Morre Lô Borges, aos 73 anos, um dos nomes mais influentes da música brasileira

Parceiro de Milton Nascimento e fundador do Clube da Esquina, o mineiro deixa um legado eterno de poesia, melodia e invenção.

O cantor, compositor e multi-instrumentista, Lô Borges, Salomão Borges Filho, um dos nomes mais importantes da música brasileira, morreu, aos 73 anos, em Belo Horizonte. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3) pela família do artista.

O músico estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 17 de outubro, após sofrer uma intoxicação por medicamentos. Durante o período de internação, precisou de ventilação mecânica e, em 25 de outubro, passou por uma traqueostomia.

Parceiro de longa data de Milton Nascimento, Lô foi um dos fundadores do Clube da Esquina, movimento que marcou a história da MPB. O mineiro deixa um legado de canções inesquecíveis, entre elas Um girassol da cor do seu cabelo”, “O trem azul” “Paisagem da janela”.

As esquinas musicais de Lô Borges

Nascido em Belo Horizonte, ele foi o sexto dos 11 filhos do casal Maricota e Salomão Borges. Ainda adolescente, reunia-se nas esquinas do bairro Santa Tereza para tocar violão com amigos e discutir Beatles e MPB.

Aos 18 anos, foi convidado por Milton Nascimento para ir ao Rio de Janeiro e gravar com ele. Já tinham composições em parceria, como o “Clube da Esquina” e “Para Lennon e McCartney” no álbum Milton (1970).

Nesse período fundou com Milton, Beto Guedes e outros colegas mineiros o movimento Clube da Esquina, que revolucionou a MPB ao misturar elementos de rock, jazz, folk e música erudita.

Trajetória profissional

Em 1972, com apenas 20 anos, teve papel central no clássico álbum duplo Clube da Esquina (1972), gravado com Milton Nascimento, considerado um dos melhores discos da história da música brasileira.

No mesmo ano lançou seu primeiro álbum solo, o autointitulado Lô Borges (o famoso “Disco do Tênis”, pela foto dos tênis na capa). Depois de lançá-lo, fez uma longa viagem pelo Brasil (foi para Porto Alegre de ônibus e depois até Arembepe/BA de carona), adotou estilo de vida hippie e só retornou a Belo Horizonte meses depois.

Aos poucos voltou a gravar. Participou do Clube da Esquina 2 (1978) e, em 1979, lançou o álbum A Via Láctea, com composições marcantes como “Equatorial” (com Beto Guedes e Márcio Borges, seu irmão) e “Vento de Maio” (letra de Telo Borges).

Nas décadas de 1980 e 1990 lançou apenas mais quatro discos, mantendo-se discreto. Sua carreira ganhou novo fôlego no início dos anos 2000, quando Skank gravou “Dois Rios” (2003), parceria sua com Samuel Rosa e Nando Reis, tornando-se um sucesso nacional. Em 2006 lançou o álbum Um Dia e Meio, encerrando um hiato de sete anos sem inéditas.

No fim dos anos 2000 e 2010, Lô retomou intensa atividade. Em 2011 saiu Horizonte Vertical, com participações de Milton Nascimento, Samuel Rosa e Fernanda Takai (Pato Fu), e letras de Nando Reis, Márcio Borges etc.

Em 2016 lançou, com Samuel Rosa, o DVD/CD ao vivo Samuel Rosa & Lô Borges – Ao Vivo no Cine Theatro Brasil, e em 2017 fez turnê tocando o “Disco do Tênis” na íntegra. Em 2019 lançou Rio da Lua, em parceria com o amigo de longa data Nelson Ângelo (ex-Companhia das Letras), retomando uma colaboração antiga.

Nos anos seguintes vieram os álbuns Dínamo (2020, com letras de Makely Ka) e Muito Além do Fim (2021, retomando parceria com o irmão Márcio e participação de Paulinho Moska).

Impacto cultural e legado

Lô Borges é amplamente considerado um dos compositores mais influentes da música brasileira. Suas canções viraram clássicos da MPB, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela”, “Feira Moderna” e outras fazem parte do repertório de gerações de ouvintes.

Grandes nomes da música gravaram suas canções, como o próprio Milton Nascimento, Elis Regina, Tom Jobim (que fez versão em inglês de “O Trem Azul”), Samuel Rosa (Skank), Beto Guedes, Lobão, Nando Reis, Caetano Veloso, entre outros.

A mistura de gêneros do Clube da Esquina foi vista como uma “revolução musical”, inspirando artistas brasileiros e estrangeiros. Em 2018, por exemplo, Alex Turner (Arctic Monkeys) citou o verso de Lô “Aos Barões” como influência na criação de seu álbum Tranquility Base Hotel & Casino.

Até 2025, acumulava cerca de 500 mil ouvintes mensais no Spotify, evidenciando o alcance de seu legado.

Lô Borges partiu como quem encerra um acorde suspendendo no ar a beleza de uma última nota, mas seu som, banhado de de esquinas, trilhos e girassóis, continuará ressoando pelas janelas da memória brasileira.

Seu legado irá ecoar nas vozes que ainda cantam o “Trem Azul” e floresce no coração de quem já se emocionou com um girassol da cor do amor. Como as melodias que atravessam o tempo sem pedir licença, Lô nos deixa o silêncio de um adeus.

De João Lucas Dantas, no bahia.ba

Servidora pública é vítima da Covid-19 em Luís Eduardo.

A Secretaria da Saúde de Luís Eduardo Magalhães anunciou no dia de hoje,a 18ª morte com causa na Covid-19.

O óbito se refere a uma paciente de 52 anos, Jaqueline Menezes, mãe, funcionária pública e ativista política.

Com quadro de descompensação de diabetes, ela foi internada no Hospital do Oeste, onde foi intubada e morreu na manhã de sábado.

Até o momento, Luís Eduardo Magalhães tem 1.739 casos confirmados da doença.

Barreiras abalada com o falecimento do Dr. Brancildes Júnior.

Foi noticiada, agora, no final da tarde, a morte do médico dr.  Brancildes do Espírito Santo Junior, uma pessoa muito querida dos barreirenses. Brancildes formou uma família de médicos, com a esposa, dra. Graça de Mello e os três filhos.

Nos últimos 20 anos, o hematologista ajudou  a  fundar  o Unisangue, primeiro centro de hemodiálise do Oeste, além de dezenas de serviços prestados em várias cidades da região.

Ele também foi vereador e vice-prefeito no município de Riachão das Neves. Ele era casado com a médica e vereadora Dra. Graça Mello e pai dos também médicos Rodrigo, Tiago e Jéssica Mello.  Ele estava internado no Hospital Brasília, na capital Federal há 17  dias, quando foi operado de uma úlcera.

Devido a COVID-19 o problema se agravou e ele foi entubado, quando teve que fazer hemodiálise. Ontem ( 01 ) a família Mello divulgou uma nota nas redes sociais demonstrando otimismo, mas hoje ( 02 ) ele teve uma parada cardíaca vindo a falecer.

No dia 15 de julho, a família de médicos declarou em vídeo público que estava contaminada.

Barreiras registra hoje dois óbitos e 70 novos contaminados, com teste positivo,

A Secretaria de Saúde registra atualmente 1.642 (um mil seiscentos e quarenta e dois) casos confirmados por Teste Rápido e RT-PCR. Destes, 791 (setecentos e noventa e um) estão recuperados, 801 (oitocentos e um) estão em isolamento domiciliar, 25 (vinte e cinco) estão internados e o município registra 25 (vinte e cinco) óbitos. Já os casos que aguardam resultado somam 354 (trezentos e cinquenta e quatro).

A UPA e o Hospital Eurico Dutra, que fazem a detecção dos casos de Covid-19 estão lotados de pacientes.

Morre Dr. Davy Bessa, médico, empresário e político.

Um dos pioneiros da  ortopedia em Barreiras e fundador da Ortoclínica e de uma clínica especializada em ortopedia (CDI), Davy Bessa faleceu aos 73 anos, de acordo com publicação de membros da sua família em rede social na manhã desta quarta-feira (29).

Dr. Davy Bessa testou positivo para coronavírus ao realizar exame em Barreiras/BA e viajou para fazer tratamento em São Paulo.

A informação foi confirmada pelo setor administrativo da CDI, que não tem maiores informações sobre o óbito. Dr. Davy Bessa se tornou figura pública, porque teve importante atuação na história política de Barreiras, exercendo o cargo de vereador durante muitos anos.

Ele era muito conhecido e teve o seu nome cogitado para ser candidato a prefeito por várias vezes mas decidiu se retirar da política e passou se dedicar inteiramente a medicina.

O prefeito Zito Barbosa distribuiu nota oficial, lamentando a morte de Davy Bessa:

É com tristeza e pesar que recebemos a notícia de falecimento do médico ortopedista Dr. José Davy Bessa Nogueira, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (29) no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo (SP). Dr. Davy, como era conhecido, tinha 73 anos e deixa a esposa Dra. Isa Urbano Bessa, os filhos Dr. Davy Urbano Bessa, Dr. Diogo Bessa e Dra. Isabela Bessa, noras, Dra. Clarissa Bessa, Dra. Daniele Bessa e genro, Dr. Marco Túlio, além de seis netos.

Natural do Ceará, Dr. Davy Bessa formou-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco em 1975. Fez residência no Hospital das Forças Armadas, em Brasília na especialidade de Ortopedia e Traumatologia. Chegou em Barreiras em janeiro de 1979 e marcou história como o primeiro ortopedista da região Oeste. Atuou 25 anos no Hospital Eurico Dutra, onde foi diretor por duas gestões.

Entrou na política, tornando-se vereador por dois mandatos, porém desistiu da carreira política para se dedicar à Medicina na companhia da esposa, filhos, noras e genro. Ajudou na implantação da APAE-Barreiras e foi presidente da instituição por uma gestão.

Fundou a Ortoclínica em 1980, com consultórios e clínica de fisioterapia. Há 10 anos, fundou o Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) trazendo para Barreiras o primeiro tomógrafo e ressonância magnética da região.

Nesse momento de dor e tristeza nos unimos aos familiares e amigos de Dr. Davy Bessa para transmitir nossa extrema gratidão pela dedicação ao próximo e pelo seu profissionalismo. Também manifestamos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade, pedindo a Deus que conforte os seus corações.

Desaparece o pequeno grande Durval Nunes, um homem honrado.

Durval, em foto do Novoeste, durante lançamento de uma de suas obras de contos e crônicas.

Pereceu hoje à tarde, em acidente na BR 242, o ex-secretário de Meio Ambiente de Barreiras, Durval Nunes.

Poeta, escritor, ambientalista e cultivador de amigos, Durval cruzou sua trajetória com garbo e honradez. Deixamos aqui nossos pêsames a familiares e à imensa legião de amigos que ele deixou.

Barreiras: Prefeitura emite nota pública de falecimento por feirante.

É com tristeza e pesar que recebemos a notícia do falecimento de Isabel Nascimento Elias, feirante do Centro de Abastecimento de Barreiras (CAB). Ela estava internada no Hospital do Oeste há cerca de 20 dias e faleceu na manhã desta sexta-feira (3), em decorrência de complicações cardíacas.

Feirante há quatro anos no setor de temperos do CAB, Isabel era solteira e deixa dois filhos: uma menina de 11 anos e um menino de 5 anos. O velório será na Rua Argentina 48-A, bairro Boa Sorte, porém, com restrições à aglomeração de pessoas, conforme orientação das autoridades em saúde pública durante a pandemia do Coronavírus.

O enterro será no sábado (4), às 9h no cemitério Jardim da Saudade, em Barreiras.

Nesse momento de dor e tristeza nos unimos a equipe da Secretaria de Agricultura e Tecnologia, aos familiares e amigos de Isabel Nascimento para transmitir nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade, pedindo a Deus que conforte os seus corações.

Morre, aos 99 anos, Ana Maria Primavesi, pioneira da agroecologia no Brasil

A engenheira agrônoma Ana Maria Primavesi, referência mundial em agroecologia e pioneira no Brasil, morreu neste domingo (5) em decorrência de problemas cardíacos. O centenário da pesquisadora, nascida em 3 de outubro, seria celebrado em 2020. Ela defende a compreensão do solo como um organismo vivo e foi responsável por avanços nos estudos sobre o manejo ecológico do solo.

O velório e o enterro ocorrem a partir das 10h no Cemitério de Congonhas, no Jardim Marajoara, em São Paulo. O sepultamento será às 16h30.

Ao participar da segunda edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, em 2017, na capital paulista, a autora defendeu a relação entre homem e meio ambiente. “Sem a natureza não existimos mais, ela é a base da nossa vida. Lutar pela terra, lutar pelas plantas, lutar pela agricultura, porque se não vivermos dentro da agricultora, vamos acabar. Não tem vida que continue sem terra, sem agricultura”, declarou enquanto autografava livros.

Trajetória 

Primavesi nasceu e cresceu na Áustria, onde adquiriu os primeiros conhecimentos no tema com os pais agricultores. Perseguida pelo nazismo, ela foi presa em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

Nos anos 50, veio para o Brasil, onde iniciou a carreira acadêmica e a atuação militante. Nessa época, a chamada ‘Revolução Verde’ disseminava novas práticas agrícolas que levaram ao crescimento desenfreado do agronegócio nos Estados Unidos e na Europa.

No Brasil, Primavesi foi professora da Universidade Federal de Santa Maria, onde contribuiu para a organização do primeiro curso de pós-graduação em agricultura orgânica.

Foi também fundadora da Associação da Agricultora Orgânica (AOO) e ao longo de sua carreira recebeu uma série de prêmios, como o One World Award, da Federação Internacional dos Movimentos da Agricultura Orgânica (IFOAM).

Em entrevista ao Brasil de Fato em 2017, Carin Primavesi Silveira, filha da escritora, falou sobre a resistência da mãe ao longo da história ao desafiar a lógica do capital na agricultura.

“Teve muita resistência. Ela foi muito atacada. Agora, o que acontece? A evidência é o que a natureza está mostrando, porque a gente não pode ser contra a natureza, nós dependemos dela. Temos que trabalhar em comunhão com a natureza”, disse à reportagem.

Obras

Entre as obras de Primavesi, estão “A Convenção dos Ventos – Agroecologia em contos”, “Manual do Solo Vivo”, e “Manual Ecológico de Pragas e Doenças”, as quais fazem parte de coleção da editora Expressão Popular.

A biografia da agrônoma, “Ana Maria Primavesi – Histórias de Vida e Agroecologia”, escrito pela também agrônoma Virgínia Mendonça Knabben, também foi publicado pela editora.

Falece Mário Machado Júnior, vítima de infarto fulminante.

Pioneiro dos tempos da emancipação de Luís Eduardo Magalhães, faleceu, hoje, na UPA, o advogado Mário Machado Júnior, aos 57 anos.

Mário era gaúcho, de Porto Alegre, filho de um advogado conceituado. Ainda menino, transferiu-se com os pais para o Rio de Janeiro. Recém formado, veio para Luís Eduardo Magalhães quando ainda era um distrito de Barreiras.

Às quatro horas desta madrugada ainda passou uma mensagem a este Editor, falando mal do PT. Gostava da política e era bem informado. As 7 horas da manhã pediu a um colega que o substituísse nas audiências de hoje e se dirigiu a UPA, onde veio a falecer.

A foto acima é de nossa autoria e ele sempre pedia licença para usá-la. Era a que mais gostava. Foi tirada na antiga padaria Casquinha, nos idos de 2007.

Morre jornalista ferida em acidente rodoviário dia 22 de setembro em Barreiras.

Bruna, à direita na foto.

Do site Mais Oeste.

A jornalista Bruna Pires morreu no início da noite desta segunda-feira ( 7 ), a notícia foi confirmada pela assessoria do Hospital do Oeste, onde ela estava internada desde o dia 22 de setembro. Bruna foi vítima de um acidente perto da entrada do aeroporto de Barreiras, na BR 242, onde outros 5 carros estavam envolvidos. No acidente a mãe de Bruna Pires,  Elisabeth Pires morreu na hora.

A irmã Bianca Pires e a sobrinha receberam alta logo depois, mas ainda sente as consequências do acidente. As demais vítimas tiveram ferimentos  leves e médios e estão se recuperando em casa, sem uma gravidade aparente.

A família ainda não divulgou quando será o velório e o enterro da jornalista.

Uma trajetória rápida e intensa

Bruna tinha 31 anos e atuava na imprensa de Barreiras desde quando se formou no curso de jornalismo da UNIFASB, ela trabalhou em algumas assessorias de imprensa, mas foi na TV Oeste, no departamento de jornalismo, que teve seu potencial jornalístico relevado ao mundo, passou pelo  acervo de imagens da Rede Bahia ( CEDOC ), produtora e editora do departamento de jornalismo.

Uma luta pela vida

Desde o acidente dia 22, Bruna estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Oeste, sempre em estado delicado e sobrevivendo com ajuda de aparelhos e do trabalho médico. Na última semana, uma tentativa de reação foi feita pela equipe médica, alguns avanços foram conseguidos, até animando aos familiares e amigos, mas a ação foi insuficiente deixando uma grande lacuna nas esperanças de uma recuperação. Nesta segunda-feira, depois de muita luta, Bruna partiu deixando saudades para aqueles que conheceram seu jeito menina e alegre de ser.

Relembre o caso 

 Cinco veículos estariam  envolvidos no acidente inclusive uma pick-up da Polícia Técnica, que segundo relatos ainda não oficiais, estaria indo levar uma pessoa para o aeroporto de Barreiras.

O Site Mais Oeste ouviu uma fonte da policia civil que confirmou que o Carro da polícia técnica estava mesmo passando no local e na hora do acidente,  mas esta mesma fonte fez  questão de acrescentar que a passagem do veículo da polícia técnica não significaria que ela seria a causadora direta ou indiretamente do acidente.

Uma investigação foi aberta pela polícia civil e as duas pessoas que estavam no carro da polícia Técnica no dia do acidente, 22 de setembro,  foram  convocadas para prestar depoimento o que deve acontecer nos próximos dias.

Entenda como o acidente foi provocado

Segundo várias testemunhas ouvidas pelo Site Mais Oeste, o fatídico acidente teria sido causado da seguinte forma:

Por volta das 11h30 da manhã do dia 22 de setembro, uma S-10  e um HB20 vermelho que estavam vindo sentindo, Rio de Ondas para Barreiras foram surpreendidos por um carro da polícia técnica que vinha no sentido contrário,  na altura da divisão das pistas da BR-242  antes da entrada do aeroporto.


 

Segundo as vítimas ouvidas pelo Site Mais Oeste, o motorista da S-10 ao ver o carro da polícia técnica vindo para cima dele, jogou o carro para o acostamento conseguindo sair sem  muitos problemas e seguindo viagem.

Já o HB 20 vermelho que vinha com a família da jornalista Bruna Pires também tentou fazer a mesma manobra sem sucesso, batendo primeiro no acostamento, em seguida rodando pela pista até bater no carro modelo Gol que tinha sido ultrapassado de maneira abrupta pelo carro da polícia técnica, segundo consta nos relatos das testemunhas.

Essas pessoas disseram que a após o choque o HB20 bateu fortemente no Gol, sendo arremessado para fora da pista e caindo no matagal.

Morre o herdeiro da OAS, após enfarte em depoimento na Lava Jato

O herdeiro do Grupo OAS, César Mata Pires Filho, morreu nesta quinta-feira (25), aos 40 anos. O empresário sofreu um infarto em 8 de julho durante uma audiência na Justiça Federal de Curitiba (PR). Ele era investigado na Operação Lava Jato e chegou a ser preso no final de 2018. Filho do fundador da companhia, ele acabou libertado após pagamento de uma fiança de R$ 28 milhões.

A causa oficial da morte de Cesar Mata Pires Filho ainda não foi informada pelo hospital. Segundo O Globo, ele completaria 41 anos no mês de setembro. Ainda conforme apurado pelo veículo, Cesar foi submetido a uma cirurgia para implantação de dois stents (uma espécie de endoprótese usada para desobstruir artérias). A operação foi bem-sucedida e o quadro dele foi considerado estável após o procedimento. A situação dele piorou nos últimos dias.

Cesar era acusado de corrupção em ação penal a respeito de supostas fraudes e propinas de R$ 67,2 milhões na construção da Torre de Pituba, sede da Petrobrás em Salvador. As obras foram alvo da Operação Sem Limites, 56.ª fase da investigação, deflagrada no dia 23 de novembro, com o cumprimento de prisões e buscas e apreensões.

O pai dele, o também empresário César Mata Pires, dono da OAS, morreu em 2017 na cidade São Paulo vítima de um infarto. Ele era casado com uma filha de Antônio Carlos Magalhães, governador e senador da Bahia.

A relação conturbada com o sogro não acabou com a morte de ACM. Na divisão de sua herança, em 2008, César Mata Pires, amparado em mandado judicial, chegou a invadir o apartamento da viúva Arlete Magalhães, na busca de obras de arte que não tinham sido arroladas no inventário do político.

Na época, César queria o controle do grupo de mídia de ACM e o afastamento de ACM Jr. da empresa, mas seguiu com seus 33,3 %, enquanto as famílias dos dois filhos de ACM (Luís Eduardo e ACM Jr.) têm 66,6%.

Tereza, a filha casada com Mata Pires, entrou com uma ação contra o inventário. A juíza auxiliar da 14ª Vara da Família, Fabiana Andrea Almeida Oliveira Pellegrino – mulher do então deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA) -, determinou o levantamento dos bens.

“A verdade é que aprendemos tudo com João” *

© Wilton Júnior/Estadão

Texto de Julio Maria, para o Estadão

O cantor e compositor João Gilberto, um dos criadores da bossa nova, baiano de Juazeiro, morreu neste sábado, 6, segundo uma postagem de seu filho João Marcelo nas redes sociais.

A causa da morte ainda não foi confirmada pela família. “Meu pai morreu. Sua luta foi nobre, ele tentou manter a dignidade à luz da perda da independência. Agradeço minha família por estar aqui por ele”, escreveu o filho do cantor.

João Gilberto era o próprio violão. Calado para o mundo, ruidoso consigo mesmo, percutia as ideias em sua caixa de ressonância de forma que só quem estivesse próximo o escutasse. Na vida em monastério que adotou por anos, seguia invisível e em total silêncio, abrindo a porta de seu apartamento apenas para poucos, como a filha Bebel Gilberto, a ex-namorada Claudia Faissol e sua filha com ela, Lulu.

João não estava pronto para se tornar um gigante. Nunca entendeu bem o que era isso. Menino de Juazeiro da Bahia, nadou nas águas do São Francisco e beijou garotas da vizinha Petrolina como se fosse normal. E era, até o dia em que avistou um caminhão vindo por uma estrada que cruzada sua cidade. Ao amigo que o acompanhava, disse como se recitasse uma oração: “Veja lá aquele caminhão, que maravilha. As árvores estão acariciando sua cabeça.” Árvores, pássaros, chuva, tudo parecia mais importante a seus olhos e ouvidos do que os próprios homens.

Mas a história estava em suas mãos. Filho do comerciante Juveniano Domingos de Oliveira e da católica Martinha do Prado Pereira de Oliveira, a Patu, João viveu em terras juazeirenses até 1942, aos 11 anos, quando seguiu para estudar em Aracaju.

Juazeiro ainda o teria de volta quatro anos depois, quando o violão que o pai lhe deu começou a ganhar as primeiras carícias.

A Rádio Nacional lhe trazia o mundo e João flutuava ao som de Orlando Silva, Dorival Caymmi, Chet Baker e Carmen Miranda. O primeiro grupo, Enamorados do Ritmo, veio logo, e Juazeiro ficou pequena.

A cidade que o recebeu na sequência teria sério papel na formação de seu caráter artístico. Aos 18 anos, em Salvador, já trabalhava com carteira assinada na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador.

Não havia ainda desenhado o formato voz e violão, mas seguia os mandamentos de Orlando Silva tentado imitá-lo, por mais que o moderno já fossem Dick Farney e Lúcio Alves. O grupo vocal Garotos da Lua o chamou e lá se foi, ainda sem a obrigação com o violão, gravar dois discos em 78 rotações.

O Rio de Janeiro fervia na segunda metade dos anos 50, e foi para lá que João seguiu, aos 26 anos, em 1957. Sem muitos recursos, seguia a trilha de quem queria ser alguém com um violão debaixo do braço.

Cantou para quem poderia fazer a diferença, como o cantor Tito Madi, mas teve mais sorte ao cair nas graças do produtor e também violonista Roberto Menescal. O violão de João virava a vedete.

Bim Bom, uma das primeiras que apresentou aos círculos de artistas no Rio, já trazia o caminhão com a carroceria cheia. A levada uniforme deslocando acentos fortes para lugares incomuns, a harmonia abrindo picadas onde ainda ninguém havia passado, a mão que fazia acordes fazendo também percussão. E a voz. A voz de João deixava as tentativas da impostação e partia para o que fazia o trompetista Chet Baker quando cantava. Volume baixo e notas de longa duração, limpas, sem vibrato. João, depois de acreditar no violão, passava a ter fé no fio da própria voz.

E, então, fez-se a Bossa Nova. Era julho de 1958 quando Elizete Cardoso aparecer com o disco Canção do Amor Demais, com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Ao violão em duas das faixas, Chega de Saudade e Outra Vez, João Gilberto. E era só a ponta da cabeça de um baiano que se revelaria por inteiro um mês depois.

Em agosto, João, já uma aposta de Tom Jobim, Dorival Caymmi e Aloysio de Oliveira, grava seu próprio 78 rotações com Chega de Saudade e Bim Bom, gravado pela Odeon.

Se acabasse aqui, a missão de João já estaria completa. O que ele fez foi pouco e simplesmente tudo. Criou um violão brasileiro e, sobre ele, ajudou a fundar um gênero. Seguiu na formatação de sua proposta com o seguinte 78, em 1959, que trazia Desafinado, de Tom e Newton Mendonça, e Hô-bá-lá-lá, música de sua autoria.

E ainda traria seu LP Chega de Saudade, definindo-se como um acontecimento. “Em pouquíssimo tempo, (João) influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores”, escreveu Tom na contracapa do disco.

Da Redação:

*Frase introduzida por Caetano Veloso, interpretando a música “Chega de Saudade”.

Uma história contada na antologia da música brasileira, descreve uma visita de João Gilberto ao apartamento onde os Novos Baianos tinham acampado, depois que uma parte deles abandonou a mítica chácara “Cantinho do Vovô”, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.

Quando viram pelo olho mágico da porta um sujeito mal encarado, vestido de terno e gravata, a histeria foi total. “Polícia, sujou!”, exclamavam. E foi uma correria muito grande para jogar o largo estoque de maconha nas privadas do apartamento.

Depois, descobriram que era o Papa da Bossa Nova. Tocaram e cantaram juntos por quase um dia inteiro. E a história é concluída assim: “Depois daquele dia, nem João, nem os Novos Baianos, foram os mesmos”.

 

Correntina: Canô, o “Velho Canas” foi para o Céu contar umas anedotas

Por Getúlio Reis

O nosso amigo Claudionor Ferreira da Rocha, “Canô”, foi pra junto de Deus.

O crepúsculo vespertino correntinense ficou diferente. É que o nosso amigo “Canô de Odheilde” foi convocado para servir no Exército Celestial, pode crer que foi um verdadeiro invite, pois pontualidade e cumprimento do dever era com ele.

Escutamos um bater de asas e lá se foi e não voltará, mas também não nos deixará, pois a saudade e as suas lembranças serão uma constante, especialmente quando passarmos defronte ao Quartel General “Nêgo Tota”, onde ele tinha com exclusividade uma sala de Estado Maior.

Correntina sua cidade de infância e de todas idades, fica pobre e órfã desse seu filho ilustre. Ele praticou muitas caridades; não havia tristeza onde o mesmo estivesse ou chegasse, em suas anedotas nem o Monsenhor André ficou de fora; sempre quis um mundo diferente, foi político partidário aguerrido, gostava das pessoas, mantinha e participava das tradições da cidade (cavalhada, reisados, judas, carnaval, filarmônica, serestas), religioso, tinha a música e o violão como eterna companhia.

Ele foi quase tudo no cenário político (servidor, diretor, vereador e até prefeito tampão), alfaiate de mão cheia e tesoura afiada era sua profissão, embora octogenário mas seresteiro ativo, ele ainda sempre foi respeitado pela sua autenticidade e como defendia intransigentemente seus pontos de vista, tinha uma cabeça invejável a ponto de atribuir-lhe adjetivos como “enciclopédia ambulante”, detentor de uma boa oratória, seresteiro, poeta, humorista, e era chefe de família e pai que certamente fará falta e deixará naquela lar uma lacuna de difícil preenchimento.

Siga meu amigo CANÔ, na hora e veloz, amparado pelos anjos da música, a lhe conduzir para seu merecido lugar, onde muitos estarão plenos de felicidade. Creio que o incomparável CANÔ nesse momento já esteja em boas companhias no etéreo celestial, deparando com Queno do Major, Iozinho, Tonho de Rafael, Edi de Dona Beta, José Mendonça, Carlinhos e Zé de Cinza, Leozírio Ferreira e tantos outros, lembrando das boas passagens terrenas, dos vastos repertório de sambas-canções, boleros e samba cadenciados, até valsas que aqui há pouco tempo cantavam e encantavam.

Vá em paz, meu irmão.

Que a sua alma imortal goze para sempre a Paz e Alegria eterna por tudo de bom que tenha realizado aqui na terra.

Tônia Carrero, a primeira dama das artes cênicas, faleceu esta noite

A atriz Tônia Carrero, considerada um dos ícones da televisão, do cinema e do teatro brasileiros, morreu na noite do sábado (3) no Rio de Janeiro aos 95 anos. Por volta das 22h15, a atriz sofreu uma parada cardíaca durante uma cirurgia. 

O falecimento foi confirmado pela Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, onde a atriz tinha sido internada na última sexta-feira. 

Nascida em 23 de agosto de 1922, Maria Antonieta de Farias Portocarrero era graduada em Educação Física, mas fez carreira no mundo artístico. Em 1980, ganhou o Troféu APCA como melhor atriz de televisão pela atuação na novela Água Viva. 

Ao todo, foram 54 peças, 19 filmes e 15 novelas. A última participação de Tônia na TV foi na novela Senhora do Destino (Globo), em 2004.

Mãe do ator Cecil Thiré e avó dos também atores Miguel, Luísa e Carlos Thiré, Tônia apresentava saúde frágil nos últimos anos. Sofria de hidrocefalia aguda, o que levou a atriz a viver reclusa em um apartamento na zona sul do Rio.

Em 2015, circularam boatos na internet sobre sua morte, levando a família da atriz a se pronunciar publicamente sobre seu estado de saúde.

Em entrevista à Globo News, a neta Luísa informou que o velório deve ocorrer neste domingo, em local ainda a ser definido e que o corpo da atriz será cremado na segunda-feira (5).

Eu a vi, em  Navalha na Carne, de Plínio Marcos, com direção de Fauzi Arap, no Teatro Leopoldina, em Porto Alegre, no auge da sua beleza e talento de mulher madura de 50 anos. Era uma mulher arrebatadora. E esse talvez seja o tema da nossa conversa, quando nos reencontrarmos em outro plano.

As belas tardes de domingo estão mais tristes agora: Jerry Adriani faleceu

O cantor Jerry Adriani morreu neste domingo (23), aos 70 anos, no Rio de Janeiro. O artista enfrentava um câncer e estava internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. A morte dele foi confirmada pela família. O cantor veio a óbito às 15h30. No último dia 7, Adriani deu entrada na unidade para tratar de uma trombose em uma das pernas.

 Ídolo da Jovem Guarda, Jair Alves de Souza nasceu em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo. Adotou o nome artístico de Jerry Adriani quando começou sua carreira como cantor, em 1964.

Além da música, o cantor também construiu uma carreira na TV, como apresentador dos programas “Excelsior a Go Go”, da TV Excelsior, e “A Grande Parada”, na TV Tupi, todos na década de 60. Além da TV, Jerry se aventurou pelo cinema.

Ele cantou e atuou em “Essa Gatinha a Minha” (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); “Jerry, A Grande Parada”; e “Jerry em busca do tesouro” (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara). 

Falece um gênio moderno, Umberto Eco.

O escritor italiano Umberto Eco, autor de O Nome da Rosa, entre outros, morreu hoje (19), aos 84 anos. A informação foi confirmada pela família do escritor ao jornal italiano La Repubblica.

Semiólogo, filósofo, escritor e professor universitário, Umberto Eco nasceu em 5 de janeiro de 1932 na cidade de Alexandria, na região italiana do Piemonte.

Morre o escritor e intelectual italiano Umberto Eco
Em 2014, Umberto Eco Eco recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do SulDivulgação/Universidade Federal do Rio Grande Sul

Contrariando o desejo do pai de que se tornasse advogado, Eco estudou filosofia e literatura na Universidade de Turim, de onde se tornou professor. Também foi editor de cultura da RAI, emissora estatal italiana. Em 1956, lançou seu primeiro livro Il Problema Estetico di San Tommaso (não editado no Brasil).

Em 1988 fundou o Departamento de Comunicação da Universidade de San Marino.

Sua obra de maior sucesso, O Nome da Rosa, foi publicada em 1980 e adaptada para o cinema em 1986 por Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel principal. O livro lhe rendeu o Prémio Strega, em 1981, e foi sua estreia na ficção. Entre outras obras de destaque de Eco estão títulos como O Pêndulo de Foucault, A Ilha do Dia Antes, Baudolino, A Misteriosa Chama da Rainha Loana e O Cemitério de Praga.

Umberto Eco também é autor de importantes obras e ensaios acadêmicos, como Apocalípticos e Integrados (1964), que se tornou referência na literatura de cursos de comunicação. Seu último livro, Número Zero, foi lançado em 2015. Eco, que lecionou entre outras, nas universidades norte-americanas de Yale e Harvard, assim como no Collège de France, é autor de uma vasta bibliografia teórico e é autor, entre outros, de O Signo, Os Limites da Interpretação, Kant e o Ornitorrinco, Seis Passeios no Bosque da Ficção e Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas.

Desde 2008, Eco era professor emérito e presidente da Escola Superior de Estudos Humanísticos da Universidade de Bolonha. Em 2014, Umberto Eco Eco recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A universidade brasileira foi a 40ª a conceder o título ao intelectual italiano e a primeira instituição do país.

Ficou célebre uma frase recente de Umberto Eco: “As redes sociais dão o direito à palavra a uma “legião de imbecis” que antes falavam apenas “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”.

Desaparece o fazendeiro das nuvens, o grande Manoel de Barros

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O poeta Manoel de Barros (97), que estava internado há cerca de duas semanas um hospital em Campo Grande (MS), morreu nesta quinta-feira (13). O escritor havia passado por uma por uma cirurgia de desobstrução do intestino, mas, de acordo com boletim médico divulgado na quarta (12), apresentou piora no quadro clínico e era mantido sob sedação na unidade de terapia intensiva há mais de uma semana. O escritor, que faria 98 anos no dia 19 de dezembro, nasceu em Cuiabá, no Mato Grosso. Era considerado um dos maiores poetas brasileiros, tendo publicado seu primeiro livro, “Poemas concebidos sem pecado”, em 1937. Barros foi contemplado ainda por dois Jabutis, pelas obras “O guardador de águas”, em 1989 e “O fazedor do amanhecer”, em 2002.

Uma das grandes obras do poeta, que discorre sobre sua simplicidade no escrever e no inventar das figuras poéticas:

O fazedor de amanhecer

Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.

Morre Alfredo Di Stefano, o melhor entre os melhores

Alfredo Di Stefano

“La saeta rúbia”, a flecha loira, Alfredo Di Stefano, considerado pelos desportistas do passado como um craque melhor que Pelé e Maradona, morreu hoje ao 88 anos de idade, em Madrid. Ele era tão competente que jogou por três seleções, Argentina, Colômbia e Espanha, mesmo sem nunca ter disputado uma copa. Quem quiser conhecer parte da história deste grande craque argentino deve clicar aqui.

Barreiras: empresário pioneiro falece no Hospital do Oeste

Morreu por volta das 02h da madrugada de hoje, 08, o empresário barreirense Alberto Lins. De acordo com informações, o empresário passou mal durante a noite de ontem, chegou a ser socorrido para o Hospital do Oeste, mas não resistiu ao infarto e morreu naquela unidade hospitalar.

Em outubro de 2012, o empresário já havia perdido sua companheira de convívio, Lucinha Lins, vítima de AVC, quando estava na casa de uma filha, em Goiânia/GO.

A família de Alberto Lins foi pioneira no ramo de supermercados e postos de combustíveis em Barreiras.

O corpo está sendo velado na Estância Lins, às margens da BR 020/242, saída para Brasília. O velório está previsto para às 17h, no cemitério São Sebastião, no bairro Barreirinhas, onde está sepultado o corpo de Lucinha Lins. Do Jornal Nova Fronteira.

Depois de longa agonia, morre o músico Isaac Forte

motoqueiro 2Faleceu por volta das 23h desta quarta feira, 30, o músico barreirense Isaac Gonçalves Ferreira Forte, 36 anos. O mesmo estava internando no Hospital do Oeste desde a ultima sexta feira, 25, quando colidiu-se lateralmente em uma caminhonete F-4000, na saída para Salvador.

Filho do casal Clésio e Patrícia Lauck de Souza em estado grave

Informes não confirmados, comentados no final do velório de Clésio Bocalon de Souza e de sua esposa Patrícia Lauck de Souza, dão conta que era muito grave o estado de saúde do filho menor, de 8 anos, Roger Lauck de Souza. Alguns comentaram inclusive que Roger já teria falecido e que o empresário Fábio Lauck estaria se deslocando para a região de Santa Helena com objetivo de buscar seu outro sobrinho, de 11 anos, Rômulo,  já com alta médica do hospital, e tomar as providências legais para a liberação do corpo do menor. Os menores estão hospitalizados no Hospital de Urgências do Sudoeste Goiano, em Santa Helena.

Ao velório realizado no Colégio CMO, acorreram centenas de amigos da família Lauck, inclusive os deputados João Leão, Cacá Leão e o prefeito de Barreiras, Antonio Henrique, que vieram trazer suas condolências às famílias enlutadas.

Morre Hebe Camargo e com ela um pedaço da história da TV brasileira

Morreu na madrugada deste sábado (29), aos 83 anos, a apresentadora de TV Hebe Camargo. Ela teve uma parada cardíaca enquanto dormia em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. Hebe lutava desde janeiro de 2010 contra um câncer no peritônio.

No dia 27 de agosto, Hebe Camargo recebeu alta do Hospital Israelita Albert Einstein, onde ficou internada por 13 dias para um tratamento de suporte nutricional e metabólico. Em 2010, Hebe descobriu um câncer no peritônio, a membrana que envolve o aparelho digestivo. Ela retirou o tumor e fez sessões de quimioterapia.

Hebe foi um dos maiores ícones da história da TV brasileira. Filha de Ester e Fego Camargo, ela nasceu no dia 08 de março de 1929, data em que também é comemorada o Dia Internacional da Mulher, em Taubaté, São Paulo. Teve uma infância humilde, mas sua trajetória de sucesso lhe proporcionou grandes contratos nas maiores emissoras do País. Do Terra.