A fraude foi identificada pelo Banco do Brasil, através de procedimentos internos de segurança, sendo prontamente comunicada às autoridades policiais. O BB esclarece que não houve prejuízo a clientes. Conforme Ascom / Polícia Civil e edição do Bocão News.

Líderes religiosos diziam que o demônio ia colocar chips na cabeça das pessoas

Um cidadão acima de qualquer suspeita

O cidadão conhecido como Cícero Vicente de Araújo, proprietário ou sócio proprietário de um restaurante famoso de Luís Eduardo Magalhães, foi preso nesta segunda-feira, pela Polícia Federal como um dos principais implicados na grande operação que desmontou a seita denominada Comunidade Evangélica de Jesus.

Ele manteve, inclusive, um programa na Rádio Cidade, durante algum tempo, em que falava sobre evangelização e religião.

Cícero tem chácaras na cidade e uma grande fazenda em Ibotirama. E andou vendo fazendas no Estado do Tocantins, próximo a Bahia para comprar, segundo um corretor da cidade. Ele foi preso no Sul de Minas.

A Seita praticava trabalho escravo e apropriava-se de bens dos seus seguidores.

Chip na cabeça

A seita religiosa desarticulada nesta segunda-feira (17) pela Polícia Federal alegava que o demônio colocaria chips na cabeça das pessoas a não ser que elas se isolassem na comunidade.

Para garantir a “salvação”, contudo, os fiéis teriam que doar todos os seus bens, como casas, carros e dinheiro, e trabalhar sem remuneração. Foi isso, inclusive, que deu munição para a ação da PF: investigada desde 2011, quando tinha cerca de 6 mil membros, a comunidade “Jesus A Verdade que Marca” foi denunciada em abril de 2013 por trabalho análogo à escravidão.

A PF calcula que a soma dos bens doados chega a R$ 100 milhões, dinheiro que também seria utilizado na compra de carros e casas de luxo pelos líderes. Ao todo, 129 mandados judiciais foram cumpridos nesta segunda em 13 municípios, cinco deles no Vale do São Francisco, na Bahia: Barra, Ibotirama, Remanso, Morpará e Cotegipe.

Os envolvidos vão responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Segundo o Correio*, ex-integrantes da seita tentam reaver parte dos bens doados à quadrilha. Uma das vítimas, um aposentado com 72 anos contou que o pastor o convenceu a vender seu carro e sua casa e doar mais de R$ 30 mil porque “todas as estradas iam se fechar e colocariam chips na cabeça das pessoas”.

“O pastor disse que só quem fosse para aquela região de Minas conseguiria viver bem”, afirmou. Para evitar a saída de pessoas do grupo, os líderes alegavam que “os demônios destruiriam aqueles que saíssem e passavam uns filmes da inquisição”. Os adeptos ainda tinham que enfrentar as disparidades da comunidade.

Apesar de afirmarem que “tudo era de todos” e se tratarem por irmãos, ex-membros afirmam que havia diferenças nos tratamentos. “Eu passava as noites limpando tripa, cabeça e pé de boi para comermos. A carne ia para os líderes”, contou uma ex-adepta da seita. “É um grupo extremamente fechado, que busca pessoas em situação vulnerável e as mantêm nas propriedades com uma alta carga de doutrinação”, explicou o delegado responsável, João Carlos Girotto. Nenhum representante da seita foi localizado para comentar a denúncia.

Novo golpe na internet: um boleto falso ao acessar o site do banco credor

Se antigamente estelionatários roubavam, por meio de sites falsos, as senhas de clientes de bancos que faziam transições bancárias pela internet, hoje, o golpe está mais avançado e, consequentemente, mais difícil de ser percebido. Denúncias dão conta de que, durante uma atualização de boletos, dentro dos sites originais dos bancos, o usuário é levado a clicar em um link exatamente igual ao da segunda via solicitada. Porém, ao pagar a conta, o dinheiro não vai para o credor, mas, sim, para um falsário.

O golpe do boleto, assim chamado o crime por entidades de defesa do consumidor, vem fazendo vítimas Brasil afora. Em Minas Gerais, muitas pessoas estão caindo nessa armadilha e recorrendo à Justiça para recuperar as quantias roubadas.

“Temos muitos casos desses ocorrendo”, alerta a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci. Ela conta que, desde o ano passado, a entidade tem alertado os consumidores sobre os riscos desse tipo de crime. “Os casos que chegaram até nós só foram percebidos pelas vítimas depois que elas começaram a receber em casa cobranças de empresas. Elas já haviam pago a segunda via dos boletos e os credores dos valores não tinham recebido”, comenta Maria Inês, acrescentando que são fraudes comuns e que devem chamar atenção de todos para que essa armadilha não faça mais vítimas. Do Estado de Minas.

futsal-rede

Luís Eduardo Magalhães: malandro frauda cartão do programa “Minha Casa Melhor”

Um jovem e esperto empresário anda comprando cartões do Minha Casa Melhor, programa do Governo Federal, em Luís Eduardo Magalhães, certamente com um grande deságio. E não teve receio de publicar a prova da fraude em grupo de mídias sociais. Como ele mesmo diz na sua mensagem, troca por material de construção. É a prova necessária para ser processado: só é beneficiado com o cartão do Programa quem já tem a sua casa. Portanto o cartão não é dele. Temos o print da tela original, sem o sombreamento da identificação, caso a Justiça precise de prova da fraude.

O sujeito é tão cara-de-pau que publicou até a logotipia do Programa.

xx

x

 

 

sampaio correa faahf pixel

Luís Eduardo: o incrível currículo do renegado que quer dirigir a Câmara

Elton Alves de Almeida, vereador mais conhecido pela alcunha de Eltinho, é candidato à presidência da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Os eleitores que elegeram esse renegado não conhecem o seu currículo.

Eltinho é réu em processo por fraude, estelionato, furto e formação de quadrilha. Tem mais: será, ainda esta semana, réu em processo por apropriação indevida de salários de funcionários da Câmara.

Veja aqui que Eltinho já ameaçou o próprio Ministério Público, que pediu sua prisão sem sucesso. 

Veja abaixo prints de uma conversação ao telefone entre o Vereador e um funcionário, de quem extorquia, mensalmente, sob ameaças de demissão, metade do salário:

IMG_0363 (1)

 

 

IMG_0364

 

Screenshot_2014-04-26-18-17-35

quarta

 

Screenshot_2014-05-13-14-40-10

 

 

Screenshot_2014-07-24-19-20-04

 

 

Assessora de Zeca Dirceu comete fraude e vai para a cadeia

zecaAo usar um alvará com assinatura falsa para sacar R$ 30 mil na Caixa Econômica Federal, a assessora do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), Lucy Mary Silvestre Esteves, foi presa em flagrante nesta sexta-feira (23), pela Polícia Federal do Paraná. O documento falsificado estava em nome do juiz Mário Augusto Perroni, e seria usado para um suposto pagamento de ordem judicial.

Segundo o delegado Rogério Lopes, chefe da Divisão Policial do Interior, da Polícia Civil paranaense, não há indícios do envolvimento do deputado, filho do ex-ministro José Dirceu. Em nota, emitida após a prisão, Zeca Dirceu anunciou a exoneração da assessora.

“Lucy Steves, que exercia a função de telefonista há um ano, já foi exonerada. Se a funcionária cometeu ilegalidades, fez fora do escritório e sem o conhecimento da equipe”, disse no comunicado, no qual afirma desconhecer o suposto esquema de fraude usado para fazer saques na Caixa.

A apuração do caso está sendo feita em conjunto pelas polícias Civil e Federal e Lucy Mary está detida em uma carceragem da Polícia Civil de Umuarama, no interior do Paraná. Quando foi detida, ela afirmou ser contratada pela Câmara dos Deputados, mas prestadora de serviços ao escritório do parlamentar de Umuarama.

A filha de Lucy Mary, Daniele, trabalha no fórum de Alto Periqui, onde também atua o juiz, que negou ter assinado o documento, ao ser contatado pelo gerente da agência, que desconfiou da ordem de pagamento apresentada.

“Foi constatado que a ordem judicial era falsa e a senhora Lucy Mary foi presa em flagrante ao retirar o dinheiro. Recolhida e autuada no artigo 171, foi encaminhada para a carceragem de Umuarama. Ao ser ouvida lá, admitiu que não é primeira vez que faz saques com alvarás judiciais falsas conseguidas pela filha”, explicou o delegado. Com informações do jornal O Globo e edição do Bahia Notícias.

aniversario-barreiras

PF desarticula quadrilha que pode ter lesado mais de 30 mil pessoas.

 A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Estadual/RS, desencadeou na manhã de hoje (21/2) a Operação Carmelina, com o objetivo de desarticular organização criminosa formada principalmente por advogados e contadores. Estima-se que o grupo criminoso pode ter lesado mais de 30 mil pessoas no Rio Grande do Sul em valores que superariam R$ 100 milhões.

Policiais federais dão cumprimento a oito mandados de busca e apreensão, em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência, nos municípios de Passo Fundo e Bento Gonçalves/RS, além de um mandado de prisão preventiva.

A investigação foi iniciada há dois anos, por representação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal (MPF). Foi apurado que uma renomada banca de advogados, com sede principal em Passo Fundo, captava clientes e ajuizava ações contra uma empresa de telefonia. As ações eram julgadas procedentes, e o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.

O líder da organização criminosa, que há 15 anos possuía patrimônio modesto, hoje é proprietário de centenas de imóveis, avião a jato, automóveis de luxo e milhões de reais em contas bancárias.

 “Carmelina” é o nome de uma senhora, lesada pelo grupo, que faleceu em decorrência de um câncer. Ela poderia ter um tratamento mais adequado se tivesse recebido a quantia aproximada de cem mil reais a que teria direito, valor que os criminosos nunca lhe repassaram.

Polícia Federal procura três envolvidos no golpe da Mega Sena

caixa

Por Mariana Jungmann, da  Agência Brasil. Foto Valor Econômico.

Brasília – A Polícia Federal procura três envolvidos no desvio de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal, no maior golpe registrado na história do banco público. Dez mandados de busca e apreensão em Goiás, no Maranhão e Tocantins foram cumpridos nas últimas horas. Permanecem presos o gerente-geral da agência da Caixa em Tocantinópolis (TO), Robson Pereira do Nascimento, e o suplente de deputado Federal, Ernesto Vieira Carvalho Neto.

Para o delegado federal Omar Pepow, entretanto, é improvável que novas prisões aconteçam em breve. “Nós estamos procurando os outros envolvidos. Nos próximos dias, os advogados devem entrar com os pedidos de revogação dos mandados de prisão. Eles devem ficar escondidos enquanto os advogados trabalham”, afirmou Pepow.

O delegado disse à Agência Brasil não acreditar que os procurados tenham fugido do país, porque muitos não receberam dinheiro suficiente para isso. Segundo Pepow, no primeiro momento, as investigações se concentraram na identificação das contas que receberam valores mais altos. Agora, um levantamento das contas que receberam valores menores começará a ser feito em conjunto com a Caixa.

“Essas pessoas vão ser chamadas a explicar de onde veio o dinheiro. Por que entrou o dinheiro na conta dele? Se entrar 750 mil na sua conta, você tem que saber dizer da onde veio esse dinheiro”, disse o delegado.

No início das investigações, um homem que tinha recebido R$ 5 milhões chegou a ser preso, mas conseguiu a liberdade provisória depois de apresentar indícios de que o dinheiro pode não estar relacionado com a fraude. O delegado optou por preservar a identidade dele diante da possibilidade maior de inocência.

Segundo a PF, a quadrilha usou documentos falsos para abrir uma conta-corrente em uma agência da Caixa de Tocantinópolis (TO). Pouco tempo depois, cerca de R$ 73 milhões foram depositados na conta. Desviado do banco estatal, o dinheiro foi depositado como sendo o pagamento de um prêmio da Mega Sena que nunca existiu. Por fim, o montante foi transferido para várias contas. Em nota, a PF informou ter recuperado aproximadamente 70% do total desviado.

Polícia prende estelionatários da Bahia Farm Show

Rivaldo e Leonardo, em foto de arquivo de Sigi Vilares.
Rivaldo e Leonardo, em foto de arquivo de Sigi Vilares.

Nesta segunda-feira a Polícia Judiciária de Luís Eduardo Magalhães apresenta à imprensa os estelionatários que deram um grande golpe durante a Bahia Farm Show, em junho deste ano, comprando equipamentos agrícolas com documentos falsos. Duas carretas, com parte desses equipamentos, já estão estacionadas nas proximidades da Delegacia desde a manhã deste domingo. Os delegados Rivaldo Luz e Leonardo de Almeida Mendes Júnior chegaram na tarde deste domingo com os detidos, submetendo-os aos exames de praxe no Instituto Médico Legal.

Mais um golpe no consumidor!

varaoA rede de lojas Eletrovarão, que comercializava produtos pela tal venda programada ou “premiada”, anunciou hoje, através de seu advogado, que entrou em regime de liquidação extrajudicial.  É muito comum na internet jurisprudência sobre o engodo praticado,  propaganda enganosa e outros agravos à lei. Agora, no passo seguinte, vai se verificar que o patrimônio da empresa mal cobre os salários dos funcionários, que o depósito das verbas trabalhistas não era feito há muito tempo e outros quejandos. A arapuca tinha lojas em vários municípios da Bahia.

Não entendo como órgãos da defesa do consumidor não são capazes de prever uma vigarice de tal calibre. Assim como outros, sorteios sem inscrição na receita federal, ação entre amigos e as tais pirâmides financeiras.

Feliciano depõe sobre estelionato. Chega e sai pela porta dos fundos.

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que de bobo só tem a cara, se adiantou em mais de duas horas para prestar depoimento nesta sexta (05) no Supremo Tribunal Federal (STF), entrou e saiu pela garagem, evitando jornalistas e manifestantes na chegada e na saída.

Ele é acusado de estelionato e o interrogatório estava marcado para 14h30, mas de acordo com informações do gabinete do relator da Ação Penal, Ricardo Lewandowski, o pastor chegou por volta das 12h e prestou depoimento a um juiz auxiliar, a portas fechadas, com a presença do advogado dele, Rafael Novaes da Silva, o juiz e um representante do Ministério Público.

O depoimento foi gravado em áudio e vídeo, para que o ministro relator possa assistir posteriormente, mas o STF não divulgou nem as gravações, nem o teor do depoimento.

Lewandowski disse que vai avaliar se libera nos próximos dias a transcrição do que foi dito. O advogado dele negou que ele tenha fugido e não quis divulgar o teor do depoimento que classificou como “tranquilo”. A matéria é da jornalista Daniela Novais, do Portal em Pauta.

Segundo fontes bem informadas, Feliciano não foi questionado sobre escova progressiva, fazer a sobrancelha e o uso de lentes verdes. Uma lástima!
No vídeo acima, Feliciano canta junto com seus amiguinhos do Village People. Está garantido que Feliciano vai para o Céu. Mas o Rolex que aparece no vídeo ele não vai levar. Bandido!

gacea 3 testemunhal

Acusado de estelionato milionário é preso em Barreiras

est2O suspeito foi preso no centro de Barreiras na tarde desta sexta – feira, 8, por policiais que compõem a equipe do delegado Joaquim Rodrigues na 1ª Delegacia do município. 
Estes começaram a procurá-lo a partir de uma informação da Delegacia Estadual de Crimes Contra o Consumidor de Goiânia-GO, dando conta que ele estaria em Barreiras.
Washington Marques Carneiro, 35 anos, foi apontado em matéria exibida pelo programa “Fantástico” da rede Globo de televisão, em novembro de 2012, como chefe de uma quadrilha que fraudou milhares de pessoas no país inteiro, comercializando produtos pela internet que não eram entregues aos consumidores. O grupo usava sites falsos.
Segundo a polícia Civil, sete pessoas faziam parte do esquema da venda pela internet, em que os clientes pagavam, mas não recebiam o produto. Em trabalho conjunto com a polícia civil do Tocantins a quadrilha foi desbaratada e seis dos integrantes foram presos em novembro de 2012 e indiciados por formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica. Apenas Washington estava foragido. 
est1Ao ser interrogado no Complexo Policial de Barreiras, ele disse que se envolveu na fraude através do convite de um amigo que reside em Guanambi – BA, sua terra natal e foi usado como laranja. “Este me ofereceu 5% do valor das vendas, no entanto, eu teria que disponibilizar a minha conta bancária para que o dinheiro caísse nela, mas achei que fosse algo legal”.
Na ocasião, segundo o mesmo, morava na cidade de Formosa-GO, onde diz que possuía um restaurante e vendia roupas.
Atualmente estava morando com um colega na cidade de Barreiras que a polícia não revelou o nome e endereço. Afirma ter como prova de que a acusação feita contra ele não condiz com a realidade, a atual situação em que vive. “Não tenho dinheiro ao menos para pagar um advogado e estava vivendo de favor nesta cidade”, ressalta. 
Em Goiânia, durante a investigação que durou aproximadamente quatro meses, a polícia bloqueou não só da conta de Washington, mas de empresas e de outras pessoas vinculadas a elas a quantia de R$ 607 mil. O esquema, de acordo com a polícia também envolvia lavagem de dinheiro e chegou a desviar R$2 milhões.
Antes que fossem sacados pelos verdadeiros beneficiários, os valores eram transferidos entre pessoas jurídicas em nomes de diversas empresas fantasmas.

Do blog Alô, Alô Salomão. 

Presos estelionatários de São Desidério

A polícia civil apreendeu nesta quinta-feira, 17/01, diversos objetos utilizados por uma quadrilha para cometer crimes de estelionato pela internet, em São Desidério. Segundo informações da polícia civil, a quadrilha vem agindo há mais de dois anos naquele município, lesando várias pessoas.

Os integrantes fizeram um site falso na internet, onde as vítimas compravam produtos e acabavam se cadastrando, informando seus nomes e documentação pessoal. Com isso, a quadrilha coletava os dados e documentos e compravam vários produtos em nome da vítima na internet.

Em muitos casos, a quadrilha utilizava cartão de crédito das próprias das vítimas para realizar as compras na internet. Já que os estelionatários possuíam todos os dados das vítimas.

Os policiais civis já vinham investigando o caso, em São Desidério, há mais de oitos meses. Os investigadores apreenderam uma CPU e um notebook, onde certamente encontrarão mais informações sobre a atuação da quadrilha.

A polícia civil também apreendeu uma caixa contendo um sapa-tênis, produto este comprado em nome de uma das vítimas, que veio endereçado para um dos estelionatários.

A polícia civil continua a investigar o caso e informou ter provas suficientes para indiciar os acusados. Blog do Sigi Vilares.

Quem diria, uma quadrilha de estelionatários agindo via internet num sertão onde há 30 anos só tinha seriema e gado pé duro. Há dois anos foi presa e condenada uma quadrilha em Paraupebas, no interior do Pará, que tinha o mesmo tipo de ação. É o Brasil novo que o próprio Brasil da avenida Paulista não conhece.

Promotor de Justiça flagra cobrança d’água irregular no Assentamento Rio de Ondas


O promotor de Justiça, Sávio Henrique Damasceno Moreira,  notificou verbalmente, nesta sexta-feira, familiares do assentado da Vila Três, no Rio de Ondas, Pedro Paulo e do presidente do Sindicato dos Agricultores, Renildo Nery dos Santos, por cobrança irregular de contas d’água naquele núcleo rural.

A cobrança era feita sob ameaça de corte de água, tanto para o consumo como para a irrigação de área comum de 30 hectares. Mesmo assim, aqueles que não tinham consumo de água, deveriam pagar R$15,00 mensais e os que consumiam pagavam R$25,00.

Segundo o advogado Elenildo Leno, que acompanhou o promotor, a ação de cobrança ficou claramente caracterizada como estelionato, já que o equipamento foi implantado pela CERB – Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia e a manutenção é dada pela Secretaria de Agricultura da Prefeitura Municipal, o que foi testemunhado pelo próprio secretário, Renato Faedo, presente na ocasião.

Avisado da visita, Pedro Paulo deixou a vila e veio para a sede do Município, reunir-se com sua advogada e com Renildo, mas os dois devem ser chamados a assinar Termo de Ajustamento de Conduta, no Ministério Público, sem prejuízo da devolução das verbas auferidas irregularmente até esta sexta-feira, prazo dado por Sávio Moreira.

O Promotor deve ainda  comunicar a Justiça da ação dos implicados, que obtiveram, claramente vantagens, através de artifício ardil e por meio fraudulento.

Estelionatário que aplicou golpes no Oeste foi preso em Goiânia.

O Ministério Público do Estado de Goiás está reproduzindo matéria do jornal O Popular, de Goiânia, anunciando a prisão do estelionatário Carlos Pereira de Oliveira. A matéria não seria de interesse do Oeste baiano, se não fosse o fato que o dito cujo malandro andou dando suas volteadas por aqui e aplicando golpes, principalmente entre comerciantes e agricultores da Região da Garganta. Veja a matéria:

“Após 45 dias de investigações, agentes do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) conseguiram prender em flagrante, na tarde de sexta-feira, um homem acusado de usar documentos falsos para abrir contas em bancos e assim realizar saques, contrair empréstimos e utilizar os cartões de crédito.
Carlos Pereira de Oliveira, de 46 anos, foi preso na agência do Banco Bradesco, na Fama, quando tentava realizar um empréstimo no valor de R$ 1,5 mil com documento falso. Ele usava uma carteira de identidade com a foto dele e o nome Osmar de Oliveira Albuquerque.
De acordo com o delegado adjunto da Deic, Emerson Morais de Oliveira, que coordena as investigações do caso, empresários e bancos lesados por Carlos Pereira denunciaram fraudes realizadas por ele, quando a polícia começou a procurá-lo. “Tínhamos a descrição física do acusado, mas a nossa maior dificuldade era localizá-lo”, afirmou. Um informante da polícia avisou ao grupo de repressão que Carlos estava no Banco Bradesco ontem, onde ele foi preso em flagrante.
O delegado informou que o acusado mudava com frequência de aparência e de endereço. A polícia esteve na casa onde ele morava atualmente, no Setor Rodoviário, em Goiânia, onde foram encontrados mais de 40 cartões bancários e de fidelidade com nomes diferentes, além de carimbos de tabelionato de notas e de pessoas jurídicas falsos e identidades falsificadas. “Ele utilizava nomes fictícios e também nomes verdadeiros, o que significa que muitas pessoas podem ter sido lesadas.”
Segundo o delegado, Carlos Pereira foi preso pelo mesmo crime em 2002 e já havia cumprido pena. Ainda não há estimativa do número de pessoas que podem ter sido lesadas pelo acusado. A polícia pede que as vítimas façam a denúncia na Deic.”

Identificada toda a quadrilha dos “chupa-cabras”.

Os dois estelionatários que se apresentaram ontem à Polícia, em busca de informações de um colega preso, já estão soltos. Calixto aparecido Lima Ferreira e William Cardoso Sarmento prestaram esclarecimentos e como não havia o flagrante foram liberados sob fiança. Eles tentaram, no sábado passado, implantar um chupa-cabras, o aparelho que rouba códigos e senhas dos cartões bancários, na Caixa Econômica Federal e um deles foi preso pela Polícia Militar depois de uma breve perseguição.

A informação mais importante a Polícia Judiciária já tem: a quadrilha é grande e o restante dos integrantes opera em Brasília. Normalmente o modus operandi desse tipo de estelionatário é assim: instalam por poucas horas o “chupa-cabras”, num dia de pouco movimento como sábado ou domingo, clonam um bom número de cartões e depois correm a sacar todo o dinheiro da vítima numa lotérica distante, numa cidade grande. Para identificar a senha de letras, usam uma pequena câmera instalada na parte superior do caixa eletrônico. Os bancos sempre indenizam os clientes pelo saque indevido, depois de uma breve identificação. Fotos da Polícia Judiciária com edição do radialista Sigi Vilares.  

PMs prendem estelionatários que instalavam “chupa-cabra” na Caixa Econômica e no BB.

A Polícia Militar prendeu, depois de denúncia anônima, um estelionatário que tentava instalar um dispositivo leitor de senhas e códigos de cartões num caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil no dia de ontem.

Marcelo Costa, de 23 anos, empreendeu fuga na carona de uma moto, mas foi preso nas proximidades do Hotel Paranoá. Ele foi autuado em flagrante por crime de estelionato no final da tarde pelo delegado Rivaldo Luz. A Polícia ainda procura Gleison Ferreira e outro companheiro, também de nome  Marcelo, que estão foragidos e estavam hospedados no mesmo quarto do detido no Hotel Paranoá.