A Petrobras anunciou nesta 3ª feira (8.out.2019) a conclusão do processo de venda da totalidade de sua participação nos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, localizados em águas rasas na costa do Rio de Janeiro, à empresa franco-britânica Perenco.
Descobertos entre 1975 e 1982, os campos de Pargo, Carapeba e Vermelho tiveram concessões outorgadas à Petrobras em 1998, na chamada Rodada Zero de licitações. O sistema de produção desses campos é integrado e consiste em sete plataformas do tipo jaqueta fixa. Com o fechamento da transação, a Perenco passa a ser a operadora dos campos.
A Petrobras destacou que a venda de sua participação nos campos à Perenco “está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas“. Do Poder360.
O portal da AEPET – Associação dos Engenheiros da Petrobras afirma que a privatização, como está sendo feito na Estatal, resulta em preços altos, investimentos baixos, desemprego, riscos econômicos e desnacionalização
Novo vídeo da AEPET mostra que até para os parâmetros do mercado, mas sob uma ótica produtiva, a desintegração da Petrobrás não é a estratégia adequada para a empresa nem para o Brasil. Na prática, uma privatização fatiada terá como resultado a entrega da empresa pela via da desnacionalização de estruturas importantes como refino, transporte e distribuição de combustíveis.
Tal entrega não garantirá redução de preços, aumento de investimentos ou geração de empregos. Ao contrário, desnacionalizando, por exemplo, metade da capacidade de refino sob controle do país, para quem os brasileiros vão reclamar de preços abusivos de combustíveis estratégicos como o gás ou o diesel?
O vídeo destaca ainda as medidas necessárias para garantir estabiildade econômica e custo de energia compatíveis com o crescimento do consumo, tanto pela população quanto pelos agentes econômicos.
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É de se perguntar: e os nacionalistas, aqueles que defendiam o patrimônio nacional, morreram todos em no aziago 31 de agosto de 2016?
Não existe um intelectual, um militar, com capacidade de vir a público para desmascarar o processo de fatiamento da Petrobras?
Ou a joia da Coroa, a segunda maior empresa do mundo, é apenas parte do pagamento com que os golpistas remuneram os seus financiadores estrangeiros?

