Parlamento do Irã autoriza o fechamento do Estreito de Ormuz.

Após os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã, o Parlamento do país persa aprovou neste domingo (22) o fechamento do Estreito de Ormuz, um centro estratégico entre os Golfos Pérsico e de Omã para a passagem de quase um terço do petróleo mundial.

A declaração foi feita neste domingo (22) por Esmail Kosari, membro da comissão parlamentar de segurança nacional, citado pela agência Tass. Agora, a decisão final cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional e ao aiatolá Ali Khamenei para a medida entrar em vigor.

 

Um eventual bloqueio no Estreito de Ormuz, considerado o corredor marítimo vital para a indústria global, interromperá o fluxo de cerca de 20% de todo o petróleo comercializado em todo o mundo.

A medida poderia levar a uma intervenção militar dos EUA, tendo em vista que, atualmente, a Quinta Frota do país norte-americano, estacionada no vizinho Barein, tem a tarefa de proteger o transporte comercial na área.

O possível bloqueio é visto como uma forma de o governo iraniano retaliar os bombardeios dos Estados Unidos contra três principais usinas do programa nuclear do país persa: Natanz, Fordow, que fica dentro de uma montanha, e Isfahan.

Para o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, fechar o Estreito de Ormuz seria “suicídio” para o Irã. “Toda a economia deles passa pelo Estreito de Ormuz. Por que fariam isso? Não acho que faça sentido”, acrescentou.

O vice de Trump destacou ainda que os Estados Unidos “não estão em guerra com o Irã, mas com o programa nuclear iraniano”.

Segundo ele, os ataques “atrasaram substancialmente” o desenvolvimento de armas nucleares.

No ano passado, o petróleo iraniano respondeu por até 15% do petróleo enviado para a segunda maior economia do mundo. No total, a China importou no ano passado cerca de 11,1 milhões de barris de petróleo por dia, segundo dados da Energy Information Administration dos EUA. Os Estados Unidos apelaram à China para não permitir o fechamento do Estreito de Ormuz.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, solicitou à China, neste domingo (22), que incentive o Irã a não fechar o Estreito de Ormuz após Washington realizar ataques a instalações nucleares iranianas.

O pedido vem após a Press TV iraniana noticiar que a medida foi aprovada – mas ainda não é uma decisão definitiva.

O Estreito de Ormuz é um corredor importante de fluxo de petróleo por onde circula cerca de 20% da demanda global do óleo e de gás. Fechá-lo seria uma escalada massiva com resposta dos EUA e de outros países, segundo Rubio.

O secretário ainda disse que incentiva a China “porque eles dependem fortemente do Estreito de Ormuz para seu petróleo”. “Se fizerem isso [fechar o Estreito], será outro erro terrível. É suicídio econômico, e temos opções para lidar com isso, mas outros países também deveriam estar considerando. Isso prejudicaria as economias de outros países muito mais do que a nossa”.

Brasília não entra no roteiro de Arminejar.

O senhor que está querendo fechar o Estreito de Ormuz e o Golfo Pérsico com os exercícios da Marinha iraniana resolveu não visitar (ou não foi convidado) a Capital brasileira, como fazia nos tempos de Lula. Marramud Arminejar está louco por uma guerrinha rápida com israelenses e americanos. E insiste na sua histeria de concentrar urânio, com muita desfaçatez. A petezada é meio maluca, gosta de ditadores, mas também não cheira no fogo, nem rasga nota de 100 dólares. Trazer o Marramud numa hora dessas até Brasília seria botar banca com mais da metade do mundo. 

Vem aí o reinado das bicicletas.

O míssil disparado ontem pela marinha iraniana é emblemático. O País diz que em caso de ataques às suas instalações nucleares, fecha o estreito de Ormuz, por onde é transportada a metade do petróleo do mundo. Se as ameaças se concretizam, vamos ter que usar bicicletas para ir ao trabalho.