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Covid-19 volta com força à Europa, com mais de 157 mil casos por dia
A Itália registrou 15.199 infecções novas de coronavírus nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde hoje, a maior cifra diária desde o início do surto no país e acima do recorde anterior de 11.705 visto no domingo. Na terça-feira, surgiram 10.874 casos novos do vírus altamente contagioso.
O ministério também relatou 127 mortes relacionadas à doença nesta quarta-feira, mais do que as 89 do dia anterior, mas muito menos do que o auge da pandemia na Itália, ocorrido em março e abril, quando se viu um pico diário de mais de 900 fatalidades.
Depois de diminuírem durante o verão, as infecções aceleraram de forma constante nos últimos meses. Agora elas estão distribuídas mais amplamente pelo país do que durante a primeira onda, mas a região mais duramente afetada voltou a ser a Lombardia, no entorno da capital financeira Milão.
A França registrou mais de 30 mil casos de covid-19 em um dia, há seis dias. Novo recorde de contaminações ocorre um dia após governo anunciar medidas mais rígidas para frear avanço de casos. Paris e outras oito cidades estão sob toque de recolher.
Outros países onde recrudesce a doença, com a chegada do outono:
Rússia: 15.700 novos casos com 317 mortes.
Espanha: 16.873 novos casos com 156 mortes.
França: 26 mil novos casos com 163 mortes.
Reino Unidos: 26.688 novos casos com 191 mortes.
Alemanha: 10.392 novos casos com 44 mortes.
Ucrânia: 6.719 novos casos com 141 mortes
Holanda: 8.743 novos casos com 59 mortes
Bélgica: 9.679 novos casos com 46 mortes
República Tcheca: 8.841 com 100 mortes
Polônia: 10.040 novos casos com 130 mortes
Portugal: 2,535 com 16 mortes.
Em todo o mundo já ocorreram 41,37 milhões de casos de infecção pelo novo Coronavírus, com 1,13 milhão de mortes.
Os países com maiores números de infectados e mortes ainda são EUA, Índia e Brasil. Da meia-noite até as 18 horas deste dia 21 morreram 756 pessoas nos EUA e 703 na Índia.
Covid-19: França determina toque de recolher, o primeiro desde a II Guerra Mundial.
A França determina toque de recolher para conter a covid-19; Portugal decreta calamidade.
Toque de recolher se aplicará entre as 21h e as 6h e entrará em vigor a partir de sábado em Lille, Grenoble, Lyon, Aix-Marselha, Montpellier, Rouen, Toulouse e Saint-Etienne, além da capital.
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quarta-feira, 14, que será decretado um toque de recolher noturno em nove cidades do país, incluindo Paris, por pelo menos um mês, diante de um novo aumento do número de casos de coronavírus.
A medida deverá afetar quase um terço da população de 67 milhões do país. “O toque de recolher durará quatro semanas e iremos ao Parlamento para prorrogá-lo até 1º de dezembro. Seis semanas é o tempo que acreditamos ser necessário”, disse Macron em uma entrevista na TV.
O toque de recolher se aplicará entre as 21h e as 6h e entrará em vigor a partir de sábado, detalhou Macron. As pessoas que não cumprirem a medida receberão multa de € 135 (cerca de R$ 887). “Devemos agir” pois “a situação é preocupante”, disse o chefe de estado francês, alertando que a segunda onda já está diminuindo no país. Além da capital, Paris, o toque de recolher se aplicará a Lille, Grenoble, Lyon, Aix-Marselha, Montpellier, Rouen, Toulouse e Saint-Etienne.
Durante o dia, a vida dos franceses não mudará. “Vamos continuar trabalhando, nossa economia precisa disso, nós precisamos, nossos filhos vão continuar a ir à escola”, explicou Macron. Também não haverá restrições ao movimento dentro do país. Em outra medida anunciada pelo presidente, as reuniões familiares não deverão ter mais do que seis pessoas ao redor da mesa, a não ser que sejam integrantes imediatos da família.
No Oeste baiano, o nível de novos casos continua alto, com 53 novos casos confirmados em Barreiras no dia de ontem. Em Luís Eduardo Magalhães não se conhece o número de testados por semana.
A Bahia registra 2.460 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, com 26 mortes notificadas, sendo apenas 6 no dia de ontem. Um total de 27.375 profissionais da saúde foram confirmados, até agora, para Covid-19.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.214, representando uma letalidade de 2,19%. Dentre os óbitos, 55,93% ocorreram no sexo masculino e 44,07% no sexo feminino.
Coronavírus: segunda onda assusta europeus e, no Oriente Médio, Israel teme colapso.
Os hospitais de Israel estão à beira do colapso na devastadora segunda onda COVID. Na Espanha, na Bélgica e na Holanda as autoridades aumentam as restrições e apelam para que os cidadãos voltem às medidas profiláticas.
O sistema hospitalar de Israel está sobrecarregado e em vias de entrar em colapso, de acordo com os maiores especialistas do país responsáveis pelos pacientes do COVID-19.
© Fornecido por The Daily Beast Gil Cohen-Magen / AFP / Getty
Em uma entrevista coletiva extraordinária, o Dr. Avishai Elis, secretário da Associação de Medicina Interna de Israel, alertou o público sobre um desastre iminente e as “trágicas implicações” da paralisia que tomou conta do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em relação aos hospitais do país.
Duas semanas atrás, Israel se tornou o primeiro país do mundo a impor um segundo bloqueio nacional , mas não há uma política abrangente para combater o novo coronavírus.
Em um golpe direto em Netanyahu, Elis disse que o fracasso iminente “não tem nada a ver com gráficos e declarações do Excel”, acrescentando: “É difícil acreditar que o governo israelense ainda tenha que discutir o assunto.”
Sua avaliação sombria da trajetória de Israel tem relação direta com a segunda onda de contágio do coronavírus, começando nos Estados Unidos , onde as hospitalizações também pararam de diminuir e podem estar aumentando novamente.
Em Jerusalém, Netanyahu e seus ministros discutiram sobre seus esforços para proibir protestos públicos enquanto Israel batia um novo recorde na quinta-feira, com 9.015 casos confirmados de COVID-19 em 24 horas.
Netanyahu parece estar furioso com as crescentes manifestações contra ele. Contradizendo seu próprio ministério da saúde, ele chamou as manifestações de “incubadoras de doenças”. A polêmica medida de emergência que limita o direito de protestar exigiu deliberações parlamentares na quinta-feira e, se aprovada, terá de ser renovada semana a semana.
Sentado ao lado de Elis, o Dr. Hagith Yonath, chefe de medicina interna do Centro Médico Sheba, perto de Tel Aviv, acusou o governo de usar os hospitais sitiados para boas relações públicas ao anunciar financiamento para novos funcionários urgentemente necessários – quando os funcionários não existem.
Para cada enfermaria de coronavírus aberta, ela observou, uma enfermaria de não coronavírus fecha. Não há médicos suficientes para operar ambos. Os pacientes que, de outra forma, receberiam cuidados de primeira linha estavam recebendo alta mais cedo e “nos próximos meses, os hospitais serão forçados a fazer escolhas inimagináveis”, disse ela.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira que, devido à escassez, está fazendo experiências com o reaproveitamento de EPI para equipes médicas nas enfermarias do hospital COVID.
Os diretores de hospitais também ficaram indignados com a recusa do Ministério da Saúde em fornecer aos médicos vacinas contra a gripe do primeiro lote que chegou a Israel – aconselhando-os a esperar até novembro – e com a falta de transparência do ministério em relação ao contágio.
Dra. Tamy Shohat, professora de medicina preventiva e epidemiologia na escola de medicina da Universidade de Tel Aviv, descreveu seus esforços fracassados, durante a primeira onda para obter dados brutos coletados pelas autoridades israelenses. “Hoje”, disse ela, “a situação é tão desesperadora. Tivemos 9.000 casos positivos hoje. Onde eles testaram? Em quais bairros? Apenas entre os ultraortodoxos? Entre pessoas expostas a alguém com COVID-19? Todo o Israel? É impossível entender nada disso. ”
“Estamos na linha de frente”, disse Elis. “Nós somos os generais e os soldados nesta batalha. Este é um relatório de campo. Não é uma declaração dos chamados especialistas. ”
Ele não é o primeiro a dar o alarme que o governo parece ignorar.
No Brasil, ninguém sabe e se sabe não fala sobre a liberação das restrições e a possível recontaminação de pessoas que já foram infectadas e estão saindo do período de imunidade.
A verdade é que uma baixa de até 30% no número de mortes e de casos não significa que não aconteça a segunda onda e eleve de maneira considerável o platô da pandemia.
OMS adverte europeus para uma possível segunda onda da Covid-19.
O escritório europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou preocupação com o crescimento do contágio pelo novo coronavírus ocorrido em alguns países da Europa, e pediu que suspendam as restrições “com cuidado” ou até que as restabelecessem se for necessário.
Questionada pela Agence France-Presse (AFP) sobre a situação no continente, a OMS Europa não mencionou explicitamente os países que levantam preocupações, mas se referiu à sua tabela de vigilância on-line.
Com 335 novos casos por 100 mil habitantes, o Quirguistão é, em relação à sua população, o primeiro país afetado na vasta área da OMS Europa, com uma tendência fortemente crescente, de acordo com a classificação de novos casos nos últimos 14 dias dos países da região.
Entre os países que acumulam um número significativo de novos casos, incluindo um aumento, estão: Israel (256 novos casos/100 mil habitantes), Montenegro (207) Luxemburgo (196), Bósnia (98), Sérvia (71), Romênia (52) e Bulgária (46).
Quanta preocupação para os brasileiros que estão em meio ao pico da pandemia e onde alguns estimam mais um ano e meio da doença e centenas de milhares de mortes. Nossa única esperança, por enquanto, ainda é a vacina, que deverá estar pronta em julho de 2021.
Preços da gasolina e do óleo diesel vão baixar
O preço dos combustíveis vai ter redução de preço. Em Portugal. O preço médio de referência do litro de gasolina em Portugal está atualmente nos 1,426 euros. Já o óleo diesel vale 1,183 euros por litro, segundo dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Pela cotação de hoje do Euro, a gasolina em Portugal estaria custando R$6,51 e o óleo diesel, R$5,39, praticamente o dobro do que custa no Brasil.
No entanto, o povo lá ganha em euros e não produz uma gota sequer de petróleo.




