Bolsonaro poderá não ter tempo de passar o cetro de Miss Extrema-Direita a Tarcísio

O ex-presidente Jair Bolsonaro pode acabar preso em regime fechado antes mesmo de receber a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcada para 10 de dezembro. A informação é da CNN.

Segundo cálculos feitos nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), com base nos prazos da ação penal que investiga a trama golpista, a expedição do mandado de prisão definitiva tende a ocorrer ainda em novembro — cenário que pode embaralhar o tabuleiro da direita na disputa de 2026.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, acusado de liderar uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado no país. O processo, porém, ainda está em fase de recursos.

No plenário virtual que se encerra nesta sexta-feira, a Primeira Turma rejeitou o primeiro embargo de declaração apresentado pela defesa. O acórdão deve ser publicado entre segunda e terça, o que abrirá um prazo de cinco dias para que os advogados apresentem um novo recurso.

Atualmente em prisão domiciliar, Bolsonaro tem uma agenda extensa de visitas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes para as próximas semanas. Embora o ex-presidente tenha pedido a visita de Tarcísio para ocorrer “no mais breve possível”, a do governador paulista acabou ficando “entre as últimas do cronograma”.

A fake news eleitoral de Claudio Castro sobre a “falta de ajuda federal”.

Castro cobra governo federal e pede 'apoio maior, até das Forças Armadas'  após operação | VEJA

O Governador mente para obter ganhos eleitorais com a ação.

Pior que a incompetência é a covardia — e Cláudio Castro reúne as duas. O governador do Rio de Janeiro mostrou-se incapaz de conduzir uma operação policial de grandes proporções e, diante do desastre, preferiu culpar o presidente Lula para escapar de suas responsabilidades.

A chamada Operação Contenção mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças de segurança para conter o avanço do Comando Vermelho e cumprir 100 mandados de prisão. Quatro policiais foram mortos, sessenta suspeitos morreram em confronto e 81 pessoas foram presas. Também foram apreendidos 75 fuzis.

Além da perda de vidas humanas, é preciso considerar o prejuízo causado pelo caos na cidade: o terror nas comunidades, os congestionamentos, o fechamento de escolas, postos de saúde e hospitais, as barricadas, o medo generalizado, o colapso completo da rotina. Foi um dia em que o Rio parou sob fogo e pânico.

No mesmo dia, Cláudio Castro convocou uma coletiva de imprensa para se defender — e, em vez de assumir a responsabilidade, tentou fabricar uma narrativa. Com voz trêmula, afirmou que o Rio estava “sozinho”. Mentiu.

Ele próprio admitiu que não pediu ajuda federal. Não acionou a Polícia Federal, as Forças Armadas nem o Ministério da Justiça. Ainda assim, tentou convencer o público de que o Governo Federal teria negado apoio. Para isso, usou uma justificativa distorcida: disse que, em outras ocasiões, o governo exigira um formulário para autorizar a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O que é preciso deixar claro — e a imprensa, infelizmente, acabou caindo na armadilha de Cláudio Castro — é que ele não pediu, não solicitou apoio do governo federal para essa operação de hoje. Ponto final.

O próprio ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, confirmou a informação. Ele afirmou que o governador Cláudio Castro não pediu apoio para a operação policial de hoje.

Entre os 81 presos, até o momento não se sabe quem são, nem o grau de periculosidade. Entre mortos e suspeitos, não há clareza sobre quantos realmente pertencem a facções ou quantos eram apenas moradores pegos no fogo cruzado. E não será a primeira vez que a cidade descobre, dias depois, que entre os mortos havia vários inocentes — vítimas de uma operação desastrada e inconsequente.

O que está claro é o objetivo político: remexer o ânimo fascista da sociedade. Essa tática, que a extrema direita usa no mundo inteiro, é especialmente eficaz no Brasil. Foi com ela que Bolsonaro chegou ao poder. No Rio de Janeiro, ela sempre dá resultado.

A operação, conduzida sem planejamento e usada como espetáculo, serviu para desviar a atenção da opinião pública, em meio à onda positiva de Lula após o encontro com Donald Trump. Criou-se o caos e, sobre ele, ergueu-se uma mentira.

A esquerda, por sua vez, precisa tomar cuidado ao reagir a esse tipo de manipulação. Ao criticar os excessos das forças de segurança, é empurrada para a armadilha retórica de parecer “defender bandidos” — uma distorção que mina o debate público e enfraquece a luta por uma política de segurança racional e humana.

Para o país, pensando no interesse nacional e considerando que a segurança pública é, de fato, um drama na vida de milhões de brasileiros, será preciso que o governo federal pense muito rápido dessa vez e utilize mais essa crise no Rio de Janeiro como uma grande oportunidade para fazer avançar a pauta — a PEC da segurança pública — e gerar um debate construtivo, urgente e assertivo. Esse debate precisa envolver a sociedade com ideias criativas e transmitir com clareza que as autoridades eleitas pelo voto popular são inimigos radicais do banditismo e do crime organizado. Essa mensagem será essencial para evitar o retorno dos sentimentos fascistas na sociedade e conter o avanço da extrema direita em 2026, que tentará, mais uma vez, manipular com mentiras e soluções fáceis a pauta da segurança pública.

Editorial de O Cafezinho.

Carluxo e Bozalinda rifam os capangas dos blogs do ódio.

Jair Bolsonaro e seus filhos estão sendo cobrados pelos milicianos digitais no sentido de defenderem o parajornalista Oswaldo Eustáquio.

Preso por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, Eustáquio “caiu da privada” e fraturou uma vértebra na cela.

Debilóides adoradores da família não se conformam com a covardia do “mito” ao não se manifestar.

Fugido do Brasil, Allan dos Santos foi ao Twitter pedir que os Bolsonaros “falem alguma coisa”.

Carlos acabou por deixar de segui-lo e foi chamado de covarde.

Em junho, Bolsonaro já tinha mostrado que não moveria uma palha por outra estrela do bando, Sara Winter.

Dá o recado de que, para manter o poder, não hesita em atirar ao mar seus cachorros mais raivosos. Ele não quer ir em cana tão logo deixe o Planalto.

Em 1934, na “Noite das Facas Longas”, Hitler mandou assassinar os homossexuais e principais líderes das SA, as milícias que  o ajudaram a subir ao poder. Não falha nunca: a história sempre se repete.

Texto do DCM, editado por O Expresso.

Terrorista que atacou “Porta dos Fundos” fugiu para a Rússia.

O Brasil não é um país sério, dizia o grande comandante da França, Charles de Gaulle. O terrorista de extrema-direita, Eduardo Fauzi, embarcou para Moscou em um voo que fez escala em Paris no dia 29 de dezembro, um dia antes da expedição do mandado de prisão. Imagens mostram que ele chegou de táxi no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Até o jornal O Expresso já havia publicado a foto do terrorista. Mas as autoridades de fronteira do Brasil não sabiam que o dito cujo era procurado e havia um mandado de prisão contra ele.

Está tudo tranquilo para quem age ao lado dos fundamentalistas, dos sucedâneos de Comando de Caça aos Comunistas, para aqueles que portam braçadeiras com suásticas, que organizam eventos como o de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Eles são protegidos por entidades espirituais do Além.

Os gaúchos de Canoas estão armados de fuzis,  revolveres e pistolas, facas, machadinhas, etc.

Atualmente atacam travestis e punks nas ruas. Não dá nada, apesar de identificados nas redes sociais e estarem convocando um festival nazista para o dia 18 de janeiro.

Brasil acima de tudo; Deus acima de todos. E bola pra frente, que atrás vem gente.

Por outro lado, os “terroristas” que incendiaram a Estátua da Liberdade da Havan serão presos em poucas horas, inquiridos, processados, julgados e condenados.

FHC mostra-se surpreso com as posições políticas do Australopithecus

Fernando Henrique Cardoso, no twitter, hoje:

Inacreditável: um candidato à Presidência pedir às pessoas que se ajustem ao que ele pensa ou pagarão o preço: cadeia ou exílio. Lembra outros tempos. O que o Brasil precisa é de coesão no rumo do crescimento e diminuição da desigualdade.

Pois, é caro FHC, voltamos rapidinho aos tempos do “ame-o ou deixe”. Agradeça ao Aécin e a todo o tucanato, inclusive vossa veneranda pessoa, esse merderê cabeludo.

Carnacoxinha pelo Brasil. As imagens são fortes. Tirem as crianças da sala.

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A intervenção militar não é ilegal? Tirar os militares da sua atribuição constitucional para servirem de bate-estacas dessa turma neonazista da direita reacionária? O ódio entre as classes tem limites? Pobre não sabem escolher os seus governantes? 

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O Cunha, que agora são milhões, não tem 7 processos por corrupção? Ele foi exonerado da TELERJ (telefonia do Rio de Janeiro) e de outras estatais cariocas por meter a mão nos cofres públicos? Ele não é um dos arrolados no listão da Lava-Jato? Quem com Cunha fere, com Cunha será ferido.

 

 

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“Fui bastante apreensivo (ao encontro do parlamentar no Leblon, Rio). O deputado Eduardo Cunha é conhecido como uma pessoa agressiva, mas confesso que comigo foi extremamente amistoso, dizendo que ele não tinha nada pessoal contra mim, mas que havia um débito meu com o Fernando do qual ele era merecedor de 5 milhões de dólares”

Julio Camargo, delator da Lava Jato, que afirma ter pago U$ 5 milhões de propina a Eduardo Cunha