Robério, Cláudia e Agnelo. Abaixo, Beto do Axé Moi.

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Treze pessoas – sete em prisão preventiva – são acusadas de constituir organização criminosa, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva envolvendo licitações em 14 municípios entre 2013 e 2018: Ilhéus, Valença, Wenceslau Guimarães, Ibirapitanga, Camamu, Ubaitaba, Ituberá, Maraú, Igrapiúna, Piraí do Norte, Ibirataia, Ubatã, Nazaré e Eunápolis
Operação Sombra e Escuridão. O Ministério Público Federal (MPF) Polo Ilhéus/Itabuna (BA) ofereceu denúncia, no dia 8 de fevereiro, contra treze pessoas por formação de Organização Criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva. O grupo está relacionado ao desvio de aproximadamente R$ 30 milhões por meio de empresas irregulares e de diversas ilegalidades em licitações e contratos públicos.

A justiça marcou nesta quinta-feira (15), a data, 4 de abril, para o julgamento do recurso dos prefeitos afastados de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Claudia Oliveira, Robério Oliveira e Agnelo Santos, estão fora do comando da prefeitura após decisão da Corte no âmbito da Operação Fraternos, deflagrada pela Polícia Federal, há quase 120 dias.
A defesa de Agnelo Santos, foi a primeira ingressar com o pedido e durante todo afastamento do prefeito, não recorreu a pedido de Habeas Corpus e na peça, os advogados argumentam que não há “respaldo jurídico” no afastamento do social-democrata, porque não existe “sequer uma das empresas investigadas que tenha contratos com o município de Santa Cruz Cabrália”. Ainda segundo a defesa, todos as licitações que o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) classificou como fraudados não foram feitas na gestão de Agnelo, iniciada em 2017.
Já os prefeitos Robério e Cláudia, ingressaram com um pedido de habeas corpus no STJ, que foi negado e também optaram pelo recurso no TRF1. Do Namidia News.

Do Correio*


Cerca de 40 bandidos realizaram na noite desta segunda-feira (5) em Eunápolis, Extremo Sul da Bahia, uma ação que a Polícia Civil considera como “de extrema ousadia”, durante roubo a uma empresa privada de transporte de valores, no centro da cidade.
Espalhados em diversos pontos do município de 115 mil habitantes – que aparece como o 19º mais violento do Brasil no Atlas da Violência 2017 – , os bandidos armados com fuzis e outras armas de grosso calibre usaram granadas e dinamites para explodir a Prosegur, onde um vigilante morreu na ação e outros quatro ficaram feridos.

Para que a ação não fosse frustrada, eles colocaram fogo na frente do quartel da Polícia Militar na cidade e de outras duas companhias especializadas (Rondesp e Caema) também da PM, e ainda ficaram o tempo todo atirando para dentro das unidades policiais.

Na BR-101, os criminosos colocaram uma carreta atravessada na pista nas proximidades da cidade para dificultar a perseguição durante a fuga e bloquearam ainda a BR-367.
Toda a ação durou cerca de 40 minutos e até o início da manhã desta terça-feira (6) nenhum bandido havia sido localizado. Ainda não se sabe quanto eles levaram.
O grupo deixou um rastro de destruição na cidade, com vidraças de lojas do comércio destruídas e tiros em imóveis residenciais. A explosão foi tão forte que derrubou a porta de uma das casas.

A informação que a polícia teve é que os bandidos fugiram em direção a Minas Gerais em carros roubados. “Tivemos a informação de que mais adiante, já fora da cidade, eles entraram em um caminhão-baú”, disse o delegado.
O vigilante morto durante a ação se chama Elivar Ferreira Nadier Sobrinho, 46. Os demais vigilantes, atingidos por estilhaços na explosão, foram encaminhados para unidades de saúde da cidade. Eles não correm risco de morrer, segundo a polícia.

O casal de prefeitos de Porto Seguro e Eunápolis acumula dívida de R$ 3,5 milhões com multas e ressarcimentos impostos pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), por irregularidades cometidas à frente das prefeituras. José Robério, de Eunápolis, coleciona mais de 20 processos por irregularidades na gestão, em dois mandatos.
Cláudia Oliveira, prefeita afastada de Porto Seguro, nunca teve uma conta aprovada pelo TCM em quase 5 anos de mandato. O problema dela é com licitações. Somente no ano de 2015, as irregularidades em processos licitatórios somaram R$ 68.657.149,80.
Em depoimento à Polícia Federal esta semana, Cláudia, José Robério e Agnelo negaram todas as acusações apontadas pela Polícia Federal, que constatou que as prefeituras envolvidas contratavam empresas relacionadas ao grupo familiar para fraudar licitações, simulando a competição entre elas. A polícia diz ter identificado uma “ciranda da propina”. Com base em informação do Correio*.

Na tarde de quinta feira (05/09), a Polícia Rodoviária Federal recuperou um veículo de carga logo após tomar conhecimento de que o mesmo fora roubado. Um comerciante compareceu ao posto PRF de Eunápolis, relatando o fato criminal ocorrido com seu caminhão MB/L2013, cometido por dois indivíduos armados no Povoado de Vera Cruz, próximo a Porto Seguro, trecho da BR 367. De imediato, os Policiais saíram em Diligência, encontrando o veículo de carga abandonado no KM 70 da mesma Rodovia Federal. Os meliantes evadiram-se pela zona rural e não foram localizados.
Polícia armada e equipada, com salários dignos e boa formação funciona bem sempre.
O vídeo que mostrou ao país a deputada estadual Cláudia Oliveira (PSD), candidata a prefeita de Porto Seguro, no extremo-sul baiano, a prometer construir uma ponte na cidade por R$ 2 bilhões e ficar com a metade do dinheiro para si, vazou por conta de um roubo ao aparelho celular do marido dela, o prefeito de Eunápolis, José Robério (PRTB), autor da filmagem.
Aos seus aliados e amigos, o gestor mostrava a gravação porque se valia que a presença no passeio do corregedor regional eleitoral, Josevando Andrade, o livraria de qualquer ameaça. No entanto, há um ano, durante uma festa na casa do advogado Hélio Lima, que também aparece na filmagem, o iPhone do gestor sumiu.
A suspeita recai sobre um jornalista, até então próximo ao prefeito. Ele teria vendido o material por R$ 100 mil ao ex-administrador da Capital do Descobrimento, Ubaldino Jr. (PMDB), adversário dos Oliveira na região.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o peemedebista admitiu ter repassado o vídeo às Organizações Globo, mas não mencionou valores. Já o juiz Josevando não atendeu às diversas ligações feitas pela reportagem.
A assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), solicitada pelo BN a prestar esclarecimentos sobre o motivo da participação do magistrado no evento, disse que tinha contatado a assessoria do corregedor e aguardava retorno. Nenhuma satisfação posterior foi fornecida.
O sobrenome Oliveira é mera coincidência. A família é muito grande em todo o País. E segundo os historiadores deriva da grande adesão de famílias judaicas, na época da inquisição, em Portugal, aos nomes de árvores ou de fruteiras. Daí os Pereira, Parreira, Pinheiro, etc.
A família Oliveira era classificada no estudo genealógico-judaico como de comprovada origem judaica. Antes da inquisição a família “de Oliveira” era conhecida na Espanha como “Benveniste”, que adquiriu durante o domínio muçulmano, mas antes dos islamitas conquistarem a península Ibérica ela era chamada de “ha-Levi” ou de “ha-Itshari”, por ter sido esse o nome do fundador da mesma.
Não sem motivo, porém, o nosso Deputado obteve expressiva votação em Porto Seguro e Eunápolis nas eleições de 2010. Talvez a coincidência dos sobrenomes o tenha ajudado.
Conversas descontraídas durante um passeio podem custar a eleição da candidata do PSD à prefeitura de Porto Seguro (BA), Cláudia Oliveira. Um vídeo obtido pelo GLOBO mostra Cláudia e o marido, Robério Oliveira, que é prefeito da vizinha Eunápolis, caminhando em uma região de praia com amigos. Em dado momento, ao passar por uma pequena ponte de madeira, ela, que é deputada estadual, ri e começa a simular um discurso. Ainda que em tom de brincadeira, Cláudia fala em desviar verbas de emendas de parlamentares ao Orçamento.
— Estou visitando aqui meu povo, povo da periferia. Eu colocarei emendas, farei projeto para uma ponte que vai beneficiar aqui toda a comunidade. Uma ponte onde serão investidos dois bilhões. Um bilhão eu fico — diz, em meio a risadas. Leia a matéria e veja o vídeo em O Globo.
Simões Filho, município na região metropolitana de Salvador, aparece em primeiro lugar no ranking das cidades mais violentas do Brasil segundo o Mapa da Violência 2012 divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Sangari, com base em informações dos Ministérios da Justiça e da Saúde.
A cidade teve uma média de 146 homicídios por 100 mil habitantes entre os anos de 2008 e 2010. Em 5º lugar aparece Porto Seguro, com uma média de 108 assassinatos, e em 8º Itabuna, com quase 104 homicídios por 100 mil habitantes. Entre as 50 mais violentas do país, ainda aparecem outras quatro cidades baianas: Lauro de Freitas, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Dias D’Ávila.
Entre 2004 e 2007, depois da queda de Saddam Hussein, a insurgência iraquiana levou o país a registrar taxas médias de 64,9 homicídios por 100 mil habitantes, que provocaram 76.266 mortes em quatro anos e transformaram o conflito no mais violento do mundo no período.

Vinte um presos fugiram da cadeia de Eunápolis, a 671 km de Salvador, sul da Bahia, por volta das 4h deste sábado (23). De acordo com a polícia, eles serraram as grandes das celas e a tela de aço que protege o pátio. Depois, pularam do prédio usando uma tereza – corda feita de lençóis -, de pelo menos cinco metros de altura. Dois policiais civis estavam de plantão no momento.
A polícia informou que a delegacia de Eunápolis tem capacidade para 28 pessoas, mas está superlotada, com 105 detentos. Segundo a Polícia Militar, um homem passou pelos fundos da delegacia, viu a corda pendurada e avisou aos policiais.
As polícias civil e militar realizam buscas na região para encontrar os fugitivos. Nenhum preso havia sido recuperado até o final da tarde. Do G1.
Pelo jeito a situação dos cárceres das delegacias de Polícia de toda a Bahia são iguais ou piores aquelas que conhecemos, como Luís Eduardo Magalhães e Barreiras.

Dois dos 21 presos que fugiram da cadeia pública de Eunápolis, na região sul da Bahia, na madrugada deste sábado (23), foram mortos em confronto com polícia. Identificados como Carlos Queiroz Silva e Kleidson Costa dos Santos, o “JK”, os fugitivos foram localizados no bairro Jucá Rosa e teriam resistido à prisão.
“JK”, 25 anos, era assassino confesso de 19 pessoas. Um dos assassinatos foi cometido dentro de uma das celas do complexo policial, em novembro do ano passado. JK espancou até a morte o preso Luciano Porto Reis, de 30 anos.
Outro fugitivo foi recapturado, também na na tarde deste sábado. Antonio Jorge Lordelo Pereira foi encontrado pelos policiais na BR-367, rodovia que faz a ligação entre Eunápolis e Porto Seguro. Ele estava escondido em um matagal próximo à pista. A polícia continua as buscas dos outros 18 fugitivos.
OUTRA FUGA EM ITACARÉ.
Sete presos aproveitaram o banho de sol e fugiram na tarde deste sábado (23) da delegacia de Itacaré, no sul da Bahia. Eles fizeram uma corda com lençóis (tereza), quebraram uma viga do telhado, e pularam um muro com cerca de quatro metros de altura. No momento da fuga, o policial de plantão havia saído almoçar. O carcereiro está sem trabalhar há três meses por falta de salário.
O jornal O Globo informou, ontem à noite, que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Barrinha, em Eunápolis, a 644 km de Salvador, que pertence à multinacional Veracel, empresa que cultiva eucaliptos para a produção de celulose.
Esta é a 16ª fazenda ocupada na Bahia durante o Abril Vermelho — ações organizadas pelo MST para lembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, quando 19 trabalhadores rurais foram mortos em confronto com a tropa de choque da PM do Pará.
De acordo com Márcio Mattos, um dos coordenadores do movimento, a intenção do MST é ocupar pelo menos 30 fazendas até o fim de abril.
Esta é a terceira vez que o MST ocupa a Barrinha, que possui 4.700 hectares e se situa às margens da BR-101, a 20 km de Eunápolis, onde fica a fábrica da empresa. Mattos informou que a área estava ocupada por 400 famílias.