O sétimo levantamento da safra 2011/2012 de grãos, divulgado hoje (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), indica que a área plantada na Bahia cairá 2,6% em relação à safra passada, saindo de 3.074 hectares para 2.995. Em compensação, a média colhida por hectare deve ter aumento de 2,8%, saltando de 2.387 quilos por hectare para 2.454.
Como resultado da diminuição da área plantada e do aumento da produção por hectare, a safra baiana de grãos deve ser somente 0,1% maior, crescendo de 7.340 mil toneladas para 7.351. Culturas importantes como mamona (-63,6%), sorgo (-33%), arroz (-18%) e soja (-4,8%) apresentam expectativa de redução na produção. A área plantada da mamona caiu quase pela metade (49,6%), de 140,8 mil hectares na safra 2010/2011 para 71 mil hectares na atual.
Apenas feijão (+18%) e milho (+11%) devem apresentar crescimento na produção. Mesmo assim, a área plantada de feijão será 33,6 mil hectares menor. Sobre o algodão, os técnicos da Conab afirmam que “na região oeste da Bahia as lavouras de algodão sofreram com a escassez hídrica verificada nos meses de janeiro e fevereiro”, mas que “a partir da segunda quinzena de março, bons volumes de chuvas voltaram a ocorrer, por isso, espera-se que haja uma boa recuperação em parte dos cultivos”.
E mesmo em meio a desgraceira vivida pela seca impingida aos baianos, a Conab consegue criticá-los. Segundo eles, “na Bahia a produtividade média do amendoim fica em torno de mil quilos por hectare, menor que outros estados devido ao tipo de cultivo, pouco uso de insumos e de tecnologia”. Ainda segundo eles, o destino principal do amendoim plantado em terras baianas são as “iguarias tradicionais das festas juninas”. Trata-se de bullying oficial.
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