Entre 14 horas e 24 horas do dia de ontem choveu 88 mm somente sobre a área da bacia urbana do Rio Ponta D´Água, mais conhecido como córrego dos Cachorros, que divide a zona norte da cidade.
Essa região da bacia das cabeceiras do rio tem a grosso modo 3.200 hectares, hoje impermeabilizados pela pavimentação, ruas de terra compactadas e construção civil.
É fácil fazer o cálculo: se cada metro quadrado recebeu 88 litros d’água, precipitaram-se, em pouco tempo, cerca de 2.816.000 metros cúbicos sobre o leito estreito do córrego.
Como já aconteceu em outras vezes, é óbvio que o rio ia extravasar para as suas margens, com todos os contratempos previstos: invasão de casas, interrupção do tráfego e erosão das barrancas.
Devemos agradecer isso às origens do então distrito de Mimoso do Oeste. A Prefeitura de Barreiras liberou, na época, a venda de terrenos nas margens do córrego e em grande parte de suas cabeceiras.
Bezerra assina pré-convênio, no valor de R$ 3 milhões, para finalizar o projeto do Parque da Cidade. Até hoje o dinheiro não chegou.
Em 2011, o então ministro da Integração Social, Fernando Bezerra Coelho, prometeu no gabinete do prefeito Humberto Santa Cruz a importância de 29 milhões de reais para um projeto, já pré-aprovado, de macro e micro drenagem, que iria contemplar a cidade inclusive com um grande parque de 200 hectares nas cabeceiras do rio, na região leste, e nas margens do rio, depois da devida desapropriação dos terrenos e edificações. Leia aqui. O parque iria absorver grande parte das chuvas que hoje vão direto para a calha do córrego.
Até ontem não tinha chegado nenhum real do referido projeto. Pode ser que hoje ainda chegue.
Na manhã desta sexta-feira, 11, a deputada estadual Kelly Magalhães (PCdoB), em conversa com o chefe de gabinete da Embasa, Luiz Telles, questionou o andamento das obras de saneamento em Barreiras, que seguem em ritmo “muito lento”. Segundo Telles, o motivo é a falta de recursos para sua conclusão imediata.
A alteração do projeto, com inclusão de novas áreas e mudança de localização da estação de tratamento, segundo o chefe de gabinete, aumentou o valor inicial das obras em torno de R$ 17 milhões.
Ainda de acordo com Telles, a seca que assola boa parte do estado tem sido, nesse momento, prioridade para os investimentos da estatal para minimizar o sofrimento das pessoas e evitar a perda da produção e de animais.
Durante a conversa, a deputada solicitou uma audiência com o presidente da estatal, Abelardo de Oliveira Filho. O encontro foi agendado para a próxima semana, quando Kelly irá reforçar o pedido de prioridade e celeridade para as obras do saneamento em Barreiras.
Luís Eduardo
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em visita ao município em setembro de 2011, prometeu expansão do sistema de saneamento, esgotamento pluvial e um parque nas cabeceiras do rio dos Cachorros. Até hoje, Luís Eduardo não viu um centavo das verbas prometidas.
O mesmo caso se repete em Luís Eduardo Magalhães. Apesar de concluídas há muito mais tempo, as obras do esgotamento sanitário estão esperando por uma empresa contratada que faria uma última verificação na tubulação, para evitar entupimentos e retirar material estranho. Enquanto isso, as tampas dos bueiros estão sendo roubadas e, em cada esquina, aparece uma armadilha para pedestres e veículos. Aos cidadãos resta conviver com as fossas e, pior, ao extravasamento de fossas de moradores descuidados.
O abastecimento de água não deverá ser mais problema para a região de Guanambi, no sudoeste da Bahia, que agora conta com uma importante obra hídrica, a Adutora do Algodão. A inauguração da primeira etapa foi feita nesta sexta-feira (09) pela presidenta Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do governador do Estado, Jaques Wagner, e do presidente da Codevasf, Elmo Vaz.
A partir do funcionamento da primeira etapa da adutora, mais de 110 mil pessoas serão beneficiadas em uma área que compreende sete municípios e quatro povoados. Durante a cerimônia de inauguração, foi anunciada pela presidenta a segunda etapa da Adutora do Algodão, orçada em R$ 55 milhões, que vai atender a mais cerca de 55 mil pessoas nas sedes municipais de Caetité e de Lagoa Real e nas localidades rurais de Morrinhos, Maniaçu e Ibitira. Foto de Roberto Stuckert Filho.
Fontes oficiosas dizem que Dona Dilma teve dificuldades para chegar a Guanambi, devido ao mau tempo na região. Ou melhor, bom tempo, já que a região enfrentava uma seca de mais de 10 meses. Pelo mesmo motivo, foi frustrada a vinda de autoridades federais ao encerramento do Fórum dos Prefeitos Eleitos do Oeste. Como o que queremos é mesmo muita chuva, que fiquem as autoridades federais na sede da Federação.
A vice-prefeita Regina Figueiredo com um dos líderes do PSB, ministro da Integração Nacional, Bezerra Coelho, quando de recente visita a Luís Eduardo Magalhães
A Justiça Eleitoral concedeu liminar, hoje, tirando da presidência do PSB em Barreiras a atual vice-prefeita Regina Figueiredo e empossando Juca Galvão na liderança do Partido.
Com isso o PSB volta a integrar a base aliada da prefeita de Barreiras Jusmari Oliveira aumentado o tempo no horário eleitoral gratuito da prefeita, informa o site Mural do Oeste. Juca disse ao Mural do Oeste que está se preparando para organizar o partido, realizar a convenção e participar ativamente do processo eleitoral. A liminar foi assinada pelo desembargador Clésio Ramos. A retomada do PSB foi muito comemorada nesta terça-pela manhã entre os aliados da prefeita Jusmari Oliveira. Regina Figueiredo está em Salvador e até agora o Mural não conseguiu contato para que ela fale sobre o assunto.
Em Luís Eduardo deve acontecer movimento semelhante pela retomada do Partido, liderado pelo secretário de Indústria e Comércio, Rodrigo Ferreira.
Regina não é adversária política de Jusmari. É inimiga visceral. E a Prefeita não pretendia deixar barata a ação de Regina contra iniciativas de Jusmari, como a doação do Parque de Exposições e a denúncia, ao Ministério Público, de operações atípicas da gestora.
O Ministério Público Federal em Pernambuco informou nesta terça-feira (10) que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, responde a quatro ações de improbidade administrativa por supostas irregularidades praticadas entre 2001 e 2006, quando era prefeito da Petrolina (PE). De acordo com o MPF, as irregularidades foram apontadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que foi comandada pelo irmão do ministro, Clementino Coelho por um ano. Entre as suspeitas levantadas estão superfaturamento das obras, não-execução de convênio firmado com a Codevasf e falta de licitação na compra de material hospitalar. Por meio de nota, divulgada nesta segunda-feira (9), o Ministério da Integração afirmou que as acusações são “infundadas” e atribuiu o oferecimento das ações ao “acirramento político” em Pernambuco, devido à proximidade das eleições municipais. Do portal G1.
Dona Dilma interrompeu as férias da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para tomar providências em relação aos 52 municípios que estão debaixo d’água em Minas Gerais. E para manter sobre seu controle estrito a liberação de verbas do Ministério da Integração. Quer dizer: Fernando Bezerra Coelho agora é um ministro tutelado. Caiu sem sair do lugar.
Pernambuco, estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi o principal destino de verbas do ministério comandado por ele em prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos. Em obras iniciadas em 2011, Pernambuco concentrou 90% dos gastos da pasta destinados a esse fim, mostra levantamento feito com base em dados do Tesouro Nacional e pela organização não-governamental Contas Abertas. Veja mais no Estadão.
Não foi isso o que Geddel Vieira Lima fez na gestão anterior, mandando 80% das verbas para a Bahia? Criou moda.
“Este é o município que todos queriam ter, com crescimento acelerado e grande desenvolvimento”. Assim o prefeito Humberto Santa Cruz definiu, nesta sexta-feira, Luís Eduardo Magalhães, ao receber, junto com seu secretariado e autoridades da cidade, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. O Ministro mostrou entusiasmo com o crescimento de Luís Eduardo e comparou à cidade de Petrolina, onde foi prefeito por 3 mandatos:
-Vemos uma Luís Eduardo que vai triplicar sua população em 15 anos. Petrolina multiplicou por cinco seus habitantes também num espaço curto de tempo, 20 anos. Durante seu discurso, Bezerra Coelho disse ainda que o Ministério está concluindo um investimento em saneamento no valor de R$29 milhões na cidade, através da CODEVASF, o que significa hoje 50% da área.
“Vamos investir mais R$26 milhões para completarmos a obra, que já está com pré-projeto aprovado”. O Ministro veio a Luís Eduardo para afirmar que em breve a cidade ganhará também o reivindicado projeto de macro e micro-drenagem, que incluiu as obras de proteção das nascentes do Rio dos Cachorros, canalização, asfaltamento e inclusive a construção do Parque da Cidade, com mais de 200 hectares: “Vamos ter a resposta ainda este ano deste projeto. O Parque da Cidade deverá ser incluso no programa Federal de “Parques Fluviais”.
Humberto mostra ao Ministro, na foto aérea, os limites do bairro Santa Cruz, onde o Governo Federal está investindo R$21 milhões em melhorias urbanas.
Bezerra Coelho confirmou também a liberação da primeira parcela de R$600 mil dos R$2 milhões previstos para saneamento no bairro Santa Cruz, que vem somar-se aos R$4 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS 1 e 14 milhões do FNHIS 2, do Ministério das Cidades, todos para urbanização do bairro mais populoso da cidade.
Crédito para a lavoura
O Ministro citou também a preocupação dos agricultores com a política de crédito do Governo Federal, objeto da visita de representantes do agronegócio, liderados por Humberto, nesta quarta-feira em Brasília. Ele afirmou:
O Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) tem sido um dos pilares do desenvolvimento do agronegócio. Vamos encontrar uma solução para elevar o plantio de 1,8 milhão de hectares, para 3 milhões de hectares , uma longa avenida a percorrer. Temos que desenhar um programa de custeio agrícola para o Oeste da Bahia. Só hoje, sobrevoando a região consegui delinear a força do agronegócio nesta região.
A expansão da irrigação na região foi outro assunto destacado pelo Ministro: “O crescimento da irrigação privada no Nordeste tem que vir acompanhado de ações do Governo, na construção de facilidades e infraestrutura e na obtenção de tarifas competitivas de eletricidade”
O Ministro fez questão de ressaltar que Humberto Santa Cruz terá sempre um amigo no Governo Federal: “Queremos o crescimento harmonioso, com desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental”.
Humberto entrega ao Ministro ofício com as principais reivindicações do Município.
Acompanharam o Ministro na visita, o presidente da CODEVASF, Clementino Coelho, e Guilherme Almeida, diretor do Projeto de Revitalização do São Francisco, órgão desta empresa estatal.
Na breve reunião realizada num dos salões do Hotel Saint-Louis, estiveram presentes o secretariado de Humberto, autoridades do Município, a vice-prefeita de Barreiras, Regina Figueiredo e o secretário de Indústria e Comércio, Rodrigo Ferreira presidente do PSB – Partido Socialista Brasileiro no Município, agremiação à qual o Ministro visitante é filiado.
Depois da visita à cidade, Bezerra Coelho, dirigiu-se, a bordo de um helicóptero, em companhia de Humberto, para a Fazenda Acalanto, de Walter Horita, onde almoçou. Mais tarde, visitou a planta industrial da Sykué Bioenergya, no município de São Desidério. A geração de energia da empresa é realizada pela queima biomassa obtida do plantio de capim elefante. Na volta dessa visita, o Ministro sobrevoou também o distrito de Roda Velha.
O projeto de micro e macro drenagem de Luís Eduardo, com a criação do Parque da Cidade, com mais de 200 hectares, deve ser a obra mais importante do Ministério da Infraestrutura no Município.
Humberto faz explanação do que está sendo feito e as metas que o Município deve cumprir para enfrentar o crescimento acelerado.
Regina Figueiredo conversa com o Ministro após a reunião do Hotel Saint Louis
Agronegócio e agroindústria precisam da manutenção dos níveis de investimento
Os produtores rurais do Oeste da Bahia, representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), reuniram-se ontem (14) com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em Brasília para tratar das mudanças relativas à concessão de crédito para grandes empresas e produtores pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Os agricultores do cerrado baiano defenderam junto ao ministro a manutenção da taxa de aplicação dos 35% dos recursos e a equiparação da classificação de porte do FNE à adotada pelo BNDES, pela qual muitas empresas hoje categorizadas como Grandes, seriam reposicionadas como médias e pequenas.
O ministro sinalizou com a possibilidade desta equiparação em curto prazo, e endossou o pleito dos produtores para que fosse criado um programa específico para financiar o custeio agrícola do cerrado.
Na ocasião, a Aiba apresentou ao ministro da Integração Nacional o trabalho de Responsabilidade Social desenvolvido em parceria pela Associação e o Banco do Nordeste, o Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia – Fundesis, e também convidou o ministro para conhecer a região, seu desenvolvimento agrícola, social e ambiental.
Participaram da reunião o presidente da Aiba, Walter Horita, o vice, Sérgio Pitt, o presidente do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio Algodão, Ademar Marçal, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, além do staff técnico do Ministério e da Aiba.
De acordo com Fernando Bezerra Coelho, a reclassificação das categorias de porte do FNE pelos parâmetros do BNDES, e o direcionamento das operações de grandes empresas, como as automotivas, as petroquímicas, as eólicas, dentre outras, para o BNDES, vão desonerar o FNE, ampliando o acesso das mini/micro, pequenas e médias empresas e produtores a este fundo. “Assim, vamos orientar o crédito para o empreendedor local”, explicou o ministro, que concordou com a argumentação da Aiba de que é necessária a criação de um programa de financiamento do cerrado do Nordeste com funding liderado pelo BNB.
O agronegócio do Oeste da Bahia, e de uma parte considerável do cerrado do Nordeste brasileiro, corre o risco de ver contingenciada a maior fonte de custeio da atividade agrícola regional, os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE.
O Fundo é responsável hoje por aproximadamente 50% do custeio bancário, operado pelo Banco do Nordeste. A mudança atende à orientação do Governo Federal para aumentar o percentual de recursos do orçamento do FNE para atender aos mini, micro e pequenos produtores/empresas, em detrimento dos grandes.
Preocupados com a situação, os produtores do cerrado baiano, um dos maiores e mais importantes pólos de produção de alimentos e fibras do país, tentam reverter o quadro.
Fernando Bezerra Coelho vai receber produtores pela manutenção do percentual de financiamento. Foto de Roberto Pereira.
Na quarta-feira (14), eles se reúnem em Brasília com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para expor o problema. O encontro acontece na véspera da reunião do Conselho Deliberativo da Sudene – Condel, em Recife, tendo na ordem do dia a homologação das alterações.
A mudança proposta para aprovação pelo Condel visa a reduzir o percentual de 35% do orçamento do FNE, originalmente destinado a grandes empresas e produtores, para 20%. O orçamento do FNE para 2011 é de 10 bilhões. Esta mudança reduzirá R$1,5 bilhão dos recursos destinados a grandes empresas e produtores.
Os produtores baianos defendem a manutenção dos atuais 35%, além da mudança nos parâmetros de classificação por porte, seguindo a regra adotada pelo BNDES.
No dia 6 de setembro, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) reuniu em sua sede em Barreiras representantes da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), Sindicato dos Produtores de Luís Eduardo Magalhães, Sindicato dos Produtores de Barreiras, Associação dos Produtores de Café do Oeste da Bahia (Abacafé), Acrioeste, Assomiba e Fundação Bahia para discutir a situação com o superintendente estadual do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, Nilo Meira Filho, e os gerentes das agências de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Correntina.
De acordo o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, mudar a distribuição dos recursos do FNE não é suficiente para tornar os mini, micro e pequenos empresários e produtores mais competitivos. “É preciso rever a forma de aplicação desses recursos e capacitar os mini, micro e pequenos a utilizar o crédito a que têm direito. Só na Bahia, estão disponíveis e ociosos mais de R$500 milhões alocados para este público. Por outro lado, mantidos os 35% para a agricultura empresarial, esta continuará transformado estes recursos em desenvolvimento econômico e social, com a criação de novos postos de trabalho, distribuindo renda, e principalmente, tornando o Nordeste auto-sustentável na produção agrícola”, afirmou. O BNB é responsável pela aplicação de mais de 65% dos recursos do PRONAF no Nordeste.
O presidente da Aiba, Walter Horita, ressalta que a performance dos produtores do Oeste confirma os princípios do FNE. “O Fundo tem como principal objetivo desenvolver a região Nordeste do país e é isto o que estamos fazendo. Transformamos uma região desacreditada em uma referência mundial no cultivo agrícola, que hoje ocupa o posto de segundo maior produtor de algodão brasileiro, um dos maiores produtores de soja, e está na liderança mundial da produtividade em suas três principais culturas, soja, milho e algodão. Frear esse desenvolvimento é um contra- senso”, disse Horita.