Operações contra crime no setor de combustíveis bloquearam R$ 3,2 bi

Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Foram cumpridos mais de 400 mandados em pelo menos oito estados.

As três operações deflagradas nesta quinta-feira (28) contra a lavagem de dinheiro criminoso por meio do setor de combustíveis resultaram no cumprimento de mais de 400 mandados judiciais, incluindo 14 de prisão e centenas de buscas e apreensões, em pelo menos oito estados. 

As medidas judiciais levaram ao bloqueio e sequestro de mais de R$ 3,2 bilhões em bens e valores. Os grupos criminosos movimentaram, de forma ilícita, aproximadamente R$ 140 bilhões. 

Para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, as operações foram “as maiores da história contra o crime organizado”. Elas são fruto da parceria entre diferentes órgãos, o que, segundo ele, reforça ainda mais a importância da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, em tramitação no Congresso Nacional.

De acordo com as autoridades presentes – entre elas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, além de Lewandowski – a forma encontrada pelos criminosos para lavar o dinheiro do crime foi a de usar os recursos na economia real e no mercado financeiro.

“Hoje nós deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo em sua atuação no mercado legal. Atacamos, neste momento, no setor de combustíveis, a apropriação das organizações criminosas em parte do setor de combustíveis, e a sua ligação com setor financeiro no que diz respeito à lavagem de dinheiro”, disse Lewandowski.

Três operações

Das três operações deflagradas hoje, duas foram pela Polícia Federal (Quasar e Tank); e uma pelo Ministério Público de São Paulo (Carbono Oculto). A Receita Federal participou das três.

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Como havia muitos alvos em comum, houve cooperação envolvendo diversos órgãos, tanto no âmbito federal como estaduais. Por se tratarem de esferas de atuação e competências diferentes, a integração de forças foi ainda mais necessária.

“O que houve foi a sincronização dessas ações. Há uma integração entre as três operações que poderiam muito bem acontecer em momentos diversos, mas é com prejuízos. Trabalhamos em absoluta harmonia”, explicou o diretor geral da PF, Andrei Rodrigues.

A operação Carbono Oculto está voltada a desmantelar fraudes e sonegação fiscal no setor de combustíveis, articuladas por organizações criminosas. A Quasar e a Tank têm como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras.

As investigações identificaram um esquema sofisticado que utilizava fundos de investimento para ocultar o patrimônio de origem ilícita.

Quasar e Tank

Só no âmbito da PF, segundo o diretor da entidade, 141 veículos foram apreendidos; 1,5 mil veículos foram sequestrados; mais de R$ 300 mil em dinheiro apreendidos; mais de R$ 1 bilhão bloqueados. Foram também apreendidos ou sequestrados 192 imóveis e duas embarcações.

Além disso, 21 fundos de investimentos tiveram bloqueio total, além de ações em relação a 41 pessoas físicas e 255 pessoas jurídicas. Dos 14 mandados de prisão, seis haviam sido cumpridos, até o início da tarde.

No Paraná, a exemplo de São Paulo, o inquérito foi instaurado a partir de uma outra operação da PF, focada no tráfico de drogas, instaurada em março de 2023.

“Aqui, o foco são as fraudes na cadeia de combustíveis. Encontramos fracionamento de depósito, empresas de fachada, intermediadora e operadoras financeiras, coleta de dinheiro, contas bolsões, adulteração e fraude na venda de combustíveis. Fundamentalmente, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, organização criminosa e adulteração de combustíveis”, disse Andrei Rodrigues.

Carbono Oculto

Alguns detalhes da operação Carbono Oculto foram apresentados pela subsecretária de fiscalização da Receita Federal, Andrea Chaves.

“Percebemos, principalmente na operação Carbono Oculto, uma invasão do crime organizado na economia real e no mercado financeiro. Isso é de extrema relevância porque, além da questão concorrencial, existe uma questão de você não separar o que é legítimo e o que é legítimo”, disse Andrea.

Segundo ela, a estrutura criminosa envolveu toda cadeia de combustíveis, desde a importação até o consumidor final, passando pelas etapas de produção, distribuição e comercialização. “E, na parte financeira, atuou na ocultação e na blindagem de patrimônio, em um esquema semelhante à ocultação de sócios de paraísos fiscais”, acrescentou.

“Para que a gente tenha uma noção, são cerca de mil postos de combustíveis em mais de 10 estados, movimentando R$ 52 bilhões. Uma fintech [empresa de tecnologia] atuava praticamente como um banco paralelo do crime organizado”, acrescentou.

Os postos de gasolina citados pela subsecretária estão localizados em São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.

A Carbono Oculto cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral dos fundos de investimento utilizados para estas movimentações ilícitas e autorizou o bloqueio de até R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas.

Brasília (DF), 28/08/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva para detalhar duas operações da Polícia Federal para combater a atuação do crime organizado no setor de combustíveis. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Refinaria do crime

De acordo com o ministro Haddad, as operações não foram “obra do acaso”, mas fruto de uma decisão política.

“Criamos em 2023 uma equipe para decifrar fraudes estruturadas que contam com mecanismos financeiros sofisticados, usando inclusive expedientes próprios de grandes investidores no mercado financeiro”, disse Haddad.

Nesse sentido, foi usada a inteligência do Estado para chegar aos verdadeiros líderes do crime. Segundo Haddad, mais de mil servidores do plano federal e subnacional participaram das operações. “Estamos desmantelando a refinaria do crime”, disse.

“Conseguimos decifrar o caminho do dinheiro, que é muito sofisticado, com muitas camadas, envolvendo fundos fechados [de investimentos]. Para chegar no patrimônio do criminoso, você precisa da inteligência dos auditores-fiscais, que abriram as contas e entenderam o caminho do dinheiro”, acrescentou.

“Não fosse por isso, não teríamos conseguido chegar a mais de mil postos de gasolina, quatro refinarias e mais de mil caminhões que estavam à disposição do crime para transportar o combustível geralmente adulterado”, complementou o ministro.

Gasolina sobe 6,09% após reoneração dos combustíveis.

Posto de gasolina em Pinheiros

Diesel teve leve queda na última semana

Preços não valem para Bahia e Sergipe, que vivem sob o monopólio privado, o qual determina seus preços segundo suas próprias decisões internas.

Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta sexta-feira (10) mostrou que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana – de R$5,25 para R$5,57.

Já o etanol teve uma leve alta, de 2,06%, passando R$3,88 para R$3,96. Por outro lado, o diesel sofreu uma queda de 0,33%, com uma redução no valor médio do litro de R$5,93 para  R$5,91.

O aumento no preço médio destes combustíveis ocorre após o governo federal confirmar o retorno dos impostos federais no setor.

O anúncio da reoneração sobre a gasolina e o etanol foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em fevereiro, com reajustes de R$0,34 para a gasolina e R$0,02 para o etanol.

A Receita Federal informou que a reoneração parcial dos impostos terá validade de quatro meses, ou seja, até junho. A medida provisória que dispõe sobre o tema poderá ser mantida no segundo semestre, caso o Congresso decida convertê-la em lei.

Histórico

No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.

Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.

Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma:  R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27).

Da Agência Brasil, editado 

Dólar cai para R$ 5,10 e fecha no menor valor desde novembro.

Dólar ; dólares ; câmbio ; moeda norte-americana ; PIB dos EUA ; (Foto: Thinkstock)

Bolsa de valores cai 0,59% após escândalo contábil em grande loja

O  anúncio do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o alívio no cenário internacional fizeram o mercado financeiro ter um dia de alívio. O dólar atingiu o menor valor desde novembro, e a bolsa de valores teve uma pequena baixa, após cair mais de 1% no início da tarde.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (12) vendido a R$ 5,101, com queda de R$ 0,08 (-1,55%). A cotação operou próxima da estabilidade durante a manhã, mas começou a cair no início da tarde, com informações sobre o pacote de ajuste fiscal de R$ 242,7 bilhões anunciado pelo ministro da Fazenda.

Na mínima do dia, por volta das 15h45, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,07, quando o Ministério da Fazenda tinha anunciado que o pacote poderia fazer o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrar superávit primário de R$ 11,13 bilhões neste ano.

Mais tarde, quando Haddad esclareceu que esse era o cenário mais otimista e que a previsão mais provável é de déficit entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões, a divisa voltou para a casa dos R$ 5,10.

Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 3,4% em 2023. A divisa está na menor cotação desde 4 de novembro, quando estava em R$ 5,05.

O pacote fiscal também amenizou a queda na bolsa de valores. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 111.850 pontos, com recuo de 0,59%. O indicador chegou a cair 1,2% por volta das 12h15, afetado pelo escândalo contábil nas Lojas Americanas, que revelou a existência uma dívida de R$ 20 bilhões que não constava do balanço. As ações da varejista caíram 77,33% nesta quinta-feira, afetando o Ibovespa.

Além do pacote fiscal, que aumentou a confiança dos investidores nas contas públicas, o mercado financeiro foi beneficiado pelo cenário internacional. A divulgação de que a inflação nos Estados Unidos desacelerou em dezembro animou os investidores, fazendo o dólar cair em todo o planeta. O arrefecimento da inflação e a desaceleração do mercado de trabalho na maior economia do planeta abre espaço para que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) aumente menos os juros na reunião do fim de janeiro.

Logo estaremos vendo aquelas cenas, que Paulo Guedes tanto detesta, de diaristas fazendo filas em aeroportos para embarcar com os filhos para a Disney. Por enquanto só golpistas estão embarcando para a Flórida.

Agência Brasil e Reuters, editado.

Bolsonaro faz assédio ao “Patriotas”, em busca de um partido para chamar de seu.

Pois agora o nosso Soberano, Jajá Maçaroca, resolveu repudiar a Cloroquina e o vermífugo e defender o spray de Israel, que ainda não tem comprovação científica e nem começou a ser fabricado em larga escala.

“Você tem um pai, irmão ou amigo que está ali: “Olha, vai ser intubado”, você vai dar um spray no nariz dele ou não? Ou vai tratar isso como uma hidroxicloroquina, porque também não tem comprovação científica”, afirmou o presidente.

O pré-candidato, Fernando Haddad, criticou, hoje pela manhã a trajetória errática do Soberano:

“O governo produziu tempestade por pura incompetência: sem auxílio, sem vacina, sem emprego, sem poder de compra, sem presidente, sem nada. Produziu o caos com a cumplicidade do mercado financeiro.”

O Soberano, além das preocupações do cotidiano no Planalto, agora trata de botar fermento num novo partido nanico, o Patriotas, assim como fez com o PSL. Neste, quis tomar o poder para administrar as gordas verbas partidárias e se deu mal, acabando praticamente expulso da legenda.

O Patriotas, que ele quer controlar, tem 5 deputados na Câmara Federal.

Benevenuto Daciolo, o cabo do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que concorreu à Presidência da República pelo Patriotas, conseguindo 1.348.323 votos, também está sem partido. Daciolo iniciou seu primeiro mandato na carreira política. Foi eleito deputado federal pelo PSol, em 2014 e, um ano depois, foi expulso do partido por propor uma emenda constitucional que alterava o primeiro parágrafo da Constituição Brasileira, de “todo poder emana do povo”, para “todo poder emana de Deus”.

Daciolo, neo-pentecostal fundamentalista, ainda não entendeu que Deus não se imiscui em bocas-de-matilde e querelas políticas.

Bolsonaro diz que o Bolsa Família, ops! bolsa farelo, será de R$300,00

Nenhuma maldade dura para sempre!

Por Fernando Haddad

“Percebo nos olhos dos amigos de luta a tristeza e o cansaço. E confesso que muitas vezes em que me olhei no espelho ultimamente não gostei do que vi: nossos sorrisos estão mais tímidos, escondidos e raros.

É triste observar o nepotismo, o popularismo, a cretinice, a canalhice, a mediocridade que imperam no país nadar de braçada à nossa frente.

Sem críticas, questionamentos ou constrangimentos.

Há uma espécie de cegueira coletiva, consequências de um país que enlouqueceu, embruteceu e emburreceu.

O pior da direita é que eles não ligam para a História. Não aprendem nada.
Se sentir enojado como esse governo que está aí não significa necessariamente ser “Lula Livre” ou “petista”.

Trata-se de uma questão de inteligência mesmo.

Não ser Bolsonaro, esse equívoco histórico horrível, não significa ser Lula.

Então, perceber essa anestesia intelectual, que compactua com coisas como Olavo de Carvalho, terraplanistas, Damares e essa ruma de gente constrangedora e imoral é doloroso.
Observar a defesa sem críticas à Moro e Dalagnol, mesmo diante das perturbadoras mensagens vazadas é desalentador.

Ouvir de amigos afirmações de que Jean Willys “vendeu” seu mandato ao vereador do Rio, David Miranda, repetindo um mantra desonesto e completamente sem noção de fake News criados por Carluxo, através de seu perfil bizarro “pavão misterioso” é muito triste. É ver derretendo uma admiração, um carinho, uma confiança na capacidade intelectual de tais amigos.

Ouvir pessoas próximas defender que as mensagens do Intercept são falsas e que Gleen, um jornalista premiado com um Pulitzer e um Oscar é um “bandido verdevaldo” é profundamete chocante.

Perceber a imaturidade política e desonestidade intelectual em quem você admira é muito impactante.

E sei que não sou só eu que estou passando por isso. Todos nós, que percebemos claramente o esforço feroz de destruírem um projeto de soberania e protagonismo nacional estamos nos sentindo muito tristes. E impotentes. A cada dia é uma surpresa nova. Um choque novo. E uma constatação de que eles não estão ligando.

Sempre foi luta de classes. Sempre foi.
Estamos diante de mais uma: a reforma trabalhista da forma que foi feita; a reforma da previdência tal qual está sendo feita; a vilanização da cultura, do pensamento, do ensino público gratuito; trata-se tão somente de luta de classes.

Nós, que acreditamos em um país mais justo e mais humano, estamos perplexos diante das maldades perpetradas por pessoas que se dizem do bem, conduzidas pela fé e pela palavra de Deus. Nós, que entendemos a palavra de Jesus, estamos perplexos. É o oposto do mantra mais simples e repetido de sua palavra: “amai ao próximo como a si mesmo”.

Essas pessoas de bem odeiam pobres. Odeiam pretos. Odeiam gays. Odeiam as diferenças. E detestaram ver essas diferenças ocupando espaços antes reservados apenas para eles, os nobres e superiores cidadãos da Casa Grande da nossa eterna senzala.
Luta de classes.

Estamos tristes e adoecidos, é verdade.
Mas é agora, mais do que nunca, que precisamos manter a cabeça de pé.
Nenhuma maldade dura para sempre.
É da natureza das coisas a luz vencer a escuridão.

Vamos manter nossa alma, cabeça e espírito fortes.

Vamos resistir. A maldade perderá um dia, pois assim foi na inquisição, no nazismo, nas ditaduras e assim será mais uma vez.
Reúnam-se com seus amigos de fé e riam, gargalhem, se divirtam.

Quando for inevitável estar com os parentes e amigos “gente do bem cristã”, respire fundo e seja superior. Porque somos superiores. Estamos do lado certo da história.
Esteja mais com quem gosta de estar.
Leia mais livros bons. Assista mais filmes. Mais séries. Passeie mais com quem gosta. Dê mais valor a quem você ama. Se ame mais.
Essa dor vai passar.

Pois toda dor é como nuvem que se forma, se desmancha e vai embora.
E se por acaso queimar a pipoca no microondas, dê risada e jogue tudo fora. Há coisas mais importantes para a gente dar atenção!
Sigamos juntos!”

Ministro vai ao Twitter com empáfia e toma um contra-vapor

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, no aplicativo Twitter, mostrou toda a sua cultura ao citar em latim o celebre adágio popular, “a montanha pariu um rato”, minimizando a reportagem da Folha de São Paulo sobre as suas peraltices na Lava Jato.

Fernando Haddad, ex-candidato do PT nas últimas eleições, pegou a bola cruzada a meia altura e bateu de primeira. A resposta veio duas horas depois, com o emblemático número 13h13m.

Nesta semana, Sérgio Moro tuitou também que vai aos Estados Unidos para encontrar com agências de informações norte-americanas. A visita acontece em meio ao escândalo resultante da troca de mensagens entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, divulgada pelo site The Intercept Brasil, em que, além do direcionamento de fases da operação, falam sobre a necessidade de articulação com “os americanos” para evitar deixar a Lava Jato “parada” muito tempo.

Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais Médicos e SUS

Da Agência Brasil

Conheça as propostas dos candidatos para a saúde

Apesar de figurar como um dos problemas mais citados por brasileiros em pesquisas recentes feitas pelo Ibope e Instituto Datafolha, a saúde parece ter perdido espaço nas entrevistas e discursos dos presidenciáveis. 

Em seu plano de governo, Jair Bolsonaro (PSL) afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) não precisa de mais recursos e propõe mudanças no Programa Mais Médicos.

Já Fernando Haddad (PT) defende maior financiamento público da saúde e o reforço do Mais Médicos. O único ponto em comum na plataforma de ambos é a adoção de um prontuário eletrônico que permita reunir o histórico do paciente, incluindo consultas realizadas, medicamentos prescritos e resultados de exames.

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“Auri Sacra Fames”, para quem viu o vídeo

Maldita fome de ouro. Expressão pela qual Virgílio, o poeta romano, condena a ambição desmedida. A expressão foi repetida por Fernando Haddad, explicando a união do neo-liberalismo desalmado com o fundamentalismo charlatão, aos quais está desafiano.

Mais precisa dizer?

Haddad tem encontro com Comandante do Exército e lamenta fuga de Bolsonaro dos debates

REUTERS/Rodolfo Buhrer

Em reunião com o PSB, em São Paulo, o presidenciável do PT, Fernando Haddad, confirmou nesta quarta-feira que esteve com o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. “Foi uma boa conversa”, disse. “Vamos defender os direitos sociais, os direitos trabalhistas e as liberdades democráticas, o campo progressista unido pelo Brasil.”

Ao ser questionado sobre o diálogo com as Forças Armadas, Haddad disse que não usa emissários, pois ele próprio e a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), buscam o diálogo. Na conversa com o general Villas Bôas, o candidato afirmou ter “apreço” às Forças Armadas. “Não vamos ter um Brasil forte, sem defender os direitos do povo”, afirmou. “Ele (Villas Bôas) compreendeu.”

Pela manhã, Haddad se reuniu com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e da Paraíba, Ricardo Coutinho, ambos do PSB. Participou do encontro o governador eleito pelo PSB na Paraíba, João Azevedo. Também declararam apoio a Haddad o PSol e, de forma crítica, o PDT. Participaram do encontro, os governadores do Piauí, Wellington Dias, e Rui Costa, do PT.

Visita da Polícia Federal

O engraçadinho que postou um vídeo apertando as teclas da urna com uma arma, hoje recebeu uma visitinha da Polícia Federal. Ele foi identificado através de softwares de identificação de imagens e agora responderá por crime de queda do sigilo do voto e pode ser condenado até 4 anos de prisão. Maycon Santana é de Cornélio Procópio, no Paraná, e disse estar bêbado na hora da votação. Outros dois casos de ameaças ao candidatos estão sendo investigados por policiais federais. 

Debates frustrados

Ontem o candidato Fernando Haddad mostrou-se frustrado pela negativa de seu opositor, Jair Bolsonaro, em participar dos debates televisados. Bolsonaro providenciou laudos médicos que atestam sua “incapacidade” de participar dos debates.

– Vou debater até numa enfermaria, se for necessário, diz Haddad. 

Mais de 10 pontos percentuais atrás do seu adversário, conforme pesquisas divulgadas ontem, Haddad vê como única saída enfrentar Bolsonaro nos debates televisivos. O fato fica mais grave quando se noticia que a curriola dos partidos do Centrão e dos próprios ex-grandes partidos como PSDB e MDB estão migrando para a campanha. 

Mais uma vez se torna verídica a afirmação de que os brasileiros merecem os políticos que tem.

Rui Costa se elege no primeiro turno com alta proporção de votos

Era a vitória mais anunciada, desde que se iniciaram as pesquisas eleitorais para o Governo do Estado da Bahia. Desde o princípio, as consultas populares indicavam uma soberba vitória. Nem a adesão de Zé Geraldo ao Bolsonaro conseguiu inflar a campanha da Oposição.

Rui Costa deve ganhar também uma ampla maioria na Assembleia e na bancada da Câmara Federal, elegendo também os dois senadores da chapa majoritária, Jaques Wagner e Coronel.

Talvez pela maiúscula vitória, o candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad consiga disputar o segundo turno com Bolsonaro.

Rui Costa (PT) foi eleito para o seu segundo mandato como governador da Bahia no primeiro turno da eleição, realizado neste domingo (7). A vitória dele já era projetada nas pesquisas de intenção de voto divulgadas ao longo da campanha, que indicavam larga vantagem sobre Zé Ronaldo (DEM). Ao longo das parciais divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o momento, o petista aparece sempre com mais de 70% dos votos válidos.

A vitória de Rui representa também o quarto mandato consecutivo do PT no governo da Bahia. A comemoração do partido está marcada para acontecer no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, na noite deste domingo.

CUT/Vox Populi: Haddad estaria passando Bolsonaro de passagem

Haddad estaria assumindo a ponta. NELSON ALMEIDA/CB/D.A Press.

Assim como uma pesquisa patrocinada pelo Banco BTG Pactual, de Paulo Guedes, eminência parda de Jair Bolsonaro, colocou o ex-Capitão nas alturas, a pesquisa patrocinada pela CUT, do Instituto Vox Populi, mostra que, ao saber que Fernando Haddad é o candidato de Lula, as posições se invertem.

Segundo a revista Carta Capital, a nova pesquisa CUT/Vox Populi confirma o poder de transferência de voto de Lula, preso em Curitiba e impedido de concorrer à presidência da República pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quando claramente apresentado aos eleitores como o candidato do ex-presidente, o petista Fernando Haddad alcança 22% de intenção de votos e assume a liderança na disputa.

Jair Bolsonaro, do PSL, aparece em segundo, com 18%. Ciro Gomes, do PDT, registra 10%, enquanto Marina Silva, da Rede, e Geraldo Alckmin, do PSDB, aparecem com 5% e 4%, respectivamente. Brancos e nulos somam 21%.

O Vox Populi ouviu 2 mil eleitores em 121 municípios entre 7 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança chega a 95%.

Parodiando o grande poeta Olavo Bilac, seria a nossa vez de afirmar: “Ora, direis ouvir pesquisas”.

Ciro Gomes lança pré-candidatura e pode ser o herdeiro dos votos da esquerda moderada

Com forte discurso anti-Temer, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes oficializou nesta quinta-feira (8), na sede do Partido Democrático Trabalhista (PDT), sua pré-candidatura à Presidência da República.

O lançamento da pré-candidatura, que teve início no final da tarde e adentrou a noite chuvosa em Brasília e contou com a presença do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, do irmão de Ciro e também ex-governador cearense Cid Gomes, e do presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Joe Valle, anunciado como pré-candidato ao governo de Brasília.

A pré-candidatura de Ciro foi aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional do PDT.

O partido ainda não definiu o nome para o posto de vice e até uma aliança com outro partido está cogitado para completar a chapa presidencial.

Um dos nomes que têm sido considerados para o posto, embora nada esteja confirmado, é o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Nesse caso, haveria conflito com as tendências petistas que não aceitam abrir mão da cabeça de chapa.

O biscate e o emprego formal

Disse Ciro Gomes na oportunidade do lançamento da sua pré-candidatura:

“Considero que nenhum de nós pode faltar ao Brasil nessa hora tão difícil. As coisas precisam mudar. Há muita desorientação na discussão brasileira, muita propaganda, muita conversa, muita enganação.

O Brasil em janeiro deste ano, pela primeira vez na sua história, empurrou para a informalidade, para o biscate, para a humilhação de correr do rapa, das ruas das cidades por aí afora a maioria do povo trabalhador.

Pela primeira vez a quantidade de gente na informalidade e no biscate, se virando para levar algum honestamente para casa, é maior já do que a quantidade de trabalhadores formais”.

Alta rejeição à aliança Maluf/Haddad

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (27) mostra que o apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP) a Fernando Haddad (PT) na corrida eleitoral na capital paulista é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo. Entre os petistas, a reprovação é maior: 64%, segundo o levantamento.

Este é o primeiro levantamento após o ex-presidente Lula obter o apoio de Maluf. A parceria levou a ex-vice da chapa, Luiza Erundina (PSB), a abandonar a chapa. O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

O Datafolha ouviu 1.081 eleitores na capital paulista entre segunda (25) e terça-feira (26). A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o número 87/2012. Do G1.

Que a burrada sirva como exemplo aqui nas nossas pequenas aldeias. Alianças feitas a qualquer custo podem ter efeito devastador. Outras pesquisas mostram que Haddad perdeu até 2% na preferência do eleitorado após o encontro com Maluf. Será que o 1,5 minuto adicional do tempo no rádio e televisão vai compensar essa queda que recém inicia?

Vergonha na cara!

O ilustre leitor perguntará, abismado: o que estarão fazendo nesta foto o presidente de maior popularidade do País, o representante das esquerdas que foi eleito pelo povo para inaugurar uma nova era de justiça social, e Paulo Maluf, corrupto procurado pela Interpol, justamente por roubar do povo,  e com entrada vetada em diversos países?

Pois é: o primeiro quer eleger o segundo, o poste da vez, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, com o apoio do terceiro. Vai conseguir ou apenas perderá mais eleitores. A ex-prefeita Luiza Erundina desistiu de ser a vice na chapa da Hadad por pura vergonha na cara. Não admitiu ser “cumpanhera” de Maluf na campanha pela prefeitura de São Paulo. 

Cavalo paraguaio

Celso Russomano (PRB) com 17%, Fernando Haddad (PT) com 8% e Gabriel Chalita (PMDB) com 7%. Este é o resultado de pesquisa pré-eleitoral divulgada hoje em São Paulo. Se entrar o José Serra na pesquisa aí a coisa vai complicar mesmo. Será que Lula da Silva apostou num cavalo paraguaio?

 

MEC vai distribuir ‘tablets’ às escolas públicas.

Fernando Haddad, em foto de Elza Fiuza, da Agência Brasil

O Ministério da Educação (MEC) vai distribuir tablets – computadores pessoais portáteis do tipo prancheta, da espessura de um livro – a escolas públicas a partir do próximo ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia.

Haddad afirmou que o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano. “Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais”. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais.

Só espera-se que a história dos tablets não seja igual àquela de 1 milhão de moradias, substituída logo depois por 2 milhões de moradias.

Dona Dilma disse hoje que precisa mais dinheiro para a Saúde. Precisa também para a Educação, Segurança e Infraestrutura. E todos nós sabemos onde achar esse dinheiro, não é? Seria naquela faixa obscura das licitações fraudulentas, dos aditivos complicados, dos propinodutos e das maracutaias generalizadas. Sem contar o mau gerenciamento de recursos e dos cabides de cargos de confiança.

Essa história de distribuir tablets para os alunos carentes da rede pública, lembra muito aquela passagem da bíblia em que os fariseus depositavam, com espalhafato, suas ofertas no gazofilácio do templo, fazendo com que as moedas, deixadas cair de uma altura exagerada, fizessem um grande ruído no metal.

 

Lista da OAB não avalia cursos de Direito, diz ministro da Educação.

A lista da OAB com faculdades que não aprovaram nenhum estudante no último Exame de Ordem não serve para avaliar os cursos de Direito. A opinião é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Nesta quinta-feira (7/7), ele afirmou que os nomes servem apenas como subsídio. As informações são do blog “Eu, Estudante”, do jornal Correio Braziliense.

O ministro lembrou que a OAB não trabalha com critérios estatísticos. “O nosso sistema tem uma robustez no trato estatístico que a OAB não tem nem a pretensão de ter. Porque ela avalia o candidato, não a instituição. Não devemos misturar os dois procedimentos”, afirmou.

Na terça-feira (5/7), a OAB pediu que o MEC colocasse as 90 faculdades “sob supervisão”, o que poderia resultar no fechamento das instituições. Para Haddad, um dos erros da OAB é dar índice de 100% de reprovação às faculdades que tiveram apenas um inscrito, mas que não passou na prova. O ministro afirma que as instituições continuarão a ser avaliadas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) — cujo desempenho suspendeu 34 mil vagas em cursos de Direito. 

Livro que admite erros gramaticais continuará sendo distribuído pelo MEC.

O Ministério da Educação informou que não se envolverá na polêmica sobre o livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático , do próprio MEC, a 485 mil estudantes jovens e adultos. O livro “Por uma vida melhor”, da professora Heloísa Ramos, defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos “certo e errado” por “adequado ou inadequado”. A partir daí, frases com erros de português como “nós pega o peixe” poderiam ser consideradas corretas em certos contextos.

– Não somos o Ministério da Verdade. O ministro não faz análise dos livros didáticos, não interfere no conteúdo. Já pensou se tivéssemos que dizer o que é certo ou errado? Aí, sim, o ministro seria um tirano – afirmou ontem um auxiliar do ministro Fernando Haddad, pedindo para não ser identificado.

A partir do pressuposto que analfabetos e analfabetos funcionais são a maioria da população brasileira, nada como manter o status de “adequado” ao verbalizar incorretamente o Português.

Prefeito que não cumprir metas da Educação poderá ser até preso.

Na próxima semana será encaminhado ao Congresso Nacional o Projeto de Lei de Responsabilidade Educacional. A ideia é antiga no setor e foi uma das propostas aprovadas em abril na Conferência Nacional de Educação (Conae).

A ideia é criar um mecanismo semelhante à Lei de Responsabilidade Fiscal, que possa punir gestores que administrarem mal os recursos da área ou não cumprir metas de melhoria da educação determinadas em lei. O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que a ferramenta legal dará mais efetividade às propostas apresentadas ontem (15) no novo Plano Nacional de Educação(PNE).

De acordo com o ministro, a proposta na verdade vai alterar um trecho da Lei de Ação Civil Pública. “Depois de muito debate, chegamos à conclusão de que você deve responsabilizar o gestor quando ele não cumpre obrigações. Por exemplo, se eu digo no PNE que ele tem um ano para fazer o seu plano municipal ou estadual de Educação, ele está descumprindo uma lei federal”, defende. O atual PNE, ainda em vigor, já determinava em 2001 que cada estado e município deveria elaborar seu próprio plano, mas poucos cumpriram a orientação.

O Ministério Público será a instância responsável por fiscalizar e cobrar de prefeitos e governadores, além do governo federal, o cumprimento de metas educacionais e outras determinações legais. Haddad afirmou que no caso das metas qualitativas, como as estabelecidas no PNE para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), não há como aferir se a culpa é ou não do gestor.

“Tivemos esse cuidado durante o debate porque às vezes o gestor fez tudo que estava ao seu alcance para melhorar a qualidade, mas eventualmente não cumpriu uma meta. Temos que verificar se ele está sendo diligente em relação às suas obrigações”, exemplificou.
As sanções seriam as mesmas previstas na Lei de Ação Civil Pública, que vão de multa a reclusão. Haddad acredita que o texto chegará ao Congresso Nacional até segunda-feira (21). Com informações da Agência Brasil.

Ideb sobe para 4,6 e aponta melhoria na educação pública.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) subiu de 4,2 pontos em 2007 para 4,6 em 2009, segundo divulgou hoje (1°) o Ministério da Educação (MEC), através do ministro Fernando Haddad.  O resultado supera em 0,4 ponto a meta prevista para o ano passado (4,2).
O indicador foi criado em 2005 e funciona como um termômetro da qualidade do ensino público. O Ideb varia de zero a dez e a meta é que o país atinja a nota 6 até 2022.
O índice é aferido a cada dois anos e há metas estabelecidas para cada período. Ele é calculado com base na nota obtida pelos alunos na Prova Brasil e dos índices de reprovação. A meta prevista para as séries iniciais do ensino fundamental em 2009 era 4,2, resultado que já foi atingido em 2007. A nota 4,6 era a meta prevista para 2011.
O Ideb atribui uma nota para cada escola, assim como para as redes municipais e estaduais, que precisam cumprir metas bienais para melhorar a qualidade do ensino. É a partir dessas avaliações que é calculada a média nacional.
O ministério também atribui um Ideb para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. Nas séries finais do ensino fundamental, o indicador subiu de 3,8 em 2007 para 4,0 em 2009. A meta para o ano passado era 3,7.
Já no ensino médio, o crescimento foi menor. O Ideb passou de 3,5 em 2007 para 3,6 em 2009. Mas atingiu a meta prevista para o período, que era de 3,5 pontos. Na próxima semana o MEC vai divulgar o Ideb dos estados, municípios e escolas. Texto de Amanda Cieglinski, repórter da Agência Brasil.

Os gestores públicos não têm saída: ou fortalecem a educação no Brasil ou suas biografias serão definitivamente pálidas. O assistencialismo sem educação é nada. Se educar, o gestor deixa o gabinete para entrar na história.