Muita atenção às novas regras de uso de faróis nas estradas e cidades.

Nova lei do farol de milha e neblina pega motorista distraído, proíbe luz forte na cidade, limita uso na estrada e ainda garante multa e pontos na CNH para quem insistir em rodar iluminando tudo

Entenda como a nova lei do farol de milha e neblina muda o dia a dia de quem dirige, quando o farol de milha e o farol de neblina podem acender, quais multas de trânsito valem e o que diz o código de trânsito brasileiro em todo o Brasil hoje.

Motoristas de todo o país passaram a encarar com mais atenção a nova lei do farol de milha e neblina, que detalha quando esses recursos podem ser usados sem gerar multa nem confusão nas ruas e nas rodovias.

O texto, amparado pelo código de trânsito brasileiro, proíbe o farol de milha em vias urbanas iluminadas, restringe o farol de neblina a neblina, chuva forte, poeira ou fumaça e esclarece as multas de trânsito e pontos na CNH para quem insiste em rodar iluminando tudo.

O que mudou com a nova lei do farol de milha e neblina

A nova lei do farol de milha e neblina nasce justamente para diminuir a confusão sobre iluminação veicular e reduzir infrações evitáveis.

Muitos condutores ainda têm dificuldade para entender quais luzes acionar em cada situação, especialmente depois das mudanças recentes no código de trânsito brasileiro.

Com a regulamentação atual, o foco é simples: garantir segurança sem ofuscar ninguém.

A legislação deixa claro que o farol baixo continua sendo a luz padrão para uso noturno e em várias situações de rodovia, enquanto o farol de milha e o farol de neblina viram recursos de uso restrito, acionados apenas quando realmente fazem diferença na visibilidade.

Diferença técnica entre farol de milha e farol de neblina

Pela definição técnica, o farol de neblina é projetado para iluminar o chão e as laterais da pista em curta distância, com um facho de luz mais largo e baixo.

A função é “furar” a barreira visual da neblina, da chuva forte, da cerração ou da fumaça sem criar reflexo nas partículas de água em suspensão nem cegar quem vem em sentido contrário.

Já o farol de milha funciona como um verdadeiro canhão de luz de longo alcance. Ele concentra o foco em um ponto distante, atuando como complemento do farol alto.

Por ter uma intensidade muito grande, o uso errado do farol de milha pode cegar momentaneamente motoristas que vêm na direção oposta e aumentar o risco de acidente em ultrapassagens e curvas.

Quando o farol de neblina pode ser usado sem risco de multa

O código de trânsito brasileiro é claro ao dizer que luzes auxiliares de neblina devem ser acionadas apenas em condições climáticas adversas que reduzam significativamente a visibilidade.

Isso inclui neblina densa, tempestades, nuvens de poeira ou fumaça sobre a pista, quando o farol baixo comum não consegue entregar leitura segura do asfalto.

Em noites claras dentro da cidade, usar apenas o farol de neblina na dianteira por estética não gera, por si só, multa de trânsito específica para esses faróis.

Ainda assim, é um excesso desnecessário e confunde quem acredita que todo clarão extra indica freada ou manobra.

Já a lanterna de neblina traseira é outro cenário.

Quando acionada sem necessidade, essa luz intensa incomoda e engana quem vem atrás, podendo ser confundida com luz de freio.

Nesses casos, o uso incorreto pode sim resultar em autuação, porque o objetivo da nova lei do farol de milha e neblina é organizar o visual da via, não transformá-la em um show de luzes.

Farol de milha na cidade: proibido e com chance de pontos na CNH

Para o farol de milha, a regra é mais rígida.

A nova lei do farol de milha e neblina deixa claro que essa luz não deve ser usada em vias urbanas com iluminação pública.

Nessas situações, trafegar com o farol de milha ligado é interpretado como uso indevido de luz alta e abre espaço para multas de trânsito.

O farol de milha só faz sentido em estradas rurais ou rodovias completamente escuras, sem qualquer tipo de iluminação pública e, de preferência, sem veículos à frente ou no sentido contrário.

Se houver outros carros por perto, o farol de milha precisa ficar apagado, justamente para não ofuscar quem está compartilhando a pista.

Quando o condutor insiste em manter o farol de milha aceso em ambiente proibido, a conduta é classificada como infração média, com aplicação de penalidade financeira e pontos na CNH.

Assim, quem ignora a nova lei do farol de milha e neblina arrisca o bolso e a própria carteira de motorista com multas de trânsito desnecessárias.

Luzes auxiliares não substituem o farol baixo nas rodovias

Um erro comum é acreditar que basta acionar o farol de neblina ou apenas as luzes de posição, as famosas lanternas, para cumprir a exigência de rodar com luz acesa nas rodovias.

O código de trânsito brasileiro, porém, continua exigindo o uso do farol baixo ou da luz de rodagem diurna em rodovias de pista simples, mesmo durante o dia, e prevê multas de trânsito para quem ignora a regra.

Isso significa que o motorista não está liberado da responsabilidade só porque tem farol de milha ou farol de neblina instalados no carro.

Substituir o farol baixo obrigatório por luzes auxiliares não evita a autuação e ainda compromete a segurança, já que o sistema de iluminação do veículo foi pensado para funcionar em conjunto, e não de forma improvisada.

Na prática, a nova lei do farol de milha e neblina reforça uma mensagem simples para quem dirige: escolha sempre a luz certa, na hora certa, de acordo com o cenário da pista.

Entender a função de cada farol é a melhor forma de evitar multas de trânsito desnecessárias e garantir viagens mais seguras.