Bahia: produção de grãos e fibras deverá superar os 13 milhões de toneladas

Produção do Oeste da Bahia cresce 28% e bate novo recorde. | Jornal O  Expresso

Soja baiana deve ter recordes de produção total e de média por hectare cultivado.

A produção de grãos na Bahia deverá superar os 13 milhões de toneladas na safra 2022/2023, um aumento de 8,5% em relação ao ciclo anterior. Já a área plantada está estimada em 3,7 milhões de hectares, indicando expansão de 3,5% em relação a 2021/2022. A produtividade média também deverá crescer 4,8%, indicando resultados de 3.477 kg/ha.

Os dados são do 5º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Na análise por cultura, verifica-se que o clima registrado propiciou boas condições para o desenvolvimento da cultura de milho. A produção total do grão está estimada em mais de 4 milhões de toneladas, um significativo aumento de 20,2% em comparação ao exercício anterior. O cereal é cultivado por toda a Bahia, com diversificados perfis de manejo.

Já o algodão deverá ter uma produção de 600 mil toneladas de pluma, um aumento de 15,3% em relação à safra anterior. Na Bahia, os cultivos da fibra estendem-se pelas mesorregiões centro-sul, Vale do São Francisco e extremo-oeste.

A manutenção das condições climáticas, com precipitações regulares em janeiro, tem propiciado boas condições para o desenvolvimento da cultura, e a finalização do plantio está prevista para fevereiro.

A soja tem previsão de uma colheita de 7,48 milhões de toneladas, aumento de 2,8% em relação à safra anterior. As chuvas regulares ocorridas em janeiro foram favoráveis para o desenvolvimento da oleaginosa.

IBGE prevê safra de 302 milhões de toneladas para 2023

Colheita de milho, colheita de grãos

Foto de Wenderson Araújo. Conteúdo da Agência Brasil.

Produções de soja e milho devem alcançar números recordes no país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (8) a estimativa de janeiro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). Em 2023, a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 302 milhões de toneladas. O número é 14,7% maior do que o resultado de 2022, o que representa um crescimento de 38,8 milhões de toneladas. A estimativa de janeiro também é mais otimista do que a feita em dezembro, que apontava safra de 296,3 milhões de toneladas para 2023.

Os números refletem duas surpresas, segundo o IBGE: os recordes de produção da soja e do milho, os principais produtos da safra brasileira. As condições climáticas do verão têm favorecido as lavouras. A soja deve crescer 23,4% em relação a 2022, com produção de 147,5 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a expectativa é de 11,2% de alta, com produção de 122,5 milhões de toneladas.

Outros produtos de peso na safra são o arroz (10,3 milhões de toneladas), o trigo (8,7 milhões de toneladas) e o algodão (6,8 milhões de toneladas). O café merece destaque por contrariar previsões anteriores de queda. A produção estimada para esse ano é de 3,3 milhões de toneladas, alta de 5,7%.

A previsão é de crescimento nas cinco regiões do país: Centro-Oeste (8,6%), Norte (11,1%), Sudeste (1,0%), Nordeste (1,8%) e Sul (38,6%). Na classificação dos estados, as maiores estimativas são para o Mato Grosso (29,3%), Paraná (14,9%), Rio Grande do Sul (13,0%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (5,8%).

Previsão CONAB: 310 milhões de toneladas

Mesmo com o clima adverso registrado durante o desenvolvimento da primeira safra, principalmente no Rio Grande do Sul, a produção de grãos para o ciclo 2022/23 está estimada em 310,6 milhões de toneladas. A nova projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta quarta-feira (8) durante o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, sinaliza um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior.

Quando a comparação é realizada com o volume divulgado no mês passado, o resultado é um leve ajuste de 0,1%. “O início da colheita de milho e soja no estado gaúcho confirmam as previsões de queda de produtividade acentuada devido às baixas precipitações ocorridas durante o ciclo da cultura no estado.

Por outro lado, o desempenho das lavouras no Centro-Oeste foi beneficiado pelo clima favorável. Em Mato Grosso as produtividades obtidas para a soja, por exemplo, têm sido superiores às previstas”, explica o presidente da Companhia, Guilherme Ribeiro.

Conab traz levantamento de safra de grãos e reduz soja para 118,8 mi de t

Levantamento de grãos indica produção de 237,3 milhões de toneladas em 4ª estimativa

O 4º levantamento da safra de grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que a estimativa da produção de grãos para a safra 2018/19 é de 237,3 milhões de toneladas. Se comparado com a safra passada, o crescimento deverá ser de 9,5 milhões de t, o que representa um volume 4,2% superior. Já a área plantada está prevista em 62,5 milhões de hectares, um aumento de 1,2%, em relação com a safra 2017/18.

Entre os destaques do estudo estão a soja, com projeção de crescimento de 1,7% na área de plantio e redução de 0,4% na produção, atingindo 118,8 milhões de toneladas, e o milho primeira safra, que teve aumento de 0,4% na área a ser cultivada que deve resultar em uma produção de 27,5 milhões de t. Com este desempenho, a expectativa é que o produto tenha um desempenho 12,9% superior à obtida em 2017/18, registrando uma produção de 91,2 milhões de toneladas, quando somadas as duas safras do grão. 

O algodão também é destaque na produção brasileira, com uma concentração do plantio em janeiro e um crescimento superior a 25,3% na área e 20,3% na produção. Outro bom resultado pode ser encontrado na primeira safra do amendoim, que pode chegar a 551,7 mil t, com um aumento de 10% em relação à safra passada.

Por outro lado, o arroz deve ter uma colheita 7,1% menor que a safra passada, ficando em 11,2 milhões de t, e o feijão primeira safra também apresenta uma queda de 7,7% na área em relação à safra passada e produção estimada em 1,1 milhão de t.

Safra de inverno 

Com o fim da safra das culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale), a Conab identificou resultados melhores do que na safra passada, mesmo com as adversidades climáticas nas principais regiões produtoras. A produção de trigo ficou 27,3% superior à safra anterior, chegando a 5,4 milhões de toneladas.

Estimativa de safra de soja cresce no País e preços se mantem em alta.

A produção brasileira de soja em 2017/2018 deverá totalizar 119,231 milhões de toneladas, com aumento de 4,4% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 114,23 milhões de toneladas, segundo previsão da consultoria Safras & Mercado.

No início desta madrugada a soja subia em todos os vencimentos em Chicago, sendo o mais significativo 1,25% em agosto de 2018.

No dia de ontem, a soja foi comercializada a R$ 69,25 a saca de 60 quilos em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.  

Os três dias de sol no Oeste baiano favoreceram o rápido avanço da colheita da soja, colocando no galpão e até em silos bag os resultados da farta colheita do ano.

Norte-americanos divulgam estimativa de safra mundial da soja

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgou um novo levantamento da safra de soja no mundo, com alterações positivas em relação aquele divulgado em janeiro.

Produção: O USDA, em seu 10º levantamento, elevou em 0,9 milhão de t a previsão para safra mundial de soja 2013/14 em relação ao relatório de janeiro de 2014. Confirmado esse resultado, a produção global totalizaria 287,7 milhões de t, volume 7,2% superior ao recorde de 2012/13.

Consumo/Estoque: O consumo mundial da oleaginosa deve encerrar o ciclo 2013/14 com 269,3 milhões de t, crescimento de 4,2% sobre o período anterior, porém significa uma revisão de 1,6 milhão de t para baixo em comparação ao relatório de janeiro. Os estoques globais do grão devem chegar a 73 milhões de t.

Exportações mundiais: O Departamento de Agricultura dos EUA manteve estável a previsão para as exportações mundiais da soja, em 109,3 milhões de t, o que representa um recorde nos embarques do grão.

A expectativa para a produção brasileira de soja 2013/14 foi ampliada em 1 milhão de t ante janeiro,refletindo a colheita precoce do grão no Centro-Oeste do país. Com isso, a safra poderá chegar a um recorde de 90 milhões de t, volume 9,8% acima do registrado em 2012/13.

Contrapondo esse aumento, a Argentina sofreu redução em suas estimativas, saindo de 54,5 milhões de t em janeiro para os atuais 54 milhões de t.

O USDA reduziu em 1,4 milhão de t a expectativa de consumo de soja da Argentina, totalizando 38,6 milhões de t para o final do ciclo 2013/14. Em relação à 2012/13, esse volume é 8,6% superior.

IBGE confirma safra 14,7% maior em 2013

agricultura reduzidaA estimativa de junho da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas prevê uma produção de 185,7 milhões de toneladas para este ano. Caso se confirme a previsão, a produção de 2013 será 14,7% maior do que a registrada em 2012 (161,9 milhões de toneladas). O dado é 0,1% menor do que o previsto em maio.

Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Segundo a estimativa de junho, haverá aumento nas três principais lavouras brasileiras: soja (23,8%), milho (9,7%) e arroz (3,1%).

Dezesseis dos 26 produtos analisados pelo IBGE deverão ter aumento na produção este ano. Além das três grandes lavouras, deverão aumentar a safra produtos como a cana-de-açúcar (10,3%), feijão em grão segunda safra (13,7%), feijão em grão terceira safra (3,3%) e trigo em grão (26,9%).

Entre os dez produtos que deverão ter queda na safra aparecem algodão herbáceo em caroço (-31,8%), café em grão arábica (-4,9%), café em grão canephora (-13,2%), cebola (-9,2%), feijão em grão primeira safra (-2,7%), laranja (-4,6%) e mandioca (-8,4%).

Entre as regiões do país, os principais aumentos em relação a 2012 serão observados no Sul (33%) e Centro-Oeste (7,2%). Também são esperados crescimentos nas regiões Nordeste (2,4%) e Sudeste (1,9%). Apenas a Região Norte deverá apresentar queda, de 2,6%.

A área colhida deverá ser 7,8% maior do que em 2012. A estimativa de junho é 0,6% menor do que a feita em maio. Devem fechar o ano com aumento nas áreas colhidas a soja (11,1%) e o milho (7,2%). O arroz registra redução de 0,4%, em relação a 2012.

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Estimativas de safra são otimistas

A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 178 milhões de toneladas em 2013, 9,9% maior que a de 2012, segundo projeção divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, foram colhidos 162,1 milhões de toneladas, um resultado recorde. Enquanto isso, a CONAB indica uma safra acima de 180 milhões de toneladas.

Os cultivos de verão estão praticamente a salvo nos estados do Mato Grosso. Mas resta saber como se comportarão os plantios de safrinha, importante componente na estatística geral da safra, principalmente em relação ao milho. Já nos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia as chuvas são inconstantes e já causam prejuízos no crescimento vegetativo.

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