Furacão Sandy mata 11 em Cuba

Furacão Sandy deixou 11 mortos em Cuba, a maioria em Santiago, por motivo de desmoronamento de casas. Governo disse que vai investigar as mortes. E eu aqui brincando que pior seria o furacão Sandy&Junior.  Que mancada! Pior que aquela que o povo cubano cometeu, trocando um ditador, Fulgêncio Batista, por outro bem pior, Fidel Castro. Que aliás não tem nem a urbanidade de morrer para libertar o seu povo.

Fidel estaria morto

O jornalista venezuelano Nelson Bocaranda publicou em seu blog (Runrunes) que o ex-presidente cubano Fidel Castro teria morrido. De acordo com Bocaranda – que ficou conhecido mundialmente por ter revelado que o líder venezuelano, Hugo Chávez, sofria de câncer -, a morte de Fidel será anunciada em até 72 horas.

“Sabemos que a saúde do ditador se deteriorou por mais de 50 anos de tal forma nos últimos meses que ele permaneceu ligado a um pulmão artificial como a única forma de o manter com ‘vida’, ainda que articial”, escreve Bocaranda, que não cita suas fontes. “Antes de 72 horas o governo de Raúl Castro fará o anúncio da morte do líder revolucionário”. Já estariam inclusive se preparando cerimônias de despedida, para as quais seriam esperados líderes de Estado liderados por Chávez.

Desde ontem, circulam rumores nas redes sociais de que Fidel, de 86 anos, teria sofrido morte cerebral. Pelo Twitter, a blogueira cubana opositora Yoani Sánchez disse que “seu telefone não para de tocar”, mas que ela “não tem nenhuma certeza” sobre a veracidade da notícia. “São só rumores que estão circulando”, escreveu. O fotógrafo Alex Castro, filho de Fidel, desmentiu a informação, afirmando que o líder da Revolução Cubana “está bem, fazendo suas atividades diárias, lendo, praticando exercícios”.

Segundo Bocaranda, Havana só esperaria que Juanita Castro, irmã de Fidel, volte de Miami para se fazer o “anúncio familiar importante”. O jornalista também aponta que Fidel não aparece em público há meses e que a piora de seu estado de saúde foi mantida em sigilo para não prejudicar as eleições presidenciais venezuelanas, disputadas no domingo passado e das quais Hugo Chávez saiu vitorioso. Fidel se afastou da vida pública em 2006 por motivos de saúde. Em 2008, o governo cubano foi assumido por seu irmão Raúl. Dos sites Terra e 247.

Se o túmulo ficar aberto à visitação, terá as flores mais lindas, tanto serão os cubanos que irão mijar no jazigo do mais duro ditador dos últimos tempos.

Cuba começa a libertar seus prisioneiros políticos

É a luz no fim do túnel: os 17 presos políticos que Cuba prometeu libertar “proximamente” devem começar a emigrar ainda hoje para a Espanha com suas famílias, de acordo com fontes da chancelaria espanhola. Ontem, eles continuavam a ser transferidos de cadeias do interior da ilha para Havana.

Pelo menos dez dissidentes que devem ser soltos foram encaminhados para a clínica da prisão Combinado del Este, na capital, onde passaram por exames médicos e colocaram em dia a documentação para a viagem.

Os 17 presos são os primeiros da lista dos 52 prisioneiros de consciência que o presidente Raúl Castro prometeu libertar em até quatro meses durante um encontro com o cardeal de Havana, Jaime Ortega, e o chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, na quarta-feira. Cinco dos detentos deveriam ter sido soltos na semana passada, mas o governo não explicou por que adiou a libertação.

Agora, só faltam a liberação da imprensa e as eleições democráticas. Mas isso é novo capítulo da saga de um povo que fez uma revolução para livrar-se de uma ditadura e acabou caindo em outra, muito pior.

Enquanto isso, o cadáver que anda, Fidel, fez uma aparição pública, depois de quatro anos. O adágio popular diz que “não morre por ruim”.

Polícia de Fidel acaba com protesto.

Acabou em pancadaria o protesto de 30 mulheres, todas vestidas de branco, contra a manutenção das prisões políticas de Fidel Castro, em Cuba. A polícia cubana reprimiu com violência o terceiro dia de protesto das Damas de Branco, em Havana. As cerca de 30 integrantes do movimento foram puxadas pelos cabelos, seguradas pelas pernas e pelos braços e levadas à força para dentro de um ônibus, que as deixou na casa da líder do grupo, Laura Pollán, em Havana Central. Na tentativa de se livrar dos policiais, muitas delas ficaram com as roupas sujas de lama. Há relatos de feridas.

Só puxões de cabelo e empurrões? Fidel continua um democrata.