O desembargador Fernando Tourinho Neto, que ocupa uma das vagas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e é vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), ameaçou hoje com greve da magistratura se prosperar a sugestão da Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, de reduzir de 60 para 30 dias as férias dos magistrados.
Sem entrar no mérito dos motivos, a verdade é que faltam juízes que de fato julguem com a devida celeridade que a boa justiça exige. Tal não seria a razão de 21.000 presidiários terem conseguido liberdade, através do recente mutirão do CNJ, a maioria preso sem julgamento há mais de dois anos ou até com o cumprimento da pena, pela qual teriam sido indiciados, antes do término da prisão provisória.
