
Nesta madrugada, avião de Evo Morales faz escala em Assuncion antes de voar para o México




Dona Dilma não gostava da atuação débil do chanceler Antônio Patriota. E segundo gente da própria imprensa andou destratando o tímido Patriota em público. O caso do senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado na Embaixada Brasileira, foi a gota d’água. A Presidenta aproveitou o imbróglio internacional causado pelo encarregado de negócios do Brasil na Bolívia, Eduardo Sabóia, e apeou Patriota do cargo. O outro vai ser congelado num país distante pelo novo chanceler, Luiz Alberto Figueiredo.

Enquanto isso, Evo Morales, vai fazendo planos de se tornar uma potência e forçar uma saída para o mar em território chileno. Quem sabe numa dessas elas não reivindica a posse histórica do Acre, já que lá tem telexfree e outras aventuras do “marketing multinível.”
A Petrobras espera desde 1º de maio de 2006 a indenização, prometida por Evo Morales, presidente da Bolívia, pela tomada, a bico de baioneta, de duas refinarias. Mal das pernas para a reeleição em 2014, principalmente entre o sindicalismo radical do País, agora Evo toma, na mão grande, a produção e distribuição de energia de uma cessionária de capital francês.
Um dos “consultores” ouvidos pelo governo boliviano dias antes de Evo anunciar que roubaria as duas refinarias da Petrobras foi José Dirceu. Isso mesmo: a eminência parda da Nação viajou à Bolívia, no dia 23 de abril de 2006, encontrou-se com o presidente e retornou no dia seguinte. Uma semana depois, as refinarias não pertenciam mais à Petrobras, e o governo Lula aplaudiu a decisão e deu mais dinheiro a juros baixos para a Bolívia. José Dirceu viajou num jatinho Citation 7 registrado em nome da siderúrgica MMX, de Eike Batista, que na época pode desmontar duas plantas industriais que começava a montar na fronteira.
Tudo em nome de um nacionalismo de poucos brilhos e de uma internacional socialista latino-americana.
O vice-ministro de Terras da Bolívia, José Manuel Pinto, afirmou que pretende reverter para o Estado cerca de um milhão de hectares que se encontram, de maneira ilegal, em propriedade de estrangeiros. O objetivo é garantir a soberania alimentar.
“Quantificamos cerca de um milhão de hectares que produzem alimentos para o exterior e não para o país. A prioridade é que se produza para os bolivianos e se há excedente que se destine a exportação”, disse Pinto, de acordo com o jornal boliviano Página Siete.
O vice-ministro apontou que grande parte das terras adquiridas de forma ilegal estão nas mãos de brasileiros e menonitas (movimento religioso cristão surgido no século XVI na Europa, com a Reforma Protestante) nas províncias de Carmen Rivero Torres, Velasco, Chiquitos e Germán Busch, no departamento de Santa Cruz. “Estamos fazendo uma investigação detalhada nas comunidades para identificar quem são e o que fazem”, afirmou Pinto.
Antes de executar a reversão destas terras o caso deverá ser analisado pelo Tribunal Agrário Nacional.
Em meados de dezembro, a Bolívia sofreu com a falta de alguns alimentos, como açúcar e milho, e com o encarecimento da carne, leite e seus derivados.
O vice-ministro de Terras informou que pelo menos 3,5 milhões de hectares serão distribuídos este ano pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária.
Pois então é assim: os brasileiros vão para lá, tornam as terras produtivas e agora o messias de plantão vem e acaba com tudo. E o governicho do PT continua apoiando os cocaleros.
Como o filme “Lula, o filho do Brasil” não fez o sucesso esperado, apesar do vultuoso investimento de empresas co-participes, os marqueteiros do Presidente estão pensando em outra edição, com um pouquinho mais de cenas fortes, chamado “Lula, o filho das Américas”, um faroestão neo-realista, onde, agora sim, o bandido truculento morre no final, após sofrer a metralha de um avião francês de nome Rafale.
O filme vai ter artistas convidados de alto coturno, como Fernando Lugo, no papel de o sátiro del Chaco; Evo Morales, no papel de cocalero que anda; Manuel Zelaya, no papel de cow-boy decaído; o casal Kirchner, no papel de neo-pronistas; Roberto Mangabeira Unger, no papel de “fui e já voltei”; Ciro Gomes, no papel de “Cacatua das Caatingas”; Tarso Genro, protaganizando o xerife, é lógico; José Sarney, com fugaz participação, no papel de garçon aposentado; e Chavez, como sempre interpretando o “Chapolin Colorado”.
Dilminha, é certo, fará o papel de namorada do bandidão e mãe do menino Pacotinho, numa das cenas mais tocantes do cinema. Michel Temer e José Serra disputaram a vaga para o mordomo da casa mal-assombrada, mas esta parte do roteiro foi convenientemente retirada.
Foram convidados para fazer parte das cenas mais violentas os integrantes do MST e para as cenas do saloon, onde precisa muita fumaça, os integrantes do forum social. Este sim, vai ser o filme do ano!