
A Força Aérea Brasileira (FAB) apura as causas da queda do caça modelo F5-FM Tiger durante um voo de instrução no Rio de Janeiro na noite dessa terça-feira.
Inicialmente, a investigação indica que o avião apresentou uma pane no sistema de trem de pouso. Os dois tripulantes conseguiram saltar de paraquedas, receberam atendimento médico e passam bem.
Segundo a FAB, o caça – de fabricação americana e que foi usado na Guerra do Vietnã – ficou totalmente destruído após cair e pegar fogo em uma área desabitada na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense.
Em nota, a FAB explicou que “a tripulação realizava um voo local de treinamento e estava em fase de aproximação final, quando foi detectada uma falha que não permitia o pouso em segurança. A ejeção era mandatória nesse caso e ocorreu de forma controlada, com a aeronave direcionada a uma região desabitada, não ocorrendo danos pessoais ou materiais no solo”.
Os F5 Tiger foram incorporados à FAB nos anos 70 e 46 deles foram modernizados com novos aviônicos há 10 anos. Os 36 caças Gripen NG comprados pela FAB começam a chegar ao País em 2019. A frota da FAB hoje tem mais de 700 aeronaves, entre aviões de combate, aeronaves de serviço e helicópteros de ataque, transporte de tropas e de serviço.
